Quem foi Carlos Marighella?

Carlos Marighella nasceu na Bahia, em Salvador, em 1911. Filho de um imigrante italiano que trabalhava como operário e de uma descendente de escravos, teve 7 irmãos.

Em Salvador, ele cursou engenharia civil na Escola Politécnica da Bahia e foi lá que começou a ter contato com a política e a militância.

Em 1932, foi preso pela primeira vez por causa de um poema que criticava o interventor da Bahia. Era a época do governo Vargas que mais pra frente, em 1937, se transformaria na ditadura do Estado Novo.

Em 1934, ele abandonou o curso de engenharia civil e foi para o Rio de Janeiro, onde decidiu entrar para o Partido Comunista e fazer militância contra Getúlio Vargas.

Em 1936, foi preso e torturado. Sem julgamento, ficou na cadeia por um ano. Quando saiu, entrou para a clandestinidade. Em 1939 foi preso e torturado novamente, só saiu 6 anos depois por causa da anistia a presos políticos.

Com a redemocratização, ele virou deputado federal pelo Partido Comunista em 1946. Mas, em 1948, o partido foi banido de novo e Marighella teve que voltar para a clandestinidade.

Em 1964 veio o golpe militar e ele, comunista de carteirinha, era bem conhecido do regime. Foi preso no mesmo ano, mas liberado em 1965 por decisão judicial. Foi aí que ele entrou para a luta armada. Em 1968  fundou a ALN, a Ação Libertadora Nacional.

Em setembro de 1969, a ALN participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. A Ação foi orquestrada junto com o MR-8.

No mesmo ano, no dia 4 de novembro, Carlos Marighella foi morto em São Paulo, na Alameda Casa Branca. Ele foi morto a tiros em uma emboscada organizada por agentes do DOPS.

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