Arquivos Banco do Brasil - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/banco-do-brasil/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Wed, 18 Sep 2024 19:21:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Privatizar é preciso https://canalmynews.com.br/outras-vozes/privatizar-e-preciso/ Mon, 09 Sep 2024 19:10:32 +0000 https://localhost:8000/?p=46514 Há anos, empresas estatais brasileiras enfrentam problemas como corrupção e má gestão e entregam serviço de baixa qualidade

O post Privatizar é preciso apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Em edital recente, o jornal Folha de S.Paulo retomou um importante debate que andava esquecido: a privatização das estatais, notadamente da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e da Petrobrás. O Partido dos Trabalhadores e a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos do Governo Lula imediatamente se manifestaram.

“O entreguismo da Folha evidencia que o jornal está a serviço de poderosos interesses, mas não do Brasil”, escreveu Gleisi Hoffman. “O editorial da Folha hoje desconhece o papel estratégico das estatais para a economia brasileira, incluindo setor financeiro e energético”, declarou a ministra Esther Dweck.

Leia mais: Emendas parlamentares no Brasil: da jabuticaba à urgência de uma reforma orçamentária

Além dos ataques ao jornal, os argumentos apresentados são os de sempre: as empresas fazem parte do patrimônio público, são extremamente relevantes nas suas áreas de atuação e estratégicas para o desenvolvimento do país.

A realidade, entretanto, é outra. Menos de 10 dias depois do editorial da Folha, o jornal Estado de S.Paulo estampa a seguinte manchete: “Ministros, PT e sindicato loteiam cargos estratégicos na nova gestão da Petrobrás”. Esse roteiro se repete. Acompanhamos há anos a corrupção, a má gestão, os serviços ruins e o aparelhamento das empresas estatais. O Petrolão, a corrupção nos Correios, as perdas dos fundos de pensão estatais e a transformação da Codevasf na estatal do Orçamento Secreto são apenas alguns exemplos.

Leia mais: Por que o Brasil fracassa

E assim seguiremos se não avançarmos com a privatização. As empresas estatais representam, na verdade, poder para o governante em exercício. Poder de indicar gestores e quadros da empresa, de influenciar em preços, de fazer campanha política fora de época, de obter vantagens de partidos políticos, enfim de auferir toda sorte de privilégios e benefícios que serão pagos pelas estatais, e consequentemente pelo povo brasileiro.

O padrão é tão marcante que governos — em teoria com vieses ideológicos contrários — acabam por seguir o mesmo procedimento: a manutenção das estatais, a criação de novas e não raro a tentativa de reverter as privatizações já realizadas.

Leia mais: Um ano do regime fiscal sustentável

Bolsonaro se elegeu com um discurso liberal, colocou como ministro da economia um ferrenho defensor da privatização, criou uma Secretaria específica para esse fim, mas foi incapaz de entregar resultados relevantes, apesar das repetidas promessas. Na sua gestão, apenas duas empresas de controle direto da União foram privatizadas, enquanto outras três novas foram criadas. Entregou o governo com mais empresas públicas de controle direto e indireto da União do que quando assumiu.

O governador de Minas, que acompanhei desde a campanha em 2018, tinha nos seus objetivos principais, seguindo o receituário do NOVO, a privatização de todas as estatais do estado. Decorridos praticamente 6 anos da sua administração nada foi feito.

Leia mais: Eleições em SP: a crise na representatividade e o declínio da política

A atual campanha política para à prefeitura de São Paulo, que tem sido pobre em propostas, mas rica em ofensas, trata do tema de forma semelhante. Fala-se mais em estatização do que em privatização. Temos até candidato, que se denomina liberal, propondo a criação de um “Uber estatal” e posteriormente a sua venda para investidores privados. Ou seja, propõe um Estado que não só atuaria como gestor, mas também como investidor de capital de risco — com dinheiro público.

A pauta da privatização precisa ser encampada pelo cidadão. Ela é fundamental para que tenhamos serviços de melhor qualidade, um ambiente menos propício a corrupção e um menor desperdício de dinheiro público.

Leia mais: Qual a receita da maior alíquota de IVA do mundo? O segredo está no pirão

A privatização não poder ser tratada como um tabu, temos que analisá-la de forma racional, entendendo as diferenças conceituais entre empresa privada e empresa estatal, que explicam por que o primeiro modelo deu certo e prosperou enquanto o segundo fracassou.

A empresa privada é submetida constantemente à avaliação do consumidor e à concorrência. O risco de ser malsucedida, ter prejuízos e desaparecer é o que faz com que seus acionistas procurem constantemente atender bem ao cliente e ter uma operação eficiente, afinal seus patrimônios estão em risco. A empresa pública não segue essa lógica. O político que toma as decisões não investiu ali o seu patrimônio, sua prioridade não é o cliente ou a lucratividade da empresa e os recursos para cobrir eventuais prejuízos, decorrentes de uma má gestão, sairão dos cofres públicos.

Leia mais: A busca pelo poder de Arthur Lira

Quando existe corrupção em uma empresa privada quem majoritariamente perde são os acionistas que decidiram investir nessa companhia. Quando os desvios acontecem em uma empresa pública, pagamos todos nós, sem que tenhamos sequer sido questionados se queríamos ter nosso patrimônio ali investido. As justificativas apresentadas por aqueles que defendem a manutenção de estatais não se sustentam.

Um dos mais frequentes é a destruição do patrimônio público na venda de empresas estatais. As privatizações, desde que feitas de forma transparente e profissional, preservarão o patrimônio público, que é a participação do governo. Ele estará disponível para ser alocado em outras áreas. Os recursos oriundos da privatização deveriam ser utilizados para investimentos nos setores prioritários para o cidadão, como saúde e educação, ou para a redução da dívida pública.

Leia mais: Emendas parlamentares: dinheiro de todos servindo ao interesse de poucos

Outro argumento que não encontra sustentação é a necessidade da existência de bancos públicos para a condução de programas sociais. Eles são subsidiados e estruturados pelo Governo, podendo, portanto, ser realizados da mesma forma por instituições privadas.

Extrair petróleo, entregar correspondência, distribuir combustível e emprestar dinheiro não é estratégico para o cidadão, mas sim para alguns políticos que utilizam as empresas estatais para se manterem no poder.  Estratégico para o cidadão é ter bom atendimento na saúde, uma educação de qualidade para os seus filhos e segurança para a sua propriedade e para a sua vida.

Privatizar é a solução?

O post Privatizar é preciso apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Um tapa na cara dos servidores https://canalmynews.com.br/colunistas/cid-benjamin/um-tapa-na-cara-dos-servidores/ Fri, 10 May 2024 00:35:52 +0000 https://localhost:8000/?p=42995 Ao se defender das críticas à proposta de reajuste, a presidente do BB disse não dever explicações sobre o que recebe.

O post Um tapa na cara dos servidores apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
No domingo do último fim de semana (5/5/2024), o portal G1 traz declarações da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, defendendo-se de críticas à proposta aprovada pelo Conselho de Administração do banco — com o apoio dela — para que houvesse um aumento de 57% de seu salário. O reajuste acabou impedido pelos representantes dos acionistas do banco, que o fixaram em 4,62%. A proposta derrubada elevaria o salário de Tarciana para R$ 117.470 por mês. Um tapa na cara dos servidores.

No entanto, não é só isso. Ao salário da presidente se soma a remuneração por sua participação em conselhos e empresas e nos lucros. “…a presidente do BB recebe mais R$ 125 mil por mês para participar de reuniões mensais dos conselhos da Votorantim (R$ 50 mil), Brasilprev (R$ 35 mil) e Elopar (R$ 40 mil).” Assim, se o novo valor tivesse sido aprovado, Tarciana receberia mensalmente R$ 242.470, na soma de salário e remuneração por sua presença nos conselhos. (Portal UOL – 21/4/2024)

É verdade que o BB não é da administração direta. Mas, e daí? O governo não tem nada a ver com isso? Tem.

Basta ver o Regimento Interno do Conselho de Administração do banco, disponível na internet. Ele tinha endossado a escandalosa proposta de aumento de salário para a presidente e os diretores. De seus oito membros, a maioria é indicada pela União.

Como justificar um aumento assim para grande parte do funcionalismo, que tem os salários arrochados? Não falo dos militares, ou dos servidores do Judiciário, claro. Estes, ao lado de uns poucos privilegiados, são outra história. Mas me refiro à ampla maioria do funcionalismo e a gente como professores e o pessoal da Saúde.

Aliás, isso de pessoal já com altos salários embolsar vultosos valores para participar de conselhos de empresas, depois de indicado pelo governo ou por entes públicos, merece uma discussão. Por que o valor não é restituído aos cofres da União ou da empresa pública que o indicou para o conselho, já que o pagamento advém da participação do beneficiário no cargo?

A sinecura se estende a muitos ministros que, além dos bons salários, abocanham gordas quantias para estarem presentes em reuniões mensais de conselhos de empresas em que o governo tem participação. Deve-se dizer que isso não ocorre só na gestão Lula e já acontecia nas que a antecederam. Mas, aparentemente, há um pacto de silêncio sobre o assunto.

Ao se defender das críticas à proposta de reajuste, a presidente do BB disse não dever explicações sobre o que recebe. Para ela isso diz respeito à sua vida pessoal. Não. Seria assim caso ela recebesse esse salário de uma empresa privada, não de um banco público. E, mais: viu machismo nas críticas.

No último sábado, dia 4 de maio, num evento em São Paulo, intitulado Women on Top 2024, voltado para mulheres que ocupam cargos de liderança na sociedade, afirmou que as críticas ao reajuste que queria receber são motivadas ao fato de ser mulher. Mas a presidente do BB mistura duas coisas.

Numa, tem razão: a defesa de um tratamento salarial equânime para homens e mulheres que desempenhem as mesmas funções — elemento essencial num regime democrático. Ela não deve receber nem mais, nem menos, do que um homem pelo fato de ser mulher.

Mas Tarciana não tem razão na defesa do reajuste que tornaria o seu salário astronômico.

Falando em português claro, o reajuste proposto era verdadeiro tapa na cara dos servidores.

Por fim, vale uma observação: há quem, erradamente, veja udenismo e moralismo nas críticas de parte de quem critica reajustes desse tipo. Mas episódios assim desmoralizam a política.
E a demonização da política só serve aos conservadores, porque fora da política não se muda o país e não se aperfeiçoa a democracia. Por isso, episódios assim devem, sim, ser debatidos.

O post Um tapa na cara dos servidores apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 26,1 bi de janeiro a setembro https://canalmynews.com.br/brasil/banco-do-brasil-tem-lucro-recorde-de-r-261-bi-de-janeiro-a-setembro/ Thu, 09 Nov 2023 09:55:43 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=41122 BB informou que a melhoria dos lucros decorreu do crescimento da margem financeira bruta (+30,1%), decorrente do bom desempenho da carteira de crédito e dos investimentos em títulos

O post Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 26,1 bi de janeiro a setembro apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
O Banco do Brasil (BB) bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões, crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota, o BB informou que a melhoria dos lucros decorreu do crescimento da margem financeira bruta (+30,1%), decorrente do bom desempenho da carteira de crédito e dos investimentos em títulos. O banco também cita a diversificação das receitas (principalmente de serviços) e o controle dos gastos.

Leia também
Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022
MPF abre inquérito sobre papel do Banco do Brasil na escravidão

Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,8 bilhões, resultado 4,5% acima do mesmo trimestre de 2022 e 12,8% acima do trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 21,3%, o que, segundo o BB, representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

De acordo com o BB, parte da melhoria decorre do crescimento do crédito. A carteira de crédito ampliada encerrou setembro em R$ 1,07 trilhão, 10% acima do registrado em setembro de 2022 e 2% acima do observado no fim do segundo trimestre.

O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu de 2,73% em junho para 2,81% em setembro, refletindo a alta nos juros, mas, segundo o BB, está abaixo da média de 3,5% registrada no sistema financeiro nacional.

Segmentos
Na distribuição por segmentos de crédito, a carteira pessoa física ampliada cresceu 7,9% em relação a setembro do ano passado e 0,7% em relação a junho deste ano. O destaque foi o crédito consignado (+2% no trimestre e +8,9% em 12 meses).

Em relação ao crédito para empresas, a carteira pessoa jurídica ampliada expandiu-se 4,7% em 12 meses. O melhor desempenho foi registrado na carteira para micro, pequenas e médias empresas (+4,2% no trimestre e +14,2% em 12 meses).

O crédito para o agronegócio encerrou setembro com alta de 5,7% no trimestre e de 18,2% sobre setembro do ano passado. Somente na atual safra 2023/2024, foram emprestados R$ 68,8 bilhões, alta de 8,2% em relação à safra anterior. Os destaques no crédito para o agronegócio foram operações de custeio (+14,2% no trimestre e +18,9% em 12 meses), de investimento (+4,8% no trimestre e +37,1% em 12 meses) e comercialização (+8,7% no trimestre e +64,9% em 12 meses).

As operações de crédito sustentáveis, que respeitam parâmetros sociais e ambientais, atingiram R$ 338,8 bilhões no fim do terceiro trimestre, com alta de 5,5% em 12 meses. O crédito sustentável corresponde a 32% da carteira de crédito ampliada do banco.

Receitas e despesas
As receitas de prestação de serviços nos nove primeiros meses do ano cresceram 5% em 12 meses. As despesas administrativas subiram 8% na mesma comparação, segundo o BB por causa de investimentos em tecnologia.

Projeções
O Banco do Brasil manteve as projeções para 2023. A estimativa de lucro ajustado para o ano está entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. A previsão de crescimento do volume de crédito neste ano está entre 9% e 13%. As receitas com serviços crescerão de 4% a 8%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 7% a 11% neste ano.

O post Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 26,1 bi de janeiro a setembro apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
MPF abre inquérito sobre papel do Banco do Brasil na escravidão https://canalmynews.com.br/brasil/mpf-abre-inquerito-sobre-papel-do-banco-do-brasil-na-escravidao/ Fri, 29 Sep 2023 20:00:53 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40145 Pedido feito por grupo de historiadores motivou a ação

O post MPF abre inquérito sobre papel do Banco do Brasil na escravidão apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para investigar a relação entre o Banco do Brasil e o tráfico de pessoas negras escravizadas no século XIX.

Em notificação feita ao banco nesta quarta-feira (27), foram solicitadas informações à presidência da instituição financeira para que se manifeste em 20 dias sobre a posição do banco a respeito da relação com o tráfico de pessoas negras escravizadas; a existência de pesquisas financiadas pelo Banco do Brasil para avaliar a narrativa sobre a sua própria história; informações sobre traficantes de pessoas escravizadas e a relação delas com o banco; informações sobre financiamentos realizados pelo Banco do Brasil e relação com a escravidão; iniciativas do banco com finalidades específicas de reparação em relação a esse período.

O inquérito foi motivado por documento subscrito por 15 professores e universitários oriundos de diversas universidades brasileiras e estrangeiras, que submeteram ao MPF a necessidade de apuração e debate sobre a responsabilidade de instituições no Brasil envolvidas com a escravização ilegal de pessoas no século XIX. No caso do documento apresentado, a abordagem trata especificamente do Banco do Brasil. Está marcada reunião dia 27 de outubro entre a presidência do banco e os historiadores na Procuradoria da República no Rio de Janeiro.

Alegações
Os historiadores apontam que escravidão e modernidade eram partes constituintes da instituição financeira. O primeiro Banco do Brasil, criado em 12 de outubro de 1808, teria surgido para enfrentar a escassez de crédito e de moeda no império português, porém sua atuação se reduziria ao financiamento público.

Dados apontados pelos historiadores indicam que o banco se valeu de recursos como a arrecadação de impostos sobre embarcações dedicadas ao tráfico de pessoas escravizadas e destacam que o capital para a formação do banco provinha da economia da época, que tinha na escravidão e no comércio negreiro um papel central.

“Assim, por exemplo, as subscrições para a integralização do capital do banco provinham dessas atividades, sendo que as maiores fortunas do Rio de Janeiro estavam claramente associadas ao comércio transatlântico de africanos. Em troca da integralização do capital, a Coroa concedia honrarias e títulos nobiliárquicos, como forma de ‘mobilidade, prestígio e distinção’. Outra frente estaria relacionada ao financiamento da despesa pública que viabilizasse o tráfico, postergando qualquer tentativa de sua abolição e protegendo-o contra as pressões inglesas”, escrevem os procuradores Jaime Mitropoulos, Julio José Araujo Junior e Aline Caixeta.

Outra evidência da relação com a escravidão é o fato de fundadores e grandes acionistas da instituição financeira serem contrabandistas de escravos, como José Bernardino de Sá, maior acionista individual do banco quando de sua refundação em 1853, que era um dos maiores traficantes de escravos do país entre 1825 e 1855.

“É um inquérito civil público para identificar como se deu essa relação. Isso se insere no campo da memória, verdade e justiça. Então vamos tentar revisitar esse passado, e a partir do momento em que certas questões precisam ser elucidadas, pensar em formas de reparação, como reparações simbólicas, monetárias, para que essa história não fique escondida e anulada, para que a gente possa reavivar essa história e pensar em caminhos de reparação”, disse o procurador Julio José Araujo Junior.

O Banco do Brasil informou que o jurídico da instituição analisará o teor do documento e prestará as informações necessárias dentro do prazo previsto.

O post MPF abre inquérito sobre papel do Banco do Brasil na escravidão apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Inscrições para o concurso do Banco do Brasil terminam nesta sexta-feira https://canalmynews.com.br/brasil/inscricoes-do-concurso-do-banco-do-brasil-terminam-nesta-sexta/ Fri, 03 Mar 2023 14:00:26 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=36211 São 6 mil vagas abertas e 4 mil para contratação imediata

O post Inscrições para o concurso do Banco do Brasil terminam nesta sexta-feira apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Candidatos ao concurso do Banco do Brasil têm até esta sexta-feira (3) para fazer a inscrição. Originalmente, o prazo acabaria dia 24 de fevereiro, mas foi adiado em uma semana.

Ao todo, são ofertadas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva, 1 mil para cada cargo. Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são apenas para Brasília e São Paulo.

O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio.

Inscrição
Os candidatos podem se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) de hoje. A inscrição tem valor de R$ 50 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio. Podem pedir isenção de pagamento as pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), membros de famílias com baixa renda e doadores de medula óssea.

No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas. Os exames serão realizados em 23 de abril.

Pessoas com deficiência
O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, são 825, das quais 299 para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.

Remuneração
O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.

O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação.

O post Inscrições para o concurso do Banco do Brasil terminam nesta sexta-feira apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Inscrição do concurso do BB é prorrogada até 3 de março https://canalmynews.com.br/brasil/inscricao-do-concurso-do-bb-e-prorrogada-ate-3-de-marco/ Sat, 25 Feb 2023 00:12:07 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=36119 São 6 mil vagas abertas, sendo 4 mil para contratação imediata

O post Inscrição do concurso do BB é prorrogada até 3 de março apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
O prazo para inscrição no concurso do Banco do Brasil foi prorrogado para até o dia 3 de março. As inscrições terminavam nesta sexta-feira (24). São ofertadas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva.

Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são para Brasília e São Paulo.

O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio.

Inscrição
Com a prorrogação, os candidatos podem ser inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 3 de março. A inscrição tem valor de R$ 50 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio. Podem solicitar isenção de pagamento as pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, membros de famílias com baixa renda e os doadores de medula óssea.

No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas.

As provas serão realizadas no dia 23 de abril de 2023.

Pessoas com deficiência
O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, somam 825, sendo 299 vagas para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.

Remuneração
O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.

O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação.

O post Inscrição do concurso do BB é prorrogada até 3 de março apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022 https://canalmynews.com.br/economia/banco-do-brasil-tem-lucro-recorde-de-r-318-bilhoes-em-2022/ Tue, 14 Feb 2023 13:11:33 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=35913 Apenas no quarto trimestre instituição lucrou R$ 9 bilhões

O post Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022 apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022, com crescimento de 51,3% em relação a 2021. Segundo balanço divulgado nesta segunda (13) à noite pela instituição financeira, apenas no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 9 bilhões, alta de 52,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o BB, o crescimento no lucro pode ser explicado pelo crescimento na concessão de crédito com inadimplência controlada. O banco também atribui o lucro recorde à diversificação de receitas, à disciplina na gestão de custos e à solidez na estrutura de capital.

Segundo o Banco do Brasil, 40% do lucro será distribuído aos acionistas na forma de dividendos e de juros sobre o capital. Isso equivale a R$ 11,8 bilhões.

Leia também:
Arrecadação federal atinge R$ 172,03 bilhões em novembro

Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou 2022 acima da marca histórica de R$ 1 trilhão, com alta de 14,8% em relação a 2021. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, com empresas e com o agronegócio.

Em relação às pessoas físicas, a carteira de crédito cresceu 9% no ano passado, somando R$ 289,6 bilhões. A expansão foi influenciada pela carteira de crédito consignado, que encerrou 2022 em R$ 115,1 bilhões. A carteira de crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 358,5 bilhões, com alta de 12,8% em 12 meses.

A carteira ampliada do agronegócio somou R$ 309,7 bilhões, batendo o recorde registrado em 2021. O crescimento totalizou 8,3% em relação ao trimestre anterior e 24,9% em 12 meses. O BB manteve a liderança no crédito ao segmento.

O índice de inadimplência acima de 90 dias das operações de crédito do banco ficou em 2,5%. Apesar do aumento em relação ao fim de 2021, quando estava em 1,75%, o indicador continua inferior à média do Sistema Financeiro Nacional, de 3%.

A carteira de negócios sustentáveis, que engloba os empréstimos a projetos com impacto social e ambiental positivo, somou R$ 327,3 bilhões no ano passado, com alta de 12,3% em 12 meses. O montante corresponde a um terço do crédito total do banco.

Receitas e despesas
As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 32,3 bilhões em 2022, alta de 10,2% quando comparado com 2021. Os destaques foram os segmentos de administração de fundos (+11,8%); seguros, previdência e capitalização (+14,6%); e operações de crédito e garantia (+27,4%).

As despesas administrativas aumentaram 5,6% no ano passado, abaixo da inflação acumulada no ano passado e dentro das projeções do banco, que variavam entre 4% e 8%.

O BB também divulgou as projeções para 2023. Para este ano, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, expansão de 8% a 12% na carteira de crédito e crescimento de 7% a 11% tanto nas receitas com prestação de serviços como com gastos administrativos. Em abril, a instituição financeira fará um concurso. As inscrições encerram-se no próximo dia 24.

O post Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022 apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Entidades do agronegócio se posicionam após Fiesp adiar publicação de manifesto https://canalmynews.com.br/politica/entidades-do-agronegocio-se-posicionam-apos-fiesp-adiar-publicacao-de-manifesto/ Tue, 31 Aug 2021 15:30:57 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/entidades-do-agronegocio-se-posicionam-apos-fiesp-adiar-publicacao-de-manifesto/ Decisão unilateral do presidente Paulo Skaf não mudou posição da Febraban, que segue assinando o documento que pede a harmonia entre os Poderes

O post Entidades do agronegócio se posicionam após Fiesp adiar publicação de manifesto apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Após o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, anunciar o adiamento da publicação do manifesto em que entidades empresariais pediam a harmonia entre os três Poderes da República, entidades do agronegócio brasileiro se posicionaram em nome do setor. O texto, divulgado nesta segunda-feira (30), pede “estabilidade, segurança jurídica e harmonia para poder trabalhar”.

Segundo apurou o jornal ‘O Estado de S. Paulo’, a nota foi produzida ao longo das duas últimas semanas, e a decisão de torná-la pública teve relação direta com o recuo da Fiesp em publicar o documento do setor empresarial. Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), disse que “diante da decisão da Fiesp, essas entidades acharam melhor se manifestarem de forma conjunta e independente”. E complementou: “Entendemos que se manifestar faz parte do espírito republicano.”

Marcelo Britto, presidente da Abag.
Marcelo Britto, presidente da Abag. Foto: Gerardo Lazzari (Divulgação)

Assinaram o documento a Abag, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), a Croplife Brasil (que representa empresas de defensivos químicos, biológicos, mudas, sementes e biotecnologia), a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

O manifesto aborda a preocupação do setor do agronegócio com os atuais desafios à harmonia político-institucional e à estabilidade econômica e social do País. “Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes, num chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história”, diz o documento.

O texto ainda defende que o País “não pode se apresentar como uma sociedade permanentemente em crises intermináveis ou em risco de retrocesso ou rupturas institucionais”. E ressalta que a liberdade empreendedora de que precisam é “o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais”. “É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista”, complementam as entidades.

Assim como o manifesto assinado por entidades empresarias, o do agronegócio também não faz nenhuma referência direta ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) – leia na íntegra logo abaixo.

Recuo da Fiesp e posição firme da Febraban

A decisão unilateral de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, de adiar a publicação do manifesto “A Praça é dos Três Poderes” repercutiu de forma negativa entre os signatários do documento, assinado por cerca de 200 entidades. Eles ficaram sabendo pela imprensa que, após uma conversa por telefone entre Skaf e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a Fiesp suspendera a publicação.

Paulo Skaf é aliado do presidente Jair Bolsonaro, e segundo a avaliação de empresários que aderiram ao movimento, o recuo pode ter sido provocado pela reação negativa de Bolsonaro ao teor da carta pacificadora.

Em seu posicionamento oficial, a Fiesp disse que quer aumentar as adesões ao documento e por isso teria decidido postergar o manifesto.

Mas antes mesmo da conversa entre Lira e Skaf, o anúncio de que o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal iriam deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) por discordarem que a instituição – que é privada – se manifestasse politicamente em apoio ao documento, já havia provocado mal-estar entre os bancos públicos, as entidades e o governo federal.

Peça publicitária da campanha "A praça é dos três Poderes".
Peça publicitária da campanha “A praça é dos três Poderes”. Foto: Reprodução (Divulgação)

A decisão da Fiesp de suspender a publicação do texto, portanto, viria para amenizar essa crise institucional e o ambiente de tensionamento político que tem piorado e contaminado as expectativas do mercado e dos agentes econômicos. E veio a calhar para Paulo Skaf, que está na reta final de seu mandato à frente da Fiesp, e não quer desgastar a sua relação com o presidente Jair Bolsonaro.

A Febraban disse que mantém o manifesto – mesmo com as ameaças do BB e da Caixa – e que a decisão de adiar o lançamento é exclusiva da Fiesp.

Leia a íntegra do manifesto das entidades do agronegócio

As entidades associativas abaixo assinadas tornam pública sua preocupação com os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social em nosso País. Somos responsáveis pela geração de milhões de empregos, por forte participação na balança comercial e como base arrecadatória expressiva de tributos públicos. Assim, em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes responsáveis, em chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história agora prestes a celebrar o bicentenário da Independência.

A Constituição de 1988 definiu o Estado Democrático de Direito no âmbito do qual escolhemos viver e construir o Brasil com que sonhamos. Mais de três décadas de trajetória democrática, não sem percalços ou frustrações, porém também pela repleta de conquistas e avanços dos quais podemos nos orgulhar. Mais de três décadas de liberdade e pluralismo, com alternância de poder em eleições legítimas e frequentes.

O desenvolvimento econômico e social do Brasil, para ser efetivo e sustentável, requer paz e tranquilidade, condições indispensáveis para seguir avançando na caminhada civilizatória de uma nacionalidade fraterna e solidária, que reconhece a maioria sem ignorar as minorias, que acolhe e fomenta a diversidade, que viceja no confronto respeitoso entre ideias que se antepõem, sem qualquer tipo de violência entre pessoas ou grupos. Acima de tudo, uma sociedade que não mais tolere a miséria e a desigualdade que tanto nos envergonham.

As amplas cadeias produtivas e setores econômicos que representamos precisam de estabilidade, de segurança jurídica, de harmonia, enfim, para poder trabalhar. Em uma palavra, é de liberdade que precisamos – para empreender, gerar e compartilhar riqueza, para contratar e comercializar, no Brasil e no exterior. É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, longe de resolver nossos problemas, certamente os agravará.

Somos uma das maiores economias do planeta, um dos países mais importantes do mundo, sob qualquer aspecto, e não nos podemos apresentar à comunidade das Nações como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais. O Brasil é muito maior e melhor do que a imagem que temos projetado ao mundo. Isto está nos custando caro e levará tempo para reverter.

A moderna agroindústria brasileira tem história de sucesso reconhecida mundo afora, como resultado da inovação e da sustentabilidade que nos tornaram potência agroambiental global. Somos força do progresso, do avanço, da estabilidade indispensável e não de crises evitáveis. Seguiremos contribuindo para a construção de um futuro de prosperidade e dinamismo para o Brasil, como temos feito ao longo dos últimos anos. O Brasil pode contar com nosso trabalho sério e comprovadamente frutífero.

Íntegra do programa ‘Café do MyNews‘ desta terça-feira (31), que abordou o posicionamento das entidades do agronegócio frente o adiamento da Fiesp.

O post Entidades do agronegócio se posicionam após Fiesp adiar publicação de manifesto apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
Ação do Banco do Brasil despenca 5% após rumores sobre demissão de presidente https://canalmynews.com.br/economia/acao-do-banco-do-brasil-despenca-5-apos-rumores-sobre-demissao-de-presidente/ Sat, 27 Feb 2021 13:38:53 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/acao-do-banco-do-brasil-despenca-5-apos-rumores-sobre-demissao-de-presidente/ André Brandão já tinha sido alvo de desgastes com Bolsonaro. Oficialmente, BB nega saída do executivo.

O post Ação do Banco do Brasil despenca 5% após rumores sobre demissão de presidente apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>
O Jornal O Globo revelou nesta sexta-feira (27) que o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, havia colocado o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro. O governo estaria agora, segundo reportagem do jornal, em busca de um substituto para o cargo.

No mercado, os rumores sobre a saída do executivo fizeram as ações do BB despencarem no último pregão da semana, com queda de 4,92%, aos R$28,05. A queda dos papéis se intensificaram por volta das 16h, quando a notícia foi publicada. Por meio de fato relevante, depois do fechamento do pregão, o Banco do Brasil negou ter havido um pedido de renúncia por parte do executivo. 

(Brasília – DF, 22/09/2020) Presidente da República Jair Bolsonaro, durante assinatura do Termo de Posse do novo Presidente do Banco do Brasil, André Brandão.

Foto: Alan Santos/PR

Depois de relevada pelo O Globo, a informação foi confirmada por outros veículos da imprensa. A expectativa é que Brandão mantenha sua agenda frente ao Banco até que o governo bata o martelo sobre o nome que irá substituí-lo. 

Entre os cotados, estariam o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônia Barreto, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano. 

O desgaste do presidente Jair Bolsonaro com o executivo não vem de hoje. Em janeiro, a decisão do banco de anunciar um plano de reestruturação – com fechamento de agências e um programa para demissão voluntária – desagradou o presidente da República, com a permanência de Brandão no cargo colocada em dúvida.

A decisão de deixar a instituição financeira teria sido tomada por Brandão depois do destino do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, demitido por Bolsonaro. 

O post Ação do Banco do Brasil despenca 5% após rumores sobre demissão de presidente apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.

]]>