Sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, PF cumpre mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira. Organização criminosa é investigada por promover ataques à democracia
por Vitor Hugo Gonçalves em 13/08/21 10:34
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou na manhã desta sexta-feira (13) a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O mandado de busca e apreensão é referente a suposta participação do político, detectada pela Polícia Federal (PF), em uma organização criminosa digital montada para promover ataques aos ministros do Supremo e às instituições democráticas.
A investigação faz parte de um novo inquérito aberto por ordem de Moraes, uma vez que a inquirição dos atos antidemocráticos, aberta anteriormente, foi arquivada.
Durante o cumprimento da ordem, a PF não localizou Roberto Jefferson no local que constava na investigação. Em seu perfil no Twitter, o ex-deputado afirmou que os agentes estavam na casa de sua ex-mulher, e complementou dizendo “vamos ver de onde parte essa canalhice”. Horas depois, mais especificamente às 9 h, a PF o localizou em sua residência no município de Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, e cumpriu a prisão.
Atualmente, Roberto Jefferson, que já foi preso anteriormente por sua condenação no mensalão, é integrante da base aliada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e tem veiculado nas redes, com frequência, conteúdos com ataques aos ministros e outros Poderes, além de ameaças acerca da não realização de eleições no próximo ano caso o voto impresso, já derrotado na Câmara, não seja aprovado.
Em vídeo publicado na última semana, Jefferson afirma que “se não houver voto impresso e contagem pública de votos, não haverá eleição ano que vem”.
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