Tristeza e Revolta:Relembre outros ambientalistasassassinados no brasil
De acordo com um levantamento feito em 2021 pela Global Witness, o Brasil é o terceiro país no mundo com maior número de assassinatos de ambientalistas e ativistas dos direitos humanos.Relembre alguns casos
O indigenista Bruno Pereira foi morto no dia 5 de junho de 2022. Os irmãos Amarildo e Oseney da Costa de Oliveira estão presos. Amarildo confessou o crime e deu indícios da participação de uma terceira pessoa.
Dorothy stang
Irmã Dorothy foi uma missionária que se dedicou à defesa do direito à terra e aos projetos de recuperação da floresta e de desenvolvimento sustentável na Amazônia. Foi assassinada em 2005 a mando do fazendeiro Reginaldo Pereira Galvão, condenado a 30 anos de prisão.
chico mendes
Chico Mendes foi um defensor da reforma agrária, ambientalista, sindicalista, seringueiro e símbolo da luta pela preservação da Amazônia. Ele foi assassinado em dezembro de 1988 a mando de Darly Alves, grileiro de terras, condenado a 19 anos de prisão.
maxciel dos santos
Maxciel era servidor da Funai e atuava em defesa dos indígenas na região do Vale do Javari, onde Bruno e o jornalista Dom Philips foram mortos. Maxciel foi assassinado em setembro de 2019, com dois tiros na nuca. O inquérito ainda está aberto, sob sigilo. Nenhum suspeito foi localizado até o momento.
paulo paulino guajajara
Índígena da etnia Guajajara, Paulo foi um ativista ambiental e defensor da terra. Ele foi morto por madeireiros que exerciam a atividade de forma ilegal em novembro de 2019, em Arariboia, no Maranhão. Dois homens foram acusados pelo crime, mas ainda não há previsão para o julgamento.