Segundo a opositora María Corina Machado, foram registradas mais de 177 prisões e 11 desaparecimentos nas últimas 48 horas
por Camilla Lucena* em 31/07/24 18:11
Manifestantes vandalizam sede do PSUV, partido do governo venezuelano | Foto: Reprodução/Twitter(X)
A líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado, informou que a repressão do governo resultou em 16 mortes, em meio a protestos pela falta de transparência da eleição de domingo (28), que consagrou reeleito o presidente Nicolás Maduro. Segundo ela, foram registradas mais de 177 prisões e 11 desaparecimentos nas últimas 48 horas.
Durante pronunciamento, publicado nas redes sociais, María Corina afirmou que, depois da “retumbante” e “inapelável” vitória de Edmundo González, a resposta de Maduro foi “assassinar”, “sequestrar” e “perseguir” cidadãos e opositores. A líder da oposição também se solidarizou com as famílias das vítimas e agradeceu a todos que foram às ruas para protestar.
“Aos familiares dos assassinados, aos presos, aos perseguidos, aos feridos por defenderem a vitória eleitoral de 28 de julho, envio-lhe a minha palavra de solidariedade e a minha convicção de que vamos consolidar a vitória que obtivemos”, disse María Corina.
De acordo com o Ministério Público (MP) da Venezuela, os manifestantes vandalizaram sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), estátuas, sedes do PSUV, partido de Nicolás Maduro, e outras instituições públicas. O chefe do MP, Tarek Saab, declarou que os detidos nos ataques devem responder por “instigação ao ódio”, “resistência à autoridade” e, em casos mais graves, “terrorismo”.
*Sob supervisão de Sofia Pilagallo
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