Na semana passada, influenciador tinha 4,4 milhões de seguidores no Instagram; agora, perfil acumula 5,2 milhões de seguidores, um aumento de 800 mil usuários
por Camilla Lucena* em 19/09/24 19:22
Magno Karl durante participação no Segunda Chamada de terça-feira (17) | Foto: Reprodução/MyNews
O eleitorado paulistano recompensa o candidato à Prefeitura Pablo Marçal (PRTB) por adotar uma postura provocativa e desrespeitosa com os demais candidatos. Foi o que afirmou o analista político Magno Karl, diretor-executivo do movimento Livres, durante participação no Segunda Chamada de terça-feira (18).
Embora Marçal tenha registrado ligeira queda nas pesquisas de intenção de voto, ganhou centenas de milhares de seguidores após o episódio da cadeirada, no último domingo (15). Na semana passada, o influenciador tinha 4,4 milhões de seguidores no Instagram. Agora, o perfil acumula 5,2 milhões de seguidores, um aumento de 800 mil usuários.
“[A prefeitura de São Paulo] é a principal disputa do Brasil neste ano e nós temos um personagem que não tem nenhuma proposta, não tem nenhuma experiência na política, sem nenhum respeito às regras básicas de convivência com os outros candidatos, e que está atraindo muita atenção. E o eleitorado […] está recompensando esse tipo de comportamento”, disse Karl.
A agressão física ocorrida no debate da TV Cultura, no último domingo (15), foi o ponto mais alto de tensão de uma campanha marcada por ofensas e ataques pessoais, a maioria deles provocados por Marçal. No dia do ataque em questão, Datena agrediu Marçal com uma cadeira depois de ter sido chamado por ele de “jack” (gíria de cadeia para “estuprador”) e de “arregão”. O apresentador foi acusado de assédio sexual em 2019 por uma ex-repórter da TV Bandeirantes, mas o caso foi arquivado.
Desde antes do início da campanha, Marçal já ultrapassava limites ao fazer acusações levianas contra os adversários. Em entrevista a um podcast da revista IstoÉ pouco antes do início da campanha, Marçal afirmou que Tabata Amaral (PSB) abandonou o próprio pai, que morreu tragicamente, para ir estudar nos Estados Unidos, o que é mentira. Ela estava no Brasil quando Olionaldo Francisco de Pontes, conhecido como “Naldo”, cometeu suicídio, aos 39 anos, após travar uma batalha contra o vício em crack.
Tempos depois, em 14 de agosto, Marçal mostrou uma carteira de trabalho a Guilherme Boulos (PSOL) durante debate promovido pelo jornal O Estado de S.Paulo, e afirmou que o adversário nunca havia trabalhado, o que também é mentira. Além de deputado federal, Boulos é professor e psicanalista.
*Sob supervisão de Sofia Pilagallo
Comentários ( 0 )
ComentarMyNews é um canal de jornalismo independente. Nossa missão é levar informação bem apurada, análise de qualidade e diversidade de opiniões para você tomar a melhor decisão.
Copyright © 2022 – Canal MyNews – Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Ideia74
Entre no grupo e fique por dentro das noticias!
Grupo do WhatsApp
Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo.
ACEITAR