Arquivos cadeira - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/cadeira/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Tue, 24 Sep 2024 16:52:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Marçal: Certeza de impunidade faz pessoas arremessarem cadeiras em candidatos https://canalmynews.com.br/noticias/certeza-de-impunidade-faz-com-que-pessoas-arremessem-cadeiras-em-candidatos-diz-marcal/ Tue, 24 Sep 2024 00:20:20 +0000 https://localhost:8000/?p=46956 Declaração foi dada durante debate do Flow News, na noite desta segunda-feira (23), enquanto o candidato respondia a uma pergunta sobre violência no trânsito

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O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou que “a certeza de impunidade” faz com que “as pessoas briguem no trânsito” e “peguem cadeiras e arremessem em candidatos”. A declaração foi dada durante o debate promovido pelo Flow News, na noite desta segunda-feira (23). Na ocasião, Marçal respondia às propostas que ele defendia para combater a violência no trânsito em São Paulo.

Em sua resposta, Marçal disse que a solução para o problema passava pelo tratamento não só do efeito, como também da causa, que é a educação, na visão dele. Segundo o candidato, nos Estados Unidos, por exemplo, os cidadãos respeitam as leis de trânsito, o que não acontece no Brasil.

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“Nos EUA, todo mundo para no ‘pare’. A gente precisa reciclar as pessoas aqui com treinamento, no ensino público e privado”, declarou Marçal, sem entrar em detalhes sobre o que seria “reciclar”, nesse sentido.

“Violência no trânsito é decorrência do não cumprimento de planos de governo. Alguém falou que ia fazer 44km de corredor de ônibus e deve ter feito pouco mais de 7km. Isso gera um estresse no trânsito”, acrescentou ele, em provocação a Nunes.

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Na sequência, Marçal voltou os ataques a Datena, afirmando que “a certeza de impunidade faz com que as pessoas briguem no trânsito” e “peguem cadeiras e arremessem em candidatos”. “A certeza de estar numa cidade, num país, completamente impune, faz com que pessoas quebrem retrovisores e achem que está por isso mesmo”, ressaltou.

Em sua fala, Marçal fazia referência ao episódio da cadeirada, ocorrido no último dia 15, durante debate promovido pela TV Cultura. Na ocasião, o apresentador José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, o agrediu com uma cadeira. Seguranças entraram no palco e o mediador Leão Serva chamou o intervalo. A agressão foi o ponto alto da tensão entre os dois candidatos, que vinha em uma crescente havia pelo menos duas semanas.

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Imediatamente antes da cadeirada, Marçal afirmou que Datena “não era homem” para bater nele e o chamou de “arregão”. No debate promovido pelo MyNews e pela TV Gazeta, em 1º de setembro, o tucano deixou o púlpito e foi em direção ao adversário. A mediadora do debate, Denise Campos de Toledo, chegou a chamar os seguranças, mas não houve confronto físico. O apresentador retornou ao local onde estava posicionado e foi advertido na sequência.

O episódio ocorreu no quarto bloco, mas a tensão entre Datena e Marçal começou antes, no segundo bloco, quando o influenciador acusou o adversário de assédio sexual e afirmou que ele deveria pedir perdão às mulheres. O tucano se disse inocente, falou que o caso foi arquivado e acrescentou que a pessoa que o acusou de assédio se retratou publicamente em cartório e pediu desculpas.

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No quarto bloco, Marçal voltou a provocar Datena ao perguntar quando o adversário iria deixar a disputa eleitoral. O apresentador usou seu tempo de resposta para voltar a se defender da acusação de assédio. Disse que não havia provas da denúncia e que o assunto chegou a provocar a morte da sogra, que sofreu três AVCs. Em seguida, lembrou que o influenciador foi condenado pela Justiça.

Quando a palavra voltou para Marçal, ele afirmou que Datena “não era homem” para enfrentá-lo. A isso se seguiu a cadeirada. No intervalo, o influenciador pediu para se retirar do debate e seguiu para um hospital. Em seu perfil no Instagram, disse ter sentido uma “dor ao respirar fundo” e tido uma fratura no sexto arco costal, além de ter recebido uma pancada na mão direita.

Ao vivo: acompanhe o react do debate do Flow com Boulos, Nunes, Marçal, Tabata, Datena e Marina:

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O debate da TV Cultura e o Baile da Gabriela https://canalmynews.com.br/voce-colunista/o-debate-da-tv-cultura-e-o-baile-da-gabriela/ Mon, 16 Sep 2024 15:35:05 +0000 https://localhost:8000/?p=46698 Agressão física que marcou a noite de domingo (15) nos estúdios da emissora não foi motivo de risada e só fez o público sentir vergonha

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Como cientista político, é meu papel observar os debates eleitorais e tentar extrair dali algum conteúdo relevante para a discussão pública. No entanto, o que vimos na noite de domingo (15), na TV Cultura, me trouxe lembranças que vão além da política: me fez lembrar do Baile da Gabriela, uma música que meu pai, sempre animado, costumava cantar em casa. A diferença é que, enquanto a música da banda gaúcha Garotos de Ouro foi criada para divertir, o episódio de domingo foi qualquer coisa, menos engraçado.

Tudo parecia transcorrer dentro do esperado até que Pablo Marçal (PRTB) decidiu provocar José Luiz Datena (PSDB) com a frase “você não é homem”. Em resposta, Datena demonstrou que, para ele, as palavras não bastavam: pegou uma cadeira e a arremessou contra Marçal. Isso mesmo, uma verdadeira cena de filme — ou melhor, de baile. Nesse ponto, o apresentador, Leão Serva, ficou sem reação e chamou o intervalo. Na sequência, os espectadores foram brindados com uma orquestra que tocava calmamente, como se nada estivesse acontecendo nos bastidores.

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Quando o debate voltou ao ar, Datena já havia sido expulso e Marçal já havia deixado o debate por vontade própria, alegando mal-estar. O que deveria ser um espaço para o eleitor conhecer as propostas dos candidatos terminou como o Baile da Gabriela, só que em vez de chinelada, tivemos uma cadeirada ao vivo.

Essa situação me trouxe uma comparação inevitável. Na música, a banda descreve um baile animado que termina em confusão, com chinelas voando e o evento acabando na bagunça. Ontem, o debate também seguiu esse ritmo: começou com provocações, mas terminou de maneira vergonhosa, sem que nenhuma proposta relevante para a cidade de São Paulo fosse discutida.

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Enquanto o Baile da Gabriela era motivo de risadas e diversão, o “baile” da TV Cultura só nos fez sentir vergonha. Não estamos mais discutindo as soluções necessárias para os problemas da cidade, como transporte, saúde, moradia ou educação. Em vez disso, testemunhamos o espetáculo de egos inflados e uma completa falta de respeito ao eleitor.

É triste perceber que, assim como o baile da música, o debate de ontem acabou mal. Se antes a confusão terminava em chineladas, agora termina com cadeiradas. O que deveria ser uma oportunidade para os candidatos apresentarem suas ideias se transformou em mais um momento lamentável da política brasileira. Embora o texto tenha um tom de humor, a realidade é bem mais triste do que qualquer piada. São Paulo merece mais, e nós, eleitores, também.

Marçal recebe alta do hospital: saiba qual foi a nota oficial sobre cadeirada e a fala de Datena:

***Elias Tavares é cientista político e membro do Canal MyNews***

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