“Ela [Tabata] é a mais inteligente, mas a sabedoria dela é a mais baixa. Sabedoria envolve experiência. Ao ficar esbravejando, como se fosse a tia do colégio aqui entre nós, ela quer provar para você [eleitor] que ela é mulher. Ô, Tabata, se mulher votasse em mulher, você ganharia no primeiro turno. Mulher não vota em mulher, mulher é inteligente”, declarou Marçal.

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“Se fosse assim, pobre votaria em pobre, negro votaria em negro. [Sou] o único aqui que entre um vice que é negro, lá de Pirituba, que é mulher, heroína, nordestina. Se fosse assim, a gente veria você com 80% dos votos”, acrescentou o influenciador.

Na sequência, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) pediu a palavra e lamentou a declaração, que ele chamou de “preconceituosa” e “lamentável”. Para ele, “é triste ouvir isso de alguém que quer governar a maior cidade do Brasil”.

Após o debate, em declaração à imprensa, Tabata afirmou que só uma pessoa “alienada”, “narcisista” e “focada em si” poderia falar “uma coisa dessas sobre as mulheres”. A candidata atribi a declaração à alta rejeição de Marçal, que disparou especialmente entre essa parte do eleitorado. Segundo a última rodada de pesquisa do Datafolha, o influenciador é rejeitado por 48% dos paulistanos e 53% do público feminino.

“[Pablo Marçal] não estará [no segundo turno] porque eu tive coragem de desmascará-lo e porque as mulheres foram as primeiras a entender quem é esse cara, e é por isso que ele é tão rejeitado”, disse. “Acredito, inclusive, que esse ataque baixo que ele faz às mulheres, esse ódio que ele tem das mulheres, é porque foi justamente uma mulher baixinha, de voz mansa, que ele tanto ataca, foi a primeira a bater de frente com ele.”

Veja como foi o desempenho de Nunes, Boulos, Marçal e Tabata no debate UOL/Folha:

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