Lula iniciou seu discurso pedindo desculpas aos policiais. De acordo com o ex-presidente, houve uma confusão em sua fala que repercutiu sobre Bolsonaro e a categoria. No sábado (30), em um evento, o petista disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “não gosta de gente, gosta de policial”.

O ex-presidente ainda falou sobre questões econômicas relacionadas ao universo do trabalho com a aposentadoria, a inflação, a insegurança alimentar e os direitos aos entregadores de aplicativos. Não houve qualquer menção à reforma trabalhista.

O ato que contou com a presença de Lula aconteceu na Praça Charles Miller, em São Paulo (SP) e foi organizado pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.

Também discursaram no evento o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad; Guilherme Boulos, líder do MTST e pré-candidato a deputado federal; e Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

Além do ato em São Paulo, foram registradas mobilizações em outras capitais do país, como Salvador, Fortaleza, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Atos bolsonaristas

Divulgadas como atos “em defesa da liberdade e da Constituição”, manifestações bolsonaristas também aconteceram pelo Brasil. Por volta das 11h, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi a um ato esvaziado em Brasília e cumprimentou apoiadores, mas não discursou.

No Rio de Janeiro, uma manifestação contou com a presença do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal e perdoado pelo presidente Bolsonaro. Silveira afirmou que a decisão do STF foi “inconstitucional”, e teceu elogios ao chefe do Executivo Federal.

Já em São Paulo, os apoiadores do presidente se reuniram na Avenida Paulista. Nas redes e em carros de som no evento, apoiadores chegaram a anunciar a presença do presidente. No entanto, Bolsonaro só participou do ato por meio de uma chamada de vídeo.

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