O velocista Bruno Fratus conquistou o pódio aos 32 anos em sua terceira participação em Jogos Olímpicos.

Bruno Fratus é um dos maiores nomes dos 50m livre da última década. O nadador conquistou a sua tão sonhada medalha Olímpica ao ficar com o bronze em Tóquio 2020 em 2021, com 21.57.

O americano Caeleb Dressel foi o medalhista de ouro, com 21.07, novo recorde Olímpico, mas ainda não superou o recorde mundial do brasileiro Cesar Cielo Filho de 20.91. Dressel encerrou Tóquio com cinco ouros e um recorde mundial (nos 100m borboleta).

A prata ficou com o francês Florent Manaudou que se recuperou nos últimos metros, ultrapassou Fratus, e marcou 21.55, seu terceiro pódio consecutivo na prova.

Resultado final – 50m livre masculino – Olimpíadas de Tóquio

1. Caeleb Dressel (USA) – 21.07 (recorde Olímpico)
2. Florent Manaudou (FRA) – 21.55
3. Bruno Fratus (BRA) – 21.57
4. Michael Andrew (USA) – 21.60
5. Benjamin Proud (GBR) – 21.72
6. Kristian Gkolomeev (GRE) – 21.72
7. Lorenzo Zazzeri (ITA) – 21.78
8. Thom de Boer (NED) – 21.79

Natação do Brasil em Olimpíadas 

Esta é a décima sexta medalha da natação brasileira, contando com a maratona aquática, e segunda em Tóquio 2020, após o bronze de Fernando Scheffer nos 200m borboleta. Em todas as modalidades, o Brasil soma 10 medalhas no Japão até o momento.

Bruno Fratus também consolida a tradição dos 50m livre como a melhor prova do Brasil, com quatro medalhas Olímpicas. As anteriores são de Fernando Scherer em Atlanta 1996 e de César Cielo (ouro em Beijing 2008 e bronze em Londres 2012).

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A segunda medalha da equipe brasileira, de bronze, veio do judô. Daniel Cargnin levou a premiação na categoria meio-leve (até 66Kg), após ter pensado em desistir de participar dos Jogos Olímpicos, depois de ter contraído Covid-19. O gaúcho conquistou uma vaga na semifinal após vencer o atual número 1 do mundo, o italiano Manuel Lombardo. Ele perdeu a semifinal para o japonês Hifume Abe – que aplicou um ippon no brasileiro. Na disputa pela medalha de bronze, Cargnin venceu o israelense Baruch Shmailov e pode comemorar a conquista.

Outras modalidades e mais vitórias

O domingo seguiu como outras modalidades com participação de atletas brasileiro. Na ginástica artística, Rebeca Andrade se apresentou ao som de “Baile da Favela” e conseguiu vaga em três finais. No solo, a atleta brasileira foi muito bem e alcançou a nota 14.066, ficando na quarta colocação, atrás das norte-americanas Jade Carey (14.100) e Simone Biles (14.133), e da italiana Vanessa Ferrari (14.166).

No salto, a nota final de Rebeca Andrade foi de 15.100, atrás das norte-americanas Jade Carey (15.166) e de Simone Biles (15.183). O último aparelho da ginasta foram as barras assimétricas, na qual Rebeca não foi muito bem (14.200), mas alcançou pontuação para seguir para a decisão individual geral, com total de pontos de 57.399 – nota um pouco menor que a da ginasta Simone Biles, que alcançou 57.731 pontos. Além das três finais com Rebeca Andrade, o Brasil também vai para a próxima fase da ginástica artística com Flávia Saraiva, na trave.

O vôlei feminino estreou com vitória sobre a Coreia do Sul na manhã deste domingo (25), por três sets a zero (25/11, 25/22 e 25/19). O Brasil faz parte do grupo A na competição, que também teve jogos de Japão X Quênia (3 X 0); e Sérvia X República Dominicana (3X0). Na próxima terça-feira (27), as brasileiras enfrentam a equipe da República Dominicana, às 7h40 (horário de Brasília).

Na natação, a equipe do 4X100m – formada por Breno Correia, Gabriel Santos, Pedro Spajari e Marcelo Chierighini – conquistou uma vaga para a final da prova, com o tempo de 3m12s59, alcançando a terceira colocação da eliminatória e o quinto tempo geral. A final da prova será na próxima segunda (26), às 00h05 (horário de Brasília).

No futebol masculino, a seleção brasileira empatou em 0 a 0 com a Costa do Marfim, também na madrugada deste domingo (25). O Brasil está no Grupo D e lidera com saldo de dois gols contra um. O jogador Douglas Luiz foi expulso aos 13 minutos do primeiro tempo e o Brasil seguiu durante 70 minutos de jogo com um a menos na equipe. No grupo do Brasil ainda estão a Arábia Saudita – próximo adversário da equipe no dia 28, às 5h (horário de Brasília) – e a Alemanha.

Quadro de medalhas

No quadro de medalhas, o Brasil ocupa agora a 19ª colocação, com uma medalha de prata e uma de bronze. A China lidera, com 11 medalhas (6 de ouro, 1 de prata e 4 de bronze); seguida por Japão, com 6 medalhas (5 de ouro e 1 de prata); e Estados Unidos, com 10 medalhas (4 de ouro, 2 de prata e 4 de bronze).

Pandemia do Covid-19 adiou Olimpíadas por um ano

Adiada para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus, as Olimpíadas 2020 de Tóquio estão sendo realizadas sem plateia ou torcidas e com um índice elevado de rejeição entre o povo japonês – que questiona a realização do evento esportivo na situação de emergência sanitária enfrentada pelo mundo, por conta do Covid-19, e diante do aumento do número de casos da doença no país-sede. Segundo a CNN, até a última sexta (23), o evento esportivo havia registrado 110 casos de Covid-19 entre as pessoas credenciadas para circular no evento, sendo 13 atletas.

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