Arquivos ENEL - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/enel/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Tue, 22 Oct 2024 23:19:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Aneel intima Enel por demora no restabelecimento da energia em SP https://canalmynews.com.br/noticias/aneel-intima-enel-por-demora-no-restabelecimento-da-energia-em-sp/ Tue, 22 Oct 2024 20:07:47 +0000 https://localhost:8000/?p=47830 Intimação ocorre após aplicação da maior multa administrativa da agência, mas a penalidade, no valor de R$ 165 milhões, está suspensa por decisão judicial

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitiu termo de intimação à Enel Distribuição São Paulo por causa do descumprimento do plano de contingência assumido pela empresa, além da “reincidência quanto ao atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência, como o evento climático extremo do dia 11/10”.

O apagão que atingiu a Grande São Paulo na ocasião, devido às fortes chuvas, resultou em mais de 3 milhões de clientes afetados. “A intimação da empresa integra relatório de falhas e transgressões, que inicia processo para avaliação de recomendação de caducidade a ser apreciada pela diretoria da Aneel e, depois, encaminhada ao Ministério de Minas e Energia (MME)”, informou o órgão regulador, em nota.

Na próxima segunda-feira (28), o processo será distribuído para relatoria de diretor, na sessão pública semanal de distribuição. “A distribuidora [Enel] tem 15 dias contados do recebimento do termo de intimação para apresentar sua manifestação. A diretoria da Aneel avaliará os elementos trazidos pela distribuidora em sua manifestação, oportunidade em que decidirá se é cabível a recomendação de caducidade da concessão ao MME”, acrescentou a agência.

Segundo a Aneel, a intimação vem na sequência da aplicação da maior multa administrativa da agência em razão do evento climático extremo ocorrido em 3 de novembro do ano passado, que também levou a um apagão na Grande São Paulo. No entanto, a penalidade, no valor de R$ 165 milhões, está suspensa por decisão judicial.

Por causa do apagão no fim do ano passado, a Aneel informou que “fez uma série de determinações para que a distribuidora apresentasse melhores resultados em eventos dessa natureza, o que não ocorreu”.

Concessionária

Em nota, a Enel diz que cumpre integralmente com todas as obrigações contratuais e regulatórias e que está comprometida em ir além dos indicadores estabelecidos. “O vendaval que atingiu a área de concessão da companhia em 11 de outubro, com rajadas de até 107,6 km/h, foi o mais forte na região metropolitana de São Paulo nos últimos 30 anos, segundo a Defesa Civil, e com maior impacto na rede elétrica de distribuição”, acrescenta a nota da Enel.

De acordo com a empresa, a energia foi restabelecida para 1 milhão de clientes na mesma noite do início das fortes chuvas, por meio de sistemas de automação e de manobras remotas. “A distribuidora mobilizou todos os esforços e recursos para restabelecer a energia no menor tempo possível e, até o fim da noite do dia 12 de outubro (sábado), o serviço foi normalizado para cerca de 80% dos consumidores”, diz a empresa.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre apagão em São Paulo:

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Prefeitura e Enel são maiores culpadas pelo apagão em São Paulo, diz Nabil Bonduki https://canalmynews.com.br/opiniao/prefeitura-e-enel-sao-maiores-culpadas-pela-situacao-da-energia-em-sp-diz-nabil-bonduki/ Fri, 18 Oct 2024 18:44:01 +0000 https://localhost:8000/?p=47692 Segundo arquiteto e vereador eleito, fiscalizar a Enel é atribuição da Aneel, não do governo federal; instituição tem autonomia prevista em lei, assim como o BC

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A prefeitura de São Paulo e a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista, são as principais responsáveis pela situação da energia na cidade depois do temporal do último dia 11 de outubro. Foi o que afirmou o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, vereador eleito de São Paulo pelo PT, durante participação no Segunda Chamada de quinta-feira (17).

Segundo Bonduki, o governo federal não tem culpa pelo apagão em São Paulo e outros problemas relacionados ao temporal. Fiscalizar a Enel é atribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), instituição que tem autonomia prevista em lei, assim como o Banco Central (BC). A atual diretoria da Aneel foi, inclusive, indicada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Havendo necessidade, cabe a Aneel cancelar o contrato com a Enel e antecipar a licitação para uma nova concessionária, apelando para uma intervenção. Nesses casos, a Aneel deve acionar o Presidente da República para que a intervenção seja realizada. A medida, no entanto, é “bastante drástica”.

“Jogar [a responsabilidade] no colo do [presidente] Lula é injusto. Poderia se jogar, parcialmente, no colo da Aneel, sendo que a Aneel tem uma direção que foi indicada. As agências reguladoras são agências autônomas, assim como o BC, e a atual diretoria delas foi indicada pelo Bolsonaro”, disse.

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Os problemas resultantes do temporal em São Paulo, entre eles o apagão que perdurou por dias, podem ser explicados por algumas questões. Segundo Bonuduki, a primeira delas é o descumprimento de um plano de prevenção de riscos em São Paulo, previsto no Plano Diretor, instrumento básico da política de planejamento e desenvolvimento urbano municipal. O documento estabelece, entre outras coisas, diretrizes para atuar em situações de emergência. O plano foi elaborado no papel em 2014, mas dez anos depois, não foi colocado em prática.

A segunda questão é a falta de manejo arbóreo em São Paulo. Dados da própria prefeitura mostram que pedidos de poda ou remoção de árvores foram a quinta maior causa de reclamação feita à prefeitura pelo 156 no primeiro semestre de 2024 — e que essas foram as queixas com um dos menores índices de resolução. Cerca de 37% das reclamações sobre árvores do primeiro semestre ainda estão marcadas como não resolvidas no sistema. Bonduki ressalta que essa questão também é estritamente de responsabilidade da prefeitura.

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A terceira questão é a fiação aérea, cuja responsabilidade é uma bola dividida entre a prefeitura e a Enel. Para Bonduki, a prefeitura já deveria ter feito um plano de aterramento da fiação, o que reduziria drasticamente o risco de apagões. Em paralelo, a Enel tem sido “relapsa” e “negligente” com a questão da manutenção da fiação. O problema é atribuído à redução de funcionários e à menor capacidade de intervenção da empresa.

Depois de exatamente uma semana desde o temporal que provocou um apagão em São Paulo, a cidade se prepara para uma nova tempestade. A previsão é de fortes chuvas, rajadas de vento que podem chegar a 60 km/h e queda de granizo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, há potencial para formação de alagamentos e queda de árvores na Grande São Paulo. Um gabinete de crise já está funcionando desde as 8h desta sexta-feira (18), na capital paulista, para garantir pronta resposta à população em caso de emergência.

Alerta: SP sob tensão com risco de novos temporais e reflexos do apagão na reta final da campanha:

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Especialistas apontam falência do modelo de privatização https://canalmynews.com.br/noticias/especialistas-apontam-falencia-do-modelo-de-privatizacao/ Thu, 17 Oct 2024 21:30:51 +0000 https://localhost:8000/?p=47688 Para engenheiro eletricista, a deterioração da qualidade da prestação dos serviços evidencia a falência do modelo baseado na privatização e na regulação estatal

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Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam a falência do modelo de privatização do setor de distribuição elétrica no Brasil e a falta de planejamento da empresa concessionária Enel e da prefeitura como determinantes na demora da restauração da energia elétrica na capital paulista. Um apagão, iniciado na última sexta-feira (11), ainda atinge parte da capital paulista nesta quarta-feira (16).

De acordo com o engenheiro eletricista Ikaro Chaves, a deterioração da qualidade da prestação de serviço na distribuição de energia elétrica, como observada em São Paulo, evidencia a falência do modelo do setor elétrico brasileiro, baseado na privatização e na regulação estatal do setor.

“Ano que vem, faz 30 anos que a primeira distribuidora foi privatizada, que foi a distribuidora do Espírito Santo. Já é tempo suficiente para a gente fazer uma avaliação desse modelo, se deu certo ou se não deu. E eu acho que está mais do que provado que ele não tem funcionado”, destacou Chaves.

“A questão principal aqui é que o modelo faliu. E por que o modelo faliu? Na verdade, porque é evidente: você está falando de um setor monopolista. Não é possível que a concorrência atue do ponto de vista de beneficiar o consumidor”, acrescentou.

O engenheiro ressalta que a regulação do setor, executada por uma agência reguladora – que tem como função defender o interesse público no modelo privatizado do setor – também tem se mostrado falha.

“O custo com mão de obra não pode ser incorporado à tarifa. Esse é um custo que tem de ser administrado pela empresa. E, pelo menos, a justificativa que a própria Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] coloca é que isso visa a aumentar a eficiência. E como a concessionária vai aumentar a margem de lucro? Ela só pode aumentar reduzindo despesa. Ela vai reduzir a despesa no pessoal”, diz Chaves.

De acordo com o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, nos últimos seis meses a Enel desligou 227 empregados da área de manutenção, responsáveis pelo religamento da rede de energia.

“Esse modelo não tem funcionado. É um modelo que vai sempre no sentido da precarização do trabalho. E as pessoas esquecem que a manutenção é feita necessariamente por pessoas. Então, a manutenção preventiva, como a troca dos equipamentos, limpeza de isoladores, com a verificação, com termografia, enfim, toda manutenção preventiva é feita por pessoas”, diz Ikaro Chaves.

Para o professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, José Aquiles Baesso Grimoni, a demora na religação da rede elétrica da capital paulista está relacionada principalmente à falta de coordenação entre a concessionária e a prefeitura.

Segundo ele, o comitê de crise da cidade de São Paulo não funcionou. “À medida que a árvore cai e atinge a rede elétrica, pode ocasionar desligamento e aí você tem que retirar a árvore primeiro para poder fazer a recomposição da rede e energizar todas as casas. Faltou um pouco de coordenação, talvez o comitê de crise. É uma situação emergencial, então todos os envolvidos têm que sentar, conversar, planejar e agilizar a recomposição”.

O professor ressalta que a solução apontada para os problemas de queda recorrentes de energia enfrentados na capital paulista é o enterramento da rede. No entanto, para realizar esse tipo de alteração, será necessário a atuação federal, estadual e municipal.

“Tem que ter investimento da prefeitura, do estado e do governo federal para fazer esse enterramento, porque se deixar para a distribuidora de energia, ela vai querer repassar esses custos para os consumidores”, disse.

Grimoni ressalta que a decisão pelo enterramento da rede elétrica pode enfrentar problemas de ordem política e econômica, já que o procedimento tem custo elevado e não ganha grande visibilidade.

“O problema todo é um pouco essa questão de estar enterrado, não dá voto isso, você não vê, não inaugura. Então, tem um lado político também. O cobertor é curto, como dizem. Mas eu acho que o problema não é técnico. O problema é político e econômico”.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de quinta-feira (17):

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Aneel apura falhas que podem ter levado ao apagão em São Paulo https://canalmynews.com.br/noticias/aneel-apura-falhas-que-podem-ter-levado-ao-apagao-em-sao-paulo/ Tue, 15 Oct 2024 19:26:20 +0000 https://localhost:8000/?p=47636 Segundo a Enel, até o final da tarde desta segunda-feira (14), o fornecimento de energia já havia sido reestabelecido para 96% dos consumidores afetados

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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira (15) que a agência tem o compromisso de colaborar com as investigações sobre a demora no reestabelecimento do fornecimento de energia elétrica depois que um forte temporal, seguido por ventos de mais de 100 quilômetros/hora (km/h), atingiu várias cidades da região metropolitana de São Paulo na última sexta-feira (11).

Além de ao menos sete mortes, a chuva e o vento forte causaram prejuízos materiais e deixaram cerca de 2,3 milhões de consumidores sem energia elétrica. Destes, 2,1 milhões foram atingidos em área sob concessão da distribuidora Enel. Segundo a empresa, até às 17h30 dessa segunda-feira (14), o fornecimento já havia sido reestabelecido para 96% das unidades consumidoras afetadas.

“Desde o início dos eventos, a Aneel destacou equipes técnicas próprias para acompanhar toda a atuação da Enel neste evento. Também solicitamos às demais empresas que atuam na região que disponibilizassem equipes, recursos humanos e materiais para atender os consumidores na área de concessão da Enel SP”, disse o diretor-geral da Aneel, ao abrir, esta manhã, a 38ª reunião ordinária da diretoria-colegiada da agência reguladora, citando outras ocasiões em que os clientes da Enel ficaram às escuras em virtude de apagões registrados após fortes chuvas, a exemplo de novembro de 2023.

“Em decorrência da reincidência das falhas na prestação de serviços, a diretoria-colegiada da Aneel determinou a imediata intimação da empresa e instauração de apuração de falhas e transgressões para que, em processos administrativos específicos, assegurado o contraditório e a ampla defesa, a diretoria-colegiada da Aneel avalie a instrução de uma eventual recomendação de caducidade da concessão a ser encaminhada e apreciada pelo Ministério de Minas e Energia”, acrescentou Feitosa.

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Nesta segunda-feira (14), a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou que fará uma “auditoria completa”  para apurar responsabilidades pelo apagão de energia elétrica que atingiu a região metropolitana de São Paulo. Segundo o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, o procedimento envolverá, inclusive, a atuação da própria agência federal responsável por fiscalizar todo o setor elétrico.

“Alguma falha houve. Em que extensão essa falha é da fiscalização da Aneel; em que extensão essa falha é da fiscalização da própria agência do estado de São Paulo ou, em que extensão pode ter havido algum tipo de mecanismo de manipulação da própria empresa para que as falhas que ela eventualmente fazia não fossem detectadas, tudo isso a nossa investigação vai determinar e dimensionar”, explicou Vinícius de Carvalho, durante entrevista à imprensa no Palácio do Planalto.

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Além da auditoria da CGU, o apagão na região metropolitana de São Paulo também será alvo de uma análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O próprio diretor-geral da Aneel confirmou que se reuniria, ainda hoje, com o ministro do TCU, Augusto Nardes, que está em São Paulo. Relator de processos sobre os apagões anteriores em localidades atendidas pela Enel, Nardes também deve se reunir com o governador paulista Tarcísio de Freitas e com o prefeito da capital, Ricardo Nunes.

“Mais uma vez reafirmo a disponibilidade da Aneel para prestar aos órgãos de controle e autoridades públicas estaduais, federais e municipais todas as informações necessárias a respeito das condições de atendimento do fornecimento de distribuição de energia elétrica no estado de São Paulo”, disse Feitosa. De acordo com ele, técnicos da Agência estão realizando inspeções nas áreas atingidas pela tempestade para avaliar a situação e cobrar das empresas distribuidoras as medidas necessárias para evitar novos apagões.

Veja o que disseram os candidatos à Prefeitura de São Paulo sobre o apagão:

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Enel tem 3 dias para restabelecer energia em São Paulo https://canalmynews.com.br/noticias/enel-tem-3-dias-para-restabelecer-energia-em-sao-paulo/ Mon, 14 Oct 2024 19:58:32 +0000 https://localhost:8000/?p=47609 Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a prioridade do governo federal é restabelecer a eletricidade para imóveis que continuam sem luz

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (14), na capital paulista, que a prioridade do momento para o governo federal é a de restabelecer a energia elétrica para os mais de 400 mil imóveis em São Paulo e região metropolitana, que continuam sem luz ainda depois do temporal que atingiu a região na sexta-feira (11). 

Segundo o ministro, além da Enel, responsável pela distribuição da energia para as áreas afetadas, que tem 1.400 profissionais atuando para restabelecer o serviço, o trabalho será reforçado pelos profissionais de outras empresas concessionárias de energia do país.

“Somados às distribuidoras CPFL, Enel, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light, Energisa, que estão aqui hoje [segunda-feira], nós estamos ampliando de 1.400 funcionários da Enel para 2.900 profissionais, além de mais de 200 caminhões para apoiar essas equipes, fora os caminhões de própria Enel, e mais de 50 equipamentos nessa força-tarefa”, anunciou em entrevista na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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Silveira informou ainda que determinou à Enel que o fornecimento de energia seja normalizado em 3 dias. A empresa havia informado que não havia prazo para que a população tivesse a energia restabelecida. “Eu disse à Enel que ela cometeu um grave erro de comunicação e de compromisso contratual com a sociedade de São Paulo em não dar um prazo objetivo. A Enel tem 3 dias para estabelecer a maior parte da energia do povo de São Paulo”, afirmou.

O ministro também criticou a concessionária e o setor de energia por reduzir a mão de obra qualificada e disse que as distribuidoras sofrerão penalidades se não melhorarem a frequência de eventos e da duração de eventos como esses. “Elas serão penalizadas caso não tenham uma previsão ou planejamento necessário a evitar esse tipo de evento, porque é evidente que o mundo passa por eventos climáticos severos e que o setor de distribuição têm que se precaver no planejamento com relação a esses eventos. Não é possível esse setor ser reativo”.

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O ministro ressaltou que o governo não está tratando da renovação da distribuição da Enel, conforme disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, na tarde de domingo (13). “Isso é fake news. A Enel vence seu contrato em 2028. Ela tem até 2026 para se manifestar sobre a sua renovação. [O Ministério de] Minas e Energia estava tratando da renovação de contrato com a Enel”.

Silveira recomendou ainda que o prefeito Ricardo Nunes se preocupasse com a questão urbanística da cidade. “Na verdade, mais de 50% dos eventos foram por árvores caindo em cima do sistema de média e baixa tensão em São Paulo, o que hoje, infelizmente, nem as distribuidoras, por questão de força legal, e inclusive, por licença ambiental, têm a prerrogativa de cuidarem”.

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O temporal que atingiu a cidade de São Paulo começou por volta de 19h30 de sexta-feira, deixando vários bairros da cidade sem luz, afetando inclusive a distribuição de água. Até sábado, sete pessoas haviam morrido no estado em virtude das chuvas, sendo três em Bauru, no interior, e quatro na região metropolitana da capital.

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Falta de energia deixa Paraty às escuras no segundo dia da Flip https://canalmynews.com.br/brasil/falta-de-energia-deixa-paraty-as-escuras-no-segundo-dia-da-flip/ Fri, 24 Nov 2023 16:00:17 +0000 https://localhost:8000/?p=41478 Enel informou que precisou de desligamento emergencial para realizar reparos necessários na linha de distribuição

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O centro histórico de Paraty, no sul fluminense, ficou sem energia por algumas horas nesta quinta-feira (23), devido a um desligamento provocado pela concessionária de energia Enel. Segundo a empresa, um raio atingiu a linha de distribuição Mambucaba-Paraty no fim da tarde e provocou oscilação na rede que atende o município.

E Enel informou que precisou fazer seu desligamento temporário de forma emergencial a fim de poder realizar os reparos necessários na linha de distribuição. Segundo a empresa, o fornecimento de energia foi retomado às 22h50.

“A companhia mobilizou todos os esforços para garantir a energia para a cidade. Técnicos da distribuidora atuaram em local de difícil acesso e densa vegetação, com fortes chuvas, no momento do reparo”, informou nota da Enel.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Paraty informou que o centro histórico ficou sem energia por volta das 14h, mesmo antes do desligamento emergencial promovido pela Enel. A queda de energia prejudicou a operação de hotéis e restaurantes que ficam na região, segundo a prefeitura.

O centro histórico do município é patrimônio mundial pela Unesco e recebe, desde quarta-feira (22), a Feira Literária Internacional de Paraty (Flip). De acordo com a assessoria de imprensa do evento, no entanto, a interrupção do fornecimento de energia não afetou a programação da feira, já que a Flip usa geradores de energia.

“Estamos aqui sofrendo, em plena Flip, cheio de turistas visitantes do Brasil e do mundo. Aqui, a gente passando esse sufoco. Foi um caos no centro histórico”, disse o prefeito de Paraty, Luciano Vidal, em vídeo publicado em suas redes sociais, na noite desta quinta-feira.

Vidal afirmou que, na próxima segunda-feira (27), deve se reunir com outros prefeitos fluminenses para discutir uma ação judicial conjunta contra a Enel. O prefeito também buscará uma audiência com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que, segundo ele, Paraty enfrenta muitos problemas de interrupção de energia há algum tempo.

No último sábado (18), um temporal deixou vários municípios do Rio de Janeiro ficaram sem energia. Em alguns locais, como bairros de Niterói e São Gonçalo, ficaram sem luz por vários dias.

Na quarta-feira, a Enel publicou uma nota com um pedido de desculpas à população que foi afetada pela falta de energia nos últimos dias.

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Vinte dias após apagão, Enel substitui presidente no Brasil https://canalmynews.com.br/brasil/vinte-dias-apos-apagao-enel-substitui-presidente-no-brasil/ Fri, 24 Nov 2023 15:00:15 +0000 https://localhost:8000/?p=41474 Saída ocorre após mais de 2,1 milhões de paulistas ficarem sem energia, alguns por mais de sete dias

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A Enel (Entidade Nacional de Eletricidade) comunicou a substituição do seu presidente no Brasil, Nicola Cotugno, nessa quinta-feira (23). A mudança, segundo a companhia, estava prevista desde outubro e se refere à aposentadoria do dirigente que estava no cargo nos últimos cinco anos. A saída ocorre 20 dias após mais de 2,1 milhões de paulistas ficarem sem energia, alguns por mais de sete dias, em razão de um forte temporal que atingiu o estado, causando transtornos (foto) para a população.

Cotugno será substituído por Antonio Scala, executivo que já estava na empresa. Segundo a Enel, o então presidente prorrogou a saída para 22 de novembro para “apoiar o processo de substituição e as recentes contingências”. Até que sejam concluídos os trâmites administrativos para nomeação de Scala, o presidente do Conselho de Administração, Guilherme Gomes Lencastre, assume o cargo interinamente.

A empresa atende mais de 15 milhões de clientes em distribuidoras nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

Crise
No dia 16 de novembro, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o rompimento do contrato com a Enel, concessionária que distribui energia na cidade. Segundo o prefeito, além da interrupção do fornecimento de energia após o temporal do dia 3 de novembro, a empresa tem demorado a fazer ligações em obras municipais.

“O que eu pedi para a Agência Nacional de Energia Elétrica é que cancelasse o contrato com a Enel. Não é só por conta dessas chuvas e das rajadas de vento do dia 3 de novembro. A gente já vinha, há um tempo, discutindo com a Enel uma série de questões”, disse Nunes em entrevista.

A Enel é alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), uma na Câmara Municipal de Vereadores, criada após o apagão de novembro, e uma na Assembleia Legislativa, instalada em maio para “apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas”.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) também instaurou inquérito para apurar o caso. A procuradoria propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à Enel no dia 8 de novembro em que a empresa deveria se comprometer com a indenização de mais dos mais de dois milhões de consumidores. A medida evitaria que o MPSP ajuizasse uma Ação Civil Pública. O termo, se for formalizado, prevê que a empresa vai aumentar investimentos para reduzir os episódios de desabastecimento.

A Enel tem 15 dias para responder ao TAC. A Agência Brasil questionou a Enel e o MPSP sobre a assinatura do termo e aguarda retorno.

Assista: 

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