Arquivos Emmanuel Falcão* - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/post_autor/emmanuel-falcao/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Tue, 26 Jul 2022 11:58:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Miguilin e Teka https://canalmynews.com.br/voce-colunista/miguilin-e-teka/ Tue, 26 Jul 2022 11:58:42 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=32121 A expressão que compara ‘convivência’ a ‘feito cão e gato’ pode ter serventia em muitos lugares, mas com certeza, não é o caso da Teka e do Miguilin. Os cães e gatos, doméstico e modernos, são muito pacíficos.

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A expressão que compara ‘convivência’ a ‘feito cão e gato’ pode ter serventia em muitos lugares, mas com certeza, não é o caso da Teka e do Miguilin. Os cães e gatos, doméstico e modernos, são muito pacíficos. Acredite se quiser: conseguem conviver até com humanos. Um gatinho de muita sorte é o Miguilin. Gato esperto, juro! Dias atrás até ensinou ministro a escrever a palavra ‘acesso’ corretamente.

Talvez Miguilin tenha aprendido bastante, desde que foi adotado por Reinaldo Azevedo. Se o calendário tivesse dado oportunidades melhores, poderia Miguilin ter ensinado que ‘impressionante’ não é com ‘C’. Outro ministro poderia ter saído enriquecido… Fica a dica.

Miguilin

Miguilin, o gato esperto de Reinal Azevedo. Foto: reprodução YouTube

Sempre soou em senso comum que pets, ou animais domésticos, acabam se parecendo, um pouco, com seus tutores. Talvez Miguilin, além de vasto conhecimento da língua portuguesa, use algumas de suas sete vidas para fazer análises políticas. Seu tutor o faz com maestria, além de ser um exímio jogador de Termooo (jogo virtual de palavras).

Nessa fanfic, Miguilin se torna um gato atento. ‘Atenção’ é uma habilidade muito útil para quem quer caçar. Só que o ditado popular ensina que a caça felina é apropriada em casos no qual, não haja cão. Pois, complete comigo, ‘quem não tem cão, caça […]’.

O gato tende a ser observador, comensurar bem antes de expor suas unhas, e Miguilim, assim como ‘Tio Rei’, parecem ser seres sencientes muito habilidosos, seja para defender a democracia em seus artigos e colunas de opinião, no caso de Reinaldo, seja para ensinar a correção de erros gramaticas de pessoas com discurso de autoridade, no caso do sortudo gatinho preto.

Mas para não dizer que não falei de ‘cães’, você conhece a Teka? Teka é a ‘velhinha’ companheira que adotou professor Roberto Cardoso, do canal ‘Pensando alto’. Digo isso, porque nas lives das 19:00 horas, que ocorrem nos domínios do ‘Pensando Alto’, terminam sempre com a Teka levando Roberto Cardoso para passear, ou, aqui acolá, forçando o professor a usar, exemplos do ‘sonho de liberdade’ da Teka, para explicar algum conteúdo, em conjunto com expressões de poesias dignas de uma chamada com efeitos sonoros endossando um ‘[…] Momento Cultural […]’ (vinheta utilizada pelo ‘Tio Rei’, no programa ‘O é da Coisa’).

teka miliguin

Teka, a cachorrinha fiel de Roberto Cardoso. Foto: reprodução Instagram

Teka é uma cachorrinha muito agraciada. Convive com alguém que está ‘sempre de prontidão’. Com uma fidelidade digna dos mais leais cães, Roberto Cardoso cuida da Teka, enquanto tenta deixar o Brasil um lugar com menos ódio e menos desinformação.

Roberto Cardoso é o professor que solicitou a prisão de Daniel Silveira, Deputado Federal, que ameaçou ao ministro Facchin, dizendo que “[…] merecia uma surra de gato morto, até ele miar”. Roberto Cardoso também protocolou o inquérito em desfavor da Deputada Federal Bia Kicis, por preconceito e racismo devido uma postagem fazendo apologia a blackface, que é a detração do ‘homem branco’ chacoteado em simulação de negritude. O professor ainda fez uma representação, por apologia ao nazismo, contra o ex-âncora do Flow podcast, Bruno Monteiro Aiubi, o Monark, e contra o Deputado Federal Kim Kataguiri.

Questiono o senso comum: Será que pets tendem a se parecerem com seus tutores?

Será que cães tendem a sempre estarem alertas, com funções práticas? Afinal de contas, os cães acabam sendo cachorros guias, cães farejadores, cachorro salva vidas?

Será que gatos sempre são mais observadores, estudam a possibilidade de ‘bote’ preciso, são mais assertivos?

Roberto Cardoso é, assumidamente, alguém de um espectro político ideológico progressista; de esquerda. Reinaldo Azevedo é alguém, autodeclarado de direita. O que ambos têm em comum, além de grande envergadura intelectual, ojeriza a fake news e trabalharem com informação, é o belo trabalho de guarda responsável na causa animal. Ambos dão demonstração de carinho, atenção e zelo pelos pets com quem divide moradia.

Miguilim e Teka, não são pets de sorte ou agraciados pelo mero fato de seus tutores serem pessoas politizadas, de amplo capital literário. Miguilim e Teka são animais sortudos e agraciados porque encontraram bons tutores. E para alguém ser bom tutor, não é preciso ter canal no youtube¸ contrato com jornais, ambientes informativos ou ser citado por ministros do Supremo.

Ser um bom tutor requer dar cuidados básicos, alimentação, higiene e lazer. Não fazer maus tratos, não abandonar.

São tarefas simples, e se você acha que poderia ter um gesto, da grandeza de Reinaldo Azevedo ou de Roberto Cardoso, você poderia conhecer páginas de adoção que existem no Instagram, a exemplo de @animaissemfomecg; @projetoadotando; @adotajp; @a4.ong entre outros.

Pode acontecer, de que você não possa adotar um pet. Pet é um projeto que pode durar até 16 anos na sua vida. Mas, você simpatiza da causa. Gostaria de ajudar o mundo para melhor acolher os animais sencientes, ou seja, aqueles animais capazes de sentir e demonstrar emoções. Então, o que fazer?

O simples fato de você compartilhar esse texto com outras pessoas, já é uma forma de fortalecer o debate sobre os cuidados apropriados que deve haver com os peludinhos que coabitam esse mundo conosco. Para os defensores e protetores dos direitos dos animais, a educação é o único vetor que pode solucionar o problema de maus tratos e abandonos que existem contemporaneamente, de modo mais efetivo possível.

Auxilie os ‘Miguilins’ e as ‘Tekinhas’ que ainda não encontraram seus tutores. Adote um pet ou ajude no projeto de conscientização sobre a pauta sócio ambiental, compartilhando e consumindo conteúdo educativo sobre a convivência com animais domésticos.

 

*As opiniões das colunas são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a visão do Canal MyNews

*Emmanuel Falcão é professor, paraibano e protetor dos animais.


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Karol Conká ou Monark: uma escolha muito difícil? Não, é muito fácil: Karol https://canalmynews.com.br/voce-colunista/karol-conka-ou-monark-uma-escolha-muito-dificil-nao-e-muito-facil-karol/ Mon, 23 May 2022 13:03:10 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=28398 Ambos foram cancelados, mas só um deles quis se propor à mudança.

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Antes de nos engulharmos relembrando um dos editoriais de maior desonestidade intelectual que já houve nesse século, vamos falar de beijos? Melhor que beijos! ‘Lambeijos’, que são expressões de afetos de cães e gatos. As ‘lambidas’ que acolhemos como se fossem ‘beijos’. Mas cuidado, os lambeijos, geralmente, são mais agradáveis quando vêm de animais pequenos. Felinos de grande porte, tem línguas com cerdas, que tem funcionalidade muito específicas.

Língua de grandes felinos. Foto: Reprodução

Essas cerdas são chamadas de papilas filiformes, servem para armazenar saliva, remover parasitas e sujeiras, auxiliar na higienização do banho, raspar a carne dos ossos de suas presas, entre muitas outras funções. É mais áspera que uma lixa. A língua de um grande felino pode, facilmente, rasgar a pele humana. Isso torna essa língua uma das mais perigosas do mundo dos mamíferos, perdendo apenas, para a língua do Monark.

Que linguazinha perigosa é a língua do Monark. Primeiro, porque ela fala para mais de um milhão de pessoas, só no twitter. E você quer virar o ano, com boas experiencias para contrapor a era tenebrosa que começou em 2018, desejando muitos lambeijos de seu cãozinho ou gatinho e aí, tem que lidar com as ideias do Monark, em top trendings.

Disse Monark, em 02 de janeiro de 2019, […] pra mim egoísmo é proibir a sociedade de soltar fogos no ano novo, porque você não tem a capacidade de proteger seu animal, mesmo sabendo o ano inteiro que ia rolar fogos. Abaixo desse post, um exército de Rogérios Skylabs tentando explicar para Monark que fogos de artifício não existem só no dia 31 de dezembro de cada ano. As pessoas diziam que tem fogos de artificio em olimpíadas, eventos políticos, em festas juninas, jogos de futebol, etc.

Era inútil. Monark continuava esquentando o debate. O influencer soltava sequências de tweets como […] É um pouco insensato querer que a humanidade não comemore o passar do ano com fogos, porque seu cachorro vai ficar assustado algumas horas. Eu amo cachorros, sei que eles são fortes o suficiente para aturar fogos uma vez por ano e […] Proibir fogos de artificio vem da mesma linha de raciocínio da mãe
que cria seu filho numa bolha com medo do que pode acontecer com ele no mundo. Ela quer ‘proteger’ seu filho, mas acaba transformando ele num fraco de merda.

As pessoas trazendo estudos, depoimentos e tentando explicar, com a didática mais paciente que a da monja Coen, que os animais convulsionam, podem até morrer, que os estampidos dos fogos agridem pessoas acometidas do transtorno do Espectro Autista, recém nascidos, idosos, pessoas em hospital. Mas parecia não surtir efeito. Os tweets não paravam de vir.

Quem ama os animais e luta contra os fogos de artificio que possuem estampidos, precisou testemunhar (além dos tweets que foram apagados) pensamentos como […] você pode ensinar o seu cachorro a não temer mais som alto, é possível e no final, ele fazer uma Enquete com a pergunta “Devemos proibir todos os fogos de artifício menos os que não fazem barulho?” com mais de 65% a favor da proibição.

A conclusão de sua enquete, com mais de vinte mil votos, apenas sinalizava que os argumentos apresentados a ele, durante toda essa longa tarde, é que a militância em favor dos animais compartilharam, inutilmente, que haviam fogos de artificio sem estampido, que dava para comemorar com fogos que não agridem os animais, bebês, enfermos e outros, que já é lei em alguns lugares a não utilização desses tipos de fogos, que a questão não afetava só os cachorros domiciliados de apartamento, mas que atingia aos animais de ruas, tantos argumentos, e nada de autocrítica do Monark.

Eram muitos os testemunhos de pessoas que tiveram pets convulsionados, que fugiram de seus abrigos e lares, que morreram, por causa dos fogos, e a reação de Monark foi transformar tudo em uma grande piada e a recusa de aceitar o bom senso.

 

Tá, eu sei, o pensamento tentador é: Não é possível que isso seja real. Esse cara é claramente uma interpretação de personagem polêmico que caça engajamento por meio de polêmicas. Mas, quanta polêmica, heim?

Já questionou não ser crime ter opinião racista, já defendeu criação de partido nazista, e se você pensa, que depois da chuva de cancelamentos, ele aprendeu. Não, quando voltou ao podcast, no programa Monark Talks, na plataforma Rumble, ele disse que continua pensando a mesma ideia que promoveu seu cancelamento, apenas não aprova a […] maneira burra com a qual defendeu. Se é personagem ou não, é igualmente inadmissível as ideias que emanam dessa língua ferina e imprudente.

Talvez Monark devesse escutar mais vezes, um trechinho da música você não vai da Karol Conká, que diz que […] Tô tentando entender / Esse seu jeito vulgar que tem ao dizer / Como devo caminhar e o que devo fazer / Se quer saber, não vale a pena gastar proceder / Só observa como eu faço / Cala essa boca e tenta entender.

tweet 4

Karol Conká twittou, antes do fogos de artificio estourarem, em 26 de dezembro de 2017, que não curto fogos de artifício… me julguem, sou chata mesmo, […] Estou em prantos porque acabei de ver mais um vídeo de um cachorro tendo ataques por causa de fogos de artifício. Também vi um post sobre um cachorrinho que não suportou e morreu …. (emoji triste) Dá um desanimo tudo isso! Detesto esses clichês de fim de ano.

Se o leitor dessa coluna, não se convenceu que a escolha é muito fácil, então convido conhecer as páginas de @petzlifebrasil, @doggrama, @dogphones, @oficialglobalstore, @lorisdog, entre outras. O que páginas como essas ensinam, é que os fogos com estampido podem acarretar em taquicardia, sinais de pânico, convulsões, fuga e pode levar a morte. Os efeitos do estresse produzido por fogos podem durar por dias.

Portanto, enquanto não houver conscientização, a cultura do egoísmo humano vai prevalecer. Se você não tem Twitter e Instagram, mas teve acesso a essas linhas, ajude compartilhando o conteúdo com as pessoas próximas a vocês. E lembrese, lambeijo de um grande felino ainda é menos doloroso que a língua do Monark. Nesse hype, somos Karol Conká.

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A casa do gato ex-morador de rua. Gato não, cachorro! https://canalmynews.com.br/voce-colunista/a-casa-do-gato-ex-morador-de-rua-gato-nao-cachorro/ Fri, 06 May 2022 14:04:16 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=28119 Algumas prisões em São Paulo contam com canil para detentos cuidarem dos animais. Seria bacana se o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) fosse para um lugar assim, não seria?

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Não é engraçado como os gatos sofrem nas metáforas, ditados populares, cantigas de infância?

Qual é, você deve conhecer pelo menos cinco. Vamos ver se a gente consegue lembrar juntos? ‘A curiosidade matou o gato’, ‘atirei o pau no gato, mas o gato, não morreu […]’, ‘à noite, todos os gatos são pardos’, ‘gato escaldado tem medo de água fria’, ‘um olho no peixe e outro no gato’.

Embora quase todos negativos, coassociando à morte felina, suspeitas e desconfianças, ou a uma unidade homogênea dos bichanos, há uma metáfora que se encara, no senso comum, como elogio, que é a relação de ‘beleza’ com ‘gato’ ou ‘gata’. Ou seja, ‘o morador de rua é um gato’. Como metáfora, funciona bem, se não fosse um detalhe, o morador de rua é um cachorro.

Eita! ‘Um cachorro’? como assim?

Cachorro também tem suas metáfora, ditados e cantigas de infância. Você, meu caro leitor, deve conhecer pelo menos cinco referências, certo? Estou te desafiando, hein?! Mas vamos lá, eu te ajudo, ‘cão’ no sentido de ‘demônio’, como ‘aquele menino tem o cão no corpo’; ‘cão chupando manga’; ‘matando cachorro a grito’; ou ‘cachorro’ no sentido pejorativo, do predador sexual, ‘ele é um cachorrão’.

Pois bem, o ex-morador de rua, de fato, era um ‘gato’, e sendo ‘gato’, conseguiu quem lhe acolhesse. Com uma mão na direção e outra no carinho, o ex-morador de rua conseguiu afagos, só que no fundo, desde o começo, esse ex morador de rua era um cachorrão. E claro que eu falo do Bino, o ex morador de rua, que agora divide o programa dirigido por Victor Camejo, o ‘Jornal de Casa’.

Bino, com certeza, atrai olhares e distrai o foco de boa parte da audiência do ‘Jornal de Casa’, que é uma espécie de ‘Greg News’ de menor orçamento e frequência. Piadas do próprio Camejo. Esse belo ex-morador de rua, vez ou outra, é citado como piada, em alguns dos episódios do programa e, talvez, só esteja na casa de Victor Camejo, porque ele sabe que existem mendigos gente boa, devido a alta convivência com o Murilo Couto (desculpa Murilo, mas todo mundo faz essa piada).

Bino foi adotado por Victor Camejo, que na cara dura, quando atrasa a programação do ‘Jornal de Casa’, usa o cachorrinho como desculpa. A desculpa mais velha e batida que já foi elaborada.

Tá, estou pesando a mão. Não é assim também. Victor Camejo deixa seus seguidores sempre por dentro de como anda a saúde do Bino, e em um dos atrasos do programa, o motivo real, foi que Bino estava doente. Tanto que, Bino hoje, é banguelinho.

Mas já parou pra pensar como é fácil usar o cachorro como desculpa para alguma coisa? Esses dias, um cara forte pra burro, disse que sua tornozeleira eletrônica não podia ser recarregada porque seu cachorro roeu o carregador. Falo de Daniel Silveira em depoimento oficial a Policia Federal, no dia 16 de julho de 2021. Tá, tudo bem, vamos dar outra chance para o fato dele não carregar a tornozeleira eletrônica, que tal o argumento da defesa dele, que alegou no dia 4 de abril de 2022, que a tornozeleira eletrônica criou vida própria?

Deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Foto: Vinicius Loures (Câmara dos Deputados)

Daniel Silveira, entre várias falas polêmicas, foi aquele que sugeriu dar uma surra de gato morto, até ele miar, em um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bom, pelo menos Daniel Silveira não ficará na rua, terá um condomínio fechado para habitar, conforme maioria de votos do STF em julgamento no dia 20 de abril deste ano. Bino sabe o quão ruim é ser morador de rua, e a comunidade precisa saber, que moradores de rua e mendigos, também possuem animais sob suas tutelas.

Que sonho seria haver politicas públicas mais eficientes que dessem conta de esperançar a comunidade em casos como esse. Morosidade, ineficiência de rigor e fiscalização, quantos percalços existem para que a situação, em muitos casos, sequer tenha chances de enxergar uma luz no final do túnel?

Um iniciativa que vem deixando muitas pessoas mais felizes que abano de rabo de cachorro na hora do almoço, é que algumas prisões, em São Paulo, ganharam canil para que detentos pudessem cuidar de animais que estavam abandonados nas ruas.

Eu adoraria que Daniel Silveira conseguisse ir para uma prisão que acolhesse cachorros abandonados. Embora tenha um passado de choro de abandono, seja muito submisso a quem pensa ser seu dono, possa ter aparência de estados de agressividade, quando no fundo, é apenas acovardamento e medo, com um pouco de educação e reabilitação, pode se tornar um ser melhor. E isso vale para o cachorro abandonado também.

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