Arquivos G20 - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/g20/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Tue, 19 Nov 2024 20:21:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Lula propõe que países ricos adiantem metas do clima em dez anos https://canalmynews.com.br/noticias/lula-propoe-que-paises-ricos-adiantem-metas-do-clima-em-dez-anos/ Tue, 19 Nov 2024 19:53:56 +0000 https://localhost:8000/?p=48676 Petista aproveitou a presença de líderes mundiais para cobrar mais responsabilidade dos países que têm histórico maior de emissões de gases do efeito estufa

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O presidente Luiz Inácio da Silva defendeu, nesta terça-feira (19), que os países desenvolvidos do G20, grupos das principais economias do mundo, adiantem em até dez anos as metas de neutralidades climáticas atualmente previstas para 2050, como forma de combater o aquecimento global e as mudanças climáticas. 

“Aos membros desenvolvidos do G20, proponho que antecipem suas metas de neutralidade climática de 2050 para 2040 ou até 2045”, exortou o presidente na abertura da terceira sessão da reunião de líderes do G20, que tratou de desenvolvimento sustentável e transição energética.

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Neutralidade climática consiste em um país conseguir compensar toda a emissão de gases poluentes com medidas como sequestro de carbono.

A preocupação com o clima é uma das prioridades da presidência brasileira no G20, que encerra nesta terça-feira o encontro de cúpula de dois dias. Lula reconhece que todos os países devem agir para conter as mudanças climáticas.

“Mesmo que não caminhemos na mesma velocidade, todos podemos dar um passo a mais”.

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No entanto, ele aproveitou a presença de chefes de Estado e de governo para cobrar mais responsabilidade dos países mais industrializados, que têm histórico maior de emissões de gases do efeito estufa.

“Nossa bússola continua sendo o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Esse é um imperativo da justiça climática”, disse o presidente, que acrescentou: “sem assumir suas responsabilidades históricas, as nações ricas não terão credibilidade para exigir ambição dos demais”.

Iniciativas passadas

Lula lembrou que nasceram no Rio de Janeiro, durante a Rio 92, as três convenções das Nações Unidas sobre mudança climática, biodiversidade e desertificação. Mas advertiu que, passadas três décadas, o planeta enfrenta o ano mais quente da história, com enchentes, incêndios, secas e furacões cada vez mais intensos e frequentes.

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O presidente apontou que iniciativas anteriores contribuíram para evitar um cenário pior, mas que é preciso “fazer mais e melhor”.

“Não há mais tempo a perder”, constatou Lula, contextualizando que acordos como o Protocolo de Quito (1997); a CPO15 (2009) sobre mudança do clima, na Dinamarca; e o Acordo de Paris (2015) apresentam resultados aquém do necessário.

Ele destacou que os países do G20 respondem por 80% das emissões de gases do efeito estufa e que, por reconhecer o papel crucial do G20, a presidência brasileira lançou a Força-Tarefa para a Mobilização Global contra a Mudança do Clima, reunindo ministros de Finanças, Meio Ambiente e Clima, Relações Exteriores e presidentes de Bancos Centrais para discutir como enfrentar o desafio climático.

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O mandatário brasileiro reforçou que, ao lado da Organização das Nações Unidas (ONU), pede o engajamento do G20 para elevar o nível de ambição da próxima rodada de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês).

“É fundamental que as novas NDCs estejam alinhadas à meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC [grau Celcius]”, disse. “Aos países em desenvolvimento, faço um chamado para que suas NDCs cubram toda a economia e todos os gases de efeito estufa”.

Ao afirmar que é essencial que os países adotem metas absolutas de redução de emissões, Lula lembrou que na 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, capital do Azerbaijão, o Brasil apresentou nova NDC, que abrange todos os gases de efeito estufa e setores econômicos.

Fim do desmatamento

Ele ressaltou também que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 90% de eletricidade proveniente de fontes renováveis.

“Somos campeões em biocombustíveis, avançamos na geração eólica e solar e em hidrogênio verde”, acrescentou.

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O presidente afirmou que a maior parte da redução das emissões brasileiras resultará da queda no desmatamento, “que diminuiu 45% nos últimos dois anos”.

“Não transigiremos com os ilícitos ambientais. O desmatamento será erradicado até 2030”, garantiu.

O presidente pediu que o mundo reconheça o papel desempenhado pelas florestas e que valorize a contribuição dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Nesse caminho, o presidente agradeceu a colaboração do G20 no desenho do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que vai remunerar países em desenvolvimento que mantêm florestas em pé.

Mas afirmou que iniciativas de conservação serão inócuas se a comunidade internacional não se unir para fazer a sua parte.

“Mesmo que não derrubemos mais nenhuma árvore, a Amazônia continuará ameaçada se o resto do mundo não cumprir a missão de conter o aquecimento global”, disse ele, que chamou atenção também para a importância de se conservar os oceanos.

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O presidente fez questão de criticar o negacionismo e a desinformação e disse que o Brasil trabalha com a ONU e com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em uma Iniciativa Global pela Integridade das Informações sobre a Mudança do Clima.

Com críticas a termos não cumpridos do Acordo de Paris, Lula reforçou a bandeira brasileira de que é necessário um financiamento internacional para que países ricos ajudem os demais na reversão do aquecimento global.

“Não há ambição que se sustente sem meios de implementação. Em Paris, falávamos em uma centena de bilhões de dólares por ano, que o mundo desenvolvido não cumpriu. Hoje, falamos em trilhões. Esses trilhões existem, mas estão sendo desperdiçados em armamentos, enquanto o planeta agoniza”.

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Lula lembrou que a COP29, que segue até o próximo dia 22, deve ser tratada pelos países como um dos caminhos para se chegar a acordos ambiciosos. “Não podemos adiar para Belém a tarefa de Baku”, disse, se referindo à capital paraense, que recebe a COP30 em 2025.

“A COP30 será nossa última chance de evitar uma ruptura irreversível no sistema climático. Conto com todos para fazer de Belém a COP da virada”, incitou.

Lula convidou ainda a comunidade internacional a considerar a criação de um Conselho de Mudança do Clima na ONU, que articule diferentes atores, processos e mecanismos que, segundo ele, hoje se encontram fragmentados.”

“A esperança renasce a cada compromisso e ato de coragem em defesa da vida e da preservação das condições em que ela nos foi dada”, finalizou.

G20

O G20 é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Europeia e da União Africana.

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Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de segunda-feira (18):

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Presidente do Paraguai recebe alta após hospitalização durante G20 https://canalmynews.com.br/noticias/presidente-do-paraguai-recebe-alta-apos-hospitalizacao-durante-g20/ Tue, 19 Nov 2024 19:14:00 +0000 https://localhost:8000/?p=48673 Santiago Peña foi internado na noite de segunda-feira (18) no Hospital Samaritano Botafogo, após sentir dores no peito durante reunião com demais chefes de Estado

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O presidente do Paraguai, Santiago Peña, recebeu alta na manhã desta terça-feira (19). Ele foi internado na noite de ontem no Hospital Samaritano Botafogo, na zona sul do Rio, após sentir dores no peito, durante a reunião de líderes do G20,no Museu de Arte Moderna (MAM), também na zona sul.  

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No Hospital Samaritano, foi submetido a exames que afastaram problemas cardíacos ou qualquer doença grave.

“O hospital Samaritano Botafogo informa que o Sr. Santiago Peña, presidente do Paraguai, deu entrada no início da noite de ontem (18/11), quando foram realizados exames e descartadas doenças do coração ou qualquer outra patologia grave”, informou – em nota – a unidade hospitalar.

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Acrescentou que Santiago foi observado pela equipe médica ao longo da noite e mostrou indicadores estáveis, o que resultou na alta.

Indicadores estáveis

“O presidente passou a noite em observação, apresentando sono tranquilo e com todos os indicadores estáveis. O chefe de Estado recebeu alta hospitalar no início da manhã, com orientações médicas, sendo liberado para dar continuidade em sua agenda. A instituição segue à disposição”, concluiu a equipe médica do Hospital Samaritano Botafogo.

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Em nota divulgada na noite de ontem, o Samaritano informou que o presidente paraguaio se sentiu mal no período da tarde, com dores no peito e indisposição e, por segurança, fez exames de diagnósticos na unidade hospitalar. Antes de seguir para o hospital, Peña chegou a ser medicado por uma equipe no MAM.

“O chefe de Estado passa bem e seu estado de saúde atual é estável”, indicou a nota de ontem.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de segunda-feira (19):

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Argentina decide aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza https://canalmynews.com.br/noticias/argentina-decide-aderir-a-alianca-global-contra-a-fome-e-a-pobreza/ Mon, 18 Nov 2024 19:03:50 +0000 https://localhost:8000/?p=48613 País era o único do G20 que ainda não integrava a iniciativa, que é prioridade do governo brasileiro; ao menos outras 80 nações já firmaram esse compromisso

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Após negociações de última hora, o governo argentino decidiu aderir à iniciativa do Brasil da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, nesta segunda-feira (18), na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A Argentina havia sido a única nação do G20 que não tinha aderido à aliança, que foi lançada na abertura da cúpula do bloco das maiores economias do planeta.

A adesão da Argentina ainda no dia do lançamento da aliança permite que o país figure como um dos membros fundadores da plataforma independente internacional criada para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países.

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Com isso, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza soma 82 países, além da União Africana e da União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, totalizando 148 membros fundadores.

A adesão está aberta desde julho deste ano, e os países podem aderir a qualquer momento. Além dos membros do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia e Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da aliança esteja pronta até 2025.

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Existe ainda a expectativa se Milei vai concordar com outras iniciativas do Brasil no G20, como a proposta para taxação dos super ricos e de medidas contra as mudanças climáticas.

No caso da Aliança Contra a Fome, a adesão ao programa é formalizada por meio de uma declaração de compromisso que define medidas gerais e personalizadas a serem adotadas pelos países que aderiram à iniciativa contra a fome alinhadas “com as prioridades e condições específicas de cada membro”.

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Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem adesão de 82 países https://canalmynews.com.br/noticias/alianca-global-contra-a-fome-e-a-pobreza-tem-adesao-de-82-paises/ Mon, 18 Nov 2024 18:34:29 +0000 https://localhost:8000/?p=48620 Proposta idealizada pelo Brasil visa acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, uma das maiores prioridades do governo federal

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A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na abertura da cúpula do G20, nesta segunda-feira (18), já teve adesão de 82 países. A proposta foi idealizada pelo Brasil com o objetivo de acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, prioridades centrais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Entre os países que já aderiram estão todos os integrantes do G20. Apenas a Argentina ainda não havia anunciado a adesão até a manhã desta segunda, mas o país decidiu aderir de última hora e se tornou fundador do grupo.

Além dos países, anunciaram a adesão as uniões Europeia e Africana, que são membros do bloco, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.

A adesão, que começou em julho e segue aberta, é formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário.

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Entre as ações estão os “Sprints 2030”, que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.

A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

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A Aliança terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo.

A administração ficará a cargo de um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio. O sistema de governança deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.

Veja a lista dos países e organizações que aderiram à Aliança.

1. Alemanha

2. Angola

3. Antígua e Barbuda

4. África do Sul

5. Arábia Saudita

6. Armênia

7. Austrália

8. Bangladesh

9. Benin

10. Bolívia

11. Brasil

12. Burkina Faso

13. Burundi

14. Camboja

15. Chade

16. Canadá

17. Chile

18. China

19. Chipre

20. Colômbia

21. Dinamarca

22. Egito

23. Emirados Árabes Unidos

24. Eslováquia

25. Estados Unidos

26. Espanha

27. Etiópia

28. Federação Russa

29. Filipinas

30. Finlândia

31. França

32. Guatemala

33. Guiné

34. Guiné-Bissau

35. Guiné Equatorial

36. Haiti

37. Honduras

38. Índia

39. Indonésia

40. Irlanda

41. Itália

42. Japão

43. Jordânia

44. Líbano

45. Libéria

46. Malta

47. Malásia

48. Mauritânia

49. México

50. Moçambique

51. Myanmar

52. Nigéria

53. Noruega

54. Países Baixos

55. Palestina

56. Paraguai

57. Peru

58. Polônia

59. Portugal

60. Quênia

61. Reino Unido

62. República da Coreia

63. República Dominicana

64. Ruanda

65. São Tomé e Príncipe

66. São Vicente e Granadinas

67. Serra Leoa

68. Singapura

69. Somália

70. Sudão

71. Suíça

72. Tadjiquistão

73. Tanzânia

74. Timor-Leste

75. Togo

76. Tunísia

77. Turquia

78. Ucrânia

79. Uruguai

80. Vietnã

81. Zâmbia

82. Argentina

83. União Africana

84. União Europeia

Organizações Internacionais:

1. Agência de Desenvolvimento da União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Auda-Nepad)

2. CGIAR

3. Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal)

4. Comissão Econômica e Social para Ásia Ocidental (Cesao)

5. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

6. Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)

7. Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

8. Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida)

9. Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD)

10. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)

11. Liga dos Estados Árabes (LEA)

12. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

13. Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido)

14. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

15. Organização dos Estados Americanos (OEA)

16. Organização Internacional do Trabalho (OIT)

17. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

18. Organização Mundial do Comércio (OMC)

19. Organizacão Mundial da Saúde (OMS)

20. Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

21. Programa Mundial de Alimentos (WFP)

22. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

23. Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat)

24. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)

Instituições Financeiras Internacionais:

1. Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB)

2. Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB)

3. Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF)

4. Banco Europeu de Investimento (BEI)

5. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

6. Grupo Banco Mundial

7. Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB)

8. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD)

9. Programa Global de Agricultura e Segurança Alimentar (GAFSP)

Fundações Filantrópicas e Organizações Não Governamentais:

1. Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL)

2. Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)

3. Fundação Bill & Melinda Gates

4. Brac

5. Children’s Investment Fund Foundation

6. Child’s Cultural Rights & Advocacy Trust Agency

7. Citizen Action

8. Education Cannot Wait

9. Food for Education

10. Instituto Comida do Amanhã

11. Fundação Getúlio Vargas (FGV)

12. GiveDirectly

13. Global Partnership for Education

14. Instituto Ibirapitanga

15. Instituto Clima e Sociedade (iCS)

16. Câmara de Comércio Internacional

17. Leadership Collaborative to End Ultrapoverty

18. Maple Leaf Early Years Foundation

19. Fundação Maria Cecília Souto Vidigal

20. Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI)

21. Pacto Contra a Fome

22. Fundação Rockefeller

23. Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri)

24. SUN Movement

25. Sustainable Financing Initiative

26. Their World

27. Trickle Up

28. Village Enterprise

29. World Rural Forum

30. World Vision International

31. Instituto Fome Zero

Saiba como fica segurança do G20 após atentado em Brasília:

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Cúpula do P20, em Brasília, é marcada por quase 50 reuniões bilaterais https://canalmynews.com.br/politica/cupula-do-p20-em-brasilia-e-marcada-por-quase-50-reunioes-bilaterais/ Fri, 08 Nov 2024 19:25:54 +0000 https://localhost:8000/?p=48365 Combate à fome, crise climática e desigualdades foram alguns dos principais temas abordados no evento, que reuniu parlamentares de mais de 30 países

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Dias antes do G20 no Rio de Janeiro, 127 parlamentares de mais de 30 países discutiram os desafios e soluções para a governança global, na 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), em Brasília. Além das sessões de trabalho sobre combate à fome, à crise climática, desigualdade social e de gênero, 48 reuniões bilaterais foram solicitadas, segundo apuração do MyNews

Fora o encontro entre delegações estrangeiras, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), esteve em 10 reuniões bilaterais. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com 13 delegações estrangeiras, ambos publicaram fotos dos encontros em suas redes sociais. Em paralelo aos encontros dos líderes, a delegação do parlamento brasileiro participou de uma reunião com a Rússia no primeiro dia de evento. 

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Entre as conversas do presidente do Senado se destacam: Emirados Árabes, sobre o fim dos conflitos armados no mundo; Senado do Canadá, acerca do desenvolvimento de ações sustentáveis entre os dois países; e Senado do Paraguai, a respeito da violência contra a mulher e os desafios para reverter a baixa representatividade feminina na política. O teor dos diálogos de Lira não foram divulgados. 

O P20 acontece dias antes do encontro oficial dos presidentes do G20, que deve acontecer no Rio de Janeiro entre os dias 18 e 19 deste mês. O próximo encontro entre os legislativos está previsto para 2025 na África do Sul, será a primeira vez que o continente recebe o encontro que se iniciou há 10 anos.

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Presidir G20 é maior responsabilidade do Brasil, diz Lula https://canalmynews.com.br/brasil/presidir-g20-e-maior-responsabilidade-do-brasil-diz-lula/ Thu, 23 Nov 2023 17:00:01 +0000 https://localhost:8000/?p=41414 Presidência brasileira no bloco inicia-se em 1º de dezembro deste ano e segue até 30 de novembro de 2024

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu atenção a seus ministros, durante a presidência brasileira no G20 em 2024, para que não esqueçam que a prioridade do governo é a gestão do próprio país. Para Lula, coordenar o grupo das 20 maiores economias do mundo, possivelmente, é a maior responsabilidade internacional do Brasil.

A presidência brasileira no bloco inicia-se em 1º de dezembro deste ano e segue até 30 de novembro de 2024. Lula falou, nesta quinta-feira (23), durante a abertura da reunião de instalação da Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20, no Palácio do Planalto.

“Todo mundo vai ter muita tarefa, mas é importante vocês não esquecerem que vocês foram eleitos, indicados ministros para governar o Brasil, que portanto a prioridade é a função para a qual vocês foram escolhidos, para ser ministro. Significa que vocês vão ter que trabalhar mais do que já estão trabalhando, significa que vocês vão ter que se virar em dois ou em duas para que a gente possa atender as necessidades de organização do G20 e para que a gente não possa deixar a peteca cair”, disse.

“Se esse primeiro ano [de governo] foi o ano de reconstrução das coisas que nós tivemos que recolocar nesse Brasil, o ano que vem é o ano da gente colocar o pé na estrada, visitar esse país, conversar com prefeitos, governadores, deputados, senadores e, sobretudo, conversar com o povo que tem expectativa que a gente atenda os interesses que eles estabeleceram durante o processo eleitoral”, acrescentou o presidente.

A Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20 foi instituída em junho deste ano e será composta por representantes de todos os ministérios, além do Banco Central e da Assessoria Especial do Presidente da República.

“É uma tarefa árdua, é a primeira vez, nós não temos experiência, nós vamos adquirir experiência com quem já fez o G20”, disse Lula, explicando a coordenação dos trabalhos no Brasil ficará a cargo dos ministérios das Relações Exteriores e da Fazenda.

Agenda de trabalho
A agenda do G20 será decidida e implementada pelo governo do Brasil, com apoio direto da Índia, última ocupante da presidência, e da África do Sul, país que exercerá o mandato em 2025. Esse sistema é conhecido como troika e é um dos diferenciais do grupo em relação a outros organismos internacionais.

É a primeira vez que o Brasil assume a presidência do G20 desde a sua criação, em 1999. O país esteve presente desde o início, quando as 20 maiores economias do mundo se reuniram com o objetivo de buscar uma solução para a grave crise financeira que abalou todos os mercados e que levou à quebra de um número enorme de bancos e outras companhias.

O grupo reunia, à época, apenas ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais. Em 2008, para enfrentar nova crise financeira internacional, passou a ter o formato atual, com chefes de Estado e de Governo. Hoje, o G20 reúne 19 das maiores economias do mundo e a União Europeia. A União Africana também tornou-se membro permanente durante a 18ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo, em agosto, em Nova Déli, na Índia.

De dezembro deste ano a novembro de 2024, o Brasil deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades do país, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos. O ponto alto será a 19ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Já no próximo dia 13 de dezembro, Lula receberá, em Brasília, os representantes da trilha de política, mais ampla e onde se discutem políticas públicas, e da trilha de finanças, as questões de financiamento. O Brasil está propondo uma aproximação entre essas duas instâncias, para que trabalhem de forma mais coordenada.

Participação social
A presidência brasileira no G20 vai criar ainda um canal de diálogo entre os chefes de Estado e governo e a sociedade civil. Um grande evento de participação popular será realizado previamente à reunião dos líderes no Rio de Janeiro.

Como exemplo, o presidente Lula saudou a intenção do presidente da Câmara, Arthur Lira, de realizar um encontro de mulheres parlamentares. “Não vamos deixar nenhum segmento da sociedade fora do debate do G20”, disse Lula, anunciando que também será instalado um grupo de trabalho sobre empoderamento das mulheres.

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Lira também esteve na reunião no Palácio do Planalto, assim como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

Ontem (22), o presidente Lula participou da Cúpula Virtual do G20, que marcou o fim da presidência da Índia do bloco, que vai até 30 de novembro. Na ocasião, ele anunciou que a presidência do Brasil no G20 terá uma iniciativa para a bioeconomia. O Brasil também criará duas forças tarefas no bloco, uma contra a fome e a desigualdade e a outra contra a mudança do clima.

Prioridades
A presidência brasileira no G20 terá três prioridades, uma delas é a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza. “Não é mais humanamente explicável um mundo tão rico, com tanto dinheiro atravessando os atlânticos a gente ter tanta gente ainda passando fome”, afirmou Lula.

A segunda prioridade é o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética, e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental.

“Essa tradição energética se apresenta para o Brasil como a oportunidade que nós não tivemos no século 20, de termos no século 21 a possibilidade de mostrarmos ao mundo que quem quiser utilizar energia verde para produzir aquilo que é necessário à humanidade, o Brasil é o porto seguro para que as pessoas possam vir aqui fazer os seus investimentos e fazer com que esse país se transforme num país, definitivamente, desenvolvido”, disse o presidente.

Por fim, o Brasil vai defender a reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente. Desde que assumiu o mandato, em discursos em diversas instâncias internacionais, Lula tem defendido que o modelo atual de governança, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21. Para o presidente, é preciso uma representação adequada de países emergentes em órgãos como o Conselho de Segurança das Nações Unidas e em instituições de financiamento como o Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Lula defende que a dívida externa dos países mais pobres precisa ser equacionada. “[Não é possível que essas instituições continuem] funcionando como se nada tivesse acontecendo no mundo, como se tivesse tudo resolvido muitas vezes, instituições que emprestam dinheiro não com o objetivo de salvar o país que está tomando dinheiro emprestado, mas para pagar dívida, não para produzir um ativo produtivo, em uma demonstração de que não há contribuição para salvar a vida dos países”, disse, citando a dívida da Argentina com o FMI e o endividamento de países africanos que chega a US$ 800 bilhões.

“Se não houver rediscussão de como fazer financiamento para os países pobres, a gente não vai ter solução, os ricos vão continuar ricos, os pobres para vão continuar pobres e quem tá com fome vai continuar com fome”, afirmou.

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Lula vai à Índia para assumir presidência do G20 https://canalmynews.com.br/politica/lula-vai-a-india-para-assumir-presidencia-do-g20/ Mon, 04 Sep 2023 13:02:51 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39309 Cúpula em Nova Déli reunirá maiores economias do mundo

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca, na próxima quinta-feira (7), para Nova Déli, capital da Índia, onde participará da Cúpula do G20, grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo e a União Europeia. A comitiva brasileira embarcará logo após o desfile do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios. A reunião de líderes ocorre nos dias 9 e 10.

A cúpula é ponto alto das atividades do grupo e marcará também a reta final da presidência rotativa do bloco, atualmente com a Índia, e que será assumida pelo governo brasileiro a partir do dia 1º de dezembro. Uma série de reuniões e trabalhos prévios e de grupos de trabalho está ocorrendo, inclusive em escala ministerial entre os países.

A programação oficial prevê pelo menos três sessões temáticas, que abordarão tópicos como desenvolvimento verde sustentável; meio ambiente e clima; transições energéticas; e global net zero, que é a ideia de emissão zero líquida de carbono. Outros assuntos como crescimento inclusivo; cumprimento de metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS); saúde, educação, infraestrutura, transformações tecnológicas, reformas multilaterais e futuro do trabalho e emprego também estarão em pauta. O evento também terá reuniões bilaterais entre diferentes líderes.

Presidência
Como em toda cúpula do G20, haverá uma cerimônia simbólica de transferência da presidência rotativa do grupo, que envolve mais diretamente o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente Lula. Há previsão de pronunciamentos do presidente brasileiro nas duas primeiras sessões e no encerramento do encontro, quando Lula apresentará as prioridades e os desafios da futura presidência brasileira a partir de 1º de dezembro de 2023.

Ao participar de um evento no Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (1º), Lula afirmou que o combate às diversas desigualdades sociais deve nortear sua participação na cúpula.

“Eu vou lá para discutir com eles uma coisa que me incomoda, eu quero discutir a desigualdade. A desigualdade de gênero, a desigualdade racial, a desigualdade no tratamento da saúde, no salário, a desigualdade de uma pessoa que come 20 vezes por dia e a outra que fica 20 dias sem comer”, afirmou.

A presidência rotativa do Brasil no G20 vai até o fim de 2024, quando uma nova cúpula será realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. O encontro está previsto para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro do ano que vem.

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Na Espanha, Lula defende criação de um G20 da Paz https://canalmynews.com.br/politica/na-espanha-lula-defende-criacao-de-um-g20-da-paz/ Wed, 26 Apr 2023 14:39:22 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=37286 Presidente também vê contradição em críticas ao crescimento da China

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (26), que a preocupação de alguns países com o crescimento econômico da China representa uma contradição aos princípios defendidos pelo Consenso de Washington, na década de 1980. O consenso é um conjunto de recomendações neoliberais visando o desenvolvimento econômico. Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente brasileiro defendeu a criação de um G20 da Paz.

A afirmação foi feita durante encontro com o presidente espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio da Moncloa, em Madri, na Espanha, após a assinatura de três memorandos de entendimento: sobre cooperações no Ensino Superior Universitário; entre os ministérios do Trabalho dos dois países; e uma carta de intenções na área de ciência, tecnologia e inovações.

“Quando vejo alguns países preocupados com o crescimento da China, fico me perguntando se a gente está lembrado do discurso que era feito nos anos 80, depois do famoso Consenso de Washington, quando se criou a ideia de que o mundo não teria mais problema se fosse globalizado. Mesmo as ministras mais jovens lembram de um discurso feito há 43 anos, de que a globalização era a saída para humanidade”, disse o presidente brasileiro.

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Lula acrescentou que, por conta do Consenso de Washington, “todas as megaempresas americanas investiram, não para desenvolver a China, mas para utilizar a mão de obra barata que a China oferecia naquele instante. Os chineses souberam tirar proveito do investimento. Mas quando o Trump foi candidato [à presidência dos EUA], começou a dizer que era preciso retirar as empresas que estavam na China. Já era tarde, porque a China já é a segunda economia mundial e possivelmente, no próximo ano, seja a primeira economia do mundo”, acrescentou.

O presidente brasileiro disse que o crescimento chinês se diferencia do de outros países pelo fato de ter ocorrido sem que o país passasse por guerra.

“Isso é uma demonstração de que somente com muita paz é possível você aproveitar o dinheiro produzido pelo povo para poder gerar emprego e bem-estar social. Por isso eu estou incomodado com a guerra que está acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia. Ninguém pode ter dúvida de que nós brasileiros condenamos a violação territorial que a Rússia fez contra a Ucrânia. O erro aconteceu e a guerra começou. Agora não adianta ficar dizendo quem tá certo e quem tá errado. Agora o que precisa é fazer a guerra parar.”

Segundo Lula, só se discute um “acerto de contas” quando se para de dar tiros. “É assim nessa guerra e foi assim em todas as outras guerras. Mas nós vivemos um mundo muito esquisito, onde todos os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] são os maiores produtores e vendedores de arma do mundo. E são os maiores participantes de guerra do mundo”.

“Fico, portanto, me perguntando se não cabe a nós, outros países que não são [membros] permanentes do Conselho de Segurança da ONU, fazermos uma mudança. Por que Brasil, Espanha, Japão, Alemanha, Índia, Nigéria, Egito, África do Sul não estão [como membros permanentes]? Quem determina atualmente são os vencedores da 2ª Guerra, mas o mundo mudou. Precisamos construir um novo mecanismo internacional que faça a coisa diferente. Acho que tá na hora da gente começar a mudar as coisas e tá na hora da gente criar um tal de G20 da Paz, que deveria ser a ONU”, acrescentou.

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Na Índia, Haddad mostra preocupação com juros altos e crise climática https://canalmynews.com.br/economia/na-india-haddad-mostra-preocupacao-com-juros-altos-e-crise-climatica/ Sat, 25 Feb 2023 00:43:29 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=36122 Ministro participou do encontro de ministros de finanças do G20

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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou nesta sexta-feira (24), durante discurso em reunião do G20, na Índia, preocupação com a elevação dos juros e o endividamentos dos países mais pobres. Para o ministro, os bancos multilaterais devem promover reformas internas para direcionar recursos para ações de alimentação, combate à pobreza e no enfrentamento à crise climática. O G20 é o grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

“Mantendo o foco na prosperidade compartilhada e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), devemos aprofundar as discussões sobre reformas nos bancos multilaterais de desenvolvimento que reforcem seu papel de formar parcerias e canalizar recursos para lidar com o nexo clima, alimentação e pobreza”, disse Haddad na sessão de abertura da reunião do G20.

Em seu pronunciamento, Haddad disse que essas instituições devem ser capitalizadas para apoiar os países em desenvolvimento com financiamento de longo prazo, taxas de juros adequadas e estruturas inovadoras para reduzir riscos, estimular parcerias público-privadas e atrair investimentos privados.

“A elevação dos juros em meio à fragilidade da economia mundial agrava o cenário. Devemos continuar o trabalho que está sendo realizado no Marco Comum e outros esforços de coordenação coletiva. Ter mecanismos para uma reestruturação ordenada e oportuna é do interesse de credores e devedores”.

Haddad disse ainda que o Brasil estava “isolado”, mas que agora vai reconstruir sua presença internacional para promover entendimentos baseados na inclusão e em um futuro sustentável, com redução das desigualdades e no alcance das metas de redução de emissões de carbono, em especial, para projetos dos países em desenvolvimento e emergentes.

“O financiamento climático é mais caro e apresenta taxas de risco mais altas para esses países, o que dificulta o alcance das metas de redução de emissões de carbono”, disse.

O ministro abordou os desafios mundiais enfrentados atualmente, como as consequências da pandemia da covid-19, guerras, conflitos, aumento da pobreza e das desigualdades, obstáculos ao abastecimento de alimentos e de energia limpa. Ele enfatizou que deve haver mais diálogo entre as maiores economias para que se obtenha resultados concretos.

Haddad disse ainda, em 2024, quando o Brasil estará na presidência do G20, trabalhará para fortalecer o multilateralismo, mantendo o foco na prosperidade compartilhada e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), destacando o compromisso do governo em acabar com o desmatamento até 2030.

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Na Europa para o G20, Bolsonaro não comparecerá à Conferência do Clima https://canalmynews.com.br/meio-ambiente/na-europa-para-g20-bolsonaro-nao-comparecera-a-conferencia-do-clima/ Mon, 01 Nov 2021 14:01:57 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/na-europa-para-g20-bolsonaro-nao-comparecera-a-conferencia-do-clima/ Bolsonaro foi recebido pelo presidente italiano, Sergio Matarella, antes do início da Cúpula do G20. Imagem do Brasil está arranhada diante do mundo por conta do desmatamento e da falta de políticas ambientais

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viajou para a Europa para participar da reunião do G20 – evento que reúne as 20 maiores economias do mundo e que este ano servirá de aquecimento para a Conferência do Clima da ONU, a COP26. Entretanto, mesmo estando na Itália, o presidente brasileiro não seguirá para Glasglow, na Escócia, onde ocorrerá o debate sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Bolsonaro foi recebido nesta sexta (29) pelo presidente italiano Sergio Matarella e visitará a cidade de Pádua, no Norte da Itália, onde fará uma homenagem aos militares brasileiros que morreram durante a Segunda Guerra Mundial. O presidente brasileiro pretende visitar a basílica de Pádua. A diocese da região informou que não receberá o presidente brasileiro oficialmente, com honras de chefe de estado, mas se ele quiser visitar a igreja como um peregrino, as portas estão abertas.

Bolsonaro e Sergio Matarella antes da reunião do G20
O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com o presidente da Itália, Sergio Matarella, nesta sexta-feira (29)/Foto: Alan Santos/PR

Segundo o jornalista Jamil Chade – que está em Roma, na Itália, o Brasil vive um momento de pressão por conta do desmatamento e também por causa das políticas públicas do governo Jair Bolsonaro, de desmonte dos controles ambientais no país. Bolsonaro passou o dia fazendo turismo em Roma, visitou pontos turísticos e caminhou pelas ruas da cidade.

“Hoje Bolsonaro é um personagem tóxico e que não suscita nenhum tipo de credibilidade. No G-20 ele certamente enfrenta resistências e até uma certa desconfiança das outras delegações. Já em Glasglow, ele sequer viajará para a Cúpula do Clima. Mais de cem líderes tomarão a palavra nos dias 1º e 2 de novembro, mas Bolsonaro optou por uma outra programação pela Europa. Bolsonaro optou por não ir à Cúpula do Clima e o mundo percebeu isso”, explicou Chade.

Na próxima segunda (1º), o presidente do Brasil visitará a cidade de Anguillara Veneta, onde receberá o título de cidadão honorário oferecido pela prefeitura local, cuja administradora, a prefeita Alessandra Buoso, é ligada ao partido de extrema direita Liga Norte.

Nesta sexta, houve protestos na cidade, em frente a prefeitura, organizado por grupos políticos e organizações sociais. A fachada da prefeitura foi pichada com a frase “Fora Bolsonaro”.

MyNews terá cobertura especial da Conferência do Clima da ONU, direto da Escócia

O Canal MyNews terá, a partir deste domingo uma cobertura especial da Conferência do Clima da ONU, a COP26, direto de Glasglow, na Escócia. O jornalista Jamil Chade trará diariamente os principais assuntos debatidos na COP26, com informações exclusivas e análises especiais.

O Canal MyNews fará uma cobertura integrada da COP26

* A Cobertura da COP26 do Canal MyNews está sendo realizada em parceria com a Vale.

 

Confira a análise do jornalista Jamil Chade sobre a presença de Bolsonaro no G20, no Canal MyNews

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G20: Bolsonaro mente sobre popularidade e economia brasileira https://canalmynews.com.br/politica/g20-bolsonaro-mente-sobre-popularidade-e-economia-brasileira/ Mon, 01 Nov 2021 14:01:44 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/g20-bolsonaro-mente-sobre-popularidade-e-economia-brasileira/ Conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ocorreu na antessala da reunião do G20

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mentiu em uma conversa com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao falar que tem amplo apoio popular e que a economia brasileira está crescendo. A conversa ocorreu na antessala do local onde o G20 se reuniu neste sábado (30), em Roma.

Ao lado do ministros Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Itamaraty), o presidente ainda criticou a Petrobras e a imprensa.

Na ocasião, Bolsonaro ignorou Olaf Scholz, vencedor das eleições na Alemanha, país que é parceiro comercial do Brasil.

 

Menor crescimento em 2022

De acordo com uma pesquisa da Reuters, a economia brasileira deve registrar o pior desempenho entre as 20 principais do mundo em 2022. O estudo ainda mostrou que o país pode enfrentar uma recessão no próximo ano.

Já sobre a popularidade de Jair Bolsonaro, a última pesquisa Datafolha, divulgada em 16 de setembro, mostrou que a reprovação do presidente ficou em 53%, pior índice do mandato.

Reunião da cúpula de líderes do G20, em Roma, na Itália. Foto: Alan Santos/PR

MyNews terá cobertura especial da Conferência do Clima da ONU, direto da Escócia

O Canal MyNews terá, a partir deste domingo uma cobertura especial da Conferência do Clima da ONU, a COP26, direto de Glasglow, na Escócia. O jornalista Jamil Chade trará diariamente os principais assuntos debatidos na COP26, com informações exclusivas e análises especiais.

* A Cobertura da COP26 do Canal MyNews está sendo realizada em parceria com a Vale

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Bolsonaro deslocado entre os líderes do G20 https://canalmynews.com.br/politica/bolsonaro-deslocado-entre-os-lideres-do-g20/ Mon, 01 Nov 2021 14:01:32 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/bolsonaro-deslocado-entre-os-lideres-do-g20/ Presidente Jair Bolsonaro não participou da primeira reunião da cúpula do G20 neste domingo (31)

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Um homem sem aliados e amigos. É essa a impressão que se tem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na antessala da cúpula do G20, conforme mostra o vídeo do jornalista Jamil Chade, correspondente do MyNews, em Roma.

Enquanto Angela Merkel (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Antônio Guterres (ONU) e Ursula van der Leyen (UE) conversavam sobre a distribuição de vacinas, Bolsonaro teve dificuldades em encontrar algum líder para manter um diálogo. O presidente do Brasil atravessou o lugar sem cumprimentos.

 

Bolsonaro só foi conversar com alguém, após seus assessores buscarem por Tayyip Erdogan, presidente da Turquia. Na conversa, o presidente brasileiro mentiu sobre a popularidade e economia do país. Bolsonaro também teve uma conversa de 30 minutos com Alberto Fernandez, presidente da Argentina.

Sem visitas

Jair Bolsonaro saiu antes do jantar oferecido ao G20 no sábado (30) e, na manhã deste domingo (31), não foi com outros líderes visitar a Fontana di Trevi, famoso ponto turístico da capital italiana. O presidente também não esteve presente na primeira reunião do dia da cúpula. Ele foi representado pelo chanceler Carlos França.

Bolsonaro deslocado entre os líderes do G20. Foto: Marcos Corrêa/PR

MyNews terá cobertura especial da Conferência do Clima da ONU, direto da Escócia

O Canal MyNews terá, a partir deste domingo uma cobertura especial da Conferência do Clima da ONU, a COP26, direto de Glasglow, na Escócia. O jornalista Jamil Chade trará diariamente os principais assuntos debatidos na COP26, com informações exclusivas e análises especiais.

* A Cobertura da COP26 do Canal MyNews está sendo realizada em parceria com a Vale

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Prévia do PIB do Banco Central sobe 0,6% em julho e fica acima do esperado https://canalmynews.com.br/mynews-investe/previa-pib-banco-central-sobe-julho/ Wed, 15 Sep 2021 20:46:00 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/previa-pib-banco-central-sobe-julho/ Segundo instituição, PIB apresentou segundo mês seguido de alta, mas crescimento está desacelerando. Entre o G-20, Brasil tem o terceiro pior desempenho

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O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (15) o Índice de Atividade Econômica, o IBC-BR, que é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O indicador teve alta de 0,6% em julho, em comparação com o mês anterior, e ficou acima do esperado, que era de 0,4%. O índice foi divulgado após passar pelo ajuste sazonal.

É o segundo mês consecutivo de alta, mas o ritmo de avanço está desacelerando. Em comparação com o mesmo mês de 2020, o aumento foi de 5,53%, segundo o próprio Banco Central. Ainda de acordo com a instituição, o acumulado dos sete primeiros meses de 2021 registra expansão de 6,80% e, levando em conta os últimos 12 meses, até julho, o índice teve alta de 3,26%, ambos sem passar pelo ajuste sazonal.

A prévia do PIB serve de parâmetro para avaliar o ritmo da atividade econômica e o resultado positivo está ligado à abertura da economia, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país.

Recentemente, economistas e instituições financeiras têm reduzido as projeções de crescimento do PIB do Brasil para este ano e para 2022. Há vários fatores que estão influenciando nesta redução das projeções, como o risco político, a crise hídrica e a forte alta da inflação, por exemplo.

PIB do G-20 desacelera no segundo trimestre, segundo a OCDE. Brasil é o 3º pior no ranking

Também foi divulgado nesta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o relatório que mostra o desempenho do PIB do G20, grupo dos países mais ricos do mundo.

O crescimento econômico dos países desacelerou para 0,4% entre os meses de abril e junho, em comparação a 0,9% no primeiro trimestre do ano. As diferenças de crescimento entre os países da lista são bem grandes.

O Brasil tem o terceiro pior desempenho, com queda de 0,1%, ficando à frente apenas do Canadá e da Índia, este último com queda no desempenho de 10,2%. Já os países que se saíram melhor foram Reino Unido, com alta de 4,8%; seguido por Itália, com 2,7%; e os países da Zona do Euro, que tiveram alta de 2,2%.

Ficaram de fora do relatório da OCDE o resultado do PIB da Argentina, da Rússia e da África do Sul, que ainda não disponibilizaram seus números consolidados. Levando em conta o PIB do G20 no nível pré-pandemia, o último relatório mostra superação em 0,7%,, mas o Brasil, por exemplo, ainda está 0,1% abaixo do patamar que estava no fim de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus.

Resultado do PIB brasileiro mostra desaceleração. Entre os países do G-20, país tem terceiro pior desempenho. Veja a íntegra do MyNews Investe, no Canal MyNews

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Pandemia escancara a desigualdade global, aponta Oxfam em Davos https://canalmynews.com.br/economia/pandemia-escancara-a-desigualdade-global-aponta-oxfam/ Tue, 26 Jan 2021 12:39:28 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/pandemia-escancara-a-desigualdade-global-aponta-oxfam/ Documento mostra ainda que a desigualdade global deve chegar a níveis recordes nos próximos anos

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Comunidade do Moinho e prédios recém-construídos em Campos Elíseos, região central de São Paulo.
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A desigualdade é um dos temas abordados durante o Fórum Econômico Mundial que começou nesta segunda-feira (25) em Davos (Suíça), na modalidade virtual. E na abertura do encontro, a Oxfam, uma organização global que trabalha com o tema, divulgou um relatório sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na desigualdade global.

O documento mostra que as mil pessoas mais ricas do mundo recuperaram em nove meses as perdas que tiveram com o novo coronavírus. Em novembro, esse grupo concentrador de riqueza já havia recuperado as perdas que tiveram com a pandemia e fecharam o ano com aumento de US $3,9 trilhões. 

A fortuna dos bilionários encerrou 2020 em US$ 11,95 trilhões de dólares – o equivalente ao que os governos do G20, juntos, gastaram para combater a pandemia.

Enquanto isso, a Oxfam projeta que a população mais pobre no mundo leve pelo menos 14 anos para conseguir repor as perdas que tiveram com a pandemia. A estimativa é que o total de pessoas que vivem na pobreza, em 2020, tenha aumentado entre 200 milhões e 500 milhões de pessoas.

O documento aponta que, embora ainda seja cedo para determinar todos os impactos, afinal a pandemia ainda está ai, o relatório aponta que a desigualdade global deve chegar a níveis recordes. 

A diretora da Oxfam Brasil, Kátia Maia, alertou que as políticas públicas devem considerar a redução da desigualdade.

“Fazer um planejamento que também considere a redução das desigualdades como prioridade, a inclusão daquelas populações que são discriminadas, é fundamental. É garantir esse investimento social em saúde, em educação, em proteção social e renda básica. É muito importante que a gente tenha uma reforma tributária de verdade, não é só simplificação de imposto. É uma reforma tributária baseada numa visão de justiça”, afirma.

Desemprego

Um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que a pandemia causou a perda de 255 milhões de postos de trabalho em 2020.

Segundo o documento, 8,8% das horas de trabalho globais foram perdidas em todo o ano passado. A perda é quatro vezes maior do que o número perdido na crise financeira global de 2009 e equivale a US$ 3,7 trilhões. As mulheres foram mais impactadas que os homens e os jovens até 24 anos perderam mais os empregos.

A OIT prevê recuperação lenta, desigual e incerta em 2021, a menos que haja políticas de recuperação centradas no ser humano. O documento cita a proteção social, os direitos dos trabalhadores e o diálogo social.

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