Arquivos assédio - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/assedio/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Fri, 08 Nov 2024 17:56:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Análise: Denunciar assédio é mais complicado quando o agressor é um colega de trabalho https://canalmynews.com.br/opiniao/analise-denunciar-assedio-e-mais-complicado-quando-o-agressor-e-um-colega-de-trabalho/ Mon, 09 Sep 2024 18:16:02 +0000 https://localhost:8000/?p=46498 Dezenas de mulheres, entre elas Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, relataram ter sido abusadas por Silvio Almeida, que foi exonerado da pasta dos Direitos Humanos

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Denunciar assédio sexual é mais complicado quando o agressor é um colega de trabalho. Foi o que afirmou a jornalista Kátia Belisário, pesquisadora em comunicação em gênero da Universidade de Brasília (UnB), durante participação no Segunda Chamada de sexta-feira (6).

A declaração veio em meio ao debate sobre a exoneração do ministro Silvio Almeida, até então responsável pela pasta de Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil. Dezenas de mulheres, entre elas Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, relataram ter sido abusadas por Almeida. As denúncias foram feitas coletivamente à ONG Me Too.

Leia mais: Polícia Federal vai investigar denúncias contra Silvio Almeida

“Eu gostaria de falar sobre a dificuldade que é para uma mulher denunciar. Existem canais, mas o silenciamento das mulheres é uma questão que precisa ser pensada. No caso específico da Anielle, é muito complicado”, disse Kátia, acrescentando que a situação de assédio é agravada quando o abusador é um colega de trabalho.

A pesquisadora relembra o caso do economista Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Em junho de 2022, ele deixou o cargo em meio a acusações de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do banco. “Quantas mulheres tiveram que denunciar até que a denúncia fosse considerada?”, questionou. “Se uma mulher fala, é difícil a denúncia ser considerada. Precisa ter 20, 80, e mesmo assim, há o descrédito.”

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Silvio Almeida negou as acusações e pediu à Me Too que explicasse as denúncias de assédio feitas contra ele. Em nota, afirmou repudiar “com absoluta veemência” as “mentiras” que estão sendo disseminadas e disse haver uma “campanha” para afetar a imagem dele “enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público”. Ainda na nota, citou o “amor e respeito” que tem pela família e pediu que as acusações, guardadas sob sigilo, se tornem públicas para que sejam investigadas “com todo o rigor da lei”.

A pesquisadora Kátia Belisário ressaltou que não estava colocando em pauta a veracidade das denúncias e reitera que Almeida terá todas as formas de provar a inocência, embora acredite que será “difícil” desacreditar tantas mulheres. Para ela, o agora ex-ministro é uma “grande autoridade em racismo estrutural” e alguém com competência acadêmica indiscutível, o que torna o caso ainda mais “triste” e “lamentável”. Conhecido defensor dos direitos humanos e da causa racial, Almeida é advogado, filósofo e professor universitário.

Entenda a demissão de Silvio Almeida por Lula e as denúncias de assédio:

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Ministério das Mulheres diz que denúncias contra Almeida são ‘graves’ https://canalmynews.com.br/noticias/ministerio-das-mulheres-diz-que-denuncias-contra-almeida-sao-graves/ Fri, 06 Sep 2024 18:14:23 +0000 https://localhost:8000/?p=46476 Em nota, a pasta reafirmou que nenhuma violência deve ser tolerada e que agressores devem ser responsabilizados 'de forma exemplar'

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O Ministério das Mulheres divulgou nota nesta sexta-feira (6) em que classifica como “graves” as denúncias da organização de apoio a vítimas de violência sexual Me Too contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, acusado de assédio sexual.

Na nota, a pasta manifesta solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”; reafirma que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destaca que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

“A prática de qualquer tipo de violência e assédio contra a mulher é inadmissível e não condiz com os princípios da Administração Pública Federal e da democracia. É preciso que toda denúncia seja investigada de forma célere, com rigor e perspectiva de gênero, dando o devido crédito à palavra das vítimas, e que os agressores sejam responsabilizados de forma exemplar”, sustenta o ministério.

A nota lembra que o Brasil é signatário de acordos internacionais que asseguram os direitos das mulheres e estabelecem compromissos nacionais em favor da eliminação da discriminação e da violência de gênero.

“Cabe ainda reiterar que proteção às pessoas denunciantes e mecanismos de acolhimento, escuta ativa, orientação e acompanhamento estão entre as ações previstas no Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.”

Lançado em julho deste ano pelo governo federal, o programa se aplica tanto às servidoras e servidores quanto às empregadas públicas e empregados, incluindo ações para trabalhadores terceirizados.

Denúncias

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou número de casos, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Já o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania refutou as acusações, repudiando “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo.

“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.”

No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação. “Dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”.

“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da lei, mas, para tanto, é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas.”

Horas após as denúncias virem a público, o ministro foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, conforme informou, em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

De acordo com a secretaria, o próprio ministro encaminhará ofício à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria Geral da República (PGR) para que investiguem o caso. Ainda de acordo com o comunicado, a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias.

“O governo federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, concluiu a Secom.

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Polícia Federal vai investigar denúncias contra Silvio Almeida https://canalmynews.com.br/noticias/policia-federal-vai-investigar-denuncias-contra-silvio-almeida/ Fri, 06 Sep 2024 17:57:44 +0000 https://localhost:8000/?p=46466 Ministro foi chamado para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União e ao advogado-geral da União sobre acusações de assédio sexual

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A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta-feira (6) que vai investigar as denúncias de suposto assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, mais informações sobre o caso serão divulgadas em momento oportuno.

Almeida já havia sido chamado na noite desta quinta-feira (5) para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, em razão das denúncias publicadas pela imprensa. A convocação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Em nota, a Secom informou que o próprio ministro irá encaminhar ofício à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria Geral da República (PGR) para que investiguem o caso. Ainda de acordo com a nota, a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias.

“O governo federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, concluiu a secretaria.

Entenda

Uma reportagem do site Metrópoles publicada na tarde desta quinta-feira (5) afirma que Silvio Almeida foi denunciado à organização Me Too Brasil por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres. Segundo a matéria, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, estaria entre as vítimas do ministro.

Em nota, a Me Too Brasil confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro.

“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida”.

Até a manhã desta sexta-feira (6), a ministra Anielle Franco não havia se manifestado sobre as denúncias. Em seu perfil no Bluesky (plataforma semelhante ao X, ex-Twitter) e na rede social Instagram, a primeira-dama Janja Lula da Silva postou uma foto em que aparece beijando Anielle na testa. A imagem, entretanto, não acompanha nenhum tipo de legenda.

Defesa

Em nota divulgada à imprensa, Silvio Almeida diz repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo.

“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”.

No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação.

“Dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”.

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Petrobras cria grupo de trabalho para apurar denúncias de assédio https://canalmynews.com.br/economia/petrobras-cria-grupo-de-trabalho-para-apurar-denuncias-de-assedio/ Tue, 04 Apr 2023 13:10:38 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=36803 Diagnóstico deverá ser apresentado até o dia 20 de abril

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A Petrobras anunciou a criação de um grupo de trabalho para rever os procedimentos internos de recebimento e tratamento das denúncias de assédio e importunação sexual contra mulheres. De acordo com a estatal, esse grupo deve apresentar os resultados do diagnóstico e as medidas imediatas até o dia 20 deste mês.

A nova gestão da companhia informou que serão revistos os processos de proteção às denunciantes e de aplicação de punições, assim como as atribuições das áreas que são responsáveis pela apuração dos casos. Também serão propostas ações para conscientização e prevenção de assédio em toda a companhia.

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O grupo será coordenado pela gerente executiva de saúde, Meio Ambiente e Segurança, Daniele Lomba, que se reportará diretamente à Diretoria Executiva e terá representantes de áreas administrativas e operacionais. Através desses registros, a companhia poderá tomar as medidas cabíveis para apuração e aplicação de sanções e reforça seu compromisso com a proteção às vítimas e a privacidade e o acolhimento às denúncias.

A Petrobras divulgou ainda um canal de denúncia para as funcionárias que tenham passado ou estejam vivenciando situações de assédio sexual.

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