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]]>Ao fazer essa declaração, Prando se referia ao fato de Datena ter cedido às provocações de Marçal e deixado o púlpito para ir em direção ao oponente, o que infringia as regras do debate. Após a confusão, a mediadora Denise Campos de Toledo alertou o apresentador que ele estava sendo formalmente advertido e pediu que a conduta não se repetisse.
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“Marçal tem feito um espetáculo, no sentido do livro A sociedade do espetáculo, de Guy Debord”, disse o sociólogo, em referência à obra de escritor francês que faz críticas à sociedade moderna, dominada pelas aparências e pela mídia. “Ele tem conseguido transformar a discussão sobre a Prefeitura de São Paulo em uma discussão sobre ele. Poucas partes do debate foram marcadas pela discussão de propostas.”
Ao longo da noite, Marçal fez de tudo para estar sob os holofotes, mesmo nos momentos em que não estava com a palavra. Enquanto aguardava para fazer uma réplica ou tréplica, ele foi visto fazendo movimentos sequenciais para formar um “M”, em referência à “Marçal”, gesto que virou símbolo da candidatura dele. Para Prando, apesar de o influenciador digital “não ter nenhum conteúdo”, o candidato foi o que mais se destacou em termos de projeção, deixando os demais em segundo plano.
Em termos de apresentação de propostas, o sociólogo acredita que a Tabata Amaral (PSB) tenha sido a candidata que mais se destacou, embora não tenha deixado de lado os ataques a Marçal, mantendo a linha de atuação que vem adotando nas redes sociais. Em uma série de vídeos postados nos últimos dias, ela afirma que o influenciador digital teria envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), e que a maior organização criminosa do Brasil estaria por trás da origem da fortuna dele.
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]]>“Marçal já ganhou esta eleição, porque está provocando esse fuzuê a que nós assistimos e não tem nada a perder, mesmo que perca [a eleição]. Esta é uma oportunidade de negócios fantástica para ele. Ele ganha novos seguidores, reforça sua imagem de treinador de pessoas e ganha dinheiro”, disse Noblat, ressaltando ter convicção de que Marçal não está financiando a campanha do próprio bolso, e sim com o dinheiro de apoiadores e investidores do mercado financeiro.
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“O mercado financeiro está caminhando cada vez mais para um apoio forte ao Marçal, porque não interessa aos investidores a vitória de Boulos. Podia interessar uma vitória de Nunes, de Datena e até mesmo de Tabata. De Boulos, jamais”, acrescenta o jornalista.
Caso Marçal não seja eleito prefeito de São Paulo, Noblat acredita que o influenciador deva se candidatar à Presidência República em 2026, com grande chance de se reeleger. Para ele, os votos do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, estão migrando em peso para Marçal, que se apresenta como um novo líder da extrema-direita.
Embora Nunes seja o candidato de Bolsonaro em São Paulo, os dados mostram que o apoio do ex-presidente ao atual prefeito não tem surtido efeito prático. A mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada em 22 de agosto, mostra que Marçal cresceu em intenção de votos entre os bolsonaristas, o que o ajudou a já superar Nunes numericamente. No resultado geral, Boulos apareceu liderando a disputa com 23%, seguido por Marçal, com 21%, e o atual prefeito com 19%.
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]]>A atitude foi repreendida pela mediadora, Denise Campos, que cobrou em mais de um momento “respeito” entre os candidatos. “Não estamos num local informal, estamos em um debate. Respeito, por favor”, afirmou.
Leia mais: Ricardo Nunes chama Pablo Marçal de ‘tchutchuca do PCC’ em debate MyNews/TV Gazeta
Na hora do confronto, Marçal estava discutia com Guilherme Boulos (PSOL) quando notou Datena se movimentando. O influenciador digital, então, o intimou a afrontá-lo: “Vem cá, uai”. Denise advertiu o candidato do PSDB por ter saído de seu púlpito, e suspendeu o direito de resposta de que havia sido concedido anteriormente a Marçal.
“Datena está formalmente advertido”, disse Denise, que foi interrompida. “Pablo, por favor. Que isso não se repita. Por conta dessa bagunça, foi retirado o direito de resposta [disse em referência a Marçal]. Você ficou provocando ele.”
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]]>Segundo informações da coluna de Tácio Loran, do Metrópoles, este representante seria Florindo Miranda Ciorlin, acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) de atuar na aquisição e ocultação de aeronaves responsáveis pelo tráfico de cocaína entre a Bolívia e o Brasil. Marçal teria escolhido o piloto para representá-lo em órgãos federais por meio de uma procuração assinada em 28 de outubro de 2021.
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No debate, Tabata também voltou a mencionar a ligação de Marçal com o PCC, o que ela já vem apontando desde o início da campanha e com mais ênfase nos últimos dias, em uma série de vídeos publicados nas redes sociais. Em resposta, Marçal disse: “Seu mentor, Luiz Inácio Lula da Silva, que desviou trilhões dessa nação. Vocês não vão conseguir colar esse negócio de PCC em mim”. Depois, lançou uma provocação: “Qual é a sensação de tentar derrubar uma pessoa e ela subir?”, fazendo referência a uma ação movida pelo PSB para suspender as redes de Marçal por abuso de poder econômico.
Depois da derrubada dos perfis de Marçal nas redes sociais, uma pesquisa realizada pelo Instituto Veritá mostrou, pela primeira vez, o influenciador numericamente à frente dos demais candidatos, com 36,3% dos votos. Na sequência, aparecem Guilherme Boulos (25,4%), Ricardo Nunes (16,7%), José Luiz Datena (7,4%) e Tabata Amaral (6,9%). Nos levantamentos mais recentes de institutos como Paraná Pesquisas, Datafolha e Quaest, os resultados apontaram para um embaralhamento de Nunes, Boulos e Marçal na primeira e segunda colocações, tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
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]]>Desde o início da campanha, o nome de Marçal vem sendo associado ao PCC, uma vez que aliados políticos do influenciador digital são acusados de ter ligação com a organizador criminosa. As buscas na internet pelo termo “Marçal PCC” dispararam depois que uma inserção, no rádio, de Nunes, sugeriu aos ouvintes que pesquisassem sobre o adversário no Google. A propaganda fala cinco vezes para que seja feita a busca pelo termo “Marçal PCC”. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) também acusa Marçal de ter ligação com o PCC e afirma que a organização criminosa estaria por trás da fortuna do influenciador digital.
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“A história que ele conta é a de um empresário bem-sucedido, de origem humilde, que fez fortuna do nada”, disse Tabata em vídeo publicado nas redes sociais. “A história que ele não conta é que ele foi preso em 2005 por fazer parte da maior quadrilha de fraudes bancárias do Brasil”, acrescentou ela, citando denúncia investigada pela Polícia Federal ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso.
Em reportagem publicada na última terça-feira (20), a Folha mostrou que Marçal foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária. Ele foi preso em 2005 durante a Pegasus, noticiada na época como uma operação contra a maior quadrilha especializada em invadir contas bancárias pela internet, com mais de cem mandados de prisão expedidos em vários estados. Na segunda-feira (26), em nova reportagem, o jornal divulgou que o influenciador foi solto depois de delatar comparsas do esquema.
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Em 2010, Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás, mas recorreu da sentença por oito anos, até que o caso prescreveu, em 2018. “Recorrer custa caro. Da onde veio esse dinheiro?”, questiona Tabata no vídeo, ressaltando que Marçal ainda não era empresário na época em que o caso aconteceu.
Tabata lembra que, em 2022, Marçal decidiu entrar para a política e concorrer ao cargo de deputado federal por São Paulo, mas teve a candidatura anulada por irregularidades no registro eleitoral. No ano seguinte, a Polícia Federal de São Paulo foi até a casa dele para fazer uma busca e apreensão, a fim de investigar crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridas durante as eleições de 2022.
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Em 2024, a criação de centenas de perfis que disseminam ataques a adversários começou a levantar suspeita, e então o próprio Marçal foi gravado revelando o esquema: a criação de uma comunidade online em que ele paga pessoas para produzirem vídeos desta natureza. No último sábado (24), a Justiça mandou suspender os perfis do influenciador no Instagram, YouTube, TikTok e o X (antigo Twitter), atendendo a um pedido do PSB. A Justiça o autorizou a criar novos perfis, desde que sem financiamento ilegal, mas, segundo Tabata, ele já teria descumprido essa regra.
Após levantar todas essas denúncias, Tabata volta a questionar: “De onde veio esse dinheiro? Quem está por trás do Pablo Marcal? Quem é que banca essa candidatura?”. E então sugere que ele tem ligação com o crime organizado, ressaltando que uma pesquisa pelos aliados do influenciador esbarra sempre nas mesmas letras: P-C-C. Uma reportagem do jornal Estado de S.Paulo mostrou que dois antigos aliados do PRTB são investigados pela Polícia Civil por suspeita de trocar carros de luxo por cocaína para a facção criminosa.
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