Relembre outras saídas do MEC após escândalos

Por Júlia Melo 

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O governo oficializou a saída de Milton Ribeiro do Ministério da Educação na segunda, 28 de março. Ribeiro foi o quarto ministro da pasta educacional da gestão  Bolsonaro e mais um que sai após denúncias de irregularidades.

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O antecessor de Milton Ribeiro ficou cinco dias no cargo. Carlos Decotelli foi nomeado em junho de 2020 mas pediu para sair do MEC após denúncias de que ele mentiu no próprio currículo lattes - documento que reúne atividades acadêmicas.

Foto: Arquivo/Marcello Casal JrAgência Brasil

Segundo divulgado por Bolsonaro, Decotelli era bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela Fundação FGV, doutor pela Universidade de Rosário, Argentina, e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.

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O reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, avisou que o então ministro nunca concluiu o doutorado porque foi reprovado. Logo a universidade alemã negou que Decotelli cursou doutorado por lá. A FGV também afirmou que ele não fazia parte do corpo de professores - como dizia no lattes - e que ainda investigava uma denúncia de plágio feito para a dissertação de mestrado dele.

Carlos Decotelli admitiu que não concluiu o doutorado e o pós-doutorado, mas negou o plágio no mestrado. Ele tinha sido recebido de forma positiva por entidades educacionais, diante de sua suposta experiência acadêmica. Além do mais, ele foi escolhido para substituir Abraham Weintraub.

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Weintraub era um dos principais nomes do bolsonarismo. Na reunião ministerial de 22 de abril de 2020, ele disse que “por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF".  Também teve seu mandato marcado pela divulgação de teorias conspiratórias contra a China e o coronavírus. Ele foi investigado pelos dois casos.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ele também foi criticado pela gestão do ministério. Sua última medida como ministro foi revogar a possibilidade de cotas nos cursos de pós-graduação, mas após sua saída o MEC voltou atrás.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Antes de Weintraub o ministro era Ricardo Vélez Rodríguez, o primeiro do governo Bolsonaro. Ele saiu da pasta em abril de 2019 após disputas internas entre os militares e os olavistas.

Foto: Arquivo/Marcello Casal JrAgência Brasil

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