O pano de fundo do interesse de Elon Musk pelo Twitter

No dia 15 de abril, o bilionário Elon Musk fez uma proposta de compra ao Twitter. 

Ele ofereceu US$ 43 bilhões pela plataforma, o que equivale a cerca de R$ 205 bilhões.

Foto: reprodução redes sociais

Musk se tornou o maior acionista da plataforma em março: detém 9,2% das ações da empresa, mas logo mostrou que quer mais. Segundo a Reuters e a Bloomberg, a compra pode ser oficializada nesta segunda (25).

Quem é Elon Musk?

Fundador da Tesla, empresa que desenvolve carros elétricos, Elon Musk é a pessoa mais rica do mundo. Sua fortuna é estimada em US$ 219 bilhões - na moeda brasileira, mais de R$ 1 trilhão de reais.

Além da Tesla, Musk é fundador e proprietário da SpaceX, empresa privada de transporte espacial.  Fundada há 20 anos, a companhia revolucionou o setor. No ano passado, a SpaceX foi a primeira a levar quatro civis para um passeio no espaço.

Por que comprar o Twitter?

Elon Musk declarou que seu objetivo com o Twitter não é ganhar dinheiro. Ele acredita que a rede social não está oferecendo liberdade de expressão suficiente aos usuários. 

No entanto, ele mesmo tem um histórico de bloquear na plataforma pessoas que o criticam e questionam suas atitudes. Também já afirmou que teve vontade de criar uma rede social própria.

O Twitter, o YouTube e a Meta - grupo que reúne Facebook, Instagram e WhatsApp - têm gerado debates sobre a moderação de conteúdos e perfis. Um exemplo marcante foi o banimento do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Twitter, após a invasão do Capitólio em janeiro de 2021.

O debate sobre a liberdade de expressão nas redes sociais é denso e muito relevante para a sociedade, mas Musk não tem se aprofundado. O histórico do bilionário, que é conhecido pela excentricidade e controvérsia, coloca em dúvida o que podemos esperar da plataforma caso a compra se realize.

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