O post O Rio Grande do Sul, sua tragédia e as fake news apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>O jornalista, aquele seriamente comprometido com a informação de qualidade, acaba, querendo ou não, tendo contato com a fake news e esta não é apenas uma “mentirinha”, uma “outra forma de interpretar a realidade”. Ela, em verdade, é criada e, hoje, disseminada numa surpreendente velocidade por conta dos algoritmos das redes sociais. É formulada com objetivos claros de trazer vantagens – econômicas ou políticas – para quem as desenvolve e prejuízos para os que são atingidos por ela. Há uma indústria bem fundamentada que tem a seu serviço os “engenheiros do caos”, título do livro de Giuliano Da Empoli.
Se, de um lado, existe a produção massiva de fake news e teorias da conspiração, por exemplo; de outro, há uma corrida na tentativa da mídia, de agências checadoras e de pesquisadores em desmentir, contextualizar e apresentar os fatos conectados à realidade. Temos à disposição algumas agências de checagem: Agência Lupa, Aos Fatos, Fato ou Fake e Comprova. Muitos estudiosos fazem um trabalho abnegado de apresentar a anatomia de uma fake news e como ela impacta o debate público e até mesmo o Estado Democrático de Direito. Não se pode negar que a qualidade da democracia depende, em larga medida, da qualidade da informação que o cidadão tem acesso. Nos últimos dias, pesquisadores identificaram alguns núcleos de fake news atinentes à tragédia no sul do país: 1) o governo não faz nada para ajudar, então, civil ajuda civil; 2) o Estado é ausente, ineficiente, especialmente, o Exército; 3) disseminação de pânico econômico, com indicação de desabastecimento e, com isso, corrida aos supermercados para estocagem de alimentos. A origem de parte substantiva dessas fake news são perfis de extrema direita que, entre outros objetivos, querem rotular o atual governo e, ainda, atacar as Forças Armadas, mormente o Exército, pois não perdoam o fato de o alto comando não ter aderido e dado sequência aos atos do 08 de janeiro e nem aos intentos golpistas de um cenário já conhecido e investigado.
Já não bastasse a tragédia em si, há que se dedicar tempo e energia em desmontar falsas narrativas e toda a sorte de fake news que pululam nas redes sociais e nas conversas cotidianas. Tenhamos consciência e senso crítico. Antes de assumir certezas ou compartilhar algo, questione, verifique e exerça sua cidadania.
O post O Rio Grande do Sul, sua tragédia e as fake news apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>O post Governo denuncia fake news sobre encerramento de doações no RS apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>“Alerta de Fake News: É falsa a informação de que doações teriam parado de ser distribuídas em Lajeado (RS) por orientação do Governo Federal. O Governo já destinou R$ 741 milhões para atender as cidades atingidas, e segue dando todo o apoio necessário para os municípios do Rio Grande do Sul”, escrevei a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), na X (antigo Twitter).
Também pelo X, o caso foi citado pelo ministro da Secom, Paulo Pimenta. “Não vamos tolerar nenhuma Fake News. Tentativa de uso político com disseminação de mentiras deve ser denunciada sempre. Respeitem a tragédia e a dor das famílias!!”, publicou nesta segunda-feira (11) Paulo Pimenta referindo-se à informação falsa que foi divulgada nos últimos dias.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou o caso como “crime” e informou que já está sendo analisado pela Polícia Federal (PF).
“Reitero que fake news é crime, não é ‘piada’ ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as providências previstas em lei”, escreveu o ministro.
O post Governo denuncia fake news sobre encerramento de doações no RS apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>