Inquérito das Fake News tem indícios de que os financiadores da campanha do presidente patrocinam sites de notícias falsas
por Juliana Braga em 03/03/21 19:29
O Tribunal Superior Eleitoral guarda na gaveta dois processos que podem servir como “saída de emergência” caso os ministros avaliem como inadministrável a situação de Jair Bolsonaro na Presidência da República. A bala de prata seriam elementos já em posse do Supremo Tribunal Federal, no inquérito das Fake News, que apontam a coincidência de financiadores dos sites de notícias falsas e da campanha presidencial de 2018.
Depois das eleições, 15 processos foram abertos questionando a chapa do presidente Jair Bolsonaro. Desses, 13 já foram arquivados, permanecendo apenas dois em aberto. Em um deles, relatado pelo ministro Og Fernandes, já foi autorizado o envio das provas do inquérito das Fake News. Os dois não retornarão à pauta tão cedo.
Fontes do TSE afirmam que ficarão pendentes para serem usados, se necessário. Podem ser levados a julgamento se, em algum momento, os conflitos se escalem numa proporção incontrolável, os atos antidemocráticos se acirrem ou haja uma crise institucional incontornável. Essa seria uma saída de emergência.
A opção, no entanto, seria usada somente em última instância. Ministros avaliam que a saída de um presidente só deve ser patrocinada quando não houver soluções alternativas. Para eles, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, deixou fissuras no país. Mas eles não vão abrir mão de ter a carta na manga.
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