Mesmo não largando muito bem, o bicampeão teve competência para assumir a liderança da prova nos metros finais, conseguindo ultrapassar o brasileiro Washington Junior, que ficou com o bronze, e o polonês Michal Derus, que terminou em segundo – Lucas Lima, outro representante do Brasil nas finais, terminou na sexta colocação.

Em entrevista ao SporTV, Petrucio dedicou a vitória ao treinador Pedrinho de Almeida, que o acompanha desde antes dos jogos do Rio: “Eu tive uma pequena DR com meu treinador, perguntei se ele confiava em mim. E dedico essa vitória a ele, que está comigo desde 2014 e pediu para eu correr com a cabeça”.

Currículo de ouro

O atleta Petrucio Ferreira dos Santos, de 24 anos, acumula grandes resultados na carreira. Na Rio 2016, o brasileiro faturou três medalhas (ouro nos 100 metros, prata nos 400 metros e prata no revezamento 4×100 metros).

Em 2019, no Mundial de Dubai, subiu na posição mais alta do pódio duas vezes (nos 100 metros e 400 metros). No Parapan de Lima, também em 2019, conquistou o ouro nos 100 metros e a prata nos 400 metros.

Agora, com a quebra de mais um recorde olímpico, o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Tóquio escreve mais um belo capítulo em sua dourada história.

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O estudo avaliou também como foi o movimento das Bolsas de países que recebem Evento durante a realização das Olimpíadas. Em 75% dos casos, as bolsas dos países-sedes têm alta entre a abertura e o encerramento dos Jogos – com uma média de valorização de 1,75% e, mediana, de 2,32%.

“A gente partiu do pressuposto que os Jogos Olímpicos são um evento que tem muita visitação no país, muito incentivo, muito investimento. No Brasil, por exemplo, foram nove bilhões investidos para as Olimpíadas de 2016 e o Ibovespa subiu 2,5% durante os 15 dias de evento, mesmo sendo um momento bastante conturbado aqui para nossa bolsa”, explica Paula Zogbi, analista de investimentos da Rico, em entrevista ao MyNews Investe.

Maiores patrocinadoras das Olimpíadas foram consideradas

Segundo o estudo da Rico, que considerou as patrocinadoras das Olímpiadas desde o início dos Jogos, as empresas que no topo de recomendações positivas pelos investidores são: Visa, Samsung, Alibaba, Toyota, Coca Cola, Ômega, Airbnb, Panasonic, P&G e Intel.

“Todas essas empresas são consideradas de boa qualidade pelos analistas do mercado; são patrocinadoras desta edição das Olimpíadas, e a gente também destacou quais são as que têm BDRs, para o investidor brasileiro conseguir investir sem precisar de conta fora do país”, explica Zogbi.

Os BDRs são títulos negociados na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, que na prática dão acesso à ações de empresas no exterior. Veja abaixo a tabela que mostra as 10 empresas com melhores recomendações, segundo a Rico Investimentos, seus percentuais de recomendação de compra, venda ou neutra.

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Ela já havia anunciado que não disputaria a final por equipes, depois de um salto ruim. Agora, ela desistiu também no individual. A decisão foi tomada para a atleta manter a saúde mental.

Nas redes sociais, ela disse que pesa a pressão de ser apontada como a maior estrela dos Jogos Olímpicos.

“Eu realmente sinto que às vezes tenho o peso do mundo sobre meus ombros. Eu sei que eu ignoro e faço parecer que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil”, escreveu Simone.

A equipe de ginástica dos Estados Unidos confirmou a decisão pelas redes sociais e apoiou Simone Biles.

“Após avaliação médica adicional, Simone Biles retirou-se da competição individual geral final. Apoiamos de todo o coração a decisão de Simone e aplaudimos sua bravura em priorizar seu bem-estar. Sua coragem mostra, mais uma vez, por que ela é um modelo para tantos”, diz a nota.

Com as aposentadorias de Usain Bolt e Michael Phelps, Simone Biles é hoje a maior atleta olímpica do mundo.

Phelps, que é o maior nadador da história e maior recordista de medalhas olímpicas, virou comentarista de TV nos Etados Unidos e relatou ter sofrido problemas como depressão, ansiedade e até pensamentos suicidas ao longo da carreira e precisou de ajuda profissional.

A psicanalista Vera Iaconelli comentou essa pressão sofrida pelos atletas de altíssimo rendimento.

“Tem que diferenciar muito a nossa expectativa do prazer que a gente tem de ver a pessoa ganhar a medalha e o prazer que essa pessoa tem. Ela que está se sujeitando a uma série de privações, esforços e dores crônicas para chegar nessa medalha. Às vezes, esse cálculo interno, subjetivo e afetivo não fecha”, afirmou.

Simone ainda conseguiu se classificar para as finais de todos os aparelhos. As finais começam neste domingo (1º) e ela ainda não confirmou se vai participar.

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A segunda medalha da equipe brasileira, de bronze, veio do judô. Daniel Cargnin levou a premiação na categoria meio-leve (até 66Kg), após ter pensado em desistir de participar dos Jogos Olímpicos, depois de ter contraído Covid-19. O gaúcho conquistou uma vaga na semifinal após vencer o atual número 1 do mundo, o italiano Manuel Lombardo. Ele perdeu a semifinal para o japonês Hifume Abe – que aplicou um ippon no brasileiro. Na disputa pela medalha de bronze, Cargnin venceu o israelense Baruch Shmailov e pode comemorar a conquista.

Outras modalidades e mais vitórias

O domingo seguiu como outras modalidades com participação de atletas brasileiro. Na ginástica artística, Rebeca Andrade se apresentou ao som de “Baile da Favela” e conseguiu vaga em três finais. No solo, a atleta brasileira foi muito bem e alcançou a nota 14.066, ficando na quarta colocação, atrás das norte-americanas Jade Carey (14.100) e Simone Biles (14.133), e da italiana Vanessa Ferrari (14.166).

No salto, a nota final de Rebeca Andrade foi de 15.100, atrás das norte-americanas Jade Carey (15.166) e de Simone Biles (15.183). O último aparelho da ginasta foram as barras assimétricas, na qual Rebeca não foi muito bem (14.200), mas alcançou pontuação para seguir para a decisão individual geral, com total de pontos de 57.399 – nota um pouco menor que a da ginasta Simone Biles, que alcançou 57.731 pontos. Além das três finais com Rebeca Andrade, o Brasil também vai para a próxima fase da ginástica artística com Flávia Saraiva, na trave.

O vôlei feminino estreou com vitória sobre a Coreia do Sul na manhã deste domingo (25), por três sets a zero (25/11, 25/22 e 25/19). O Brasil faz parte do grupo A na competição, que também teve jogos de Japão X Quênia (3 X 0); e Sérvia X República Dominicana (3X0). Na próxima terça-feira (27), as brasileiras enfrentam a equipe da República Dominicana, às 7h40 (horário de Brasília).

Na natação, a equipe do 4X100m – formada por Breno Correia, Gabriel Santos, Pedro Spajari e Marcelo Chierighini – conquistou uma vaga para a final da prova, com o tempo de 3m12s59, alcançando a terceira colocação da eliminatória e o quinto tempo geral. A final da prova será na próxima segunda (26), às 00h05 (horário de Brasília).

No futebol masculino, a seleção brasileira empatou em 0 a 0 com a Costa do Marfim, também na madrugada deste domingo (25). O Brasil está no Grupo D e lidera com saldo de dois gols contra um. O jogador Douglas Luiz foi expulso aos 13 minutos do primeiro tempo e o Brasil seguiu durante 70 minutos de jogo com um a menos na equipe. No grupo do Brasil ainda estão a Arábia Saudita – próximo adversário da equipe no dia 28, às 5h (horário de Brasília) – e a Alemanha.

Quadro de medalhas

No quadro de medalhas, o Brasil ocupa agora a 19ª colocação, com uma medalha de prata e uma de bronze. A China lidera, com 11 medalhas (6 de ouro, 1 de prata e 4 de bronze); seguida por Japão, com 6 medalhas (5 de ouro e 1 de prata); e Estados Unidos, com 10 medalhas (4 de ouro, 2 de prata e 4 de bronze).

Pandemia do Covid-19 adiou Olimpíadas por um ano

Adiada para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus, as Olimpíadas 2020 de Tóquio estão sendo realizadas sem plateia ou torcidas e com um índice elevado de rejeição entre o povo japonês – que questiona a realização do evento esportivo na situação de emergência sanitária enfrentada pelo mundo, por conta do Covid-19, e diante do aumento do número de casos da doença no país-sede. Segundo a CNN, até a última sexta (23), o evento esportivo havia registrado 110 casos de Covid-19 entre as pessoas credenciadas para circular no evento, sendo 13 atletas.

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