MODERNISMO
Legados e discussões que até hoje resistem sobre a Semana de Arte Moderna de 22
Em 1922 o Brasil comemorava o centenário da independência de Portugal, mas nas artes e na alta sociedade ainda imperava uma 'cara de Europa', que incomodava aqueles que queriam pensar em uma nova forma de encarar a brasilidade. A proposta dos modernistas era abrasileirar as artes plásticas, a literatura e a música.
“Seria uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulista” - Di Cavalcanti
O evento aconteceu entre os dias 13 e 17 de fevereiro, no Teatro Municipal de São Paulo e incluiu a exposição diária de cerca de 100 obras, além de três sessões literárias e musicais noturnas.
Importantes nomes como Mário de Andrade (1893-1945); Oswald de Andrade (1890-1954); Victor Brecheret (1894-1955); Anita Malfatti (1889-1964); Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e Di Cavalcanti (1897- 1976) estiveram presentes no evento.
Anita Mafaltti, 1917
Vicente do Rego Monteiro, 1920
Victor Brecheret, 1920
Na linguagem da internet, flopar significa ser um fiasco. Em relação à Semana de Arte Moderna de 22, o que pode-se afirmar é que apesar da sua importância vista ainda hoje depois de 100 anos, na época o evento foi tido como "loucura" pelos críticos e "desnecessário" pelo públicp
O QUE FICOU?