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]]>O Conselho é formado pela vice-presidência e por 14 ministérios do governo federal. Em caso de ausência, os ministros podem ser representados por suplentes. De acordo com Mourão, somente o Ministério do Meio Ambiente não compareceu.
“lamento profundamente a ausência do ministério mais importante, que não compareceu nem mandou representante, lamento profundamente. Da forma que eu fui formado eu considero isso falta de educação”, disse o general ao final do encontro.
Não é a primeira vez que a ausência de Salles em encontros sobre a Amazônia irrita Mourão. Em janeiro deste ano, o vice convocou uma reunião sobre o fim das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autorizava a atuação das Forças Armadas no combate a ilícitos ambientais na Amazônia, mas Salles faltou e também não mandou representante.
O Conselho Nacional da Amazônia Legal é uma estrutura que coordena as ações de preservação no bioma, mas que passa por um processo de esvaziamento. Nesta quarta-feira, Mourão reconheceu que os índices de desmatamento no Brasil “pioraram” nos meses de março e abril e disse que “a situação também não está boa” em maio. Em abril, pelo segundo mês seguido, a Amazônia bateu o recorde recente de desmatamento, segundo dados do Inpe. Foi também o pior abril da série histórica atual, que tem início em 2015.
Foi em abril também que as operações de GLO foram encerradas, e desde então o governo conta com agentes do Ibama e do ICMBio, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Com a redução do efetivo e o aumento do desmate, o vice-presidente admitiu que pode convocar novamente as tropas para a região amazônica. A decisão dependerá, segundo ele, da avaliação que fará dos dados em tempo real nos próximos 8 a 10 dias.
Durante a coletiva de imprensa, ao final da reunião da Comissão, Hamilton Mourão também foi questionado sobre a operação Akuanduba, que investiga a participação de Ricardo Salles e do Ministério do Meio Ambiente no contrabando de madeira ilegal, mas decidiu manter a diplomacia:
“Por enquanto, é uma investigação. Toda investigação começa com indícios que podem se comprovar ou não. Então, ninguém pode condenar o ministro a priori, enquanto não terminar a investigação”, afirmou. “Até lá, qualquer ilação é isso aí, mera ilação”, complementou.
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