Arquivos 8 de janeiro - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/8-de-janeiro/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Wed, 19 Feb 2025 18:00:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Entenda a cronologia da tentativa de golpe de Estado https://canalmynews.com.br/noticias/entenda-a-cronologia-da-tentativa-de-golpe-de-estado/ Wed, 19 Feb 2025 18:00:09 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52083 Segundo denúncia apresentada pela PGR, o cenário político que culminou na tentativa de golpe em 2023 começou a ser desenhado em março de 2021

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De acordo com uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na noite de terça-feira (18), março de 2021 pode ser considerado um mês crucial para a implementação de um plano de ruptura da ordem democrática e realização de uma tentativa de golpe de Estado por Jair Bolsonaro e seus aliados. No dia 8 daquele mês, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, anulou as condenações de Luiz Inácio Lula da Silva relacionadas à Operação Lava Jato, tornando-o elegível novamente.

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Lula vinha sendo apontado como principal adversário do então presidente Jair Bolsonaro na eleição presidencial do ano seguinte e pesquisas eleitorais mostravam o petista à frente.

A situação política mobilizou o entorno de Bolsonaro, que percebeu “a necessidade de pronta arregimentação de ações coordenadas contra a possibilidade temida que se avultava. Começaram, então, práticas de execução do plano articulado para a manutenção do poder do Presidente da República não obstante o resultado que as urnas oferecessem no ano seguinte”, diz o procurador-geral da República, Paulo Gonet, na denúncia apresentada à Justiça.

Ainda em março, poucos dias depois de Lula ter recuperado sua elegibilidade, o grupo de apoio a Bolsonaro, que viria a se tornar o núcleo da organização criminosa acusada de crimes contra as instituições democráticas pela PGR, passou a cogitar de o então presidente da República passar a afrontar e a desobedecer decisões do STF.

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Nas semanas seguintes, o grupo passaria a defender a ideia de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro e a possível vitória do adversário de Bolsonaro.

“O grupo registrou a ideia de ‘estabelecer um discurso sobre urnas eletrônicas e votações’ e de replicar essa narrativa ‘novamente e constantemente’, a fim de deslegitimar possível resultado eleitoral que lhe fosse desfavorável e propiciar condições indutoras da deposição do governo eleito”, destaca a denúncia.

Críticas às urnas

O plano de insurreição demorou cerca de três meses para ser colocado em prática. No dia 29 de julho daquele ano, Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo, pela internet, das dependências do Palácio do Planalto, em que criticava o sistema eletrônico de votação e exaltava a atuação das Forças Armadas.

A partir desse momento, segundo a PGR, Bolsonaro passaria a fazer pronunciamentos públicos cada vez mais agressivos, com ataques diretos aos poderes constituídos, com o objetivo de causar indignação e revolta em seus apoiadores. O objetivo final, segundo a denúncia, seria tornar aceitável e esperável o recurso à força caso Lula vencesse as eleições de 2022.

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Mesmo com a decisão da Câmara dos Deputados, de manter as sistemáticas de votação digital e de apuração dos votos, em sessão no dia 10 de agosto, Bolsonaro insistiu nos ataques ao sistema eleitoral.

Durante os festejos de 7 de Setembro de 2021, Bolsonaro fez um discurso, em São Paulo, no qual “deu a conhecer seu propósito de não mais se submeter às deliberações provenientes da Suprema Corte, confiado no apoio que teria das Forças Armadas”. A essa altura, segundo a PGR, o grupo ao redor do então presidente já tinha traçado uma estratégia que incluía um plano de fuga de Bolsonaro, caso lhe faltasse apoio para o golpe de Estado.

“[Quero] dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus me tira de lá. E aqueles que pensam que, com uma caneta, podem me tirar da presidência, digo uma coisa, para todos nós. Temos três alternativas, em especial para mim: preso, morto ou com vitória. [Quero] dizer aos canalhas que eu nunca serei preso”, disse Bolsonaro em seu discurso, na ocasião.

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Com o passar dos meses e com a aproximação das eleições de 2022, os ataques ao sistema eleitoral foram intensificados, com acusações falsas e manipuladas sobre supostas vulnerabilidades das urnas eletrônicas a fraudes. Todos os ataques à legitimidade foram sempre respondidos oficialmente, por autoridades judiciais, com argumentos técnicos, mas isso continuou sendo ignorado pelo grupo.

Reuniões

Em 5 julho de 2022, com Lula como favorito à disputa presidencial, Bolsonaro teria convocado uma reunião ministerial para incitar ataques às urnas e a difusão de notícias falsas contra seu adversário. No encontro com os ministros, segundo a denúncia do Ministério Público, “falou-se inequivocamente em ‘uso da força’ como alternativa a ser implementada, se necessário”.

General Augusto Heleno, um dos acusados de integrar o núcleo golpista, chegou a dizer na reunião que, o que tivesse que ser feito, teria que acontecer antes da eleição. “Se tiver que virar a mesa, é antes das eleições”.

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No dia 18 daquele mês, o então presidente da República convocou embaixadores e representantes diplomáticos de outros países para uma reunião em que fez acusações sobre as supostas fraudes que, segundo Bolsonaro, seriam cometidas nas eleições daquele ano.

Ações

Além de divulgar falsas informações sobre o sistema eleitoral, segundo a PGR, o grupo tentou intervir diretamente no processo eleitoral, já que, durante o segundo turno da eleição, em 31 de outubro, policiais rodoviários federais fizeram operações em estradas para dificultar o acesso de eleitores a zonas eleitorais onde Lula obtivera mais votos no primeiro turno.

Os locais de operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram definidos previamente, a partir de mapeamentos feitos por órgãos de segurança vinculados Ministério da Justiça e mobilizados de forma ilícita para a tarefa, de acordo com a PGR.

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Com a vitória de Lula, as críticas ao sistema eleitoral persistiram, mesmo depois de relatório de fiscalização das urnas, feito pelo Ministério da Defesa, assegurar que nenhuma falha foi encontrada no sistema de urnas eletrônicas.

A ideia de manter as críticas ao sistema eleitoral depois da derrota de Bolsonaro tinha o propósito de estimular a militância do então presidente da República, cujo mandato se encerraria em 31 de dezembro, a se manter acampada, em frente aos quartéis, pedindo intervenção militar contra a posse do candidato adversário vitorioso.

O núcleo golpista pretendia que a mobilização da militância sensibilizasse as Forças Armadas, em especial, o Exército, para que impusessem um regime de exceção, impedissem a posse de Lula e garantissem a permanência do candidato derrotado na Presidência da República.

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Em novembro de 2022, poucas semanas antes da posse de Lula, oficiais com treinamento de forças especiais, chamados de kids pretos, reuniram-se para tentar ganhar apoio da alta cúpula do Exército. Além de pressionar o comando da força armada, o grupo articulou-se para atacar, nas redes virtuais, os oficiais generais que se opunham ao golpe em curso.

Também foram concebidas minutas de atos executivos que formalizassem a quebra da ordem constitucional, que incluíam, entre suas medidas, a prisão do então presidente do STF, ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a PGR, o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Azevedo, também se reuniu com os comandantes das três forças, para angariar apoio ao golpe, mas só teria tido a adesão do representante máximo da Marinha, almirante Almir Garnier Santos.

Assassinatos

Não bastassem as campanhas de notícias falsas para desacreditar o sistema eleitoral, as afrontas a autoridades judiciais, as difamações contra militares que não apoiavam a insurreição e a articulação para executar o golpe, os membros da organização criminosa também teriam estruturado, dentro do Palácio do Planalto, segundo a PGR, um plano, chamado de Punhal Verde-Amarelo, para assassinar Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e Alexandre de Moraes.

“O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”, escreve a PGR, na denúncia apresentada.

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Os preparativos para os assassinatos foram completados e só não foram levados à cabo, no dia 15 de dezembro, porque não conseguiram cooptar, na última hora, o então comandante do Exército.

A denúncia do Ministério Público descreve que, depois de todos esses passos malfadados, a “frustração dominou os integrantes da organização criminosa”. Mas, mesmo assim, não desistiram dos planos de manter Bolsonaro no poder.

Manifestações contra o novo presidente da República, Lula, já empossado, marcadas para 8 de janeiro em Brasília, tornaram-se a grande esperança de concretizar o golpe.

“A organização incentivou a mobilização do grupo de pessoas em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, que pedia a intervenção militar na política. Os participantes daquela jornada desceram toda a avenida que liga o Setor Militar Urbano ao Congresso Nacional, acompanhados e escoltados por policiais militares do Distrito Federal”, afirma a denúncia.

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As manifestações de 8 de janeiro ficaram marcadas por invasões e vandalismo às sedes dos Três Poderes e têm sido encaradas, em diversos processos penais, pelo STF, como tentativa de golpe de Estado.

De acordo com a PGR, o golpe, que vinha sendo alinhavado e posto em curso desde meados de 2021, só não foi concretizado porque o comandante do Exército e comandantes regionais da Força Armada decidiram não aderir e, portanto, se manter em seu papel constitucional.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (18):

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Com denúncia, bolsonaristas querem Múcio testemunha https://canalmynews.com.br/coluna-evandro-eboli/apos-denuncia-bolsonaristas-citam-mucio-e-o-querem-testemunha/ Wed, 19 Feb 2025 13:56:37 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52061 Deputados aliados do ex-presidente lembram declaração do ministro da Defesa de que Bolsonaro facilitou transição nos três comandos das Forças Armadas

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Logo após o conhecimento da denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra Jair Bolsonaro e outros 33 acusados, o clima no Congresso Nacional se acirrou na noite de ontem. No plenário, coube ao deputado Rogério Correia (PT-MG) anunciar em discurso a peça do PGR e iniciar palavras de ordem a favor da prisão do ex-presidente, “uh, vai ser preso”. Os deputados bolsonaristas presentes reagiram: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Na sequência, parlamentares aliados de Bolsonaro também usaram a palavra. Rodrigo Valadares (União-SE), relator do projeto de anistia  aos golpistas, chegou a dizer que o 8 de janeiro foi um movimento de “velhinhas com Bíblias” na praça dos Três Poderes.

Após a denúncia, deputados do PL começaram a pregar que a defesa de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) devia arrolar o ministro da Defesa, José Múcio, como testemunha a favor do ex-presidente. Em entrevista recente ao programa Roda Viva, Múcio minimizou os atos de 8 de janeiro, disse que só a Justiça definirá se houve tentativa de golpe ou não e afirmou que Bolsonaro facilitou uma “transição tranquila” dos três comandantes das Forças Armadas. O ministro tratou o ex-presidente como “um colega de muitos anos”, de Câmara, e com quem “teve uma relação muito boa”.

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O deputado Hélio Lopes (PL-RJ), talvez o mais próximo de Bolsonaro, defendeu Múcio como testemunha.

“É só pegar a entrevista doo ministro José Múcio, que fala que com os comandantes das forças houve uma passagem tranquila. Ou seja, já tinham sido realizadas as trocas (dos três comandos). Não existe crime sem emprego das Forças Armadas. É só se atentar à declaração do ministro Múcio. E que a defesa do meu irmão Bolsonaro chame o Múcio”, disse Hélio Lopes.

Outro aliado de Bolsonaro, Zé Trovão (PL-SC) foi na mesma linha e recorreu aos argumentos de Múcio para defender Bolsonaro.

“O próprio ministro do Lula (Múcio) diz que não houve tentativa de golpe. Se ele mesmo disse isso por que estão falando que o Bolsonaro tentou dar um golpe?”, declarou Trovão.

 

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Após negar golpe no 08 de janeiro, Hugo Motta quer mudar pautas em Brasília https://canalmynews.com.br/brasil/apos-negar-golpe-no-08-de-janeiro-hugo-motta-quer-mudar-pautas-em-brasilia/ Mon, 10 Feb 2025 11:57:21 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50762 Inicialmente, presidente da câmara dos deputados deixará tema de lado, mas será pressionado por bolsonaristas

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Hugo Motta assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em Brasília e está envolvido em temas essenciais para a política nacional. Recentemente, ao citar Ulysses Guimarães, o parlamentar também abordou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023.

Aliás, sua visão, o que ocorreu na data mencionada não caracteriza um golpe, pois não havia um líder. Desse modo, pessoas próximas afirmam que ele se arrependeu da declaração.

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Confira o que Hugo Motta falou sobre 08 de janeiro de 2023

Contudo, diante disso, Hugo Motta pretende, portanto, mudar o foco para votações importantes no Congresso, com projetos previstos para 2025. Inicialmente, a pauta sobre os eventos de 8 de janeiro deve ser deixada de lado, embora o assunto ainda precise ser discutido.

“O que aconteceu não pode ser admitido novamente. Foi uma agressão às instituições. Agora, querer dizer que foi um golpe… Golpe tem que ter um líder, uma pessoa estimulando e o apoio de outras instituições interessadas, e isso não aconteceu”, afirmou Motta recentemente.

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Hugo Motta reclama do tempo de inelegibilidade pela ficha limpa https://canalmynews.com.br/brasil/hugo-motta-reclama-do-tempo-de-inelegibilidade-pela-ficha-limpa/ Wed, 05 Feb 2025 19:27:27 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50688 Eleito presidente da câmara, o deputado afirmou que não pautará apenas consensos

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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou em entrevista que não pretende se limitar a pautas consideradas de consenso. A declaração ocorre em meio ao debate sobre a revisão da Lei da Ficha Limpa.

Aliás, um dos temas importantes é a anistia para os acontecimentos de 8 de janeiro. Motta defende que o tempo de inelegibilidade de oito anos é “muito longo”, especialmente por representar quatro eleições, algo que considera “uma eternidade na vida política”.

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Hugo Motta foi eleito com 444 votos

No sábado, em Brasília, o deputado do Republicanos foi eleito presidente da Câmara. Ele, portanto, conquistou 444 votos, contou com o apoio de 18 partidos e obteve uma das maiores vitórias da história do Congresso.

“No Brasil, onde há eleições a cada dois anos, ex-gestores com condenações acabam sofrendo muito com essa questão”, afirmou Motta. Ele completou dizendo que “o presidente da Câmara não pode temer discutir temas”.

Todavia, Motta comentou os desafios da Casa durante os dois anos de seu mandato, principalmente relacionados às emendas. “Queremos dialogar com o STF. O Congresso tem plena convicção de suas prerrogativas, e isso será garantido. Precisamos resolver essa situação junto ao Orçamento, em uma agenda positiva para o país”, concluiu.

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Autoridades pedem responsabilização de envolvidos na tentativa de golpe https://canalmynews.com.br/noticias/autoridades-pedem-responsabilizacao-de-mentores-e-executores-por-tentativa-de-golpe/ Wed, 08 Jan 2025 22:10:28 +0000 https://localhost:8000/?p=49933 Em ato político sobre os dois anos do 8 de janeiro, magistrados de tribunais superiores, parlamentares e ministros se posicionaram contra anistia

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O Palácio do Planalto foi palco, na manhã desta quarta-feira (8), de um ato político sobre os dois anos da invasão e destruição dos prédios na Praça dos Três Poderes, em uma tentativa de golpe de Estado para depor o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas, em 2022. Acompanhado por magistrados de tribunais superiores, parlamentares e ministros, o evento contou com discursos que reafirmaram a necessidade de responsabilização de seus mentores e executores.

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“Não podemos ser tolerantes com os intolerantes. Não podemos homenagear o fascismo, o ódio político. Precisamos aprender com a história. Aqueles que querem romper com a democracia não podem ter de nossa parte a leniência”, afirmou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), segunda-secretária da Câmara dos Deputados. Ela representou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que não compareceu ao ato. Em alguns momentos durante a cerimônia, os presentes gritaram em coro a frase “sem anistia”, em alusão aos processos judiciais e investigação em curso contra os envolvidos nos atos golpistas.

Pelo Senado Federal, o vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi o representante no lugar do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Para ele, o ato não significa partidarização, mas a necessidade de preservar a memória de uma agressão à democracia. Na presença dos comandantes das Forças Armadas (Exército, Força Aérea e Marinha), Veneziano falou sobre destacar aquelas autoridades que permaneceram fiéis à democracia, separando-as de quem tentou quebrar as regras constitucionais.

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“Entre membros das Forças houve aqueles que não se predispuseram a subjugar-se à infâmia dos que tentavam e tramavam contra as vidas, como a do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin, do ministro Alexandre de Moraes. É necessário que façamos justiça porque não podemos tratar igualmente os que são desiguais”, afirmou.

Já o presidente Lula fez questão, antes iniciar o seu discurso, de destacar a presença dos comandantes militares. “Eu quero agradecer ao José Múcio [ministro da Defesa], que trouxe os três comandantes das Forças Armadas, para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional”, disse.

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O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, foi quem discursou no lugar do ministro Luís Roberto Barroso, que está em viagem. “Relembrar essa data, com a gravidade que o episódio merece, constitui um esforço para virarmos a página, mas sem arrancá-la da história. A maturidade institucional exige a responsabilização por desvios dessa natureza. Ao mesmo tempo, porém, estamos aqui para reiterar nossos valores democráticos, nossa crença no pluralismo e no sentimento de fraternidade. Há lugar para todos que queiram participar sob os valores da Constituição”, afirmou Fachin lendo um discurso do próprio ministro Barroso.

Redes sociais

O ministro prosseguiu o discurso do presidente do STF, enfatizando as iniciativas para desregulamentar a profusão de notícias falsas nas redes sociais. Foi uma menção indireta ao anúncio da empresa Meta, que controla Instagram, WhatsApp e Facebook, que afrouxará regras sobre conteúdos de ódio nas plataformas.

“Não devemos ter ilusões. No Brasil e no mundo, está sendo insuflada a narrativa falsa de que enfrentar o extremismo e o golpismo, dentro do Estado de direito, constituiriam autoritarismo. É o disfarce dos que não desistiram das aventuras antidemocráticas, com violação das regras do jogo e supressão dos direitos humanos. A mentira continua a ser utilizada como instrumento político naturalizado”.

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Em seu discurso, Lula falou que a democracia venceu que, agora, é preciso que as pessoas que provocaram a tentativa de quebra democrática e de crimes graves sejam processadas e punidas. “Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram, inclusive os que planejaram os assassinatos do presidente, do vice-presidente da República e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral”, afirmou.

Segundo a Presidência da República, três governadores compareceram ao evento: Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Elmano de Freitas (Ceará). A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, também estava presente. Já entre os ministros do governo, o comparecimento foi amplo, com 34 titulares do primeiro escalão presentes. Presidentes de tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Militar (STM), também marcaram presença no ato.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (8):

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‘Democracia venceu e ainda estamos aqui’, diz Lula em discurso contra atos golpistas https://canalmynews.com.br/noticias/democracia-venceu-e-ainda-estamos-aqui-diz-lula-em-discurso-contra-atos-golpistas/ Wed, 08 Jan 2025 21:02:42 +0000 https://localhost:8000/?p=49915 Evento no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (8), marcou dois anos da tentativa frustrada de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023

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“Hoje é dia de dizermos em alto e bom som: ainda estamos aqui. Estamos aqui para dizer que estamos vivos e que a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 8 de janeiro de 2023”. Com essas palavras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou seu discurso em ato, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (8), que marcou os dois anos da tentativa frustrada de golpe de Estado em janeiro de 2023.

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A frase inicial faz uma referência ao filme “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres – ganhadora do Globo de Ouro  – sobre a trajetória de Eunice Paiva durante a ditadura militar, após ter o marido, Rubens Paiva, preso e assassinado pelo regime. A cerimônia no Planalto contou com a presença de ministros, parlamentares, governadores e representantes dos Três Poderes, além dos comandantes das Forças Armadas, a quem o presidente fez questão de agradecer pela participação.

“Estamos aqui para lembrar que, se estamos aqui, é porque a democracia venceu. Caso contrário, muitos de nós talvez estivéssemos presos, exilados ou mortos, como aconteceu no passado. E não permitiremos que aconteça outra vez”, prosseguiu Lula.

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Em uma cerimônia anterior, o presidente recebeu de volta 21 obras de arte e peças do acervo cultural do Palácio do Planalto, que haviam sido vandalizadas pelos invasores no dia 8 de janeiro de 2023, entre elas, um relógio suíço do século 18 que pertenceu a Dom João VI e a icônica pintura As Mulatas, de Di Cavalcanti.

Após a cerimônia no Salão Nobre do Planalto, Lula e as autoridades desceram a rampa do palácio para um ato na Praça dos Três Poderes, batizado de Abraço da Democracia, com a presença de populares e movimentos sociais.

Obra em construção

Ainda em seu discurso em defesa da democracia, Lula falou que esse regime é uma obra em construção, e precisa ser uma realidade para todas as pessoas, além do discurso.

“Democracia para poucos não é democracia plena. Por isso, a democracia será sempre uma obra em construção. A democracia será plena quando todas e todos os brasileiros, sem exceção, tiverem acesso à alimentação de qualidade, saúde, educação, segurança, cultura e lazer”, observou.

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Lula seguiu destacando a necessidade de construir um país mais justo, especialmente para as minorias sociais oprimidas do país.

“A democracia será plena quando todos e todas sejam, de fato, iguais perante à lei, e a pele negra não seja mais alvo da truculência dos agentes do Estado. Quando os povos indígenas tiverem direito às suas terras, suas culturas e suas crenças. Quando as mulheres conquistarem igualdade de direitos, e o direito de estar onde quiser estar, sem serem julgadas, agredidas ou assassinadas”, afirmou.

Investigação e punição

Sobre a tentativa de golpe de Estado e as investigações que apontam uma trama para assassiná-lo, assassinar o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o presidente Lula voltou a cobrar punição e pregar direito de defesa.

“Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram, inclusive os que planejaram os assassinatos do presidente, do vice-presidente da República e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral”.

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Tela de Di Cavalcanti, vandalizada por extremistas, é devolvida ao Palácio do Planalto https://canalmynews.com.br/noticias/tela-de-di-cavalcanti-vandalizada-por-extremistas-e-devolvida-ao-palacio-do-planalto/ Wed, 08 Jan 2025 20:44:11 +0000 https://localhost:8000/?p=49911 Quadro 'As Mulatas à mesa', pintado em 1962, está avaliado em cerca de R$ 8 milhões e é considerado um dos mais importantes do acervo presidencial

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a tela As Mulatas à mesa, do pintor modernista Di Cavalcanti, no Palácio do Planalto, na manhã desta quarta-feira (8), em Brasília, durante cerimônia em defesa da democracia. Hoje, a tentativa de golpe de Estado no país completa dois anos.

Uma das obras mais vandalizadas por extremistas durante a invasão do Palácio do Planalto, o quadro foi pintado em 1962 e retrata mulheres de ascendência africana, uma das bases formadoras da sociedade e cultura brasileiras. Avaliada em cerca de R$ 8 milhões, a obra tem 3,5 metros de largura por 1,2 metro de altura.

Violência

Considerada uma das obras mais importantes de todo acervo presidencial, a tela de Di Cavalcanti foi rasgada em sete pontos diferentes, não se sabe ao certo se por uma faca ou punhal usado pelos golpistas que invadiram o Palácio do Planalto naquele domingo fatídico – 8 de janeiro de 2023. O trabalho de recuperação – feito por uma equipe da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) – foi minucioso. Além dos rasgos, as travas de madeira que sustentam a pintura foram completamente destruídas.

A obra já tinha um reentelamento (cobertura protetora no verso da tela) com tecido de linho, que foi rompido pelos rasgos e não era possível emendar com fibras originais. A opção foi utilizar um poliester, que é um tecido sintético comumente usado em velas de barco.

Na parte frontal da tela, onde a obra está pintada, técnicas de justaposição das texturas dos fios, reproduzindo as pinceladas do artista, disfarçaram completamente os rasgos, que não são mais visíveis.

Já na parte de trás da tela, os rasgos foram mantidos. Foi uma opção política para mostrar que essa tela sofreu um processo de violência, como destacou o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass.

No descerramento do quadro que fica no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros do gabinete presidencial, Lula recebeu pinturas de réplicas da tela de Di Cavalcanti feitas por estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Um trabalho de educação patrimonial em escolas da capital federal também faz parte de um acordo de cooperação técnica entre o Iphan e a UFPel para o restauro do acervo.

Ao todo, 21 obras vandalizadas durante a invasão do Palácio do Planalto foram oficialmente reintegradas ao patrimônio durante cerimônia na manhã desta quarta-feira.

Processo de restauro

Para viabilizar a recuperação das obras, uma inédita estrutura laboratorial de restauração foi montada no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, por meio da Diretoria Curatorial dos Palácios Presidenciais e da Coordenação-Geral de Administração das Residências Oficiais.

A iniciativa foi fruto de uma parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que possui experiência em conservação e restauração de peças de arte.

O acordo durou cerca de um ano e nove meses, com custo de R$ 2,2 milhões em repasses feitos pelo Iphan à UFPel para a aquisição de equipamentos, contratação de bolsistas e gastos logísticos.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (7):

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Propor anistia a condenados do 8 de janeiro é inconstitucional, diz ministro https://canalmynews.com.br/brasil/propor-anistia-a-condenados-do-8-de-janeiro-e-inconstitucional-diz-ministro/ Thu, 31 Oct 2024 17:41:52 +0000 https://localhost:8000/?p=48108 AGU foi a primeira instituição governamental a pedir a prisão dos envolvidos na depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal

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O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse que é inconstitucional qualquer projeto de lei que proponha a concessão de anistia às pessoas condenadas judicialmente por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

“Na minha leitura, como jurista, isso é inconstitucional. Não se pode dar anistia a praticantes de crimes que tentem abolir o Estado de Direito, a democracia”, afirmou o ministro ao participar, nesta quinta-feira (30), do programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov e transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo Messias, a AGU foi a primeira instituição governamental a pedir a prisão dos envolvidos na depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Justamente, por entender que o que houve foi uma “grave tentativa golpista”.

“Essas pessoas não foram [à Praça dos Três Poderes, em Brasilia] brincar. Elas não foram levar a família para passear. Foram tentar dar um golpe de Estado”, acrescentou o ministro ao questionar a postura de quem defende a anistia.

“Falar em anistia, neste momento, é uma agressão à população brasileira. Temos que falar é em punição dos golpistas. E não só [punição] criminalmente, como também pelos danos que eles causaram”, declarou Messias, explicando que a AGU já pediu à Justiça Federal que determine o bloqueio de ao menos R$ 100 milhões em bens de envolvidos nos ataques de 8 de janeiro a fim de garantir o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.

“Além de cumprirem pena na cadeia, [os envolvidos] têm que pagar cada obra que quebraram, cada cadeira, cada lâmpada. Quero perguntar a todas as pessoas envolvidas nessa discussão [sobre uma eventual anistia aos condenados] o que elas viram [em Brasília] no dia seguinte? Como elas encontraram a Câmara dos Deputados, o Senado, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal?  Acho que a sociedade espera uma outra perspectiva de todos nós, agentes públicos”, finalizou o ministro.

Na última terça-feira (29), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL) anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o Projeto de Lei nº 2.858/22 , que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.O PL propõe que os condenados pelos atos golpistas sejam perdoados, incluindo os financiadores, incentivadores e organizadores. Para especialistas em direito ouvidos pela Agência Brasil, embora a Constituição não vete textualmente a iniciativa, há elementos constitucionais que, por coerência à lei, inviabilizam a anistia.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre os últimos desdobramentos do 8 de janeiro:

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Pode haver anistia para os crimes do 8 de janeiro? https://canalmynews.com.br/opiniao/pode-haver-anistia-para-os-crimes-do-8-de-janeiro/ Mon, 14 Oct 2024 21:54:23 +0000 https://localhost:8000/?p=47619 Segundo professor de Direito Constitucional, há um consenso de que não se pode conceder perdão àqueles que atacam o Estado Democrático de Direito

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Oito de janeiro de 2023 foi um dia que marcou a história do Brasil. Nesse dia, Brasília estampou jornais do mundo todo após bolsonaristas radicais invadirem e depredarem os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. O ataque ocorreu quase uma semana após a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito no segundo turno do pleito de 2022, com 48,43% dos votos, contra 43,20% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo um balanço divulgado pelo STF em dezembro de 2023, no dia do ataque, 243 manifestantes foram presos durante a invasão e, no dia seguinte, mais 1.927 pessoas foram conduzidas à Academia Nacional de Polícia, onde 775 foram liberadas e 1.152 permaneceram detidas. Com o andamentos dos julgamentos, vários envolvidos receberam liberdade provisória com imposição de medidas cautelares, outros permaneceram presos e alguns foram condenados. Diante das condenações, apoiadores do golpe passaram a pedir a concessão de anistia aos investigados.

De acordo com o professor de Direito Constitucional Gustavo Sampaio, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que participou do Segunda Chamada de sexta-feira (11), há um consenso de que a anistia, como instrumento de defesa da democracia, não pode ser concedida àqueles que atacam o Estado Democrático de Direito.

“O entendimento que tem sido cada vez mais acolhido entre os constitucionalistas é no sentido de que a autoridade do Congresso para anistiar não atinge o continente de um perdão a quem investiu contra a democracia”, explicou.

“A democracia é o fundamento de validade de tudo. Se os autores do crimes dos artigos 359-L e 359-M [do Código Penal], investiram todo o seu esforço para derrubar a democracia, seria inconstitucional que a democracia, através dos representantes [eleitos], perdoasse esses próprios pretensos golpistas”, acrescentou.

Caso o Poder Legislativo aprove uma lei concedendo anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, é provável que o texto seja submetido ao controle de constitucionalidade do STF. Com isso, pode ser declarado inconstitucional, gerando atrito entre os poderes.

“Se chegarmos a esse patamar, estaremos em um momento de extremo tensionamento da corda entre Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal”, alertou o professor.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre a possível anistia dos envolvidos no 8 de janeiro:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Anistiar crimes contra democracia é inconstitucional, dizem juristas https://canalmynews.com.br/noticias/anistiar-crimes-contra-democracia-e-inconstitucional-dizem-juristas/ Fri, 13 Sep 2024 18:42:28 +0000 https://localhost:8000/?p=46660 Especialistas afirmam que não se deve abrandar a pena de atos contra a ordem constitucional e a democracia por uma questão de coerência com a Constituição

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Os crimes contra o Estado Democrático de Direito, previstos na Lei 14.197/2021 não devem ser anistiados por uma questão de coerência interna da Constituição, que afirma que crimes contra a ordem constitucional e a democracia são inafiançáveis e imprescritíveis. A avaliação é da doutora em direito pela Universidade de São Paulo (USP) Eloísa Machado de Almeida.

Em entrevista à Agência Brasil, a professora da FGV Direito de São Paulo acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve considerar inconstitucional o PL da Anistia, caso ele seja aprovado pelo Congresso Nacional.

O projeto de lei em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados perdoa os condenados pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, incluindo os financiadores, incentivadores e organizadores. Se aprovada, a lei pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é investigado nos inquéritos que apuram o 8 de janeiro.

“Apesar de não haver expressa menção sobre vedação desse tipo de anistia na Constituição, há um argumento de que, por coerência interna da Constituição, tais crimes seriam impassíveis de anistia. Assim entendeu o ministro Dias Toffoli [do Supremo Tribunal Federal] ao julgar a inconstitucionalidade da concessão de graça ao ex-deputado Daniel Silveira”, explica a jurista.

O ex-deputado Daniel Silveira foi condenado a mais de 8 anos de prisão por atentar contra o regime democrático. Ao anular a anistia concedida a Daniel Silveira pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, o ministro Dias Toffoli afirmou na sentença não vislumbrar “coerência interna em ordenamento jurídico-constitucional que, a par de impedir a prescrição de crimes contra a ordem constitucional e o estado democrático de direito, possibilita o perdão constitucional aos que forem condenados por tais crimes. Pergunto: que interesse público haveria em perdoar aquele que foi devidamente condenado por atentar contra a própria existência do estado democrático, de suas instituições e institutos mais caros?”.

A Constituição, no artigo 5ª, diz que não podem ser objeto de anistia os condenados por tortura, tráfico de drogas, terrorismo e crimes hediondos. O argumento de Dias Toffoli diz que “por coerência interna” da Constituição essa vedação também deve ser atribuída aos crimes contra a ordem democrática.

O PL da Anistia também seria inconstitucional por violar a separação e a independência entre os Poderes uma vez que o Congresso Nacional estaria invadindo uma competência que é do Judiciário, segundo avaliação da jurista Tânia Maria de Oliveira, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

“Essas pessoas estão sendo processadas e julgadas no STF. Se o Congresso resolver dar anistia a essas pessoas, ele está claramente fazendo uma invasão de uma competência que é do Supremo”, explicou.

Tânia Oliveira considera que esses parlamentares usam os instrumentos da democracia para uma briga que não é jurídica, mas sim política. “Querem anistia àqueles que atacaram o próprio Parlamento. Virou um debate que é estritamente político, não é um debate jurídico. Eles querem anistiar estritamente por uma posição política”, acrescentou.

Pacificação

No parecer favorável à anistia, o relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Valadares (União/SE), diz que a medida visa a “pacificação” do país e que “a polarização política pode levar um país a uma guerra civil quando as tentativas de apaziguamento são deixadas de lado”.

O cientista político João Feres Júnior, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), considera que o projeto deve ter o efeito contrário ao anunciado pelo relator.

“A libertação dos radicais presos não vai causar qualquer pacificação. Muito pelo contrário, vai sinalizar que é possível atacar as instituições de maneira violenta e sair incólume”, diz.

Para o especialista, a tentativa de anistiar os responsáveis pelo 8 de janeiro revela certo desespero dos atores políticos por trás do movimento que questionou, sem provas, o resultado da eleição presidencial de 2022.

“Os parlamentares bolsonaristas estão meio desesperados. Eles estão se aferrando ao que podem. Essa agenda da anistia é bem limitada. Apenas querem livrar a cara de quem se envolveu na tentativa de golpe. Se você não consegue fazer um apelo para um eleitorado maior, então você tem um problema”, analisa.

Crime

Outro argumento usado pelo relator do PL da Anistia, é de que não houve crime contra a democracia, apenas a depredação do patrimônio público e que aquelas pessoas “não souberam naquele momento expressar seu anseio”.

A jurista Eloísa Machado de Almeida acredita que essa é uma tentativa de se reescrever a História e que as investigações em curso no STF são robustas em relação ao que aconteceu antes e durante o dia 8 de janeiro.

“Os argumentos querem fazer crer que não houve crime, mas sim uma mera manifestação de expressão. Isso está em total desacordo com os fatos revelados nas investigações e nas ações penais, onde se viu uma estrutura voltada à prática de crimes contra as instituições democráticas, inclusive com a participação da alta cúpula da Presidência da República, deputados e populares”, afirma.

No Brasil, é crime tentar depor, por meio da violência ou de grave ameaça, o governo legitimamente constituído ou impedir e restringir o exercício dos poderes constitucionais, conforme define a Lei 14.197/2021. Essa legislação também considera crime incitar, publicamente, a animosidade entre as Forças Armadas e os demais poderes constitucionais. As penas variam e podem chegar a 12 anos de cadeia.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre pedido de anistia durante manifestação no 7 de setembro:

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Não se pode dar anistia a quem quer dar golpe de Estado, diz advogado https://canalmynews.com.br/opiniao/nao-se-pode-dar-anistia-a-quem-quer-dar-golpe-de-estado-diz-advogado/ Wed, 11 Sep 2024 18:14:12 +0000 https://localhost:8000/?p=46590 A história demonstrou que países que abrandaram a punição para crimes contra a democracia sofreram consequências graves, ressaltou Rodrigo Francisconi

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Não se pode dar anistia a quem quer dar golpe de Estado. A história já demonstrou que países que abrandaram a punição para esse tipo de crime sofreram graves consequências. Esse é o parecer do advogado Rodrigo Francisconi, que participou do Segunda Chamada de segunda-feira (9).

Durante o feriado de 7 de setembro, no último final de semana, milhares de pessoas foram às ruas em diversas capitais após convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre as pautas dos manifestantes estava o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem estado na mira de bolsonaristas por decretar medidas que eles consideram autoritárias. A mais recente delas foi a suspensão do X (antigo Twitter no Brasil), após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, se recusar a indicar o representante legal da empresa no Brasil.

A maior manifestação do 7 de Setembro ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, e contou com a presença de diversas lideranças da direita e da extrema direita. Entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia e os candidatos à Prefeitura de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo).

Em discurso a apoiadores, Bolsonaro pediu a anistia dos condenados por envolvimento nos ataques antidemocráticos contra os prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, e chamou Moraes de “ditador”. Na mesma linha, Malafaia também se manifestou e pediu a prisão do ministro. Tarcísio, que dividiu o carro de som com o ex-presidente, defendeu a concessão de perdão aos golpistas e se referiu à anistia como “um remédio político” que poderia ser garantido pelo Congresso Nacional. Para o advogado Rodrigo Francisconi, qualquer concessão política nesse caso é “extremamente perigosa”.

“Na primeira oportunidade, eles vão tentar provocar algum tipo de instabilidade institucional ainda mais raivosa, que só não aconteceu há alguns anos […] porque não foi possível pela conjuntura política e porque não teve apoio internacional”, alertou. “Essa preocupação da anistia tem que ser observada dado a sua gravidade.”

O deputado Rodrigo Valadares (União) apresentou, na terça-feira (10), parecer favorável a projeto de lei que quer dar anistia aos golpistas, em sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), da Câmara dos Deputados. A análise do texto, que seria votada nesse dia, ficou prejudicada pelo início da Ordem do Dia do Plenário. A medida beneficia também Bolsonaro, que é investigado pelo STF sob acusação de incitar os atos em vídeo publicado nas redes sociais.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Objetivo final de perdão a envolvidos do 8/1 é anistia para Bolsonaro, diz Kotscho https://canalmynews.com.br/opiniao/objetivo-final-de-perdao-a-envolvidos-do-8-1-e-anistia-para-bolsonaro-diz-kotscho/ Mon, 09 Sep 2024 22:05:34 +0000 https://localhost:8000/?p=46531 Câmara pode votar nesta semana projeto de lei que quer anistiar todos aqueles que participaram do movimento que culminou com os atos golpistas

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O objetivo final dos parlamentares que pedem perdão aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 é conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro para que ele possa ser candidato à Presidência da República em 2026. Foi o que afirmou o jornalista Ricardo Kotscho durante o “Pergunte ao Kotscho” desta segunda-feira (9), quadro em que ele responde a perguntas de internautas sobre os assuntos mais comentados da semana.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados pode votar, nesta terça-feira (10), um projeto de lei que quer anistiar todos aqueles que participaram do movimento que culminou com os ataques antidemocráticos contra os Três Poderes, em Brasília. Isso inclui não só os manifestantes que invadiram e depredaram os prédios das instituições, mas todas as pessoas que financiaram ou deram apoio a esses crimes, inclusive pelas redes sociais.

Leia mais: PGR pede inclusão de fugitivos do 8 de janeiro em lista da Interpol

Em janeiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a inclusão de Bolsonaro na investigação que apura os atos golpistas depois que ele postou um vídeo nas redes questionando o resultado da eleição de 2022, dois dias depois dos ataques. O vídeo, que fora rapidamente apagado por ele próprio, reiterava a tese infundada de que houve fraude no processo eleitoral, o que caracteriza crime contra o Estado Democrático de Direito. Um ano e oito meses depois, o ex-presidente ainda não foi julgado pela corte.

“O Supremo está demorando demais para julgar os processos contra Bolsonaro. Enquanto isso, ele se aproveita”, disse Kotscho, acrescentando que não duvida que o projeto de lei que quer conceder anistia aos envolvidos do 8 de Janeiro seja aprovado. “Caso ele consiga [se candidatar], o que eu acho muito difícil, ele já tem um adversário forte, que é Pablo Marçal”, acrescentou o jornalista, em referência ao candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB que “dividiu a extrema direita”.

A pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada na quinta-feira passada (5), mostrou um empate técnico entre três candidatos na disputa em São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 23% das intenções de voto, seguido de Ricardo Nunes (MDB), com 22%, e Marçal, também com 22%. Embora Nunes seja o candidato apoiado por Bolsonaro, Marçal lidera entre bolsonaristas e atingiu metade das intenções de voto nessa parte do eleitorado, à frente do emebedista (28%).

Assista ao Pergunte ao Kotscho desta segunda-feira (9):

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CCJ vota anistia a presos do 8/1 e analisa projetos contra STF https://canalmynews.com.br/noticias/ccj-vota-anistia-a-presos-do-8-1-e-analisa-projetos-contra-stf/ Mon, 09 Sep 2024 18:42:31 +0000 https://localhost:8000/?p=46504 Votação ocorre após manifestantes se reunirem em São Paulo e outras capitais para pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (10) o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos contra o resultado da eleição presidencial de outubro de 2022. A CCJ ainda pautou para o mesmo dia quatro projetos de lei que limitam a ação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os atos de que trata o projeto de anistia são os que promoveram o bloqueio de estradas e acampamentos em frente aos quartéis que terminaram com o 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pedindo a adoção de um golpe militar no Brasil.

Segundo o artigo 1º do projeto de lei, “ficam anistiados manifestantes, caminhoneiros, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei”.

A votação ocorre três dias após ato na avenida Paulista, em São Paulo, pedir a anistia aos envolvidos nos atos contra a eleição e também o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que conduz as investigações contra a suposta tentativa de golpe de Estado depois da eleição de 2022.

A anistia proposta abarca também o financiamento, organização ou apoio de qualquer natureza aos atos golpistas, incluindo comentários ou publicações nas redes sociais. A anistia também atinge as restrições impostas pela Justiça Eleitoral ou Comum em decorrência de processos ou inquéritos “de qualquer forma relacionados ao descrito no Art. 1º”.

Justificativa

O autor do projeto, o deputado major Vitor Hugo (PL/GO), ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, justifica que os atos que pediam um golpe militar no país foram legítimos e conduzidos por cidadãos inconformados como se deu o processo eleitoral de 2022.

“A busca de uma solução pacificadora para as controvérsias decorrentes desse processo nos impele a apresentar esse projeto de lei que visa construir pontes de maneira que possamos enfrentar os desafios da fase que virá com serenidade e desassombro”, justificou o parlamentar.

O deputado federal e membro da CCJ, Orlando Silva (PCdoB/SP), afirmou à Agência Brasil que essa proposta é uma provocação e que os partidos contrários farão a obstrução da matéria. “Sua aprovação seria a demonstração de que o crime compensa, demonstraria desprezo da Câmara dos Deputados com a democracia”, comentou.

No Brasil, é crime tentar depor – por meio da violência ou de grave ameaça – o governo legitimamente constituído ou impedir e restringir o exercício dos poderes constitucionais, conforme define a Lei 14.197/2021. Essa legislação também considera crime incitar, publicamente, a animosidade entre as Forças Armadas e os demais poderes constitucionais. As penas variam e podem chegar a 12 anos de cadeia.

Projetos contra o STF

Após a sessão marcada para analisar a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, a CCJ da Câmara terá outra sessão para votar quatro projetos de lei que limitam a ação do Supremo Tribunal Federal (STF).

As propostas facilitam o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal; limitam as decisões monocráticas do Supremo; permitem ao parlamento suspender decisões da Corte; e incluem a “usurpação de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo no rol dos crimes de responsabilidade dos ministros do STF”.

Os críticos afirmam que esses projetos foram colocados na pauta em resposta à ação do STF que suspendeu o pagamento de emendas parlamentares. A ação do Supremo foi motivada para dar mais transparência, eficiência e rastreabilidade aos recursos públicos manipulados por deputados e senadores. Já os parlamentares favoráveis argumentam que os projetos são necessários para evitar que o Supremo invada as competências do Legislativo.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre o assunto:

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PGR pede inclusão de fugitivos do 8 de janeiro em lista da Interpol https://canalmynews.com.br/noticias/pgr-pede-inclusao-de-fugitivos-do-8-de-janeiro-em-lista-da-interpol/ Fri, 17 May 2024 04:55:58 +0000 https://localhost:8000/?p=43057 Gonet quer emissão de mandado de prisão preventiva contra acusados

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a inclusão de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 na lista de procurados da Interpol. Além disso, Gonet quer a emissão de mandado de prisão preventiva contra os acusados.

A medida foi tomada após o Portal Uol divulgar na terça-feira (14) que pelo menos nove condenados pelos atos de depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília, romperam as tornozeleiras eletrônicas e fugiram para a Argentina e o Uruguai. Condenados a penas superiores a dez anos de prisão, eles recorrem em liberdade das condenações.

Em ofício enviado ao Supremo ontem (15), após a divulgação da reportagem, o procurador-geral pediu a Moraes a emissão de mandado de prisão contra cinco investigados. Nos demais casos, Gonet pediu que as varas judiciais responsáveis pelo monitoramento eletrônico confirmem a falta de contato com os investigados.

Até o momento, o Supremo condenou 216 envolvidos no 8 de janeiro. Eles respondem pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.

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Silas Malafaia perguntou a Bolsonaro se ele queria ser preso “chorando” ou “botando o povo na rua” https://canalmynews.com.br/politica/silas-malafaia-perguntou-a-bolsonaro-se-ele-queria-ser-preso-chorando-ou-botando-o-povo-na-rua/ Tue, 19 Mar 2024 00:25:11 +0000 https://localhost:8000/?p=42708 Em entrevista a canal do YouTube, o pastor Silas Malafaia confirma que manifestação de Bolsonaro foi para tentar intimidar o STF

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Em entrevista ao canal de Antônia Fontenelle no YouTube, que viralizou nesta segunda (18), o pastor Silas Malafaia confirmou o que muitos já suspeitavam: propôs o ato na Paulista em 25 de fevereiro, de apoio a Jair Bolsonaro, para intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF) visando impedir eventual prisão do ex-presidente.

A manifestação aconteceu após Bolsonaro ser alvo da Operação Tempus Veritatis, que investiga existência de organização criminosa em tentativa de golpe de Estado. A operação incluiu uma busca e apreensão na casa do ex-presidente.

Durante a entrevista, Malafaia revelou ter percebido Bolsonaro abatido e prestou apoio incentivando-o, por telefone, a realizar um ato para demonstração pública de força e que garantiria suporte financeiro para realização do mesmo. A mobilização consistiria em se posicionar e convocar tanto seus seguidores, como seus aliados políticos.

“Você quer ser preso em Mambucaba chorando ou quer ser preso com o povo na rua? Se você botar o povo na rua, eles vão pensar duas vezes antes de te prender. E se isso acontecer, o negócio vai ficar feio”, disse o pastor a Bolsonaro.

No Segunda Chamada, Afonso Marangoni debate o assunto com os jornalistas João Bosco Rabello, Roseann Kenney do Estadão e com a cientista política Deysi Cioccari. Confira: https://www.youtube.com/live/_kA4SMsaweI?si=Z4g6yOOJbZRvLgUc

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Dino vota a favor da condenação de 15 réus do 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/politica/dino-vota-a-favor-da-condenacao-de-15-reus-do-8-de-janeiro/ Fri, 01 Mar 2024 06:23:49 +0000 https://localhost:8000/?p=42555 Foi o primeiro voto do ministro em relação aos atos golpistas

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino votou nesta quinta-feira (29) a favor da condenação de 15 acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Foi o primeiro voto de Dino sobre os atos golpistas após tomar posse no Supremo na cadeira deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro de 2023. O ministro tomou posse na semana passada.

Flávio Dino acompanhou voto proferido pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, a favor da condenação dos réus, acusados de participar do financiamento dos atos que levaram à depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dino fixou penas que variam entre 14 e 17 anos de prisão. Os acusados respondem pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O tempo de condenação será confirmado somente após o fim do julgamento virtual, previsto para ser encerrado às 23h59 de hoje.

Na modalidade virtual, não há deliberação presencial, e os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do Supremo até o fim do julgamento.

Desde o início dos julgamentos dos envolvidos no 8 de janeiro, o Supremo já condenou cerca de 100 investigados.


Saiba mais sobre chegada do ministro Flávio Dino ao STF:

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Ricardo Cappelli deixa Ministério da Justiça com sentimento de “dever cumprido” https://canalmynews.com.br/politica/ricardo-cappelli-deixa-ministerio-da-justica-com-sentimento-de-dever-cumprido/ Mon, 29 Jan 2024 20:53:33 +0000 https://localhost:8000/?p=42210 Novo titular da pasta, Lewandowski trocará todo o primeiro escalão

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Prestes a deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, afirmou, nesta segunda-feira (29), que se desliga do cargo com o “sentimento de dever cumprido”.

“Fiz o melhor que pude pela democracia e pelo Brasil”, afirmou Cappelli em um texto que publicou hoje, em sua conta pessoal no X (antigo Twitter).

Quando o presidente Lula nomeou Dino para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no início de 2023, Cappelli assumiu a secretaria-executiva da pasta. Em seu oitavo dia oficialmente no cargo, foi nomeado interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal depois que vândalos e golpistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na condição de interventor, Cappelli passou 23 dias respondendo especificamente pela Segurança Pública no Distrito Federal. Exonerou e afastou oficiais da Polícia Militar (PM) e da própria Secretaria Distrital de Segurança Pública, além de acompanhar as investigações contra acusados de terem sido coniventes com os ataques aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

A saída de Cappelli do ministério era dada como certa desde que, no fim de dezembro, o Senado aprovou a indicação do ministro Flávio Dino para o STF, feita pelo presidente Lula. Dino será substituído, no ministério, pelo ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, cuja posse está agendada para ocorrer nesta quinta-feira (1), com a troca de todo o primeiro escalão da pasta.

O destino de Cappelli ainda é incerto, mas, nas redes sociais, muitos internautas defendem seu nome para chefiar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), alvo das manchetes dos últimos dias devido às investigações da Polícia Federal (PF), que apura as suspeitas de que, entre 2019 e 2022, ex-dirigentes e servidores do órgão monitoraram ilegalmente autoridades públicas, jornalistas e políticos que se opunham ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Na última sexta-feira (26), a PF revelou ter indícios de que a estrutura da agência foi usada para monitorar, entre outras autoridades públicas, a promotora responsável pela investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, em março de 2018.

No Segunda Chamada de 26 de janeiro de 2024, Afonso Marangoni debate com os jornalistas João Bosco Rabello e Vinícius Nunes os próximos movimentos de Cappelli:

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Moraes prorroga inquérito do STF sobre milícias digitais https://canalmynews.com.br/brasil/moraes-prorroga-inquerito-do-stf-sobre-milicias-digitais/ Tue, 23 Jan 2024 13:09:28 +0000 https://localhost:8000/?p=42124 Polícia Federal terá 90 dias para concluir as investigações

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta segunda-feira (22) o inquérito que apura a atuação de milícias digitais nas redes sociais para divulgação de desinformação contra a democracia e às instituições brasileiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com a decisão, a Polícia Federal (PF) terá mais 90 dias para concluir as investigações. O pedido de mais prazo para encerrar as investigações foi feito pelos delegados responsáveis pelo caso. Em setembro do ano passado, Moraes também prorrogou o inquérito pelo mesmo prazo.

O inquérito aberto no Supremo por determinação de Alexandre de Moraes avalia “fortes indícios” da atuação de uma organização criminosa para atentar contra a democracia e o estado democrático de direito. Em outubro de 2023, Moraes incluiu o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 janeiro nas investigações.  O relatório marcou fim dos trabalhos da comissão e indiciou 61 pessoas, entre elas, Jair Bolsonaro.

O material contém 1,3 mil páginas e 7 terabytes de arquivos digitais, incluindo imagens, vídeos e diversos documentos que embasaram os indiciamentos.

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“Inacreditável” diz Carlos Jordy, deputado alvo da Operação Lesa Pátria https://canalmynews.com.br/politica/inacreditavel-diz-carlos-jordy-deputado-alvo-da-operacao-lesa-patria/ Thu, 18 Jan 2024 22:21:48 +0000 https://localhost:8000/?p=41984 Nova fase da operação quer identificar mentores da tentativa de golpe e Polícia Federal faz busca e apreensão na casa do líder da oposição

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (18) mais uma fase da Operação Lesa Pátria. A 24ª etapa está focada na identificação dos mentores intelectuais e responsáveis por planejar, financiar e incitar os atos antidemocráticos que culminaram na tentativa frustrada de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023.

São 10 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos no Distrito Federal e Rio de Janeiro. Logo pela manhã de hoje, um dos mandados foi cumprido no na Câmara dos Deputados, no gabinete do deputado Carlos Jordy (PL-RJ). O parlamentar está sendo investigado por suspeita de incitar bolsonaristas no Rio de Janeiro na véspera da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Após confirmar ser um dos alvos da investigação, o deputado líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, relatou em vídeo publicado nas redes sociais, que os policiais chegaram em sua residência às 6h, apresentaram uma petição e alegou que foi acordado pelos policiais federais com um fuzil no rosto. Por fim, classificou a operação como uma medida autoritária, que tem como objetivo “perseguir” e “incriminar”.


Confira o vídeo:


 

 

Segundo a Polícia Federal, a abordagem com arma não ocorreu e os fatos investigados constituem crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, associação criminosa, golpe de Estado e incitação ao crime.

No Segunda Chamada de 18 de janeiro de 2024, Afonso Marangoni recebe os jornalistas João Bosco Rabello e Vinícius Nunes para comentar e entrevistar, ao vivo, o deputado Rogério Correia (PT-MG) e a senadora Soraya Thronicke. Assista:

 

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ONU pede punição a todos os envolvidos nos atos golpistas de 8/1 https://canalmynews.com.br/politica/onu-pede-punicao-a-todos-os-envolvidos-nos-atos-golpistas-de-8-1/ Thu, 11 Jan 2024 02:24:16 +0000 https://localhost:8000/?p=41921 “Os ataques do ano passado, resultado de desinformação sobre as eleições democráticas e incitamento à violência por lideres políticos, sociais e econômicos, foram uma ameaça extremamente séria à democracia"

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O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos pediu às autoridades do Brasil que descubram e punam todos os envolvidos nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, incluindo aqueles que os financiaram e os planejaram.

A mensagem da entidade foi divulgada pela sua porta-voz, Liz Throssell, na última segunda-feira (8), quando os ataques e vandalização aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, completaram um ano. No texto, ela afirma que a sociedade brasileira precisa “saber toda a verdade” sobre o ocorrido.

“Os ataques do ano passado, resultado de desinformação sobre as eleições democráticas e incitamento à violência por lideres políticos, sociais e econômicos, foram uma ameaça extremamente séria à democracia. As pessoas no Brasil precisam saber toda a verdade e não deve haver impunidade, nem para os que praticaram os ataques, nem para quem ordenou, financiou ou os facilitou”, disse.

“Apelamos às autoridades para conduzirem investigações imparciais, eficazes e transparentes em tempo hábil para levar os responsáveis a responderem, em conformidade com os padrões dos Direitos Humanos Internacionais”, acrescentou.

O escritório da ONU também saudou o empenho do atual governo em retomar os esforços para fortalecer o espaço democrático e “ampliar a confiança, participação e inclusão na sociedade através de programas e políticas dedicadas.”

Sem perdão

Em seu discurso, no evento Democracia Inabalada, também na segunda-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu uma punição exemplar a todos que tiveram qualquer participação nos atos golpistas. Lula ainda afirmou que o perdão “soaria como impunidade.”

Já o ministro do Supremos Tribunal Federal Alexandre de Moraes, um dos principais alvos dos vândalos na invasão ao prédio da Corte, garantiu que todos os envolvidos serão responsabilizados. “Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um Estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades”.


No programa Segunda Chamada de 8 de janeiro de 2024,  Afonso Marangoni, Alice Rabello e João Bosco Rabello informam e comentam o episódio, a partir do rico e emocionante depoimento da coronel Mônica Barbosa, Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, citada como exemplo pelo então interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli. Assista:

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14 x 13: Governadores se dividem entre apoio à democracia ou ao Bolsonarismo https://canalmynews.com.br/balaio-do-kotscho/14-x-13-governadores-se-dividem-entre-apoio-a-democracia-ou-ao-bolsonarismo/ Tue, 09 Jan 2024 19:35:28 +0000 https://localhost:8000/?p=41900 Nada menos que 14 governadores, obedecendo ao comando bolsonarista, deram desculpas esfarrapadas para não participar do evento suprapartidário

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O placar foi apertado, mas os governadores ausentes ganharam dos presentes no ato em defesa da democracia, que reuniu os chefes dos três poderes, na segunda-feira em Brasília, um ano após o golpe fracassado dos bolsonaristas naquele trágico dia 8 de janeiro de 2023, que agora vai ficar tristemente gravado na nossa história.

Nada menos que 14 governadores, obedecendo ao comando bolsonarista, deram desculpas esfarrapadas para não participar  do evento suprapartidário. Além deles, Arthur Lira, do PP, partido que faz parte da base governista, presidente da Câmara e líder do centrão, alegou problemas de saúde na família para ficar em Alagoas, onde tinha se encontrado dias antes com o ex-presidente.

Quem deu o maior vexame foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, linha auxiliar do bolsonarismo. Depois de fazer suspense durante vários dias, Zema só confirmou presença em cima da hora, foi a Brasília, mas não apareceu na solenidade marcada para o Salão Negro do Senado.

Para se justificar, gravou um vídeo envergonhando diante do Ministério da Fazenda para dizer que tinha deixado de comparecer porque recebeu informações do seu partido de que o ato tinha um “cunho político”.

Ora, ele é o que como governador de um grande estado da federação, apenas um empresário? Pode existir evento mais político e mais importante institucionalmente do que se reunir para condenar os atos golpistas e defender a democracia e o Estado de Direito?

Esse placar e o mapa dos governadores ausentes e presentes mostra também que o país continua rachado ao meio: o norte e nordeste fechados com o presidente da República e o regime democrático, e o sul e sudeste dominados ainda pelos esbirros  do bolsonarismo, que impedem a união e a pacificação do país, defendidas nos discursos, sem deixar de se cobrar a punição severa dos mentores e principais responsáveis pela intentona golpista.

Desenhou-se assim, precocemente, um cenário beligerante para este ano de 2024, ano de eleições municipais, que mais uma vez colocarão frente a frente a civilização e a barbárie, como nas presidenciais de 2018 e de 2022.

Com o principal líder dos golpistas fora de combate até 2030, condenado pelo Superior Tribunal Eleitoral, os governadores ausentes disputam o seu espólio de votos.

“Força-tarefa contra o golpismo se renova e, e ausentes passam recibo”, resumiu muito bem Bruno Boghossian, em sua brilhante análise do evento publicada hoje na Folha.

Termina assim: “Mesmo que quisessem marcar alguns pontos com Bolsonaro ou apenas evitar que Lula tirasse proveito de suas presenças, aquela pareceu uma péssima hora para marcar uma posição”. De fato, passaram recibo, com medo de serem atacados pelas milícias digitais bolsonaristas que continuam a todo vapor.

Nestas horas, não se admite coluna do meio: ou você está a favor da democracia e das instituições, ou fica do lado do arbítrio e do retrocesso, que levaram à invasão e à destruição das sedes dos três poderes em Brasília, por inconformismo com o resultado das urnas, as mesmas que elegeram também os governadores ausentes.

Vida que segue.

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STF dá 48 horas para Meta entregar vídeo de Bolsonaro após 8/1 https://canalmynews.com.br/brasil/stf-da-48-horas-para-meta-entregar-video-de-bolsonaro-apos-8-1/ Wed, 06 Dec 2023 09:21:17 +0000 https://localhost:8000/?p=41629 Se a decisão for descumprida pela empresa Meta, controladora do Facebook, será aplicada multa diária de R$ 100 mil

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para o Facebook enviar à Corte um vídeo postado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em após os atos golpistas de 8 de janeiro.

Conforme despacho assinado nesta terça-feira (5), se a decisão for descumprida pela empresa Meta, controladora do Facebook, será aplicada multa diária de R$ 100 mil.

A decisão de Alexandre de Moraes foi motivada por um pedido feito ontem (4) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para obrigar a entrega do vídeo.

Segundo a PGR, Bolsonaro teria feito incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022.

No dia 13 de janeiro deste ano, Moraes incluiu o ex-presidente no inquérito que apura a autoria intelectual dos atos e determinou a preservação do vídeo.

Outro lado
Em petição encaminhada a Moraes em agosto, a empresa Meta informou que a publicação alvo de decisão judicial foi apagada por Bolsonaro pouco tempo depois de ter sido publicada, razão pela qual não haveria meios técnicos de cumprir a decisão judicial.

Na peça, os advogados da Meta escreveram que o vídeo “não está disponível nos servidores da empresa, impossibilitando o cumprimento da ordem.

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Moraes manda soltar quatro réus pelo 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/brasil/moraes-manda-soltar-quatro-reus-pelo-8-de-janeiro/ Thu, 23 Nov 2023 09:49:48 +0000 https://localhost:8000/?p=41397 Acusados são réus na Corte por terem denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR)

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta quarta-feira (22) quatro presos durante os atos de golpistas de 8 de janeiro. Os acusados são réus na Corte por terem denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A decisão beneficia os réus Jairo de Oliveira Costa, Wellington Luiz Firmino, Tiago dos Santos Ferreira e Jaime Junkes.

Em troca da liberdade, os acusados deverão cumprir medidas cautelares diversas de prisão, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair do país, suspensão de autorizações de porte de arma e de certificado de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), entrega do passaporte e apresentação semanal à Justiça.

Os envolvidos respondem pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A decisão do ministro ocorre dois dias após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, que também foi preso pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Antes da morte, a defesa de Cleriston pediu liberdade a Moraes e citou parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à soltura. Segundo o defensor, o acusado teve sequelas da covid-19 e tinha problemas cardíacos. Um laudo médico foi apresentado pelo defensor.

 

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Preso pelo 8 de janeiro tem mal súbito e morre no presídio da Papuda https://canalmynews.com.br/brasil/preso-pelo-8-de-janeiro-tem-mal-subito-e-morre-no-presidio-da-papuda/ Tue, 21 Nov 2023 09:18:06 +0000 https://localhost:8000/?p=41325 Equipes dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer o detento

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Um dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro morreu na manhã desta segunda-feira (20) nas dependências da Penitenciária da Papuda, em Brasília. Cleriston Pereira da Cunha teve um mal súbito durante o banho de sol, segundo a administração do presídio.

Equipes dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer o detento. Os socorristas realizaram procedimento de reanimação cardiorrespiratória, mas ele não sobreviveu.

Cleriston Pereira foi preso no Senado durante os atos de vandalismo praticados no 8 janeiro. Segundo a defesa, o acusado não participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiram os atos.

A morte do preso foi comunicada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou as prisões dos investigados pelo 8 de janeiro e é relator do processo a que o acusado respondia.

Ao tomar conhecimento do óbito, Moraes determinou que a direção do presídio preste informações sobre o caso.

“Tendo em vista a notícia sobre o falecimento do réu Cleriston Pereira da Cunha oficie-se, com urgência, à direção do Centro de Detenção Provisória II, requisitando-se informações detalhadas sobre o fato, inclusive com cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia”, decidiu Moraes.

Defesa
Em petição encaminhada ao ministro no dia 7 de novembro, a defesa de Cleriston pediu a Moraes a soltura do acusado. Segundo o advogado Bruno Azevedo de Sousa, Cleriston tinha parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser solto, mas o pedido não foi julgado.

“A defesa reitera todos os argumentos apresentados nas alegações finais, e reitera para que sejam analisados os mais de oito pedidos de liberdade do acusado, que até o presente momento, parecem ter sido simplesmente esquecidos por esta respeitosa Corte”, afirmou o defensor.

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Maioria do STF vota pela condenação de mais cinco réus pelo 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/brasil/maioria-do-stf-vota-pela-condenacao-de-mais-cinco-reus-pelo-8-de-janeiro/ Wed, 08 Nov 2023 12:00:38 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=41110 Penas envolvem os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta terça-feira (7) maioria de votos pela condenação de mais cinco réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Até o momento, seis dos dez ministros se manifestaram pela condenação do grupo. As penas sugeridas variam entre 11 e 17 anos de prisão. A definição das penas de cada acusado será definida ao final do julgamento virtual, previsto para as 23h59.

São julgados os réus Fabricio de Moura Gomes, Moises dos Anjos, Jorginho Cardoso de Azevedo, Rosana Maciel Gomes e Osmar Hilbrand. Todos foram presos pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto.

As penas envolvem os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.

Com a condenação, os acusados também deverão pagar R$ 30 milhões solidariamente com todos os investigados pela depredação do patrimônio público.

O Supremo já condenou 20 réus pela depredação da sede do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto.

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Moraes leva julgamento de réu do 8 de janeiro ao plenário físico https://canalmynews.com.br/brasil/moraes-leva-julgamento-de-reu-do-8-de-janeiro-ao-plenario-fisico/ Mon, 06 Nov 2023 17:30:50 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=41055 Até o destaque, o único ministro que também havia votado foi Cristiano Zanin, que acompanhou o relator, embora atribuindo uma pena menor

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu tirar o julgamento de um dos réus dos atos golpistas de 8 de janeiro do plenário virtual e levar a análise do caso para o plenário convencional, em que há debate oral entre os ministros.

Moraes já havia votado por condenar Eduardo Zeferino Englert a 17 anos de prisão por seu envolvimento nos atos golpistas, mas em seguida fez o pedido de destaque, instrumento que leva o caso ao plenário físico. O ministro não justificou a medida.

Até o destaque, o único ministro que também havia votado foi Cristiano Zanin, que acompanhou o relator, embora atribuindo uma pena menor, de 15 anos de prisão, ao réu. Agora, o julgamento deverá ser retomado do zero no plenário físico. Não há data marcada para o julgamento.

No plenário virtual, Englert estava sendo julgado junto a outros cinco réus, em sessão marcada para durar até as 23h59 desta terça-feira (7). Todos foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado.

Ao todo, a PGR apresentou mais de 1,3 mil denúncias relacionadas aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. A maior parte, cerca de 1,1 mil, diz respeito a acusações menos graves e tiveram o andamento suspenso por Moraes para que o Ministério Público avalie, no caso a caso, a possibilidade de fechar acordos de não persecução penal.

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Moraes inclui relatório da CPMI em investigações que estão no Supremo https://canalmynews.com.br/brasil/moraes-inclui-relatorio-da-cpmi-em-investigacoes-que-estao-no-supremo/ Thu, 26 Oct 2023 14:00:33 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40899 Documento será compartilhado com as investigações que tratam da disseminação de fake news e da atuação de milicias digitais durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta quarta-feira (25) a inclusão do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 janeiro em inquéritos que estão em tramitação na Corte.

Com a decisão, o documento será compartilhado com as investigações que tratam da disseminação de fake news e da atuação de milicias digitais durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, além do inquérito que apura espionagem ilegal por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Aprovado na semana passada, o relatório marcou fim dos trabalhos da comissão e indiciou 61 pessoas, entre elas, Jair Bolsonaro.

O material contém 1,3 mil páginas e 7 terabytes de arquivos digitais, incluindo imagens, vídeos e diversos documentos que embasaram os indiciamentos.

Cópias também foram entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Polícia Federal.

Assista:
NA MÃO: Integrantes da CPMI do 8 de janeiro entregam relatório para Moraes e outras autoridades

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Lesa Pátria: PF cumpre mandados de busca e apreensão em 4 estados https://canalmynews.com.br/brasil/lesa-patria-pf-cumpre-mandados-de-busca-e-apreensao-em-4-estados/ Wed, 25 Oct 2023 13:00:23 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40859 Ação visa identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos de 8 de janeiro, em Brasília

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A Polícia Federal cumpre, nesta quarta-feira (25), cinco mandados de prisões preventivas e 13 mandados de busca e apreensão no âmbito da 19ª fase da Operação Lesa Pátria. A ação visa identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos de 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos três poderes – Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal – foram invadidas e depredadas.

As medidas judiciais têm relação a 12 investigados e estão sendo cumpridas em Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, explicou a PF, em nota.

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Supremo chega a 12 condenados por atos golpistas de 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/brasil/supremo-chega-a-12-condenados-por-atos-golpistas-de-8-de-janeiro/ Wed, 18 Oct 2023 14:20:36 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40665 Plenário condenou mais seis por envolvimento nos atos golpistas, quando sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas

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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por maioria, mais seis réus por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas. Com isso, chega a 12 o número de condenados com relação ao episódio.

Todos foram denunciados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. O julgamento virtual foi finalizado às 23h59 de terça-feira (17).

Os condenados foram Reginaldo Carlos Begiato Garcia (SP), Claudio Augusto Felippe (SP), Jaqueline Freitas Gimenez (MG), Marcelo Lopes do Carmo (GO), Edineia Paes da Silva Dos Santos (SP) e Jorge Ferreira (SP).

Ao final, prevaleceu o entendimento do relator, ministro Alexandre de Mores, que votou pela condenação de cada um pela pena de 17 anos de prisão, com exceção de Jorge Ferreira, que recebeu sentença de 14 anos.

Acompanharam Moraes os ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luiz Fux. Os ministros Cristiano Zanin e Edson Fachin divergiram em parte, aplicando penas mais brandas, enquanto os ministros Luís Roberto Barroso, André Mendonça e Nunes Marques divergiram em maior extensão, absolvendo os réus de alguns dos crimes imputados.

As diferenças nas penas ocorrem por que elas são calculadas pelos ministros com base na análise individualizada da conduta dos réus. Nessa leva, a maior parte dos condenados foi presa no interior do Palácio do Planalto. Somente Reginaldo Garcia foi preso dentro do plenário do Senado.

Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou cerca de 1,4 mil denúncias relativas ao 8 de janeiro. A grande maioria diz respeito aos militantes bolsonaristas presos em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Nesse caso, acusação foi mais branda, de associação criminosa e incitação à animosidade das Forças Armadas contra os Poderes instituídos, e Moraes autorizou o Ministério Público Federal (MPF) a fechar acordos para encerrar o caso.

Aproximadamente outras 250 denúncias, que tratam de crimes mais graves, dizem respeito a pessoas presas em flagrante no interior ou no entorno do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional ou da sede do Supremo Tribunal Federal.

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Maioria do STF vota pela condenação de seis réus pelo 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/brasil/maioria-do-stf-vota-pela-condenacao-de-seis-reus-pelo-8-de-janeiro/ Tue, 17 Oct 2023 09:44:43 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40595 Seis dos 11 ministros votaram nesse sentido

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta segunda-feira (16), maioria de votos pela condenação de mais seis réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Apesar do entendimento, a pena dos acusados ainda não foi definida.

Até o momento, seis dos 11 ministros votaram pela condenação dos réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. O julgamento virtual será finalizado às 23h59.

A condenação atinge os réus Reginaldo Carlos Begiato Garcia, Claudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Marcelo Lopes do Carmo e Edineia Paes da Silva Dos Santos. Com base nos votos que já foram proferidos, a pena dos acusados deve ficar em torno de 17 anos de prisão. A pena do réu Jorge Ferreira deve ficar em 14 anos.

Pela modalidade virtual, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O julgamento é aberto com o voto do relator. Em seguida, os demais ministros passam a votar até o horário limite estabelecido pelo sistema.

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CPMI do 8 de janeiro vota relatório final no dia 18 https://canalmynews.com.br/politica/cpmi-do-8-de-janeiro-vota-relatorio-final-no-dia-18-2/ Mon, 16 Oct 2023 13:06:07 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40568 Presidente da CMPI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou para a próxima terça-feira (17), a leitura do relatório

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O presidente da CMPI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou para a próxima terça-feira (17), a partir das 9h, a leitura do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), assim como dos votos em separado a serem apresentados por parlamentares de oposição. Como é certo que haverá pedido de vistas, já há um acordo para que a votação do relatório final ocorra no dia seguinte.

Trabalhando desde o final de maio, a CPMI colheu 20 depoimentos. Compareceram ao colegiado os generais Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Gonçalves Dias, que também comandou o GSI no dia dos ataques às sedes dos três Poderes, além do coronel Jean Lawand, que apareceu em troca de mensagens telefônicas com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cesar Cid, defendendo intervenção militar após as eleições de 2022, além do próprio Cid.

Nomes que integraram a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a quem cabia a segurança na Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, também estiveram na CPI, como os coronéis Jaime Naime e Fabio Vieira. A CPMI também ouviu o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, George Washington e Wellington Macedo, condenados por planejarem a explosão de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília no final de 2022, e o hacker Walter Delgatti, entre outros.

 

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Estado Miliciano: a quem interessa a violência fora de controle que grassa pelo país? https://canalmynews.com.br/balaio-do-kotscho/estado-miliciano-a-quem-interessa-a-violencia-fora-de-controle-que-grassa-pelo-pais/ Fri, 06 Oct 2023 16:00:42 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40373 Tivemos o ápice desta violência no dia 8 de Janeiro quando terroristas invadiram Brasília para tomar o poder na marra

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O bolsonarismo não inventou as milícias, mas permitiu que elas se alastrassem e se ramificassem pelo país como nunca antes, a ponto de formar em algumas regiões um verdadeiro Estado Miliciano, onde o Estado Democrático de Direito não entra. Tivemos o ápice desta violência no dia 8 de Janeiro quando terroristas invadiram Brasília para tomar o poder na marra, uma semana depois da posse do presidente eleito Lula.

O golpe fracassou, mas seus devotos mais fiéis nunca desistiram da violência como forma de luta política, desde o tempo em que Bolsonaro era um tenente do Exército que planejava jogar bombas nos quarteis e na adutora do Guandu para conseguir melhores salários.

No poder, o ex-tenente, promovido a capitão ao passar para a reserva, queria concentrar mais poder em suas mãos e passou quatro anos desafiando as instituições democráticas, a começar pelo Supremo Tribunal Federal, deixando claro que só perderia as eleições se fosse roubado pelas urnas eletrônicas.

Derrotado, passou dois meses em obsequioso silêncio enfurnado no Alvorada, preparando a vingança, antes de fugir para os Estados Unidos dois dias antes do fim do mandato.

Hoje, Bolsonaro está cercado pela Justiça e pela Polícia, que investigam uma penca de crimes do ex-presidente. Enquanto isso, as milícias, os traficantes e o crime organizado em geral tocam o terror na população, seja na Barra da Tijuca, no Rio, ou em Jequié no interior da Bahia, onde ocorreram as chacinas desta semana, atingindo médicos e uma família inteira. Embora até o momento não se possa afirmar nada sobre os possíveis criminosos, a polícia sempre costuma perguntar quando inicia uma investigação: a quem esse crime interessa?

Até o general Braga Netto, ex-interventor militar na segurança do Rio, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro, saiu do seu conforto com os dois pés sobre o ministro da Justiça, Flávio Dino, responsabilizando-o pela violência fora de controle no país, como se ele e o governo a que serviu não tivessem nada com isso.

A curto prazo, o clima generalizado de violência interessa às oposições na disputa municipal do ano que vem, já que a segurança pública é uma das suas poucas bandeiras, e o calcanhar de Aquiles do governo e das esquerdas. Vamos ouvir muito “bandido bom é bandido morto”, “armai-vos uns aos outros”, “atira primeiro, depois pergunta”, “direitos humanos é coisa de vagabundo”. O discurso está pronto.

Essa eleição de 2024 será o primeiro passo, uma espécie de teste  drive para a volta da extrema direita ao poder _ dois anos depois, pelo voto; ou, a qualquer momento, quando tentarem novo golpe. Nunca se sabe. Vai depender do desfecho das centenas de processos contra os golpistas que correm na Justiça.

Empoderada pelo governo anterior, a extrema-direita ocupou as redes com suas milícias digitais para reavivar o anticomunismo e temas da pauta de costumes que lhe são caros como casamento entre pessoas do mesmo sexto, descriminalização das drogas e do aborto, demarcação de terras indígenas, etc. Nada de novo.

Outra aposta é jogar um poder contra o outro, com o Congresso dominado pela direita fisiológica do Centrão armando pautas- bomba contra o Supremo Tribunal Federal. O verdadeiro objetivo é impedir a governabilidade, atravancar as reformas, criar uma crise institucional.

Em último caso, se a violência continuar assombrando o país, não faltará quem peça logo uma GLO, a famigerada sigla da Lei e da Ordem, para botar as tropas na rua, como tentaram fazer no dia 8 de Janeiro, quando o golpe flopou.

A dimensão que ganhou o Estado Miliciano, ou o Estado Paralelo, como escreveu hoje o Otávio Guedes, da Globo News, é uma tragédia humana, social e econômica, que pode desaguar numa tragédia política, se o Estado Democrático de Direito não demonstrar forças para reagir a tempo. Ainda é tempo.
Vida que segue.

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Suspeito de bancar atos golpistas, empresário fica em silêncio na CPMI https://canalmynews.com.br/politica/suspeito-de-bancar-atos-golpistas-empresario-fica-em-silencio-na-cpmi/ Tue, 03 Oct 2023 16:21:29 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40222 Argino Bedin é conhecido como Pai da Soja no Mato Grosso

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O empresário Argino Bedin, conhecido em Mato Grosso como Pai da Soja, não respondeu aos questionamentos de parlamentares durante sessão da Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito sobre os atos golpista de 8 de janeiro.

O empresário do agronegócio foi à CPMI, nesta terça-feira (3), protegido por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que deu a ele o direito de não responder a perguntas que poderiam incriminá-lo.

Bedin foi convocado por estar na lista de suspeitos de financiarem os atos golpistas, que tiveram início após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro de 2022, quando grupos bloquearam rodovias e acamparam em frente a quartéis de todo o país, pedindo um golpe militar no Brasil.

“Argino Bedin é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas e teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes”, informa o requerimento do deputado Carlos Vera (PT/PE) aprovado na CPMI.

A relatora da Comissão senadora Eliziane Gama (PSD-MA) destacou na sessão que os alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviados à CPMI apontaram que, logo após o resultado da eleição, foram enviados à Brasília 272 caminhões, sendo 72 vindos da cidade de Sorriso (MT), onde ficam as fazendas do empresário. Desses, 16 caminhões eram de propriedade de Bedin ou de membros da sua família.

Eliziane também citou uma série de atos violentos em Sorriso ou próximo à cidade no entorno das fazendas de propriedade de Benin, todas localizadas na BR-163.

“No dia 5 de novembro, a Abin faz um alerta de que 180 caminhões originados da cidade de Sorriso já estavam se direcionando para Brasília. No dia 19 de novembro, houve tentativa de explosão da BR-174 em Comodoro, em Mato Grosso, com a intenção de danificar a rodovia, destruindo um duto que passa sob o trecho. Ainda nesse mesmo mês, no dia 19, em Lucas do Rio Verde, cidade vizinha de Sorriso, um grupo atacou a base de uma concessionária e ateou fogo com gasolina”, relatou Eliziane.

A relatora ainda destacou que a Associação dos Produtores de Soja e milho do Mato Grosso do Sul (Aprasoja) está entre os grupos ligados ao chamado Movimento Brasil Verde e Amarelo, que convocou manifestações contra as eleições no Brasil. “Eu teria aqui, na verdade, várias perguntas a fazer porque o Movimento Verde Amarelo recebeu dinheiro, e não foi pouco dinheiro. Ou seja, todas essas manifestações que ocorreram eram subsidiadas”, completou.

Oposição questiona
Representantes da oposição saíram em defesa do empresário. O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) disse que o Bedin deve ser celebrado por ter “construído um império do agronegócio”. “O senhor está sendo tratado como se fosse responsável por esses vândalos que depredaram o patrimônio público”, afirmou.

Já o deputado Filipe Barros (PL-SC) prestou solidariedade ao empresário acusado de financiar os atos golpistas. “O empresário exemplar para o nosso país, como Argino Bedin, eventualmente ajuda mais uma dessas manifestações. Só que nessa manifestação deu no que deu no dia 8. Ele pode ser responsabilizado por isso? Óbvio que não”, argumentou.

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Empresário suspeito de financiar atos golpistas tem que ir à CPMI do 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/politica/empresario-suspeito-de-financiar-atos-golpistas-tem-que-ir-a-cpmi-do-8-de-janeiro/ Tue, 03 Oct 2023 11:34:34 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40217 Decisão do ministro Dias Toffoli, porém, assegura a Argino Bedin o direito ao silêncio para evitar autoincriminação

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a obrigatoriedade de o empresário e fazendeiro Argino Bedin comparecer à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Ele é suspeito de ter financiado os atos antidemocráticos, e seu depoimento está marcado para as 9h desta terça-feira (3).

Embora tenha determinado o dever de comparecimento, a decisão assegura a Bedin o direito ao silêncio, para não ter de responder a perguntas potencialmente incriminatórias, e de ser assistido por seus advogados e de se comunicar com eles durante o depoimento.

Testemunha x investigado
No Habeas Corpus (HC) 233312, a defesa do empresário argumentava que, apesar de ter sido convocado como testemunha, a suspeita de ter financiado os atos antidemocráticos o colocavam na condição de investigado. Alegava também que, no âmbito de inquérito instaurado pelo STF, Bedin teve suas contas bloqueadas em novembro do ano passado, o que retira sua condição de testemunha.

Obrigações
Na decisão, Toffoli destaca que, embora o empresário figure na lista de investigados como eventual financiador dos atos golpistas, o requerimento apresentado à CPMI o convoca para ser ouvido na condição de testemunha. Nesse sentido, entre as obrigações a que devem ser submetidas as testemunhas está a de depor e de dizer a verdade sobre o que souber e o que lhe for perguntado.

Contudo, o ministro ressaltou que o privilégio contra a autoincriminação se aplica a qualquer pessoa, independentemente de ser ouvida na condição de testemunha ou de investigada.

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Mendonça pede destaque e duas ações do 8 de janeiro são suspensas https://canalmynews.com.br/politica/mendonca-pede-destaque-e-duas-acoes-do-8-de-janeiro-sao-suspensas/ Tue, 03 Oct 2023 08:40:33 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40206 Casos devem seguir para o plenário físico

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O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o desfecho de duas das cinco ações penais que estavam em julgamento nesta semana e que têm como alvo pessoas envolvidas na invasão e depredação das sedes do Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. A suspensão da análise desses casos se deu por um pedido de destaque do ministro André Mendonça.

Com o pedido de destaque, os casos de Jupira Silvana da Cruz Rodrigues e Nilma Lacerda Alves saem do plenário virtual, onde estavam sendo analisados, e devem ser enviados para julgamento no plenário físico, em que há debate.

Em despacho no qual justifica os destaques, Mendonça escreveu que o contexto pessoal das acusadas e outros fatos merecem uma discussão mais aprofundada entre os ministros.

“Entendo ser importante o exame do caso com maior detença, em plenário síncrono, em função das peculiaridades fáticas e das circunstâncias pessoais da acusada, a fim de, a meu ver, melhor prestigiar o princípio constitucional da individualização da conduta e da pena”, escreveu Mendonça.

Votos
Os julgamentos foram interrompidos quando já havia maioria pela condenação das rés a 14 anos de prisão cada, pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.

Votaram assim o relator, ministro Alexandre de Moraes, e os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. O ministro Cristiano Zanin divergiu em parte, votando por uma pena menor, de 11 anos. Os demais ainda não haviam votado.

Com os destaques, os julgamentos devem recomeçar do zero, e os ministros podem mudar de posição.

Outros réus
Outras três ações continuam em julgamento no plenário virtual do Supremo. O fim da votação está marcado para as 23h59 desta segunda-feira (2).

Até o momento, a maioria dos ministros votou pela condenação do réu João Lucas Vale Giffoni a 14 anos de prisão em regime inicial fechado. Ainda por maioria, Davis Baek foi apenado com 12 anos, e Moacir Jose dos Santos, condenado a 17 anos. Nestes três casos, Mendonça divergiu do relator, votando por penas mais brandas.

Acusados
João Lucas Valle Giffoni mora em Brasília e foi preso em flagrante pela Polícia Legislativa dentro do Congresso. No processo, a defesa do réu afirmou que ele não participou da invasão do prédio e entrou no Congresso para fugir das bombas de gás lacrimogêneo. A defesa de Giffoni acrescentou ainda que ele não apoia atos antidemocráticos e de vandalismo.

Jupira Silvana da Cruz Rodrigues vive em Betim (MG) e foi presa no interior do Palácio do Planalto. Os advogados dela afirmaram que “não há nenhuma evidência” de que acusada tenha participado da depredação. Segundo a defesa, ela chegou à Esplanada dos Ministérios após o início da depredação e entrou no Palácio do Planalto para se proteger das balas de borracha e do gás lacrimogêneo lançados contra os manifestantes que estavam do lado de fora.

Nilma Lacerda Alves, de Barreiras (BA), também foi presa no Palácio do Planalto. A defesa declarou que a ré não participou das depredações e disse que não há provas no processo para justificar a condenação.

Davis Baek, morador de São Paulo, foi preso na Praça dos Três Poderes e portava dois rojões, cartuchos de gás lacrimogêneo, uma faca e um canivete. A defesa sustentou que ele não participou da depredação.

A defesa de Moacir Jose dos Santos, de Cascavel (PR), preso no Palácio do Planalto, disse que o réu veio a Brasília para participar de uma manifestação “ordeira e pacífica” e não aderiu aos atos de depredação. Também afirmou que o acusado não portou nenhum tipo de armamento e que ele entrou no palácio para se proteger.

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CPMI do 8 de Janeiro ouve empresário suspeito de financiar atos golpistas https://canalmynews.com.br/politica/cpmi-do-8-de-janeiro-ouve-empresario-suspeito-de-financiar-atos-golpistas/ Mon, 02 Oct 2023 12:13:23 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40171 Requerimento (REQ 786/2023) do deputado Carlos Veras (PT-PE) foi de convocação do empresário

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A CPMI do 8 de Janeiro tem reunião marcada para terça-feira (3), às 9h, para ouvir o empresário Argino Bedin. O requerimento (REQ 786/2023) do deputado Carlos Veras (PT-PE) foi de convocação do empresário. O documento registra que Bedin figurou na lista de investigados como possível financiador de atos golpistas.

O deputado acrescenta que Bedin, conhecido no Mato Grosso como “pai da soja”, é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas, que teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também apresentou um requerimento de inquirição do empresário (REQ 836/2023), mas como testemunha. A senadora argumenta que “Argino poderá trazer informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos na presente comissão”.

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PF deflagra 17ª fase da Operação Lesa Pátria https://canalmynews.com.br/brasil/pf-deflagra-17a-fase-da-operacao-lesa-patria/ Wed, 27 Sep 2023 12:17:09 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40057 Mandados são cumpridos em quatro estados e no DF

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (27), a 17ª fase da Operação Lesa Pátria, visando “identificar pessoas que depredaram, instigaram, financiaram e fomentaram” os atos de vandalismo ocorridos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, durante a tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023.

Segundo os investigadores, três mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por determinação do Supremo Tribunal Federal em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a Polícia Federal.

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CPMI do 8 de Janeiro ouve general Augusto Heleno na terça-feira https://canalmynews.com.br/politica/cpmi-do-8-de-janeiro-ouve-general-augusto-heleno-na-terca-feira/ Mon, 25 Sep 2023 16:00:48 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39977 General Augusto Heleno é ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro

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A CPMI do 8 de Janeiro tem reunião marcada para terça-feira (26), às 9h, para ouvir o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro. A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), aponta em seu requerimento de convocação (REQ 839/2023) que o general “trará informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos na presente comissão”.

A senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), autora de um dos requerimentos de convocação (REQ 272/2023), argumenta que o depoimento do ex-ministro de Segurança Institucional, “é imperioso e imprescindível para o desenrolar da fase instrutória e, obviamente, para futuro deslinde das investigações”. Para a senadora, é “necessário que o depoente esclareça, entre outras coisas, seu envolvimento direto ou indireto em fatos que possuam nexo de causalidade na tentativa de golpe ocorrida em 08 de janeiro de 2023”.

Os deputados Rubens Pereira Júnior (PT-MA) e Rogério Correia (PT-MG) também apresentaram um requerimento de convocação do ex-ministro do GSI (REQ 223/2023). Eles citam uma apuração pela Agência Pública, na qual “foi revelado que, entre os dias 1º de novembro e 31 de dezembro de 2022, o GSI, então chefiado pelo general Augusto Heleno, recebeu várias pessoas envolvidas com os atos, incluindo ‘um dos golpistas presos em flagrante após a invasão às sedes dos Três Poderes’”.

Os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Eduardo Girão (Novo-CE) e Fabiano Contarato (PT-ES), e os deputados Rafael Brito (MDB-AL), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG), Erika Hilton (Psol-SP) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) também apresentaram requerimentos para a convocação do general.

Deliberativa

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou que a reunião terá uma parte deliberativa. Ele disse que haverá a tentativa de votar requerimentos de convocação em bloco, com base em um possível acordo. Maia negou que entre os requerimentos esteja o de convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro.  O deputado admitiu a dificuldade de ouvir todos aqueles que a base do governo e a oposição querem convocar. Para Maia, terá de ser feita uma seleção, possivelmente de seis requerimentos, para ser votada na reunião de terça-feira.

— Podemos fazer alguma modificação [na lista dos requerimentos]. Estamos tentando um acordo: ou a CPMI ouve dos dois lados ou não ouve ninguém — declarou Arthur Maia em entrevista à imprensa.

Eliziane Gama classificou como “lamentável” se a acareação proposta por ela, entre o ex-presidente Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, não for aprovada. A relatora reconheceu que a decisão sobre a votação dos requerimentos é uma prerrogativa do presidente Arthur Maia e disse que a CPMI está atenta a novas denúncias e possibilidades de delação. Segundo a senadora, a CPMI pode pedir o indiciamento de algumas pessoas, mesmo que elas não compareçam à comissão.

— Temos fatos que estão vindo à tona, que precisamos estar atentos — afirmou a senadora.

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CPMI do 8 de janeiro ouve ex-subordinado de Mauro Cid https://canalmynews.com.br/politica/cpmi-do-8-de-janeiro-ouve-ex-subordinado-de-mauro-cid/ Mon, 18 Sep 2023 12:04:09 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39760 Inicialmente, estava prevista para amanhã a oitiva do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, depoimento que foi adiado

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A CPI Mista do 8 de janeiro vai ouvir, nesta terça-feira (19), o ex-coordenador administrativo da Ajudância de Ordens da Presidência da República, Osmar Crivelatti. Ele era subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro nos quatro anos de governo.

Inicialmente, estava prevista para amanhã a oitiva do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, depoimento que foi adiado. A reunião será realizada no plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho, no Senado Federal, às 9 horas.

 

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Eliziane pede acareação entre Bolsonaro e Mauro Cid https://canalmynews.com.br/politica/eliziane-pede-acareacao-entre-bolsonaro-e-mauro-cid/ Fri, 15 Sep 2023 20:00:03 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39706 No documento, Eliziane argumenta que um dos desdobramentos mais importantes alcançados pela CPMI foi a vinculação de Mauro Cid com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro

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A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), protocolou agora há pouco um pedido de acareação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente. O requerimento ainda precisa ser votado na comissão.

No documento, Eliziane argumenta que um dos desdobramentos mais importantes alcançados pela CPMI foi a vinculação de Mauro Cid com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ela pondera, no entanto, que essa vinculação não ocorreu por iniciativa dele mesmo, “mas no estrito cumprimento de ordens superiores, aparentemente antijurídicas”. Daí, acrescenta a senadora, a importância da acareação entre Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens.

Para Eliziane, a CPMI “precisa se debruçar sobre a verdade dos fatos atinentes à ajudância de ordens, sobretudo dentro do contexto recente de fechamento de um acordo de colaboração premiada entre a Polícia Federal e o Senhor Mauro Cid, já devidamente homologado pelo Supremo Tribunal Federal”.

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STF condena a 17 anos de prisão terceiro réu por atos golpistas https://canalmynews.com.br/politica/stf-condena-a-17-anos-de-prisao-terceiro-reu-por-atos-golpistas/ Fri, 15 Sep 2023 11:58:31 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39685 Matheus Lima de Carvalho Lázaro foi preso na Esplanada com um canivete

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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (14) Matheus Lima de Carvalho Lázaro, terceiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro, a 17 anos de prisão.

Também ficou definido que o condenado deverá pagar solidariamente com outros investigados o valor de R$ 30 milhões de ressarcimento pela participação na depredação das sedes dos Três Poderes.

Matheus é morador de Apucarana (PR) e foi preso na Esplanada dos Ministérios no dia dos ataques portando um canivete após deixar o Congresso Nacional. Segundo as investigações, em mensagens enviadas a parentes durante os atos, ele defendeu a intervenção militar para tomada do poder pelo Exército.

Com base no voto do relator, Alexandre de Moraes, a maioria dos ministros confirmou que o réu cometeu os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Defesa
Durante o julgamento, a advogada Larissa Lopes de Araújo, representante do réu, chorou ao fazer a sua sustentação e acusou o Supremo de não respeitar a Constituição.

A advogada disse que Matheus não participou da depredação e afirmou que as imagens de câmeras de segurança mostram o acusado em pontos distantes da Esplanada em menos de cinco minutos de filmagem.

“Em que momento Matheus entrou nos três prédios e quebrou tudo? Fala para mim! Em cinco minutos? Só se ele fosse um super-homem”, declarou.

Mais cedo, o STF condenou mais dois réus pelos cinco crimes. Aécio Pereira, preso no plenário no Senado, foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado. Thiago Mathar, preso dentro do Palácio do Planalto, recebeu pena de 14 anos.

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PF prende acusado de tentativa de explosão de bomba em Brasília https://canalmynews.com.br/politica/pf-prende-acusado-de-tentativa-de-explosao-de-bomba-em-brasilia/ Fri, 15 Sep 2023 11:45:43 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39677 Prisão tive apoio da Polícia Nacional do Paraguai

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A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (14), em Foz do Iguaçu, no Paraná, dois brasileiros que estavam foragidos da Justiça. Os dois foram encontrados no Paraguai pela polícia local. Um deles é Wellington Macedo, acusado de tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022. O outro preso, segundo a PF, é suspeito de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Horas depois, a PF anunciou a prisão de uma mulher, também suspeita de envolvimento nos atos de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

As prisões ocorreram com apoio da Polícia Nacional do Paraguai, por meio de acordo de colaboração internacional entre os governos brasileiro e paraguaio. A polícia paraguaia entregou os três à PF em Foz do Iguaçu (PR)

Em agosto, a Justiça do Distrito Federal condenou Wellington Macedo a seis anos de prisão em regime fechado. Ele foi acusado de expor a integridade física da população mediante uso de explosivo, que foi colocado próximo de um caminhão-tanque que estava estacionado nos arredores do aeroporto.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicou, em uma rede social, mensagem sobre as prisões. “Agradeço o trabalho da polícia do Paraguai na execução de importantes prisões de brasileiros acusados de crimes relativos ao 8 de janeiro e outros atos delituosos, a exemplo da bomba no aeroporto de Brasília. E mais uma vez homenageio a nossa Polícia Federal pela eficiência”, disse.

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General Dutra nega negligência na retirada de acampamento do QG https://canalmynews.com.br/politica/general-dutra-nega-negligencia-na-retirada-de-acampamento-do-qg/ Thu, 14 Sep 2023 19:03:33 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39665 General depôs à CPMI do 8 de Janeiro

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Em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas, o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes negou qualquer tipo de negligência ou inércia dos militares no desmonte do acampamento montado em frente ao quartel general (QG) do Exército, em Brasília. Segundo ele, o trabalho foi feito de maneira sinérgica com pedidos de aumento de policiamento e de segurança.

Na época, o general era o comandante do Comando Militar do Planalto, portanto, o responsável pelo quartel. O general é um dos investigados pelo Ministério Público Militar no inquérito que apura negligência ou omissão nas invasões de 8 de janeiro.

O militar relembrou os quase 70 dias de duração do acampamento. Segundo ele, no auge das manifestações, o local chegou a receber 100 mil pessoas, no dia 15 de novembro de 2022.

Menezes acrescentou que a retirada das pessoas foi feita aos poucos. Na avaliação do general, o acampamento era uma manifestação pacífica, e não havia razão para o Exército declará-lo ilegal.

“O acampamento, na manifestação, não era considerado ilegal. Nenhum dos órgãos competentes o declarou ilegal. Nós não tínhamos condição, competência para declará-lo ilegal. Nós não poderíamos atuar sem uma ordem, sob pena de cometermos abuso de autoridade. Era uma operação muito complexa”, disse.

Durante o depoimento, o general foi confrontado com diversos vídeos de acampados que, na época, relataram receber apoio dos militares, como montagem das tendas e barracas, e foi questionado sobre impedimento da entrada da Polícia Militar do Distrito Federal ao local no dia 8 de janeiro, quando golpistas atacaram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Ele negou veementemente. E acrescentou que o perfil dos acampados mudou do dia 6 para o dia 7, véspera dos atos golpistas.

“O acampamento estava vazio. As pessoas que estavam no dia 6 eram pessoas com situação muito vulnerável, eram pessoas em situação de rua. Pessoas que tinham vindo de outro estado e não tinham dinheiro para retornar aos seus estados. Essa era a situação do acampamento no dia 6. No dia 7, houve um fluxo muito grande de ônibus para Brasília. Essas pessoas chegaram no dia 7. As pessoas que estavam no dia 7 não eram as pessoas que estavam durante novembro e dezembro no acampamento.”

No dia dos atos antidemocráticos, o ex-comandante disse que, por volta de meio-dia, o Gabinete de Segurança Institucional acionou o Comando Militar do Planalto. A partir daí, enviou as tropas de prontidão.

Depois da destruição, por volta das 21h, o foco foi no sentido de dissuadir o retorno dos manifestantes ao acampamento e no cumprimento da determinação judicial de retirar todos os acampados em 24 horas, o que por questões de segurança foi feito no dia seguinte.

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STF condena primeiro réu do 8 de janeiro a 17 anos de prisão https://canalmynews.com.br/politica/stf-condena-primeiro-reu-do-8-de-janeiro-a-17-anos-de-prisao/ Thu, 14 Sep 2023 18:45:00 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39657 Maioria dos ministros condenou o acusado por cinco crimes

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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (14) Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro, a 17 anos de prisão em regime fechado.

Com a decisão, o acusado também deverá pagar solidariamente com outros investigados o valor de R$ 30 milhões de ressarcimento pela depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

A maioria dos ministros condenou o acusado por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Aécio Pereira, morador de Diadema (SP), foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado. Ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a invasão da Casa e continua preso.

A condenação foi definida com os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, Rosa Weber.

O último voto do julgamento foi proferido por Rosa Weber. A ministra ressaltou que o 8 de janeiro não foi um “domingo no parque”.

“Foi um domingo de devastação, o dia da infâmia, como designarei sempre. Um domingo de devastação do patrimônio físico e cultural do povo brasileiro, uma devastação provocada por uma turba, que, com total desprezo pela coisa pública, invadiu esses prédios históricos da Praça dos Três Poderes”, afirmou.

André Mendonça e Nunes Marques foram as principais divergências no julgamento e não reconheceram que o acusado cometeu o crime de golpe de Estado.

A sessão também foi marcada por um bate-boca entre Mendonça e Alexandre de Moraes. Durante o julgamento, a defesa de Aécio Pereira disse que o julgamento do caso pelo STF é “político”. Segundo a defesa, o réu não tem foro privilegiado e deveria ser julgado pela primeira instância. Além disso, a advogado rebateu acusação de participação do réu na execução dos atos.

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STF retoma hoje julgamento do primeiro réu pelo 8 de Janeiro https://canalmynews.com.br/politica/stf-retoma-hoje-julgamento-do-primeiro-reu-pelo-8-de-janeiro/ Thu, 14 Sep 2023 12:30:28 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39635 Defesa diz que o caso deveria ser julgado pela primeira instância

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (14) o julgamento de Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro. A sessão está prevista para começar às 9h30.

Ontem (13), no primeiro dia de julgamento, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, votou pela condenação de Aécio a 17 anos de prisão em regime fechado por cinco crimes. Em seguida, Nunes Marques absolveu o acusado de três crimes e condenou por outros dois.

Com os votos, o julgamento está empatado em 1 a 1 na parte mais importante da discussão, que é o reconhecimento da atuação dos manifestantes para atentar contra a democracia e tentar derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aécio Lúcio Costa Pereira, morador de Diadema (SP), foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado. Ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a invasão da Casa e continua preso.

De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o acusado e os demais investigados de atuarem como executores dos atos participaram da depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e da sede do STF, quebrando vidraças, portas de vidro, obras de arte, equipamentos de segurança, e usando substância inflamável para colocar fogo em carpetes.

Votos
Para Alexandre de Moraes, Aécio deve ser condenado pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

“Claramente demonstrado que não há nenhum domingo no parque, nenhum passeio. Atos criminosos, atentatórios à democracia, ao Estado democrático de Direito, por uma turba de golpistas que pretendiam uma intervenção militar para derrubar um governo democraticamente eleito em 2022”, afirmou no voto proferido.

Em seguida, ao abrir a divergência, o ministro Nunes Marques reconheceu que o acusado cometeu apenas os crimes de dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. No entendimento do ministro, não ficou configurada a tentativa da atacar a democracia e de dar um golpe de Estado.

“As lamentáveis manifestações ocorridas no dia 8 de janeiro, apesar da gravidade do vandalismo, não tiveram alcance de consistir numa tentativa de abolir o Estado democrático de direito”, argumentou.

Faltam os votos dos ministros Cristiano Zanin, André Mendonça, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e da presidente, Rosa Weber.

Durante o primeiro dia de julgamento, a defesa de Aécio Pereira disse que o julgamento do caso pelo STF é “político”. Segundo a defesa, o réu não tem foro privilegiado e deveria ser julgado pela primeira instância. Além disso, a advogado rebateu acusação de participação do acusado na execução dos atos.

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PGR reforça pedido de condenação de réu pelos atos de 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/politica/pgr-reforca-pedido-de-condenacao-de-reu-pelos-atos-de-8-de-janeiro/ Wed, 13 Sep 2023 16:25:51 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39595 Se condenado, pena de Aécio Pereira pode chegar a 30 anos

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou nesta quarta-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de condenação do primeiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Nesta manhã, o Supremo iniciou o julgamento de Aécio Lúcio Costa Pereira, morador de Diadema (SP). No dia dos atos, ele foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado. Aécio chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a invasão da Casa.

O réu responde pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público, com uso de substância inflamável. Em caso de condenação pelo STF, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.

Durante a sessão, o subprocurador da República Carlos Frederico Santos disse que os acusados agiram contra a democracia ao participarem dos atos de vandalismo. Santos afirmou que o julgamento dos acusados representa “novo marco” na democracia brasileira.

“Buscou-se derrubar um governo que foi legitimamente eleito através do sufrágio universal, a pretexto de ter ocorrido fraudes nas eleições”, afirmou.

O julgamento prossegue para a manifestação da defesa do acusado. Em seguida, será iniciada a votação dos ministros.

A Corte julga os primeiros quatro denunciados pela participação dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Estão na pauta de julgamento mais três ações penais que têm como réus Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro.

Eles também são acusados pela PGR de participarem efetivamente da depredação do Congresso e do Palácio do Planalto. Todos serão julgados individualmente.

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Supremo julga primeiros réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/politica/supremo-julga-primeiros-reus-pelos-atos-golpistas-de-8-de-janeiro/ Wed, 13 Sep 2023 11:23:15 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39572 Cada um dos quatro acusados será julgado individualmente

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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar hoje (13) os primeiros réus acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. A sessão de julgamento deve começar às 9h30.

Nove meses após os atos de depredação dos prédios sede dos três poderes, a Corte leva a julgamento os réus Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro.

Eles foram presos no dia dos ataques e respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público, com uso de substância inflamável. Somadas, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.

Cada réu será julgado individualmente. A sessão vai começar com a manifestação do relator das ações penais, ministro Alexandre de Moraes, que fará a leitura do resumo de cada processo. O ministro revisor, Nunes Marques, também poderá falar sobre o resumo do processo.

Em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) falará pela acusação, e os advogados dos acusados terão uma hora para apresentar a defesa.

Após as manifestações, a votação será iniciada. Além de Moraes e Marques, nove ministros devem votar.

Acusados
A primeira ação penal prevista para julgamento é do réu Aécio Lúcio Costa Pereira, morador de Diadema, em São Paulo. De acordo com a denúncia apresentada pela PGR, o acusado participou da depredação do Congresso Nacional, quebrando vidraças, portas de vidro, obras de arte, equipamentos de segurança, e usando substância inflamável para colocar fogo no tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Durante os atos, ele postou um vídeo nas redes sociais enquanto invadia o plenário do Senado, onde foi preso pela Polícia Legislativa.

No Supremo, os advogados de Aécio defenderam a absolvição. Segundo a defesa, as acusações foram feitas de forma genérica e não imputaram de maneira individualizada conduta do réu.

Em seguida, Thiago de Assis Mathar, de São José do Rio Preto (SP), vai a julgamento. Acusado de participar da depredação do Palácio do Planalto, Mathar foi preso pela Polícia Militar dentro do prédio. Ele é defendido pela Defensoria Pública da União (DPU). Segundo a DPU, a acusação deve ser rejeitada por ser genérica e não descrever a suposta conduta criminosa do réu.

Moacir José dos Santos, de Foz do Iguaçu (PR), também será julgado pelos ministros. Ele foi preso pela Polícia Militar no Palácio do Planalto e também responde pela depredação do local. A Defensoria Pública também defendeu a absolvição e afirmou que não houve individualização da conduta.

A última ação penal pautada para julgamento é do réu Matheus Lima de Carvalho Lázaro, morador de Apucarana (PR). No dia dos ataques, ele foi preso na Esplanada dos Ministérios portando um canivete, além de uma bandeira do Brasil e camisa do Brasil.

Ao Supremo, a defesa defendeu a absolvição de Matheus e argumentou que não há provas da participação do investigado na depredação de prédios públicos.

Se não for possível concluir o julgamento dos acusados, a Corte também marcou uma sessão extra para quinta-feira (14) para finalizar a análise dos casos.

Desde o início das investigações, 1,3 mil investigados se tornaram réus na Corte. No mês passado, Alexandre de Moraes autorizou a PGR a propor acordos de não persecução penal para cerca de mil investigados que estavam no acampamento montado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, e não participaram da depredação de prédios públicos.

Pelo acordo de não persecução penal (ANPP), acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão, como reparação do dano provocado, entrega dos bens que são frutos do crime, pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.

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PGR amplia denúncia contra 31 investigados pelo 8 de janeiro https://canalmynews.com.br/politica/pgr-amplia-denuncia-contra-31-investigados-pelo-8-de-janeiro/ Tue, 12 Sep 2023 14:30:15 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39537 Todos já foram denunciados por quatro crimes

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) aditou, nesta segunda-feira (11), a denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra 31 investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Para a Procuradoria, os investigados também devem virar réus por participarem da depredação de prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Os acusados já foram denunciados por quatro crimes após serem detidos no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Os laudos periciais produzidos pela Polícia Federal (PF) revelaram que os acusados participaram efetivamente dos atos de vandalismo.

Se o pedido de PGR for aceito pelo Supremo, os acusados passarão a responder a cinco crimes: associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, além de deterioração de patrimônio tombado.

Durante as investigações, 1.388 amostras biológicas foram coletadas de homens e mulheres que ficaram presos no sistema penitenciário do Distrito Federal. As amostras foram comparadas com as impressões digitais encontradas nos objetos pessoais que foram largados durante a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e da sede do STF.

Durante os atos, foram encontrados pelos peritos da PF meias, camisas, toalha de rosto, batom, barras de metal, garrafas de água, latas de refrigerante, bitucas de cigarro e marcas de sangue.

Segundo o subprocurador da República Carlos Frederico Santos, responsável pela investigação, as provas comprovam que os acusados também devem responder pela execução dos atos.

“Com essas provas, é possível dizer com segurança que, mesmo que essas pessoas não tenham sido detidas em flagrante no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto ou no STF, elas estiveram nesses locais e atuaram como executoras dos crimes multitudinários”, disse Santos. Na quarta-feira (13), o Supremo vai julgar os primeiros acusados de participação nos atos golpistas.

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CPMI critica decisão de ministro do STF que permitiu integrante da PM-DF faltar a depoimento https://canalmynews.com.br/politica/cpmi-critica-decisao-de-ministro-do-stf-que-permitiu-integrante-da-pm-df-faltar-a-depoimento/ Tue, 12 Sep 2023 13:49:03 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39540 Ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF obteve liminar do ministro Nunes Marques

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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), criticou a decisão do ministro Nunes Marques, do STF, que permitiu o não comparecimento da ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF, Marilia Ferreira de Alencar, ao depoimento marcado para hoje.

Maia declarou que a decisão do ministro “evidencia a falta de equilíbrio entre os Poderes” e se sobrepõe a uma decisão conjunta e unânime dos membros do colegiado. Ele também apontou falta de isonomia de direitos. “O Supremo deveria ter, pelo menos, uma posição idêntica, hegemônica a todos aqueles que solicitaram não vir à CPMI”, afirmou, opinando que a decisão não está de acordo com “a melhor Justiça”.

Normalmente, o STF concede liminar para que os depoentes fiquem em silêncio, garantindo o direito constitucional de não se autoincriminarem. Esta decisão permitiu que ela faltasse ao depoimento.

Marilia Alencar, que estava no cargo em 8 de janeiro, seria ouvida pelos parlamentares nesta terça-feira. Ela foi chamada para falar sobre informações repassadas por órgãos de inteligência a respeito da movimentação de manifestantes em Brasília antes dos atos de vandalismo às sedes dos três poderes e as providências que foram tomadas a partir do recebimento dessas informações.

Ato de bravura
Também está marcado para esta terça-feira o depoimento de Marcela Pinno, cabo da Polícia Militar do Distrito Federal que participou do policiamento da Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro.

A cabo Marcela Pinno atuou na linha de frente no dia da invasão. Ela e um colega foram jogados da cúpula do Congresso Nacional, de uma altura de 3 metros, e agredidos pelos manifestantes. Em maio, o governo do Distrito Federal promoveu os dois policiais por atos de bravura.

O depoimento de Marcela, segundo o deputado Duarte Jr., “é essencial para fornecer subsídios concretos sobre a dinâmica dos acontecimentos do dia 8, o modus operandi das invasões, possíveis mandantes e a forma de organização dos golpistas”.

A CPMI está reunida no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Relembre
Uma semana após a posse do presidente Lula, um grupo de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes. Centenas de pessoas foram presas.

No mesmo dia, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), repudiou o vandalismo. No dia seguinte, os presidentes dos três Poderes divulgaram uma nota em defesa da democracia brasileira e o Plenário da Câmara aprovou a intervenção federal no DF.

No fim de abril, o Congresso criou a CPMI para investigar os atos de ação e omissão ocorridos no dia 8 de janeiro. O colegiado, que é presidido pelo deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), é composto por 16 senadores e 16 deputados.

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Suspeitos de financiarem atos antidemocráticos são alvos da PF https://canalmynews.com.br/politica/suspeitos-de-financiarem-atos-antidemocraticos-sao-alvos-da-pf/ Wed, 06 Sep 2023 15:31:16 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39397 Operação investiga bloqueios em rodovias

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Suspeitos de financiarem movimentos que bloquearam rodovias federais após a eleição presidencial de 2022 são alvos da Operação Parada Obrigatória, deflagrada na manhã desta quarta-feira (6) pela Polícia Federal (PF). De acordo com a PF, a ação tem o objetivo de aprofundar as investigações e a coleta de provas.

“No contexto da prática de atos antidemocráticos ocorridos após as eleições, houve o bloqueio da Rodovia BR-174 por manifestantes que, segundo as apurações, teriam agredido e ameaçado motoristas que tentavam furar os pontos de bloqueio, além da reiterada desobediência a policiais que buscavam liberar o trânsito”, informou a PF.

Os policiais federais estão cumprindo dez mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados nas cidades de Pontes e Lacerda, em Mato Grosso; e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

Os investigados podem responder por crimes previstos no Código Penal, dentre eles constrangimento ilegal, lesão corporal, incitação ao crime, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático, dentre outros.

Todo material apreendido passará por análise e perícia, para prosseguimento das investigações com o objetivo de “identificar e apontar elementos de responsabilização de todos os envolvidos nas ações criminosas”.

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