Júlia Melo 24 fev. 22
Separatistas, pessoas nascidas na Ucrânia que se identificam como russos, um mesmo povo em dois países... Se você está acompanhando a recente tensão - agora, conflito - entre Rússia e Ucrânia, com certeza ouviu falar sobre a ligação histórica entre esses países. E essa conexão não vem só do tempo em que a Ucrânia fez parte da extinta União Soviética - atual Rússia.
Em 862, ele assumiu o controle de Novgorod. Seu sucessor, Oleg, expandiu as fronteiras e conquistou o território de Kiev em 882, que foi promovido como o centro, a capital dos domínios.
‘Kievan Rus’ foi como passou a ser denominado as áreas dominadas pelos vikings, que anexaram territórios de até mil quilômetros de distância de Novgorod, unindo tribos eslavas e finlandesas.
Em 988, Vladimir I, príncipe de Kievan Rus, fez um acordo com o Império Bizantino para se converter à fé cristã. Até esse momento, todas as regiões do estado eram pagãs. Além de aceitar o cristianismo no tratado com os bizantinos, ele forneceu soldados para ajudar nos conflitos do império e ganhou em troca o casamento com Ana Porfirogênita, irmã do imperador Basílio II.
No século 13, os mongóis dominaram Kievan Rus e instauraram o regime feudal. Com a desintegração, o Grão-Ducado de Moscou ganhou mais relevância e dominou Novgorod, que tinha se tornado uma cidade-estado. Moscou retirou o “Kievan” e adotou o “Rus”, que se tornou Rússia nos séculos seguintes, com a consolidação do Império Russo.