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]]>“A demografia segue seu curso, independentemente do que a Constituição disser. E a idade mínima de 55 anos para aposentadoria rural é absolutamente incompatível com o mundo para onde vamos, onde as pessoas vão viver bem mais do que no passado”, afirma Giambiagi.
“Isso é totalmente injustificável do ponto de vista demográfico. Cabe discutir com que velocidade se fará a transição, limites de idade e outros aspectos, mas, cedo ou tarde, o Congresso Nacional terá que abordar essa questão”, acrescenta.
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Giambiagi defende também que, em uma próxima reforma da Previdência, a idade mínima para a aposentadoria urbana aumente para 67 anos, para homens e mulheres. Atualmente, essa idade é de 62 anos para mulheres e de 65 para homens. Mergulhado no tema desde o final do século passado, ele argumenta que a proposta não se trata de mais uma ameaça aos idosos, e que países industrializados estão migrando para esse patamar.
O economista rechaça a percepção de que a comparação com a situação de países ricos gere distorção, devido a diferenças na expectativa de vida no Brasil e em outros lugares. Para ele, o brasileiro que chega aos 60 anos tem expectativa devida semelhante a pessoas de outras sociedades. Ele explica que a diferença ocorre na expectativa de vida ao nascer, mas o dado não pode ser levado em conta para efeitos de aposentadoria, pois as mortes antes de um ano e as mortes violentas de jovens puxam a média para baixo.
Assista abaixo a entrevista do economista Fabio Giambiagi ao My News Vida & Previdência:
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