MDB e PSD disputam a fusão com os tucanos, que enfrentam crise e risco de debandada de deputados
por Leonardo Cardoso em 07/02/25 18:42
Fernando Henrique Cardoso / Foto: George Gianni/PSDB
O PSDB, que governou o Brasil entre 1995 e 2002 sob o comando de Fernando Henrique Cardoso, pode deixar de existir. A legenda marcou para março deste ano uma reunião que definirá sua fusão ou incorporação a outro partido, o que pode decretar seu fim.
No entanto, existe uma disputa entre MDB e PSD, que tentam atrair os tucanos para ampliar suas bancadas e recursos partidários. A informação inicial é da Folha de S. Paulo.
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Contudo, o presidente do PSDB, Marconi Perillo, vem realizando reuniões com lideranças das duas siglas. Na última semana, ele se encontrou com Michel Temer e Baleia Rossi, do MDB, além de já ter mantido conversas com Gilberto Kassab, do PSD. O partido que vencer a disputa passará a ter a terceira maior bancada da Câmara, ganhando os 13 deputados tucanos eleitos em 2022 e aumentando seu fundo partidário.
Aliás, umas das crises do PSDB também se agravou pelo péssimo desempenho de Datena na eleição para a Prefeitura de São Paulo. O apresentador obteve apenas 1,84% dos votos e perdeu seus vereadores na capital. O PSD, de Kassab, deseja incorporar o partido, mas o tema ainda será debatido.
“Há uma corrente que quer a continuidade do PSDB, enquanto outros defendem a incorporação ou fusão com um partido maior”, afirmou Marconi Perillo ao Estadão.
Todavia, fundado em 1988, o PSDB teve Fernando Henrique Cardoso como seu principal nome, com duas eleições presidenciais. Além disso, governou São Paulo por vários anos após a redemocratização, tanto na Prefeitura quanto no governo estadual.
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