A investigação foi solicitada na sexta-feira (1°) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após reportagens jornalísticas e notícias-crime protocoladas por políticos de oposição informarem que Janones teria enviado áudios, por meio do WhatsApp, a ex-assessores solicitando o repasse de parte dos salários para ajudar em campanhas eleitorais. Os fatos teriam ocorrido a partir de 2019.

Segundo a vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho Santos, o inquérito vai apurar se o deputado cometeu a prática popularmente conhecida como “rachadinha”.

“Não se pode descartar, lado outro, a possibilidade de o deputado federal André Luís Gaspar Janones ter exigido, para si, diretamente, em razão do mandato parlamentar, vantagens econômicas indevidas dos assessores e ex-assessores, como condição para a sua manutenção nos cargos em comissão em seu gabinete”, afirmou.

A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete de Janones e aguarda retorno.

Entenda:

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Segundo Ana Maria, Janones fez dois movimentos recentes que são muito interessantes. O primeiro é esta aproximação com Lula. “Eles já tinham conversado antes, na época o Lula nem cogitou a possibilidade de Janones retirar a candidatura, respeitou o espaço dele”, diz. O segundo movimento foi a entrevista que Janones deu à GloboNews em que dizia que estava disposto a abrir mão da candidatura desde que Lula adotasse no governo dele  alguns pontos que Janones considera importante em seu programa de governo.

Lula não está para dispensar apoios, diz a jornalista. “Lula quer o máximo de apoios possível para tentar ver se termina a eleição no primeiro turno”.  Para ela é muito difícil que não se tenha um segundo turno de eleições. Além disso, ela diz Janones é muito bom no engajamento das redes sociais e pode contribuir muito com Lula neste sentido.

Ana Maria que também é consultora diz que a campanha não pode ser uma campanha de ódio, a ponte de impedir que no futuro você conserve.

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