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]]>“Eu pedi para o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e para a Casa Civil trabalharem, porque nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul [afetado por enchentes em maio deste ano. As pessoas que tiveram prejuízos por conta do apagão, as pessoas que perderam geladeira, as pessoas que perderam, inclusive, a sua comida que estava na geladeira, o pequeno comerciante que perdeu alguma coisa, nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem”, disse Lula.
“Eu não quero saber de quem é a culpa, eu quero saber quem é que vai dar solução, e nós queremos encontrar a solução”, acrescentou o presidente, ao participar de evento em São Paulo.
Após o evento, Haddad conversou com jornalistas e explicou que o auxílio é destinado a empreendedores e pequenas empresas atingidas pelo apagão em São Paulo. Ao todo, 380 mil empresas da Grande São Paulo devem ser beneficiadas e o governo deverá usar R$ 150 milhões para criar a linha de crédito. Conforme enfatizou Haddad, a medida não vale para pessoas físicas.
Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam a falência do modelo de privatização do setor de distribuição elétrica no Brasil e a falta de planejamento da empresa concessionária Enel e da prefeitura de São Paulo como determinantes na demora da restauração da energia elétrica na capital paulista.
Cerca de 3,1 milhões clientes foram atingidos pelo apagão. A rede afetada inclui 17 linhas de alta tensão, 11 subestações, 221 circuitos de média tensão, 105 transformadores, 251 postes e 1.492 ocorrências com vegetação.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) já encaminhou ao governo de São Paulo um pedido de mais prazo para o pagamento de impostos pelos estabelecimentos do setor. O pedido é de prorrogação do vencimento de impostos para cerca de 250 mil estabelecimentos que foram afetados pela falta de energia.
De acordo com a Fhoresp, a interrupção de energia já provocou prejuízos de cerca de R$ 150 milhões para o setor nos quatro primeiros dias de apagão. Os maiores prejudicados são os micro e pequenos empresários.
As chuvas fortes e os ventos que atingiram diversas cidades paulistas também provocaram sete mortes.
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]]>O post Governo libera crédito de R$ 7,5 bilhões para Previdência Social apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>Segundo o Ministério da Economia, o montante será destinado para pagamento de despesas com compensação previdenciária e benefícios do Fundo do Regime Geral de Previdência Social, sendo R$ 5.778.175,00 para a área de benefícios e R$ 1.785.023,00 para a compensação previdenciária.
“A MP observa requisitos de urgência e imprevisibilidade exigidos pela Constituição, já que houve crescimento com essas características na despesa, ocasionado, entre outros fatores, pelo recente desrepresamento da fila de requerimentos”, diz ministério.
De acordo com a pasta, medida provisória assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, também é compatível com o recente entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU), que “aponta como requisito a imprevisibilidade da despesa, quando a insuficiência de dotação pode acarretar a interrupção de uma despesa obrigatória. A despesa previdenciária tem esse caráter, e sua descontinuidade poderia gerar prejuízos aos beneficiários”.
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]]>O post Endividamento e inadimplência crescem em agosto, diz CNC apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>O endividamento das famílias com carnês e cartões de lojas de varejo e a inadimplência das famílias avançaram em agosto. O endividamento alcançou 19,4%, percentual que representa alta de 0,5 ponto percentual (p.p) se comparado ao mês anterior e de 1,2 p.p. em relação com agosto do ano passado. Já a inadimplência alcançou 29,6% do total de famílias no país, sendo o maior patamar desde o começo da série histórica em 2010.
Os resultados foram divulgados hoje (5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela entidade, o volume de endividados com estes meios de compras vem crescendo desde maio deste ano.
O levantamento mostrou ainda que o aumento do indicador pode ser explicado pela procura por crédito direto no varejo das famílias de menor renda. Nos últimos quatro meses, o endividamento nos carnês para esta parcela da população cresceu 1,8 p.p. e chegou a 19,8%.
Conforme a CNC, a alta da contratação de dívidas foi mais expressiva para as famílias com rendimentos até 10 salários mínimos (1,1 p.p), do que entre as famílias de maior renda (0,9 p.p.).
A economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira, afirmou que a melhora no mercado de trabalho e as políticas de transferência de renda mais robustas têm favorecido os rendimentos das famílias nas faixas mais baixas, mas elas enfrentam dificuldades. “A inflação em nível ainda elevado desafia o poder de compra desses consumidores. O crédito tem sido uma forma importante para eles sustentarem o consumo”, disse.
No ano, a alta no endividamento direto em lojas do varejo é de 0,7 p.p. entre as famílias com até 10 salários de rendimento mensal. Já nas famílias consideradas mais ricas, cresceu 3 p.p.. A Peic também apontou, que no mesmo período, o público masculino está mais endividado nos carnês (19,5%) do que o feminino (18,8%). “A proporção de homens que contrataram crédito direto operado pelo varejo cresceu 2,3 p.p. em um ano; esse número caiu 1,1 p.p. entre as mulheres”, acrescentou a CNC.
No último quadrimestre, a maior proporção do endividamento em carnês do varejo ocorreu junto com a redução de endividados no cartão de crédito (de 3,2% p.p.). As duas modalidades têm forte associação ao consumo no comércio varejista.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o movimento é provocado pela busca de compras com crédito mais barato “As famílias estão buscando alternativas de crédito mais baratas por conta da elevação dos juros, e o cartão de crédito foi o tipo de dívida com a segunda maior alta dos juros médios em um ano até junho, 17 pontos percentuais, segundo dados do Banco Central”, observou.
Ainda em agosto, o percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa chegou a 79% do total dos lares no Brasil. “O crescimento da proporção de endividados acelerou na passagem mensal, com aumento de 1 ponto percentual. Em relação a agosto do ano passado, a proporção de endividados apontou alta de 6,1 p.p.”, informou a entidade.
A proporção de mulheres e homens endividados é maior em agosto, com avanço mensal mais expressivo para os homens (1 p.p.). No entanto, segundo a economista da CNC responsável pela Peic, no período de julho a agosto houve elevação no endividamento das mulheres. “Entre o público feminino, o volume de mulheres endividadas aumentou 0,5 p.p. entre julho e agosto; no intervalo de um ano, no entanto, as mulheres contrataram mais dívidas do que os homens, uma vez que a alta do endividamento foi maior para elas”, apontou.
Pelo segundo mês consecutivo, subiu o volume de consumidores que atrasaram o pagamento de contas de consumo ou de dívidas. A segunda alta seguida, que em agosto atingiu 29,6% do total de famílias no país, ocorreu depois da inadimplência se manter moderada entre abril e junho, com o reflexo das medidas de injeção de renda extra, como os saques do FGTS e a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.
No mês, a proporção de famílias com atraso em contas ou dívidas cresceu 0,6 p.p., enquanto em um ano subiu 4 pontos percentuais. Entre os inadimplentes, 10,8% relataram não ter condições de pagar contas já atrasadas, e, por isso, vão continuar na inadimplência.
“A alta do volume de famílias com contas atrasadas deu-se nas duas faixas de renda pesquisadas, mas foi maior entre as famílias de menor renda. Isso mostra os desafios que esses consumidores seguem enfrentando na gestão mensal de seus orçamentos”, disse a economista.
Edição: Maria Claudia
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]]>O papel da CVM muda e dessa forma as operações ganham agilidade. Mas isso não significa que estará menos atenta. “Antes ela primeiro dava um carimbo e dizia, ok vai lá e acessa o mercado”, diz Limonge. “Agora ela diz: vai lá acessa o mercado e não faça nada errado porque eu estou olhando”.
Segundo Limonge, este movimento da CVM é uma guinada para um mercado liberal de verdade. Nos Estados Unidos o foco do regulador, no caso a Security Exchange Commission (SEC), é na veracidade das informações. A empresa se compromete a dizer a verdade para o investidor, caso contrário, os responsáveis pela operação serão presos. “Ele sabe que é um mercado de maior risco, mas tem a garantia de que as informações são verdadeiras”.
O mercado Pink é mais especulativo. São empresas menores, menos conhecidas que estão emitindo títulos para investimentos. O grande atrativo que é a operação embute uma taxa de retorno maior para o investidor justamente porque se tratam de empresas menores e de maior risco. E ao mesmo tempo deixa o crédito mais barato para a empresa do que ele teria que pagar nos empréstimos oferecidos pelos bancos. Essas empresas estavam fora do mercado porque os bancos não se interessam em operações de mercado de capitais para empresas menores, com a nova regra da CVM não há mais exigência da participação de um banco para intermediar a operação, apenas que seja feita por uma empresa especializada em mercado de capitais.
O vídeo com a entrevista completa de Mara Limonge para o MyNews Investe você logo abaixo.
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]]>O post Para além do investimento em infraestrutura: fundo idealizado pela CA Indosuez é gerido pela confiança apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>Por que ele deveria se interessar por essa estratégia? Mais ainda: por que ele deveria se interessar especificamente pelo nosso fundo? Existem mais de 500 gestoras de investimento no Brasil, gestoras estas responsáveis por mais de 60.000 fundos de investimento. Por que o nosso?
Lembra que eu comentei sobre essa tal “centelha”? Pois bem, vou explicar: eu acredito que uma pessoa, para saber onde vai, precisa saber de onde veio. E me veio a lembrança uma das obras mais icônicas de Paul Gauguin: “D’où venons nous? Que sommes nous? Où allons-nous?” – ou em livre tradução: “De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?”.
Para tentar responder a primeira pergunta, do porque do nosso fundo, irei aproveitar a deixa de Gauguin e contar como chegamos até aqui.
A história do CA Indosuez com gestão de ativos no Brasil começou há mais de 20 anos atrás, mas, por mais longa que seja, por muito tempo estivemos focados exclusivamente na gestão de ativos de nossos clientes. Isso mudou em 2013 quando tomamos uma decisão estratégica de redesenhar a nossa plataforma de produtos e fundos, buscando uma maior identidade com o grupo, com o mercado local mas principalmente com os anseios de nossos clientes. Naquele momento deixamos de lado outras estratégias de investimento que fazíamos gestão e focamos no que poderíamos oferecer de melhor: gestão de renda fixa e crédito privado, lastreada em processos e controles robustos e, principalmente, lastreada em pessoas.
Não foi uma decisão fácil: se por um lado iríamos recomeçar a nossa história usando o nosso fundo DI Master criado em 1998 como a fundação, por outro precisaríamos abandonar fundos com um longo histórico, com investidores fiéis. Mas assim fizemos: as outras estratégias foram transformadas em fundos de fundos (também expertise da casa e das pessoas que aqui estão) e começamos a reconstruir a nossa base com o fundo DI Master e com o fundo Vitesse sendo as pedras fundamentais.
Aos poucos e com muito trabalho a decisão foi se mostrando correta: a estratégia se mostrou vencedora frente as condições do mercado naquele momento e começamos a ganhar maior tração a partir de 2015, quando novos fundos foram criados, com condições de liquidez e construção de portfolio distintas – mas sempre respeitando o tripé básico de processos, controles e pessoas. Em uma indústria (de fundos) que vinha se expandindo a uma taxa média de 11% ao ano, o CA Indosuez conseguiu quase 30% de crescimento ao ano multiplicando por quase 5x o patrimônio total que tínhamos sob gestão em 2012.
E no meio dessa mudança a nossa história se mistura com os investimentos em debentures incentivadas: embora a Lei nº 12.431 que cria incentivos tributários para investimentos específicos em infraestrutura tenha sido criada em 2011, o sucesso das debentures incentivadas não veio de imediato. A tese era muito clara, criar e ampliar as alternativas de financiamento de longo prazo para o setor, mas ainda existiam dúvidas em relação ao produto: com um prazo mais longo e problemas com algumas das primeiras emissões (como OGX e Rodovias do Tietê), as debêntures precisaram “conquistar” o seu espaço no mercado local frente às LCAs e LCIs, até então os ativos isentos de imposto de renda com mais sucesso no mercado local.
Mas assim foi feito. Podemos atribuir esse progresso, principalmente, ao crescimento do mercado de plataformas de investimentos que, além de ampliarem a base de captações para as companhias criando um canal de distribuição direto muito mais pulverizado com pessoas físicas, catapultou a indústria de fundos nichados. Consequentemente, os grandes bancos seguiram o mesmo caminho e, com isso, atingiu-se o volume total distribuído em debentures incentivadas de infraestrutura superior a R$ 144 bilhões, entre a aprovação da Lei até julho de 2021.
O CA Indosuez, em setembro de 2015, incluiu em sua grade de produtos o fundo de Debentures Incentivadas e em setembro de 2019, o fundo apresentava um patrimônio liquido superior a R$ 2 bilhões. Além do resultado consistente e uma gestão ativa para suavizar a volatilidade inerente ao ativo objeto (debêntures), o crescimento do patrimônio líquido do fundo exemplifica muito bem a evolução da classe de ativo como um todo no mercado local.
Obviamente que o movimento de queda de juros real ao longo dos últimos três anos ajudou muito a performance e, fatalmente, a demanda pelo produto. O retorno foi tão elevado que compensou largamente os movimentos de reprecificação em crédito privado observados no segundo semestre de 2019 e de liquidez do mercado secundário em meados de 2020.
Mas vale ir além desse período: analisando a performance acumulada do fundo desde o início já são quase 100% de retorno líquido de imposto de renda desde 2015 (96,7% para ser mais preciso). Como base de comparação, o CDI no mesmo período acumula ganhos de 54,65% e o IMA-B 5 acumula 88,3%. Para informação, o IMA-B 5, benchmark do fundo, é um índice composto por uma carteira de títulos públicos indexados ao IPCA (NTN-B) com prazos superiores a cinco anos.
Contudo é fundamental frisar que isso só foi possível dado a qualidade da carteira alocada, sempre tendo como pilar fundamental a análise de cada crédito. Independente do prêmio ou da “oportunidade tática”, 100% dos nossos ativos são aprovados com o cenário base de alocação até o vencimento. Com um monitoramento trimestral utilizando modelos proprietários de rating e stress, procuramos antecipar movimentos de preço e liquidez.
Adicionalmente, creio que seja válido analisar não somente se o fundo na média bate o seu benchmark – mas também como ele o faz. Para isso gostamos de analisar janelas de retornos em médias móveis… Por quê? Porque assim, ao invés de analisar apenas o resultado em meses fechados, analisamos em janelas fechadas. Se fôssemos analisar a performance em janelas móveis de 30 dias pegaríamos não somente o fechamento de cada mês, mas também a performance entre os dias 1, 2, 3 e assim sucessivamente. No nosso caso, dada a maior volatilidade do fundo, analisamos em médias móveis de seis meses para saber se, em períodos de seis meses, o fundo bate o benchmark. Para a análise, incluímos um período emblemático do mercado, do início de 2019 até o final de agosto de 2021. Mesmo em um período mais complexo entre o final de 2019 e 2020 o fundo conseguiu bater o benchmark de modo consistente, ressaltando que no gráfico abaixo estamos trabalhando com a cota pura, sem o beneficio fiscal.
Já sabemos da onde viemos e onde estamos… agora vem o mais importante: para onde vamos? O que esperar das debêntures incentivadas?
É natural uma reavaliação do risco x retorno esperado quando verificamos o cenário atual pela ótica da dinâmica da taxa de juros doméstica. Porém, é importante reforçar as outras atratividades da debênture incentivada. Desde o início de 2021, mais do que o benefício tributário, entendemos que o indexador em IPCA é o grande apelo na Renda Fixa para o quadro atual. Utilizando derivativos como proteção e neutralizando, dentro do possível, o risco de aumento de juros real, podemos ter uma carteira exposta principalmente em inflação implícita e com um carrego (taxa de retorno contratada) interessantíssimo por conta do prêmio de crédito.
Traduzindo: aumentaremos o retorno caso a expectativa de inflação continue subindo e evitamos perdas com a expectativa de um movimento mais agressivo do Banco Central na taxa de juros. Com isso, exploramos mais uma das versatilidades do produto. Já exploramos movimentos de queda de juros real, de queda de prêmios de crédito e, agora, exploramos o movimento de recrudescimento da inflação. Em breve, teremos a oportunidade de obter retornos, novamente, nas outras alternativas. E é justamente esta característica que faz um fundo de debentures incentivadas ser interessante, a possibilidade de explorar momentos de maior tendência de risco (queda de juros e prêmios de crédito) e momentos de maior aversão ao risco (compra de inflação e proteção em juros reais).
Este é um pequeno pedaço da nossa história e conta um pouco de como chegamos até aqui. De como o nosso fundo chegou até aqui. E eu digo “nosso” não apenas pela equipe de gestão, mas também pelos milhares de investidores que, ao longo de todos estes anos, sempre estiveram ao nosso lado confiando no comprometimento de todos os envolvidos no processo de gestão. No final, este é um fundo gerido por pessoas, para pessoas – em uma relação de confiança.
Por fim gostaria de deixar uma breve nota. No seu livro “The Intelligent Asset Allocator”, William Bernstein comenta que existem dois tipos de investidores no mundo: os que não sabem o que vai acontecer com o mercado e os que sabem que não sabem. Em algum lugar entre os dois, existe o profissional de investimentos. Infelizmente não dispomos de bola de cristal ou conhecemos qualquer tipo de futurologia capaz de prever retornos, mas acreditamos que um trabalho diligente, municiado com os instrumentos corretos, pode, mesmo em ambientes inóspitos, alcançar os resultados almejados no longo prazo.
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]]>O post Fundo Schroder: classe de crédito como alternativa de investimentos apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>É o que observamos no fundo Schroder High Grade, que tem tido resultados bastante positivos e se destacado como um dos melhores fundos de crédito do Brasil. Em especial nos últimos 12 meses, quando a indústria de crédito começou a se recuperar de um momento mais crítico no início da pandemia, registramos rentabilidade para o cotista do fundo de 325,2% do CDI, o que representa 8,52% no período. No acumulado de 2021, o resultado foi de uma rentabilidade de 303,8% do CDI (6% de rentabilidade nominal).
Quando comparamos a rentabilidade desse fundo com outras classes de títulos, como o Ibovespa, performance de fundos multimercados, títulos pré-fixados e outras classes de ativos nos últimos 12 meses e no acumulado de 2021, o fundo tem se destacado com uma performance superior somado a um maior índice de Sharpe.
Além do mercado aquecido, como estratégia mantivemos a carteira pulverizada com mais de 40 emissores, tendo maior concentração nos papéis com melhor rating. Temos uma estratégia de gestão bastante rigorosa, tanto no mercado de crédito primário como no secundário. Fazemos um filtro bastante rígido de forma qualitativa e quantitativa, que passa por algumas fases como análise do ativo, das taxas pagas pelos papéis, notícias, balanço, questões relacionadas ao ESG. Por fim, há uma última análise de nosso comitê com membros do Brasil, NY e Londres, o que permite uma troca bastante rica e bem estruturada, com um olhar para o cenário global e local de crédito.
A estrutura de uma equipe multidisciplinar e multinacional permite à Schroders ter as mais rigorosas estratégias de gestão no momento de decidir por um investimento. Isso é possível pelo histórico e expertise de mais de 200 anos de mercado da asset, que conta com equipe global em mais de 35 países e administra US$ 785.1 bilhões. No Brasil, segundo o Ranking Anbima, de maio deste ano, a Schroders está entre os 20 maiores gestores de recursos independentes do país com mais de R$ 27,7 bilhões sob gestão. Em renda fixa, multimercado e investimentos no exterior, administra R$ 3 bilhões. Além disso, em Renda Variável é considerada a 5a maior gestora, com mais de R$ 24,6 bilhões investidos na B3.
Vale destacar que acreditamos que os fundos de crédito, de forma geral, vão continuar tendo um fluxo bastante positivo em função da alta da Selic. A reforma tributária, além da própria Selic, deve ser um novo catalisador de aumento de fluxo para fundos de crédito. Diante deste cenário, o fundo Schroder High Grade deve manter alocação em papéis de qualidade que acreditamos que terão forte fechamento de spreads à medida que a pandemia comece a se aproximar do fim.
Daniel Palaia é diretor de fundos de crédito da Schroders.
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]]>O post O crowdfunding e suas contribuições para a economia brasileira apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>Nesse mesmo período, enquanto os novos investidores da bolsa brasileira viviam o sobe e desce do mercado de ações, o crowdfunding captava R$ 84,4 milhões.
Essa modalidade de investimento já é muito comum nos Estados Unidos – sendo restrita a grandes investidores, porém passou a ser regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2017 – através da ICVM 588, e se tornou acessível a qualquer investidor brasileiro.
Estamos diante de um mercado em franca expansão, em especial, por ser lastreado na economia real, o que permite que os investidores possam proteger o seu patrimônio e, ao mesmo tempo, diversificar os seus investimentos.
Outro fator primordial para o crescimento do crowdfunding é a possibilidade de impulsionar setores da economia que precisam de incentivo financeiro.
No financiamento participativo, ao invés do empreendedor bater na porta dos bancos pedindo um empréstimo, ele busca uma plataforma de investimentos alternativos, regulada pela CVM, para captar recursos para sua empresa.
O que ele ganha? Maior agilidade para ter dinheiro em caixa, e o melhor, abre as portas da sua empresa para o mercado de capitais.
Quando se fala em agronegócio, logo vem à mente o faturamento de US$ 100,8 bilhões em exportações e sua participação que ultrapassa 30% no PIB brasileiro. Mas o que muita gente não sabe é que por trás do lado tech e pop do agro, existe um setor que precisa, e muito, de ações de incentivo.
O setor que não para de bater recordes, em especial, com a exportação de commodities, precisou se modernizar para continuar se mantendo como o maior produtor de carne bovina do planeta, por exemplo. Ocorre que em muitos casos falta capital para impulsionar a sua produção, a aquisição de equipamentos e a modernização do campo.
Sabemos que existem inúmeras linhas de crédito no mercado, concedidas por bancos, cooperativas, fintechs e afins, no entanto, quem é produtor rural no Brasil sabe a burocracia que é conseguir os recursos necessários para desenvolver o seu projeto.
A criação de programas como Pronamp e Pronaf não foi suficiente para suprir a necessidade do agronegócio brasileiro, que é responsável por mais de um quarto do PIB brasileiro e emprega 20% da população nacional.
Para continuar crescendo pujante, o agronegócio precisava de dinheiro em caixa e a solução veio daqueles que queriam participar do agro, mas fora da bolsa e sem ter um pedaço de terra sequer.
É justamente neste momento que entra o crowdfunding, com investidores ávidos por diversificação que se unem para levantar recursos para financiar um projeto por acreditar no seu potencial de mercado.
Os investidores poderia simplesmente optar por uma LCA, por exemplo, mas aqueles que sabem do potencial do agronegócio brasileiro, queriam mais, queriam ter ativos lastreados na economia real, que os permitissem uma rentabilidade maior que a renda fixa e sem qualquer relação com o mercado financeiro, tendo como únicos riscos o de crédito (operações de dívida) ou a performance (equity).
Estamos diante de uma crise hídrica sem precedentes. Para entender o tamanho do problema, basta falar que isso não ocorre há 90 anos.
E o motivo de todo esse transtorno é a nossa dependência das hidrelétricas, que encontra-se com reservatórios em níveis baixíssimos. Para suprir a alta demanda de energia elétrica do país foi preciso acionar as termelétricas. Resultado: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste de 52,1% na conta de luz.
Em meio a uma das maiores crises sanitárias que o planeta já viveu, o povo brasileiro teve que se deparar com a inflação, que reduziu o nosso poder de compra, e ainda enfrentar, bravamente, constantes aumentos na conta de energia.
A solução para o problema é a renovação da nossa matriz energética, aumentando o incentivo de fontes renováveis, como eólica e a energia solar.
Aí você pode me perguntar: “como a ICVM 588 pode resolver o problema?” Explico. Isso porque existem muitos empreendedores que possuem a expertise necessária para desenvolver energia a partir de energia limpa, no entanto, eles precisam de recursos para tocar os seus projetos e, em muitos casos, não dispõem de incentivo fiscal ou fontes de financiamento.
Um dos setores da economia que se beneficia do crowdfunding é a geração distribuída solar fotovoltaica, que vem recebendo constantes aportes de investidores que se atraem pela possibilidade de rentabilizar seu capital com perspectiva do “boom” das energias renováveis.
Outra lacuna que os investidores de financiamento coletivo ajudam a preencher é o déficit habitacional que, segundo último levantamento da Fundação João Pinheiro (FJP), é de 5,877 milhões de moradias.
Ocorre que o segmento imobiliário, mesmo sendo resiliente, precisa de recursos para suprir uma demanda reprimida. Em outras palavras, ele precisa de grana para conseguir construir. A necessidade de crédito é o que justifica o grande número de IPOs das incorporadoras em 2020.
Segundo pesquisa do Sebrae, apenas 14% dos pequenos empresários conseguiram empréstimo durante a pandemia. Ainda de acordo a entidade, 50% dos empreendedores nem chegaram a pedir empréstimo.
Ora, se os empreendedores precisam de dinheiro, por que será que não vão em busca desses recursos? Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o motivo é a burocracia.
A alternativa foi recorrer ao crowdfunding imobiliário, que ajudou a garantir a tão sonhada casa própria de muitas famílias Brasil afora.
Após essas contribuições, ainda tem como duvidar dos ativos lastreados na economia real? E anote aí, esse é um segmento que deve crescer ainda mais nos próximos anos.
Obrigada por ler até aqui. Fico feliz por compartilhar um pouco do meu conhecimento com os membros e não membros do MyNews. Até a próxima!
Entusiasta das inovações disruptivas. É graduada em Jornalismo e especialista em estratégia de marketing digital e SEO.
* As opiniões das colunas são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a visão do Canal MyNews
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]]>Esse tipo de fundo é mais voltado para o investidor com perfil mais conservador, por trazer riscos mais baixos, mas, em contrapartida, seu retorno também é menor. A menor parte do portfólio do fundo pode ser composta por diferentes tipos de ativos, para aumentar a rentabilidade. O MyNews Investe falou com o sócio-diretor da Galápagos Capital, Arnaldo Curvello, que avaliou o cenário desse tipo de investimento.
“O cenário de hoje exige que você esteja protegido da inflação; então, títulos atrelados à inflação hoje estão entre 4% e 5% – dependendo do prazo mais curto; não acho que vale a pena você alongar muito. Quando digo mais curto é até cinco anos. Com essa inflação, em relação ao Tesouro Nacional, me parece interessante para começar a montar uma carteira mais de médio prazo”, analisa Curvello.
A pedido do MyNews, a SmartBrain, consolidadora de investimentos, levantou quais foram os fundos de renda fixa que tiveram a melhor rentabilidade em 2021. O levantamento leva em consideração fundos que tenham mais de 500 cotistas e mais de R$ 250 milhões em patrimônio gerido.
Fundo | Gestor | Rentabilidade | |
1. | SCHRODER HIGH GRADE ADV FI RF CRED PRIV | SCHRODER BRASIL | 4,3042 |
2. | ARX EVEREST ADV FC FI RF CRED PRIV | ARX INVESTIMENTOS LTDA | 4,0114 |
3. | SPARTA DEB INC FC F INC INV INFR RF | SPARTA | 3,6935 |
4. | ARX VINSON FC RF CRED PRIV | ARX INVESTIMENTOS LTDA | 3,5531 |
5. | ARX ELB ADV FC FUNDOS INC INV INFRA RF | ARX INVESTIMENTOS LTDA | 3,3294 |
6. | ARX ELBRUS FUNDO INC INV INFRA RF | ARX INVESTIMENTOS LTDA | 3,3190 |
7. | CAPITANIA PREMIUM FC FI RF CRED PRIV LP | CAPITANIA | 3,0985 |
8. | BRA RF DEB INC FC FD INC DE INV EM INFRA | BRADESCO | 2,9780 |
9. | INFRAESTRUTURA INFLACAO | BANCO SANTANDER (BRASIL) SA | 2,9656 |
10. | INFRAESTRUTURA CDI RF CRED PRIV | BANCO SANTANDER (BRASIL) SA | 2,9637 |
11. | SPX SEAHAWK FC RF CRED PRIV LP | SPX CREDITO GESTAO DE REC LTDA | 2,8855 |
12. | BTG PACT CRE COR I FIC FI RF CRED PRIV | BTG PACTUAL | 2,8343 |
13. | ICATU VANG FI RF INFLACAO CRED PRIV LP | ICATU VANGUARDA GEST DE REC | 2,6853 |
14. | SANTANDER FC FI VINTAGE RF CRED PRIV LP | BANCO SANTANDER (BRASIL) SA | 2,6794 |
15. | SPARTA TOP FIC FI RF CREDITO PRIVADO LP | SPARTA | 2,6759 |
16. | SAFRA INFRA MAX III RF FC FI INFRA | SAFRA | 2,6128 |
17. | SANT FIC FI SELECT YIELD RF CRED PRIV LP | BANCO SANTANDER (BRASIL) SA | 2,5563 |
18. | ANGA HIGH YIELD FI RF CRED PRIV | ANGA ASSET MANAGEMENT | 2,5180 |
19. | CAPITANIA TOP CREDITO PRIVADO FIC FI RF | CAPITANIA | 2,4913 |
20. | PORTO SEGURO FI RF REFER DI CRED PRIV | PORTO SEGURO INVESTIMENTOS LTDA | 2,4831 |
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]]>O post Renda fixa além do Tesouro: investimento em crédito privado apareceu primeiro em Canal MyNews – Jornalismo Independente.
]]>Os investimentos estão baseados em quatro pilares estratégicos: (I) Análise disciplinada e fundamentalista; (II) Equipe experiente, comprometida e referência no mercado; (III) Profundidade na avaliação e controle de riscos; (IV) Excelência no processo de acompanhamento dos ativos investidos.
O Valora Horizon é um fundo que traz toda a expertise e know-how da equipe de crédito privado para um ambiente high yield. O fundo tem como principal característica a busca por rendimentos a médio e longo prazo para seus cotistas, através de ativos exclusivos com uma alta rentabilidade e com baixa volatilidade.
A rentabilidade acumulada desde 2017, ano em que o fundo iniciou, é de 40,05%, percentual bem acima do benchmark (CDI) acumulado nesse mesmo período (25,03%). O rendimento do fundo tem se mostrado bastante resiliente desde o início do produto e o objetivo de rentabilidade e volatilidade tem sido alcançados com sucesso.
O mandato do fundo é investir 100% do seu patrimônio em uma carteira diversificada de ativos estruturados, como FIDCs próprios e de terceiros, CRAs, CRIs e notas promissórias, podendo também investir em debêntures. O processo de investimentos envolve uma metodologia bottom-up de análise, partindo sempre de uma visão fundamentalista das estruturas e das empresas investidas. Além disso, temos uma preferência grande por investir em estruturas que possuem um forte nível de garantia atrelada. A meta de rentabilidade líquida do fundo é de CDI+4,5% a.a, nível bastante aderente ao atual carrego do portfólio.
Hoje o fundo é destinado para investidores qualificados em razão de sua alocação representativa em produtos estruturados. Esse posicionamento permite que a gestora atue de forma mais incisiva nessa classe de ativos, aproveitando sua alta expertise nesse segmento.
Daniel Pegorini é sócio fundador e CEO da Valora Investimentos.
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]]>O ideal, em casos como esse, é que esses pequenos e microempresários busquem apoio na agência de fomento ou banco de desenvolvimento da região onde a empresa está instalada, para assim receberem orientação de como proceder na portabilidade de crédito e sobre o crédito para empreender.
Há ainda as instituições financeiras subnacionais, que não visam lucro como os bancos, conhecem bem as necessidades desses empresários e atuam para viabilizar os projetos desse tipo de empresas, facilitando a oferta e tomada de crédito.
“A capilaridade e o alto conhecimento das realidades locais faz com que as instituições financeiras de desenvolvimento exerçam papel fundamental na concessão de crédito para as micro, pequenas e médias empresas, auxiliando os pequenos negócios nesse momento de crise”, explicou o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Sergio Gusmão Suchodolski, em entrevista ao MyNews Investe.
Outra possibilidade para que micro e pequenas empresas consigam crédito é por meio do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. No ano de 2020, o programa emprestou R$ 37 bilhões.
A ABDE – que congrega o Sistema Nacional de Fomento (SNF) – tem em seu site (www.abde.org.br) uma lista de instituições de financeiras, que estão preparadas para apoiar o empreendedor brasileiro, em diferentes regiões do país.
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]]>O levantamento mostra que o principal meio procurado pelos brasileiros foi o cartão de crédito (62%), principalmente para compras de itens gerais, como alimentos e produtos de higiene pessoal. Junto com o cartão, o cheque especial (12%) aparece como a segunda opção de recursos buscados para as compras em geral. Os empréstimos – consignado, pessoal e com pessoas próximas – foram utilizados mais para o pagamento de dívidas.
O levantamento mostrou ainda que 37% dos brasileiros tiveram crédito recusado durante a crise. A dificuldade maior para acesso a crédito aconteceu entre as classes CDE. Entre aqueles que ganham até 5 salários mínimos, 55% dizem que enfrentaram barreiras para ter acesso a recursos financeiros. No caso das classes AB, o percentual cai para 41%.
“A renda familiar de uma forma geral diminuiu. Se a renda diminui, a consequência disso é que diminui a capacidade de pagamento desse consumidor”, explica a gerente da Serasa, Amanda Rapouzo, em entrevista ao MyNews Investe. Amanda avalia que o cenário de incerteza gerado pela pandemia foi o principal motivador das barreiras de crédito pelas instituições financeiras.
“O mercado financeiro tem dúvida se o consumidor vai conseguir arcar com aquela pendência ou não. A tendência do mercado é se retrair, é restringir as suas políticas de crédito, especialmente no começo da pandemia”, diz ela.
Sobre a procura intensa por cartão de crédito, ela explica que o recurso acabou sendo a saída daqueles que não conseguiriam fechar as contas no mês. “É um fato que os juros do rotativo do cartão são os mais caros que a gente tem hoje. É muito caro. Mas obviamente a expectativa é que o consumidor não precise cair no rotativo do cartão”, afirma. “Vira uma bola de neve muito perigosa [cair no rotativo]”, completa.
A pesquisa mostra que depois da negativa ao crédito, 37% buscaram alternativas em bancos digitais, enquanto 28% desistiram de procurar. Outros 27% pegaram dinheiro emprestado com amigos. A negativa aconteceu principalmente entre as classes CDE: 41% tiveram crédito negado, enquanto entre as classes classes AB, o percentual foi de 18%.
De maneira geral, o motivo maior relatado para a negativa do crédito foi a baixa renda (40%). Outros 35% alegaram não ter acesso a recursos financeiros por estarem inadimplentes. Segundo a pesquisa, a busca por crédito deve continuar na retomada pós-pandemia: 62% ainda pretendem buscar alguma fonte de recurso.
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