Isso cria a possibilidade de termos um embate em 2022 dos grandes antagonistas da política brasileira, é praticamente um Tyson x Holyfield, ou um Messi x Cristiano Ronaldo, trazendo à tona toda a polarização que ambos alimentaram ao longo de suas carreiras políticas.

Não fosse isso, um fato importante para o futuro do Brasil e dos brasileiros, eu até acompanharia com o mesmo entusiasmo que eu acompanhei todas as temporadas de Game of Thrones e vibraria a cada plot twist, sempre acompanhado de um belo balde de pipocas.

Infelizmente esse embate vai definir o rumo do país e de seus habitantes nos próximos anos, e pode prolongar ou amenizar a atual crise econômica e sanitária do país, e seguindo esse ponto de vista temo pela participação do ex-presidente na disputa.

Na hipótese do ex-presidente ganhar a eleição, haveria um clima de conciliação no país para reconstruí-lo após esse cataclisma do governo Bolsonaro?

Devemos lembrar que muitos justificaram seus votos em Bolsonaro por rejeição ao PT/Lula e isso já deve criar uma dificuldade para unir o país em um esforço para a reconstrução da nossa economia e para aprovar as reformas necessárias para reerguer o país.

No meu ponto de vista, o ideal seria que mesmo que Lula e Bolsonaro se candidatassem à presidência em 2022, nenhum deles chegassem ao segundo turno, o que representaria uma maturidade do eleitor brasileiro. É um sonho, sei bem disso e espero sobreviver a essa pandemia para ver o quanto sonhei alto.

Quem é Edgar Key Takakura?

Edgar Key Takakura é analista de sistemas especializado em mídia e entretenimento.

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