Arquivos Jair Bolsonaro - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/jair-bolsonaro/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Wed, 19 Feb 2025 19:22:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Filhos em lados opostos ao golpe? Veja o que pensam Eduardo e Jair Bolsonaro https://canalmynews.com.br/noticias/filhos-em-lados-opostos-ao-golpe-veja-o-que-pensam-eduardo-e-jair-bolsonaro/ Wed, 19 Feb 2025 19:12:45 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52087 O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi indiciado por tentativa de golpe de Estado em 2022, após não aceitar o resultado das eleições, em que foi derrotado por Lula. No entanto, seus filhos, Eduardo, deputado federal, e Flávio, senador pelo Rio de Janeiro, entraram em contradição sobre a ação que seu pai pretendia realizar no Brasil. […]

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O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi indiciado por tentativa de golpe de Estado em 2022, após não aceitar o resultado das eleições, em que foi derrotado por Lula. No entanto, seus filhos, Eduardo, deputado federal, e Flávio, senador pelo Rio de Janeiro, entraram em contradição sobre a ação que seu pai pretendia realizar no Brasil.

Começando por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ele era a favor da ideia de golpe, enquanto Flávio se posicionou contra a ação de seu próprio pai. Segundo o delator, o senador fazia parte de um grupo conservador que defendia a aceitação do resultado das eleições, em vez de tentar revertê-lo.

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“[Mauro Cid diz] que havia um grupo bem conservador, com uma linha política bem definida; que [o grupo] aconselhava o presidente [Bolsonaro] a mandar o povo para casa e se colocar como um grande líder da oposição; que diziam que o povo só queria um direcionamento; que, onde o presidente mandasse, o povo iria”, afirma a delação, conforme citado pelo delator.

Entre eles, havia um grupo chamado de “radical”, subdividido em duas alas: a “menos radical”, que buscava encontrar indícios de fraude nas urnas eletrônicas para justificar uma contestação do resultado, e a “mais radical”, que defendia a ideia de um golpe de Estado por meio de um decreto.

Assim, o grupo ficou dividido da seguinte forma: quem era a favor afirmava que Bolsonaro teria apoio popular caso decidisse manter-se no poder e que, “quando desse a ordem”, também seria apoiado por CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores).

Veja abaixo quem pertencia a cada grupo e como atuavam sobre o golpe de Bolsonaro

Conservadores:

Senador Flávio Bolsonaro

AGU Bruno Bianco

Ciro Nogueira (então Ministro da Casa Civil)

Brigadeiro Batista Júnior (então Comandante da Aeronáutica)

Este grupo se subdividia em dois. O primeiro era formado por generais da ativa que tinham mais contato com Bolsonaro:

Todos generais

General Freire Gomes (Comandante do Exército)

Arruda (Chefe do DEC – Departamento de Engenharia e Construção)

Teófilo (Comando de Operações Terrestres)

Paulo Sérgio (então Ministro da Defesa)

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Saiba quem ficou de fora da denúncia da PGR https://canalmynews.com.br/noticias/saiba-quem-ficou-de-fora-da-denuncia-da-pgr/ Wed, 19 Feb 2025 17:37:25 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52080 PGR denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas ao STF por golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou denúncias contra dez pessoas que haviam sido originalmente indiciadas pela Polícia Federal (PF) em novembro de 2024, na investigação que apurou a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Entre os indiciados, estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-assessor da Presidência, Tércio Arnaud.

Leia mais: Moraes retira sigilo de delação de Mauro Cid

Por outro lado, cinco nomes que não apareceram no documento da PF, divulgado em novembro, agora foram denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, entre eles, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.

Na noite desta terça-feira (18), a PGR denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.  A acusação também envolve outros militares, entre eles, o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Braga Netto e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Foram indiciados pela PF, mas não foram denunciados pela PGR (em ordem alfabética):

1. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva

2. Amauri Feres Saad

3. Anderson Lima de Moura

4. Aparecido Portela

5. Carlos Giovani Delevati Pasini

6. Fernando Cerimedo

7. José Eduardo de Oliveira e Silva

8. Laercio Vergilio

9. Tércio Arnaud

10. Valdemar Costa Neto

Foram denunciados pela PGR, mas não estavam no indiciamento da PF (em ordem alfabética):

1.  Fernando de Sousa Oliveira

2.  Márcio Nunes de Resende Júnior

3.  Marília Ferreira de Alencar

4.  Rodrigo Bezerra de Azevedo

5.  Silvinei Vasques

Entenda

Na denúncia apresentada ao Supremo, Paulo Gonet detalha a participação de Bolsonaro e dos demais acusados e afirma que o grupo agiu com violência e grave ameaça para impedir o funcionamento dos Poderes da República e para tentar depor o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda de acordo com a denúncia, Bolsonaro contou com o auxílio de aliados, assessores e generais para “deflagrar o plano criminoso”, que teria ocorrido por meio de ataques às urnas eletrônicas, afronta às decisões do Supremo e incentivo ao plano golpista, entre outras acusações.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (18):

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Moraes retira sigilo de delação de Mauro Cid https://canalmynews.com.br/noticias/moraes-retira-sigilo-de-delacao-de-mauro-cid/ Wed, 19 Feb 2025 16:54:04 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52075 A delação premiada do tenente-coronel serviu como base para a investigação que levou à denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou nesta quarta-feira (19) o sigilo sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que serviu como base para a investigação que levou à denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro

Bolsonaro foi denunciado nesta terça (18) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. Outras 33 pessoas também foram denunciadas.

Leia mais: Com denúncia, bolsonaristas querem Múcio testemunha

No despacho desta quarta, Moraes também abriu prazo de 15 dias para manifestação das defesas. Pela determinação, a contagem deve correr de forma simultânea para todos os acusados, incluindo Mauro Cid.

Segundo a acusação, o ex-presidente liderou uma trama golpista gestada em 2022, nos últimos meses de seu mandato, com o objetivo de se manter no poder após ser derrotado na corrida presidencial daquele ano.

Uma das principais alegações das defesas dos acusados é de que não tiveram acesso à íntegra da delação de Cid. Ao levantar o sigilo após a denúncia, Moraes afirmou que a medida visa a “garantia do contraditório e da ampla defesa”.

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“Da mesma maneira, a manutenção geral do excepcional sigilo da colaboração premiada não mais se justifica na preservação ao interesse público, pois não é mais necessária, nem para preservar os direitos assegurados ao colaborador, nem para garantir o êxito das investigações”, acrescentou o ministro.

Além da delação de Cid, que foi ajudante de ordens e trabalhou ao lado de Bolsonaro durante todo o mandato presidencial, a denúncia da PGR trás diversos outros elementos de prova, incluindo vídeos, anotações, mensagens, registros de frequência em prédios públicos, entre outros materiais colhidos pela Polícia Federal (PF).

A defesa de Bolsonaro nega o envolvimento dele na trama golpista. Assinada pelo advogado Paulo Cunha Bueno, a nota afirma que Bolsonaro “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.

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A delação de Cid envolve também outras investigações que têm Bolsonaro como alvo, como a que apura a falsificação do cartão de vacinação para covid-19 do ex-presidente e o caso de venda de objetos como joias e relógios, recebidos por ele como presente de autoridades estrangeiras.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (18):

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Com denúncia, bolsonaristas querem Múcio testemunha https://canalmynews.com.br/coluna-evandro-eboli/apos-denuncia-bolsonaristas-citam-mucio-e-o-querem-testemunha/ Wed, 19 Feb 2025 13:56:37 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52061 Deputados aliados do ex-presidente lembram declaração do ministro da Defesa de que Bolsonaro facilitou transição nos três comandos das Forças Armadas

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Logo após o conhecimento da denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra Jair Bolsonaro e outros 33 acusados, o clima no Congresso Nacional se acirrou na noite de ontem. No plenário, coube ao deputado Rogério Correia (PT-MG) anunciar em discurso a peça do PGR e iniciar palavras de ordem a favor da prisão do ex-presidente, “uh, vai ser preso”. Os deputados bolsonaristas presentes reagiram: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Na sequência, parlamentares aliados de Bolsonaro também usaram a palavra. Rodrigo Valadares (União-SE), relator do projeto de anistia  aos golpistas, chegou a dizer que o 8 de janeiro foi um movimento de “velhinhas com Bíblias” na praça dos Três Poderes.

Após a denúncia, deputados do PL começaram a pregar que a defesa de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) devia arrolar o ministro da Defesa, José Múcio, como testemunha a favor do ex-presidente. Em entrevista recente ao programa Roda Viva, Múcio minimizou os atos de 8 de janeiro, disse que só a Justiça definirá se houve tentativa de golpe ou não e afirmou que Bolsonaro facilitou uma “transição tranquila” dos três comandantes das Forças Armadas. O ministro tratou o ex-presidente como “um colega de muitos anos”, de Câmara, e com quem “teve uma relação muito boa”.

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O deputado Hélio Lopes (PL-RJ), talvez o mais próximo de Bolsonaro, defendeu Múcio como testemunha.

“É só pegar a entrevista doo ministro José Múcio, que fala que com os comandantes das forças houve uma passagem tranquila. Ou seja, já tinham sido realizadas as trocas (dos três comandos). Não existe crime sem emprego das Forças Armadas. É só se atentar à declaração do ministro Múcio. E que a defesa do meu irmão Bolsonaro chame o Múcio”, disse Hélio Lopes.

Outro aliado de Bolsonaro, Zé Trovão (PL-SC) foi na mesma linha e recorreu aos argumentos de Múcio para defender Bolsonaro.

“O próprio ministro do Lula (Múcio) diz que não houve tentativa de golpe. Se ele mesmo disse isso por que estão falando que o Bolsonaro tentou dar um golpe?”, declarou Trovão.

 

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Janones admite: “Ultrapassei o limite ético, mas faria outras 300 vezes” https://canalmynews.com.br/politica/janones-admite-excesso-na-campanha-de-2022-faria-outras-300-vezes/ Tue, 18 Feb 2025 14:07:43 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=52007 Fundamental na vitória de Lula na disputa contra Bolsonaro, o deputado André Janones prevê uma batalha mais dura em 2026: "temos que jogar com as armas dos adversários"

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Preponderante na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, por seu domínio nas redes sociais, o deputado federal André Janones (Avante-MG) foi apontado, até por alguns aliados, como quem se excedeu na radicalização e usou até práticas da direita no enfrentamento contra o adversário Jair Bolsonaro e seu grupo político.

Dois anos e meio depois, o parlamentar reconhece que ultrapassou até limites éticos, nas suas palavras, mas que não se arrepende nem um pouco. Ao contrário, faria outras 300 vezes.

“Se ultrapassei o limite ético em 2022? Sim, ultrapassei. Concordo. São métodos que eu não gostaria de me submeter. Se eu faria novamente? Sim, trezentas vezes mais. O que estava em jogo era a democracia, o risco de perdê-la. Então, vale quase tudo”, contou André Janones em entrevista ao Segunda Chamada, do Canal MyNews, programa apresentado pelo jornalista Afonso Marangoni.

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O deputado foi provocado a falar sobre o futuro que está aí, em 2026. A extrema-direita cresceu, segue com um proceder desrespeitoso com as boas práticas de comportamento e continua apelando às fake news. Janones ensina que para vencer um adversário com essas características é preciso jogar com a arma do adversário e que a campanha presidencial de 2026 promete ser mais dura. E diz que, se não pode bater abaixo na cintura, na altura da cintura é a receita.

“Não existe outro meio de combater, não dá para fazer bonitinho para combater as fake news. Se eu tivesse feito de outra forma, em 2022, hoje não estaria aqui dando essa entrevista porque teríamos instalado no Brasil uma ditadura. Eles partiram para uma tentativa de golpe. E não me arrependo. Fiz e faria novamente. Nessa guerra você precisa jogar com as armas do adversário também. O outro lado não tem limite. Eles batem abaixo da cintura. A esquerda defende bater acima. Eu defendo bater na cintura. Nem acima, nem abaixo. No limite. É desigual lutar contra eles”, declarou Janones.

Em 2026, a campanha nas redes será em outros termos, mais difícil, mais veloz e um desafio mais complicado. A extrema-direita avançou, tem nomes que se destacam nas redes, enquanto a esquerda ainda patina nesse universo da internet. Janones cita nomes.

Janones fala de Nikolas Ferreira

“Mudou tudo para 2026. A velocidade agora é outra, muito maior . O desafio será muito maior. A extrema-direita cresceu. Quantos Nikolas temos hoje no país? Temos dezenas. A direita não é só um nome. São dez da extrema-direita nas redes sociais. A esquerda não consegue chegar a cinco. No máximo, um ou dois. O desafio nosso será muito maior”, relatou o deputado mineiro, se referindo ao conterrâneo Nikolas Ferreira (PL-MG), um político jovem e que “surfa” nas redes com destaque.

Sem meias palavras, Janones se considera um “populista” nas redes, que não se preocupa em “falar bonito”, mas dar seu recado e ser compreendido. Diz que seu estilo é o que falta ao governo, considerado por ele “analógico” na interação nas redes com a população.

“Sou um populista, mas não com cotação negativa. O principal objetivo da comunicação não é falar bonito, mas ser compreendido. É o que falta no governo. Apoio e continuarei apoiando o governo Lula, apesar dos números das últimas pesquisas. Para mim, o grande pecado é a comunicação. Temos um governo analógico. ‘Mas o Lula sequer tem celular’. O Lula não tem que ter celular. O presidente pode ser analógico, mas o governo não pode ser. Comunicação é timing. Não se pode chegar tarde. O Sidônio melhorou a comunicação? Melhorou, é só olhar os números. Mas o governo está com dificuldade em contar sua história”, afirmou.

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Líder do PDT quer excluir Bolsonaro das pesquisas eleitorais https://canalmynews.com.br/noticias/lider-do-pdt-que-excluir-bolsonaro-das-pesquisas-eleitorais/ Mon, 17 Feb 2025 03:04:04 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=51963 Deputado Mário Heringer (PDT-MG) apresentou projeto que veda políticos inelegíveis de aparecerem nesses levantamentos

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Líder do PDT na Câmara, o deputado Mário Heringer (MG) acaba de apresentar um projeto de lei que veda a inclusão nas pesquisas eleitorais de nomes de políticos que tenham sido considerados inelegíveis pela Justiça Eleitoral. Ainda que na justificativa de sua proposta o parlamentar não cite um candidato específico, seu objetivo é atingir em especial um só: Jair Bolsonaro.

Heringer até nega que sua proposta seja atingir exclusivamente Bolsonaro das pesquisas para a disputa do Palácio do Planalto, mas suas razões não deixam espaço para outra interpretação. Ao Canal MyNews, ele afirmou que a regra não valerá só para Bolsonaro, mas para muitos candidatos a prefeito e governadores,

“Incluir o nome de um político inelegível em pesquisa é uma afronta. É indução do eleitorado com relação ao processo. Se o candidato não pode votar e nem ser votado, naturalmente não pode participar das pesquisas. Além de induzir, irá criar confusão na cabeça das pessoas. Isso não é bom para a democracia”, afirmou Heringer, que, desde que apresentou seu projeto, notou que alguns deputados da base bolsonarista se afastaram dele.

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“As pessoas do campo político do ex-presidente Bolsonaro me tratam bem, como sempre. Não fui contestado, mas notei um certo afastamento, o que é natural dentro do parlamento”,  afirmou.

“Bolsonaro, até lá, até pode recuperar seus direitos políticos e disputar. E até vencer. O que espero que não aconteça”, disse o líder do PDT. Bolsonaro trabalha para ser anistiado pelo Congresso Nacional.

O projeto de Heringer foi apresentado este ano antes das pesquisas que apontavam queda na popularidade de Lula, em especial a da semana passada, na qual a aprovação do petista caiu para 24%, a menor entre os seus três mandatos.

Pesquisa Quaest do início de fevereiro aponta Luiz Inácio Lula da Silva vitorioso em todos os cenários, sem incluir Bolsonaro.

Questionado a razão de ter apresentado essa proposta neste ano, Heringer afirmou que “só me ocorreu isso agora”.

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Otoni de Paula: “O Anticristo virá do conservadorismo, da direita” https://canalmynews.com.br/coluna-evandro-eboli/otoni-de-paula-o-anticristo-vira-do-conservadorismo-da-direita/ Tue, 11 Feb 2025 19:03:40 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50791 Candidato a presidir a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, o deputado é criticado por parte desse grupo por ter ido ao Planalto e orado por Lula, e reagiu: "Só se pode rezar por Bolsonaro? Lula é o quê? O capeta?"

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O deputado federal e pastor evangélico Otoni de Paula (MDB-RJ) comprou uma briga no seu próprio segmento quando esteve no Palácio do Planalto, em outubro do ano passado, e fez uma oração com a imposição de mãos sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até hoje, quatro meses depois, Otoni é´cobrado por essa visita a Lula. Candidato a presidente da Frente Parlamentar Evangélica, que ocorre essa semana, o parlamentar tem sido apontado e chamado de “novo comunista gospel do Brasil”, como ele conta ao MyNews.

Otoni de Paula rechaça as críticas de seus pares, diz que o evangelho prega que se ore por todos, sem distinção. Sua ida ao Planalto tem sido usada contra ele nessa disputa pelo comando da bancada evangélica. Na ocasião, ele participou da cerimônia de sanção do Dia Nacional da Música Gospel.

“Não vou me submeter a uma caixinha política, que me tutela e me im​pede como cristão de orar pelo presidente da República. Só posso orar pelo Bolsonaro? Só pedir a Deus por Bolsonaro? O Lula é o quê? O capeta? O satanás? Somente o Bolsonaro é homem de Deus? O que é isso? Estão reduzindo a nossa Igreja. Nosso papel é orar pelas autoridades”, disse Otoni nessa entrevista.

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Para o parlamentar fluminense, condenar sua ida até o presidente é uma espécie de idolatria política que está se vivendo hoje nas igrejas. E ouve que, caso vença a disputa para liderar a bancada, haverá uma debandada de bolsonaristas na frente.

“Tenho divergências incuráveis com o PT, tenho divergências com o Lula, muitas, mas preciso orar pelas autoridades. Os que me condenam porque estive no Palácio do Planalto orando por uma autoridade precisa rever o cristianismo que ele prega, a Bíblia que ela lê. Ela manda orarmos pelas autoridades. E os colegas que não têm interesse na minha vitória, na frente, estão até ameaçando, se o Otoni ganhar, que vai ter uma debandada de bolsonaristas. Coisa feia. Se eu perder, vou continuar no grupo. Sou um evangélico. Questiúnculas de Bolsonaro e Lula e PL e PT são maiores que nossas causas de fé, nossos princípios e valores?”

Todavia, ainda por conta dessa sua ida ao Planalto, Otoni foi batizado de “novo comunista gospel” do Brasil. O deputado e pastor dispensa essa alcunha, mas deixa registrado que ora também pelos comunistas. Aproveitou para dizer que pede nas suas orações também pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou busca e apreensão na sua casa.

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“Querem colar em mim a imagem de que sou o novo comunista gospel do Brasil. Não tenho tendência a ser comunista, mas oro pelos comunistas também. Assim como oro pelo Alexandre de Moraes, que mandou a Polícia Federal na minha casa e suspendeu minhas redes sociais por dois anos”.

Mas, garante Otoni, que se eleito for para presidir a bancada evangélica, essa frente não será “nem um puxadinho do bolsonarismo nem subserviente ao atual governo do presidente Lula”. Entende, porém, que a pauta dos evangélicos não pode se restringir a diretriz conservadora. Que precisa ser ampliada.

“Não pode ser apenas restrita há um movimento do conservadorismo, as pautas morais que são muito importantes para a gente. Mas, e as pautas sociais? São caras para nós, somos cristãos. Quando falta o pão, o alimento do órfão, da viúva, do necessitado, tudo isso,  implica na nossa causa como membro da frente. Estamos discutindo pouco essas questões e nos prendendo muito apenas nas pautas morais e conservadoras, que são importantes, mas temos mais que contribuir para a nação”.

“O Anticristo virá do conservadorismo, possivelmente da direita”

Nesse universo no qual política e religião são práticas juntas e misturadas, há décadas, Otoni de Paula diz que os antigos pastores, profeticamente, projetaram o que ocorreria quando esse encontro – entre política e religião – se desse. Para o deputado, de 2018 para cá, porém, surgiu o que chama de novo fenômeno, que é o ódio político que dividiu a Igreja.

Otoni admite voto em Lula

O pastor-deputado puxou o raciocínio que, desde Lula, o PT sempre teve candidatos em todas eleições presidenciais e que, até 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito, nunca um evangélico que votou no Lula, na Dilma Rousseff ou no PT foi expulso ou chamado de falso irmão.

“É um fenômeno de 2018 para cá. Antes, todo mundo se respeitava. ‘Você votou no Lula, meu irmão? Aquele sapo barbudo. Votou no PT? Pelo amor do senhor Jesus’, dizia um ao outro, mas tinha cordialidade. Esse ódio, essa negação do direito do outro votar em quem ele quiser começou agora. E isso dividu muito a igreja”, declarou Otoni de Paula, que complementou com o raciocíonio de que o conservadorismo não é o evangelho. E que o evangelho não pode ser substituído pelo conservadorismo.

“O evangelho do senhor Jesus Cristo exige mudança de vida, transformação de comportamento a partir do arrependimeto. O conservador se acha uma pessoa tão pura, tão pura que ele não necessita do evangelho. Então, o que tá acontecendo e esse é um fenômeno. Muitos, em nome do conservadorismo, estão entrando na nossas igrejas e pegando os votos desses deputados genuinamente evangélicos. O cara chega lá e se diz bolsonarista e basta dizer assim: ‘sou a favor da vida desde  a concepção’, mas já mandou a namorada abortar três. ‘Sou contra as drogas’, mas é um cheirador de cocaína”.

Deputado afirma ser conservador

E encerra sua estrutura de pensamento com uma declaração que reconhece e admite ser um pouco polêmica. Otoni diz que é conservador, mas que, antes, vive o evangelho de Cristo, que não permite que veja a vida sob o prisma da ideologia. E que onde percebe o Cristo ali estará, seja ideia da direita ou da esquerda.

“Mas não se espante porque o Anticristo, de acordo com a Bíblia, não será alguém vindo do progressismo. Esquece, esquece. O Anticristo, de acordo com os detalhes que a Bíblia dá, ele virá do conservadorismo, possivelmente virá da própria direita. Porque a Bíblia diz que ele será uma figura tão convincente que se possível for vai engana até os salvos, os escolhidos. Ora, diz que vai enganar Israel. Portanto, o Anticristo é alguém pró-família, pró-Israel, alguém pró-valores alguém e que defende nossos princípios. E, lá na frente, diz a Bíblia, vai se revelar o Anticristo. Então, o Anticristo não pode vir da esquerda, porque senão vai me enganar, não dos ares progressistas. Mas se virá com capa protetora de Deus, Pátria e Família, aí posso me enganar porque veio com uma capa que me agrada”.

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Idealizador da Ficha Limpa rebate Bolsonaro: “A lei é para todos” https://canalmynews.com.br/coluna-evandro-eboli/idealizador-da-ficha-limpa-rebate-bolsonaro-a-lei-e-para-todos/ Sat, 08 Feb 2025 15:03:22 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=50732 O advogado Márlon Reis reage às declarações do ex-presidente de que a lei foi criada para perseguir a direita, argumenta que a lei se tornou uma marca mundial e que agora é alvo de seu mais duro e acintoso ataque nestes 15 anos de sua existência

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Um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Congresso Nacional em 2010 após uma mobilização popular, o advogado Márlon Reis rebateu a declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro de que a legislação foi criada para atingir a direita. Em ofensiva explícita para mudar a lei para se beneficiar e viabilizar sua candidatura presidencial em 2026, Bolsonaro prega até a sua revogação. O juiz negou perseguição a esse grupo político e diz que a lei é para todos.

Márlon conta com orgulho de seu envolvimento e protagonismo na criação da lei. “Com muita vaidade mesmo, não nego”. O nome Ficha Limpa é de sua autoria e virou, nas suas palavras, uma “marca mundial”.  Ele atuou também como juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),

“A lei se tornou um ‘brand’, uma marca brasileira. Eu mesmo rodei o mundo falando sobre ela. O lugar mais longe que fui foi  a Malásia. O Bono Vox, do U2, quando esteve no Brasil, entrou em contato conosco. Queria aprender a falar ficha limpa em português, e ensinei para ele. É uma marca brasileira no mundo. Uma marca que sempre enfrentou inimigos poderosos, só que nunca foram declarados, como agora”, afirmou Márlon Reis, em entrevista ao programa Segunda Chamada, do MyNews.

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Essa lei volta a enfrentar a oposição daqueles que querem se beneficiar de uma eventual alteração nos  seus disposivitos. À frente desse movimento está Bolsonaro.

“A Lei da Ficha Limpa é um símbolo que está sob ataque, e não é a primeira vez. Mas este é o ataque mais acintoso, mais direto, com as pessoas assumindo autoria desse ataque. É o maior desafio histórico da lei. Já passamos por vários momentos como esse. Agora, os inimigos saíram dos bastidores e vieram a público”, afirmou o autor da lei, se referindo basicamente a Bolsonaro.

Nas suas redes, o ex-presidente afirmou que a lei foi criada, em 2010, para perseguir a direita e defendeu uma posição até “radical”, a favor de sua revogação. “Assim, eu poderia disputar as eleições e você vai decidir se vai votar em mim ou não”, postou. A reação do advogado:

“Não é verdade que a Lei da Ficha Limpa foi criada para atingir a direita. Já atingiu muita gente da esquerda. Inclusive o Lula. A eleição de Bolsonaro, em 2018, foi possível porque o Lula estava inelegível pela Lei da Ficha Limpa. A lei é para todos que se enquadrem em seus dispositivos”.

Para viabilizar seu desejo de voltar a concorrer com Lula em 2026, o ex-presidente escalou o deputado Bibo Nunes (PL-RS), um parlamentar do baixo clero da direita, que usa os microfones do plenário mais para gritar e atacar os adversários. Sua proposta visa exclusivamente alterar de oito para dois anos o prazo de inelegibilidade. Tudo para atender seu líder político, tão somente. Márlon a contesta.

“É uma proposta que defende uma mudança pontual e no dispositivo que atingiu o ex-presidente. A lei traz inelegibilidade em mais de 27 campos, atinge muita gente. Mas uma dela só é objeto do projeto de lei, o que demonstra ter uma carga dirigida, uma artilharia dirigida a um ponto específico, que é a inelegibilidade de uma pessoa. O projeto do deputado Bibo Nunes prevê inelegibilidade de dois anos. Isso não corresponde a uma inelegibilidade porque, esse período, vai permitir que quem foi alvo da lei, nessa versão do projeto, concorra na próxima eleição”, analisou Márlon.

Outra proposta, do bolsonarista Hélio Lopes (PL-RJ), prevê que primeiro ocorra a condenação criminal. E, diz Márlon, se isso é aprovado, vai tirar da lei um de seus principais méritos, que é a possibilidade de processar também derrotados nas eleições que cometeram abusos, caso de Bolsonaro, inelegível pelo TSE por uma reunião com embaixadores e por atos no 7 de Setembro de 2022.

“Esse projeto mata a Lei da Ficha Limpa. Subverte uma das principais conquistas da lei, que é de condenar quem compra votos, quem ameaça outro candidato, quem usa a máquina pública. A inelegibilidade que incomoda o Bolsonaro só existe por causa da Lei da Ficha Limpa. Antes, não se podia processar derrotados nas eleições. Antes o impacto era restrito ao resultado do pleito, o que, obviamente, só atingia o vitorioso, sem impacto para o derrotado. É um grande mérito da lei. Tem que se olhar a conduta e não o resultado da eleição”, afirmou Márlon.

O advogado e juiz afirma que a lei prevê várias inelegibilidades, não só para a área criminal, e cita caso de gente envolvida com o narcotráfico, com o terrorismo ou o crime sexual, que não podem estar na política.

“Mas trata de outras pessoas, que tiveram suas contas rejeitadas, que foram condenadas por compra de votos, pelo uso indevido da máquina. Não é verdade que a lei foi criada para prejudicar a direita. É abstrata. Quem se enquadra nela, é alcançado. Não importa de que partido seja”, afirmou.

Márlon alerta que a revogação da lei é tudo que o crime organizado quer.

“Essa declaração do Bolsonaro de acabar com a lei e deixar o eleitor decidir é tudo que o narcotráfico e a milícia que usa arma  querem. É a facilitação do suborno na compra de votos. Nenhuma nação democrática vive sem normas sobre inelegibilidade. Sem a lei, proposta por Bolsonaro, até o Lula vai agradecer porque, sem ela, não há limite para reeleição, que é um tipo de inelegibilidade”.

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A minuciosa denúncia da PGR contra o primo dos Bolsonaro https://canalmynews.com.br/coluna-evandro-eboli/a-minuciosa-denuncia-da-pgr-contra-o-primo-dos-bolsonaro/ Wed, 22 Jan 2025 20:47:12 +0000 https://localhost:8000/?p=50318 Vídeo exclusivo mostra Léo Índio, primo dos filhos de Jair Bolsonaro, no 8 de janeiro de 2023; ele foi denunciado a partir de suas próprias postagens nas redes sociais e conversas de aplicativo, atacando a democracia, o STF e pregando intervenção das Forças Armadas

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A denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República contra o Léo Índio tem 13 páginas, 250 linhas e uma riqueza de detalhes e minúcias nas acusações que comprometem o primo dos filhos de Jair Bolsonaro. No material enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) ele é acusado de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, com uso de violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio.

O parente dos Bolsonaro, que não tem o sobrenome famoso na sua identidade (Leonardo Rodrigo de Jesus é seu nome) é acusado ainda pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, de ter atuado de maneira consciente, livre e voluntária na ação que ficou caracterizada como uma tentativa de um golpe de Estado.

Leia mais: PF indicia ex-diretores da PRF por bloqueios nas eleições de 2022

A peça encaminhada por Gonet ao STF relembra que aquele movimento que eclodiu no 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, arregimentou, organizou e insuflou parte da população, “visando a prática de atos violentos e antidemocráticos. O movimento tinha por objetivo arregimentar, organizar e insuflar a população, visando à prática de atos violentos e antidemocráticos”.

Completou o PGR:

“A proclamação do resultado das urnas, em 30.11.2022 (a vitória de Lula), deu força ao movimento antidemocrático, atiçando a convocação, por meio de redes sociais, de um levante contra o Estado de Direito e o governo eleito. Os grupos iniciaram ações de fechamento de rodovias por todo o país e de instalação de acampamentos às portas de unidades militares, como, por exemplo, em Brasília. Os procedimentos se mostravam coordenados e articulados contra a democracia”, fez questão de registrar o procurador.

Léo Índio deixou muitas impressões de sua participação. Nas suas redes sociais, postou presença no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, principal concentração que pregava o golpe e palavras de ordem para impedir Lula de subir a rampa. Na mesma rede que amealhou centenas de seguidores, ele publicou sua presença no 8 de janeiro, com sua imagem na cúpula do Congresso Nacional, onde faixas pregando a “intervenção militar” eram exibidas em toda extensão dos prédios do Senado e da Câmara.

Vídeos mostram ainda o apoiador de Bolsonaro circulando pela Praça dos Três Poderes, em direção ao quebra-quebra do Palácio do Planalto, filmando, ou transmitindo, pelo celular os atos violentos de seus aliados políticos. Numa dessas imagens, exclusiva do Canal MyNews, Índio aparece caminhando com o aparelho celular em punho, registrando tudo, usando uma camisa verde, com inscrição da FEB (Força Expedicionária Brasileira). Veja o vídeo.

Nas imagens monitoradas pela investigação, é identificada em uma de suas mãos uma cápsula de munição de gás lacrimogênio, “o que reforça sua participação nos atos violentos”, registrou o PGR.

A denúncia lista ainda vários grupos de WhatsApp que Léo Índio integrava, espaço onde se conspirava contra o vitorioso na eleição de 2022. Em 14 de novembro, na sua conta no Instagram, o parente dos Bolsonaro incitou novamente a prática de atos antidemocráticos ao afirmar: “Quer intimidar quem com esse papo furado, vire homem. As FFAA (Forças Armadas) já falaram que os atos não são antidemocráticos. Piadista? O GAME OVER (fim do jogo) está próximo. Aproveite seus últimos momentos de fama”, escreveu Léo Índio.

Numa conversa de “zap”, quando falava sobre o STF com seu interlocutor, disparou: “uma bomba cairia bem” ou “um raio dos céus”.

Na postagem que fez no dia 8 de janeiro de 2023, com a repercussão ruim de sua presença na tentativa de golpe, Léo Índio se defendeu: “Não sou a favor do vandalismo. O acampamento da direita estava instalada no QG há 70 dias, sem alterações. Por que iriam estragar tudo? Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda. Focarão no vandalismo, certamente. Busquem os verdadeiros vândalos e também os covardes mascarados e fantasiados de patriotas”.

O Canal MyNews não obteve contato nem com a defesa nem com Léo Índio. E o espaço está aberto para qualquer manifestação.

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Bolsonaro recorre e Moraes nega ida à posse de Trump mais uma vez https://canalmynews.com.br/noticias/bolsonaro-recorre-e-moraes-nega-ida-a-posse-de-trump-mais-uma-vez/ Fri, 17 Jan 2025 21:07:31 +0000 https://localhost:8000/?p=50231 Ex-presidente teve o passaporte apreendido em operação que investiga suposta organização criminosa suspeita de atuar para dar um golpe de Estado

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Após a negativa do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira (16), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu da decisão que o impedia de viajar aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump, haja. No entanto, a resposta do magistrado foi mais uma negativa.

“Mantenho a decisão que indeferiu os pedidos formulados por Jair Messias Bolsonaro por seus próprios fundamentos”, disse Moraes em sua decisão, proferida nesta sexta-feira (17).

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No recurso, os advogados do ex-presidente solicitaram devolução do passaporte, apreendido em fevereiro de 2024, alegando que o pedido de viagem é pontual, não se tratando de um pedido de revogação da decisão que reteve o documento. Mas a posição do ministro do STF diante do caso não mudou.

Moraes já havia considerado, na decisão publicada ontem, que os comportamentos recentes do ex-presidente indicam a possibilidade de tentativa de fuga do Brasil, para evitar uma eventual punição.

Bolsonaro queria viajar aos Estados Unidos entre os dias 17 e 22 de janeiro. Ele e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, alegam que houve convite formal ao ex-presidente, enviado por e-mail. Mas o e-mail, segundo Moraes, se tratava de um “endereço não identificado” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado. Mesmo sem uma comprovação do convite oficial, o ministro analisou o pedido de devolução do passaporte, negando-o.

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O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, já havia se manifestado nessa terça-feira (15) contrário ao pedido. Em parecer enviado ao Supremo, o chefe do Ministério Público Federal (MPF) sustenta que o ex-presidente não demonstrou a necessidade imprescindível nem o interesse público da viagem.

Bolsonaro teve o passaporte apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que investiga uma suposta organização criminosa suspeita de atuar para dar um golpe de Estado e abolir Estado Democrático de Direito no Brasil com o objetivo de obter vantagens de natureza política, mantendo o ex-presidente no poder.

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Entenda a crise interna dos EUA na posse de Trump:

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Abin municiou Bolsonaro com dados para produzir desinformação, diz PF https://canalmynews.com.br/noticias/abin-municiou-bolsonaro-com-dados-para-produzir-desinformacao-diz-pf/ Wed, 27 Nov 2024 19:01:44 +0000 https://localhost:8000/?p=48896 Segundo PF, ex-diretor da Agência Alexandre Ramagem atuou para produzir desinformação e assessorar Bolsonaro nos ataques ao sistema eleitoral e ao Judiciário

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A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem foi responsável por assessorar o ex-presidente Jair Bolsonaro com estratégias de ataque às instituições democráticas do país e de produção de desinformação.

A conclusão está no relatório no qual a PF indiciou Ramagem, Bolsonaro e mais 35 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do estado democrático de direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

Segundo a PF, Ramagem atuou para produzir desinformação com objetivo de subsidiar Bolsonaro com ataques ao sistema eleitoral, às urnas eletrônicas, ao Poder Judiciário e seus membros. As informações eram lidas por Bolsonaro durante as lives realizadas nas redes sociais.

“O cotejo dos fatos elencados demonstra que Alexandre Ramagem atuou de forma proativa, de um lado, como chefe da Abin, solicitando e recebendo documentos que atacavam o sistema de eleitoral brasileiro, do outro, assessorando e municiando o então presidente Jair Bolsonaro com estratégias de ataques às instituições democráticas, ao Poder Judiciário e seus respectivos membros, bem como ao sistema eleitoral de votação, especialmente as urnas eletrônicas”, afirma a investigação.

Na avaliação dos investigadores, Ramagem atuou no comando da Abin com desvio de finalidade para fornecer informações ao grupo que planejava o golpe.

“O caráter ilícito das estratégias elaboradas pelo então diretor geral da Abin compreendeu a massificação de ataques as urnas eletrônicas, campanhas de deslegitimação do Supremo Tribunal Federal, tentativas de intimidação e restrição da função jurisdicional de seus membros e a elaboração de planos para interferir em investigações no âmbito da Polícia Federal”, completou a PF.

Outro lado

Em coletiva de imprensa na segunda-feira (25), o ex-presidente declarou que “nunca discutiu golpe com ninguém”. Segundo Bolsonaro, todas as medidas tomadas durante seu governo foram feitas “dentro das quatro linhas da Constituição”.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre o inquérito da tentativa de golpe:

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Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025 https://canalmynews.com.br/noticias/julgamento-de-bolsonaro-e-demais-indiciados-pode-ocorrer-em-2025/ Fri, 22 Nov 2024 19:53:49 +0000 https://localhost:8000/?p=48821 Cabe ao PGR decidir se indiciados pela PF serão denunciados pelas acusações; inquérito da Operação Contragolpe será enviado a Gonet nos próximos dias

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O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.

Esse o primeiro passo que o inquérito vai seguir após chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.

Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar.

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.

Novas acusações

Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).

Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid. O ministro entendeu que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.

O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.

Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre o indiciamento de Bolsonaro e demais envolvidos:

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Indiciamento de Bolsonaro repercute entre políticos e autoridades https://canalmynews.com.br/noticias/indiciamento-de-bolsonaro-repercute-entre-politicos-e-autoridades/ Fri, 22 Nov 2024 19:37:32 +0000 https://localhost:8000/?p=48816 Ex-presidente e outras 36 pessoas foram acusadas pela PF de terem planejado e executado ações para um golpe de Estado; relatório final já foi enviado ao STF

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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, acusadas pela Polícia Federal (PF) de terem planejado e executado ações para um golpe de Estado, está repercutindo entre políticos e autoridades, na tarde desta quinta-feira (21). Um dos primeiros a se manifestar foi o advogado-geral da União, Jorge Messias, que exaltou o combate a tentativas de violar o regime democrático.

“A notícia de indiciamentos pela PF do ex-mandatário e de integrantes do núcleo de seu governo pela prática dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa oferece ao país a possibilidade de concretizar uma reação eficaz aos ataques à nossa democracia, conquista valiosa e indelével do povo brasileiro”, disse Messias.

No início da tarde desta quinta, a PF confirmou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) do relatório final da investigação. Além de Bolsonaro, entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

“A gente vê com absoluta perplexidade e indignação as informações que foram relevadas pelo inquérito, onde a gente encontra o próprio ex-presidente da República no topo da cadeia de comando da organização criminosa, generais, coronéis, servidores públicos do governo federal que faziam parte do núcleo da campanha e do governo Bolsonaro. Tramando contra a democracia com uma audácia quase que inacreditável, sem qualquer tipo de limite, ao ponto de tramarem contra a própria vida do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do [ex] presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. São crimes muito graves, são acusações muito sérias”, afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta.

Já o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado próximo de Bolsonaro, atribuiu os indiciamentos a narrativas construídas nos últimos anos. Ele ainda pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) analise com cautela o inquérito da PF.

“Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, do presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federa,l não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam. Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações”, afirmou.

O senador ainda prosseguiu: “Ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa democracia.”

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu pena de prisão para os acusados de golpe de Estado. “O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua quadrilha, instalada no Planalto, abre o caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia: tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura. Prisão é o que merecem! Sem anistia!”, postou.

Antes da entrega do relatório da PF, o presidente Lula comentou, durante um evento no Palácio do Planalto, os planos revelados pelos investigadores sobre a tentativa do seu assassinato, em 2022, no contexto da preparação do golpe de Estado elaborado por militares e integrantes do governo anterior. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.

Após o indiciamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles, na qual ele critica o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso, e informa que irá esperar o seu advogado para avaliar os próximos passos. O relatório da PF, que tem cerca de 800 páginas, está sob sigilo e deverá ser remetido por Alexandre de Moraes à PGR nos próximos dias. Caberá justamente à Procuradoria-Geral da República avaliar se oferece denúncia contra os suspeitos ou se demanda mais investigações.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre o indiciamento de Bolsonaro e demais envolvidos:

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes ‘faz tudo o que não diz a lei’ https://canalmynews.com.br/noticias/indiciado-bolsonaro-diz-que-moraes-faz-tudo-o-que-nao-diz-a-lei/ Fri, 22 Nov 2024 18:26:34 +0000 https://localhost:8000/?p=48801 Ex-presidente é um dos indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de planejar golpe de Estado

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Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre o indiciamento de Bolsonaro e demais envolvidos:

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Veja a lista dos 37 indiciados pela PF no inquérito do golpe de Estado https://canalmynews.com.br/noticias/veja-a-lista-dos-37-indiciados-pela-pf-no-inquerito-do-golpe-de-estado/ Fri, 22 Nov 2024 18:03:50 +0000 https://localhost:8000/?p=48797 Operação Contragolpe indiciou investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Todos foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O relatório com a conclusão das investigações foi enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda está sob sigilo.

Alguns dos citados hoje já haviam sido presos e indiciados anteriormente pelo PF por participação na confecção da minuta golpista, nos ataques de 8 de janeiro aos Três Poderes e por divulgar informações falsas acerca das urnas eletrônicas e do processo eleitoral.

Veja a lista completa dos indiciados, por ordem alfabética:

1. Ailton Gonçalves Moraes Barros: Ex-major do Exército e advogado. Foi um dos investigados no episódio da inserção de informações fraudulentas no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva: Coronel do Exército, também foi alvo da investigação do Ministério Público Militar acerca da elaboração de uma carta que, no fim de 2022, pressionava a cúpula das Forças Armadas a agir de forma impedir a posse de Lula.

3. Alexandre Ramagem: Ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) no governo Bolsonaro. Atualmente, o delegado federal é deputado federal (PL-RJ).

4. Almir Garnier Santos: Ex-comandante da Marinha de abril de 2021 a dezembro de 2022.

5. Amauri Feres Saad: Advogado e foi apontado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro como coautor da minuta golpista.

6. Anderson Lima de Moura: Coronel do Exército também foi investigado pelo Ministério Público Militar, apontado como um dos autores da carta que pressionava a cúpula das Forças Armadas a aderirem a um golpe de Estado.

7. Anderson Torres: Delegado da Polícia Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, chefiava a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal quando golpistas atacaram os Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

8. Angelo Martins Denicoli: Major da reserva do Exército, foi nomeado diretor de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde.

9. Augusto Heleno: General da reserva do Exército, foi ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro.

10. Bernardo Romão Correa Netto: Coronel do Exército, chegou a ser detido em fevereiro deste ano, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal. Segundo essas investigações, ele atuou na preparação da reunião de militares de tropas especiais (os chamados kids pretos) selecionados para participar da tentativa de golpe de Estado. É considerado, segundo a PF,  homem de confiança do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha: Engenheiro especialista em segurança da informação, é o fundador do instituto contratado pelo PL para apontar supostas falhas das urnas eleitorais eletrônicas. O parecer do instituto serviria de base para o partido questionar a legitimidade da eleição de Lula.

12. Carlos Giovani Delevati Pasini: Coronel da reserva do Exército, também foi investigado no Inquérito Policial Militar (IPM) sobre a participação de militares na elaboração da carta que pressionava a cúpula das Forças Armadas.

13Cleverson Ney Magalhães: Coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres. Investigações anteriores apontam que ele faria parte do núcleo operacional de apoio às ações golpistas e atuado na manutenção de manifestações em frente aos quartéis.

14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira: General de Brigada do Exército. Ex-comandante militar da Amazônia e ex-chefe do Comandante de Operações Terrestres do Exército. Investigado pela PF na Operação Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro.

15. Fabrício Moreira de Bastos: Foi comandante do 52º Batalhão de Infantaria de Selva em Marabá (PA). É atualmente adido militar em Israel. Supostamente, participou da elaboração da carta escrita para forçar a adesão à tentativa de golpe de Estado.

16Fernando Cerimedo: Consultor de marketing político, investigações apontavam que teria atuado na elaboração de estratégias para atacar o sistema eleitoral brasileiro e fazer falsas denúncias de fraude. Ele é argentino e trabalhou na campanha eleitoral de Javier Milei, atual presidente da Argentina, extremista de direita.

17. Filipe Garcia Martins: Discípulo do escritor Olavo de Carvalho, foi assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República do governo de Jair Bolsonaro. Ele teria integrado o núcleo de juristas que formulou textos que serviriam como decretos após o golpe de Estado. A PF já havia apontado que ele teria entregue ao ex-presidente a minuta do golpe.

18. Giancarlo Gomes Rodrigues: Subtenente do Exército, cedido à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foi preso em julho durante a Operação Última Milha, da PF, sob acusação de compartilhar publicações em redes sociais que propagavam informações obtidas de forma ilegal. Foi solto em agosto.

19. Guilherme Marques de Almeida: Tenente-coronel de Infantaria. Foi comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, com sede em Goiânia. Foi exonerado após o ministro Alexandre de Moraes (STF) determinar o afastamento de militares investigados por envolvimento na tentativa de golpe. Ficou conhecido em fevereiro ao saber que era alvo de investigação da PF, pois teria atuado na criação e distribuição de notícias falsas sobre as eleições presidenciais.

20. Hélio Ferreira Lima: Tenente-coronel foi um dos presos na última terça-feira (19) por suposto envolvimento na elaboração de plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. O militar comandou até fevereiro a 3ª Companhia de Forças Especiais de Manaus (Comando Militar da Amazônia).

21. Jair Bolsonaro: Ex-presidente da República (2019-2022). Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está inelegível até 2030 por fazer denúncias sem provas contra as urnas eletrônicas durante reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em agosto de 2022.

22. José Eduardo de Oliveira e Silva: Pároco da Diocese de Osasco (SP), já havia sido investigado por envolvimento na elaboração de minutas de decretos com criação jurídica para fundamentar um golpe de Estado. Em fevereiro, foi alvo da Operação Tempus Veritais.

23Laércio Vergilio: general da reserva do Exército, é investigado pela Polícia Federal por suposta participação em plano para prender o ministro Alexandre de Moraes. Em áudios captados com autorização judicial, foi flagrado em contato com Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército investigado pela inserção de informações fraudulentas no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro.

24. Marcelo Bormevet: Agente da Polícia Federal cedido à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Teria dado ordens a Giancarlo Gomes Rodrigues para publicar em redes sociais informações ilegais.

25. Marcelo Costa Câmara: Coronel do Exército. Foi assessor especial da Presidência da República, no gabinete pessoal de Jair Bolsonaro. Esteve preso entre fevereiro e maio deste ano, após investigações apontarem que atuava no núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral.

26Mario Fernandes: General da reserva, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, teria liderado a elaboração do suposto plano Punhal Verde e Amarelo para assassinar Lula, Alckmin e Moraes.

27. Mauro Cid: Tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, é considerado um dos homens mais próximos do ex-presidente. Investigado em mais de um inquérito, ficou preso preventivamente entre maio e setembro do ano passado por falsificar dados no cartão de vacinação. Neste ano, ficou preso entre março e maio após a circulação de áudios nos quais reclamava do tratamento do ministro Alexandre de Moraes (STF) e dos investigadores da PF. Depoimento do tenente-coronel nesta quinta-feira (21) complementará informações do atual inquérito.

28. Nilton Diniz Rodrigues: General do Exército, foi comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira. Foi assistente do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército entre março e dezembro de 2022.

29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho: Neto de João Figueiredo, o último general presidente na ditadura militar, foi indiciado anteriormente por suposta propagação de desinformação golpista e antidemocrática.

30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: General do Exército, foi ministro da Defesa entre 1º de abril de 2022 e 31 de dezembro de 2022, e foi comandante do Exército entre 20 de abril de 2021 e 31 de março de 2022. Ele teria participado do grupo que pretendia apontar supostas fragilidades nas urnas eletrônicas, que não foram provadas.

31. Rafael Martins de Oliveira: Tenente-coronel do Exército, foi preso preventivamente na última quinta-feira (13) em investigação sobre suposto plano de assassinar Lula. Conhecido como um “kid preto”, grupo de elite da Força Armada, teria fornecido orientações para a execução do crime.

32. Ronald Ferreira de Araujo Júnior: Tenente-coronel do Exército, tem experiência na área de defesa, com ênfase em comunicações e guerra eletrônica. Investigações anteriores apontaram participação do militar na elaboração da minuta golpista.

33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros: Tenente-coronel do Exército, o militar teria atuado no núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral.

34. Tércio Arnaud Tomaz: Foi assessor especial da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro, de quem anteriormente foi secretário parlamentar. Era apontado, pela PF, como o líder do chamado “gabinete do ódio” responsável por publicações falsas em redes sociais que supostamente favoreciam o governo e atacavam adversários.

35. Valdemar Costa Neto: Presidente nacional do Partido Liberal, legenda de Jair Bolsonaro. Durante seis mandatos, Valdemar foi deputado federal por São Paulo. Renunciou o mandato e foi um dos condenados no esquema do mensalão.

36. Walter Souza Braga Netto: General da reserva, foi candidato à vice-presidente em 2022 na chapa com Jair Bolsonaro. Braga Netto foi ministro-chefe da Casa Civil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022. A Policia Federal apurou que uma das reuniões realizadas para tratar de suposto plano golpista para impedir a posse e matar o presidente Lula teria sido realizada na casa do militar em novembro de 2022.

37.  Wladimir Matos Soares: Policial federal. Foi preso na última terça-feira (19) por suposta participação no plano para assassinar o presidente Lula.

As investigações apontaram que os envolvidos se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência de ao menos seis núcleos: o de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; o Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado; o Jurídico; o  Operacional de Apoio às Ações Golpistas; o de Inteligência Paralela e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre o indiciamento de Bolsonaro e demais envolvidos:

 

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Reunião sobre plano golpista foi feita na casa de general Braga Netto https://canalmynews.com.br/noticias/reuniao-sobre-plano-golpista-foi-feita-na-casa-de-braga-netto/ Wed, 20 Nov 2024 18:07:49 +0000 https://localhost:8000/?p=48731 Segundo investigadores, após encontro, começou a circular documento aprovado durante a reunião para avalizar atuação dos 'kids pretos' em plano golpista

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A Policia Federal (PF) apurou que uma das reuniões realizadas para tratar do plano golpista para impedir a posse e matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes  foi realizada na casa do general Braga Netto, no dia 12 de novembro de 2022.

Leia mais: PF diz que Mauro Cid omitiu informações; Moraes vai avaliar delação

Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto atuou como ministro da Casa Civil  e foi candidato à vice-presidente na chapa que concorreu à reeleição em 2022.

“No dia 12 de novembro de 2022, o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima se reuniram na residência do general Walter Souza Braga Netto”, diz relatório da PF.

Leia mais: Plano de tentativa de golpe foi impresso no Planalto, diz Polícia Federal

As informações constam no relatório de inteligência da Operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira (19) para prender cinco militares que pretendiam acusados de participarem da trama golpista.

De acordo com os investigadores, após a reunião realizada na casa de Braga Netto, começou a circular entre os investigados um documento intitulado Copa 2022, que teria sido aprovado durante o encontro para avalizar atuação do grupo de elite do Exército (kids pretos) para cumprir o plano golpista. O documento indicava as necessidades iniciais de logística e recursos para custear a operação clandestina.

Leia mais: Bolsonarismo não aceita o fim do período autoritário, diz especialista em extrema direita

Em uma das mensagens encontradas nos celulares dos investigados, foi sugerida a quantia de R$ 100 mil para viabilizar a operação, que não chegou a ser realizada. Também foi cogitada a utilização de efetivo militar lotado no Rio de Janeiro. A sede dos kids-pretos é em Goiânia.

Outro lado

Procurada pela Agência Brasil, a defesa de Braga Netto declarou que não vai se manifestar sobre o caso porque ainda não teve acesso à investigação.

Leia mais: Polícia Federal prende militares suspeitos de planejar matar Lula e Alckmin

O ex-presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal. Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, declarou que “pensar em matar alguém não é crime”.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido. Sou autor do projeto de lei 2109/2023, que criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime. Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, afirmou.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (19):

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Em áudio, general afirmou que Bolsonaro deu aval para golpe até 31/12 https://canalmynews.com.br/noticias/em-audio-general-afirmou-que-bolsonaro-deu-aval-para-golpe-ate-31-12/ Wed, 20 Nov 2024 17:49:28 +0000 https://localhost:8000/?p=48723 Conversa consta no relatório da operação deflagrada para prender militares que pretendiam impedir a posse do presidente e do vice-presidente eleitos em 2022

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O general da reserva Mário Fernandes, um dos presos na Operação Contragolpe, da Polícia Federal, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022.

A conversa consta no relatório de inteligência da operação, deflagrada nesta terça-feira (19) para prender cinco militares que pretendiam impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin, eleitos em outubro de 2022.

Leia mais: Moraes marca depoimento de Mauro Cid após PF apontar omissões de militar

No áudio enviado a Mauro Cid, Fernandes disse ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que o ex-presidente teria dito a ele que a “ação” poderia ocorrer até o último dia do mandato.

“Cid, boa noite. Meu amigo, antes de mais nada me desculpa estar te incomodando tanto no dia de hoje. Mas, porra, a gente não pode perder oportunidade. São duas coisas. A primeira, durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo. Mas, porra, aí na hora eu disse, pô presidente, mas o quanto antes, a gente já perdeu tantas oportunidades”, disse Fernandes.

Leia mais: Bolsonarismo não aceita o fim do período autoritário, diz especialista em extrema direita

Durante o governo Bolsonaro, o general ocupou o cargo de secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e foi responsável, segundo a PF, pela elaboração do arquivo de word intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, com planejamento “voltado ao sequestro ou homicídio” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e de Lula e Alckmin.

Segundo a PF, o documento foi impresso no Palácio do Planalto e levado para o Palácio da Alvorada, residência oficial de Jair Bolsonaro. O ex-presidente não é citado no caso como investigado.

“A investigação, mediante diligências probatórias, identificou que o documento contendo o planejamento operacional denominado Punhal Verde Amarelo foi impresso pelo investigado Mário Fernandes no Palácio do Planalto, no dia 09/11/2022 e, posteriormente, levado até o Palácio do Alvorada, local de residência do presidente da República, Jair Bolsonaro”, completou a PF.

Outro lado

O ex-presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal. Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou que “pensar em matar alguém não é crime”.

Leia mais: Lula e Alckmin: data para assassinato seria 15 de dezembro de 2022

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido. Sou autor do projeto de lei 2109/2023, que criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime. Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, declarou.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (19):

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Alvo da Polícia Federal chefiou pasta ligada à Presidência em 2022 https://canalmynews.com.br/noticias/alvo-da-policia-federal-chefiou-pasta-ligada-a-presidencia-em-2022/ Tue, 19 Nov 2024 18:54:51 +0000 https://localhost:8000/?p=48669 Mário Fernandes atuou como chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Ao menos quatro militares das forças especiais do Exército estão entre os alvos da Operação Contragolpe, que a Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (19) para desarticular uma suposta organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado.

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A pedido da Polícia Federal (PF), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte, autorizou a prisão preventiva do general da reserva Mário Fernandes; e dos tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra Azevedo. Também foi autorizada a prisão preventiva do policial Wladimir Matos Soares.

Fernandes, que atuou como chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, é descrito pela PF como “um investigado de perfil radical, com registros de intenções antidemocráticas antes mesmo do resultado das eleições presidenciais de 2022”, tendo “atuado diretamente com pessoas acampadas” diante do Quartel General do Exército após o fim do pleito daquele ano.

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Na decisão do ministro, os quatro principais alvos da operação são identificados como kids pretos – oficiais militares especializados em operações especiais.

Alvos

Alexandre de Moraes afirma que, ao longo da investigação, a PF reuniu indícios de que, após executá-lo, o grupo planejava matar o presidente Lula e vice-presidente Geraldo Alckmin para “impedir a posse do governo legitimamente eleito e restringir o livre exercício da democracia e do Poder judiciário brasileiro”.

Ainda de acordo com o ministro, a Polícia Federal sustenta que os investigados se valeram de “elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas”.

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O agente federal Wladimir Matos Soares teria auxiliado o núcleo militar, “fornecendo informações que pudessem de alguma forma subsidiar as ações que seriam desencadeadas”. O planejamento teve seu auge a partir de novembro de 2022 e avançou até dezembro do mesmo ano, em uma operação denominada pelos investigados de Copa 2022.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de segunda-feira (18):

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Discussão sobre anistia no Brasil e nos EUA ganha força com a vitória de Trump https://canalmynews.com.br/noticias/discussao-sobre-anistia-para-golpistas-do-brasil-e-dos-eua-ganha-forca-com-a-vitoria-de-trump/ Mon, 11 Nov 2024 22:58:03 +0000 https://localhost:8000/?p=48431 Trumpistas que invadiram o Capitólio e bolsonaristas que depredaram os prédios dos Três Poderes esperam ser perdoados pelos crimes que cometeram

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A discussão sobre a anistia — tanto para os trumpistas que invadiram o Capitólio quanto para os bolsonaristas que depredaram os prédios dos Três Poderes — ganhou força nos últimos dias com a vitória eleitoral do republicano Donald Trump. Com o apoio de 312 delegados, Trump derrotou a democrata Kamala Harris nas urnas e voltará à Casa Branca depois de quatro anos, agora com mais legitimidade. Ele venceu também no voto popular, com 50,4% dos votos válidos.

Ao longo da campanha eleitoral, Trump afirmou por diversas vezes que se sentia “inclinado a perdoar” os envolvidos na invasão ao Capitólio, inclusive membros de grupo mais radicais, como os Proud Boys e os Oath Keepers. Em 6 de janeiro de 2021, milhares de apoiadores do republicano invadiram e depredaram o prédio, símbolo do poder político no país, em Washington, durante sessão conjunta do Congresso que confirmaria a vitória de Joe Biden.

As declarações de Trump sobre uma possível anistia deram esperanças aos acusados, que aproveitaram a oportunidade para pedir a suspensão de seus julgamentos e sentenças até a posse de Trump, em 20 de janeiro de 2025. Segundo o gabinete do procurador dos EUA para o Distrito de Columbia, ao todo, 1.532 pessoas são acusadas de envolvimento na invasão, que resultou na morte de cinco pessoas.

No Brasil, a história não foi diferente. Em 8 de janeiro de 2023, dias depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), golpistas invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília. Condenados e presos, agora pedem anistia pelos crimes que cometeram. Um Projeto de Lei (PL) que pedia concessão de perdão aos envolvidos no ataque chegou a tramitar no Congresso Nacional.

Em outubro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), retirou de tramitação o PL e decidiu reiniciar os debates sobre o tema em uma nova comissão especial. A criação do grupo de trabalho ainda não foi oficializada e, por ora, a discussão segue em aberto.

Depois disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Congresso negociar a concessão do perdão para si próprio e seus apoiadores. Ele chegou a fazer um apelo a Lula.

“Quero que alguém do PT seja o pai da anistia. Gostaria que o Lula tomasse a iniciativa de anistiar”, afirmou Bolsonaro em 29 de outubro. “Com todos os defeitos que ele tem, será que ele não tem coração também? Não sabe quem está preso? As pessoas humildes.”

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre a vitória de Donald Trump nas eleições deste ano:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Análise: ‘Churrascada’ mostra que Nunes teme abstenção dos eleitores de Marçal https://canalmynews.com.br/politica/analise-evento-mostra-que-nunes-teme-abstencao-dos-eleitores-de-marcal/ Wed, 23 Oct 2024 22:58:55 +0000 https://localhost:8000/?p=47874 Para o cientista político Rudá Ricci, almoço com aliados foi desnecessário, visto que o prefeito aparece muito à frente de Boulos nas pesquisas de intenção de voto

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A “churrascada” de segunda-feira (22), realizada às vésperas da eleição em São Paulo, mostra que o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, teme a abstenção dos eleitores do empresário Pablo Marçal (PRTB), derrotado no primeiro turno. Essa é avaliação do cientista político Ruda Ricci, presidente do Instituto Cultiva, durante participação no Segunda Chamada exibido nesse mesmo dia.

Para Ricci, o almoço, que reuniu cerca de 300 convidados, entre eles o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi “desnecessário” nessa altura da campanha, uma vez que Nunes aparece muito à frente nas pesquisas de intenção de voto. Segundo o último Datafolha, o prefeito marcou 51%, contra 33% de Guilherme Boulos (PSOL).

“Eu não acho que isso [“churrascada”], nesse momento, seja tão favorável […] e, nessa reta final, com os dados que a gente tem, não havia necessidade nenhuma disso”, disse o cientista político.

“Eu não estou entendendo porque a campanha do Nunes acaba destacando algo que é negativo, quer dizer: um medo que toda a imprensa está percebendo com a abstenção dos eleitores do Marçal. […] Você não faz isso na reta final, você pode até conversar no bastidor, mas eles estão deixando publicamente [explícito] esse temor”, acrescentou.

Segundo o jornalista Fernando Oda, repórter da TV Gazeta, que esteve presente no almoço e também participou do Segunda Chamada, a questão da abstenção no segundo turno foi bastante presente ao logo dos discursos. Na ocasião, Tarcísio reforçou a necessidade de buscar os “votos dos indecisos”, enquanto Nunes pediu que eleitores não saíssem da cidade no próximo final de semana.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (22):

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Pode haver anistia para os crimes do 8 de janeiro? https://canalmynews.com.br/opiniao/pode-haver-anistia-para-os-crimes-do-8-de-janeiro/ Mon, 14 Oct 2024 21:54:23 +0000 https://localhost:8000/?p=47619 Segundo professor de Direito Constitucional, há um consenso de que não se pode conceder perdão àqueles que atacam o Estado Democrático de Direito

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Oito de janeiro de 2023 foi um dia que marcou a história do Brasil. Nesse dia, Brasília estampou jornais do mundo todo após bolsonaristas radicais invadirem e depredarem os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. O ataque ocorreu quase uma semana após a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito no segundo turno do pleito de 2022, com 48,43% dos votos, contra 43,20% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo um balanço divulgado pelo STF em dezembro de 2023, no dia do ataque, 243 manifestantes foram presos durante a invasão e, no dia seguinte, mais 1.927 pessoas foram conduzidas à Academia Nacional de Polícia, onde 775 foram liberadas e 1.152 permaneceram detidas. Com o andamentos dos julgamentos, vários envolvidos receberam liberdade provisória com imposição de medidas cautelares, outros permaneceram presos e alguns foram condenados. Diante das condenações, apoiadores do golpe passaram a pedir a concessão de anistia aos investigados.

De acordo com o professor de Direito Constitucional Gustavo Sampaio, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que participou do Segunda Chamada de sexta-feira (11), há um consenso de que a anistia, como instrumento de defesa da democracia, não pode ser concedida àqueles que atacam o Estado Democrático de Direito.

“O entendimento que tem sido cada vez mais acolhido entre os constitucionalistas é no sentido de que a autoridade do Congresso para anistiar não atinge o continente de um perdão a quem investiu contra a democracia”, explicou.

“A democracia é o fundamento de validade de tudo. Se os autores do crimes dos artigos 359-L e 359-M [do Código Penal], investiram todo o seu esforço para derrubar a democracia, seria inconstitucional que a democracia, através dos representantes [eleitos], perdoasse esses próprios pretensos golpistas”, acrescentou.

Caso o Poder Legislativo aprove uma lei concedendo anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, é provável que o texto seja submetido ao controle de constitucionalidade do STF. Com isso, pode ser declarado inconstitucional, gerando atrito entre os poderes.

“Se chegarmos a esse patamar, estaremos em um momento de extremo tensionamento da corda entre Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal”, alertou o professor.

Assista abaixo ao Segunda Chamada sobre a possível anistia dos envolvidos no 8 de janeiro:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Marçal já teve ganho ao se tornar uma alternativa a Bolsonaro, diz cientista político https://canalmynews.com.br/opiniao/marcal-ja-teve-ganho-ao-se-tornar-uma-opcao-alternativa-a-bolsonaro-diz-cientista-politico/ Mon, 02 Sep 2024 23:20:08 +0000 https://localhost:8000/?p=46347 Para Creomar de Souza, influenciador digital é realmente um outsider; ex-presidente fingia ser um agente externo, mas foi deputado federal pelo RJ por quase 30 anos

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O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) já teve um ganho ao se tornar uma alternativa ao ex-presidente Jair Bolslonaro, inelegível até 20230, afirmou o cientista político Creomar de Souza durante participação na cobertura do debate MyNews/TV Gazeta, no último domingo (1º). Para ele, um elemento fundamental do fenômeno “Bolsonarismo sem Bolsonaro” é que o influenciador digital é de fato um outsider, enquanto o ex-presidente “é o ator político que se dizia outsider”, mas foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por quase 30 anos.

“Marçal traduz, em determinado sentido, uma figura muito objetiva do que seria o político antissistema: não tem passagens anteriores na vida política, é bem-sucedido financeiramente, nasceu muito pobre e não tem dificuldade em jogar pedras em todo mundo do sistema, inclusive na família Bolsonaro”, disse, acrescentando que Bolsonaro não esperava pelo surgimento do influenciador digital na política. “Ele [Pablo Marçal] entra [na disputa pela Prefeitura de São Paulo] e começa a derreter o candidato de Bolsonaro [Ricardo Nunes]”.

Na visão do cientista político Creomar de Souza, há a possibilidade de que, futuramente, Bolsonaro e seu entorno político percam força, o que consequentemente diminuiria a influência bolsonarista sobre as eleições municipais nas principais capitais. Atualmente, em São Paulo, mesmo com o apoio de Bolsonaro a Nunes, Marçal tem conquistado a base bolsonarista, o que já o ajudou a superar o prefeito numericamente, segundo a última pesquisa do Datafolha, divulgada em 22 de agosto.

Nos últimos dias, vereadores de São Paulo deixaram a campanha de Ricardo Nunes (MDB) para se juntar a Marçal. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que compôs a base de apoio de Nunes na Câmara Municipal por anos, foi um dos que “trocou de lado”, anunciando no último sábado (31) apoio ao influenciador digital. Em resposta, prefeito disse que o ex-aliado “vai tarde”, além ter demitido o subprefeito da Lapa indicado por ele.

Veja a análise completa do debate MyNews/TV Gazeta:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Ramagem produziu uma das maiores provas contra Bolsonaro, diz jornalista https://canalmynews.com.br/opiniao/ramagem-produziu-uma-das-maiores-provas-contra-bolsonaro-diz-jornalista/ Thu, 18 Jul 2024 17:41:44 +0000 https://localhost:8000/?p=44936 Segundo Ranielly Veloso, diferentemente do que alegou o deputado nas redes sociais, ex-presidente não sabia que estava sendo gravado e teria ficado incomodado

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O deputado Alexandre Ramagem (PL) forneceu à Polícia Federal uma das maiores provas contra Jair Bolsonaro ao gravar reunião entre o ex-presidente, General Augusto Heleno e as advogadas Juliana Bierrenbach e Luciana Pires, que debateram como blindar o senador Flávio Bolsonaro (PL) no caso das “rachadinhas”. Foi o que afirmou a jornalista da TV Meio Ranielly Veloso durante o Segunda Chamada de terça-feira (16). Segundo a Polícia Federal, a prova foi coletada durante investigação sobre a “Abin Paralela”.

Nas redes sociais, Ramagem disse que o ex-presidente autorizou a gravação. No entanto, de acordo com Ranielly, Bolsonaro não tinha conhecimento de que estava sendo gravado e, após ser informado da existência do áudio, considerou dificultar a candidatura do deputado federal à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Leia mais: Ramagem mal aparece em gravação porque sabia do tom ‘pouco republicano’ da reunião, diz jornalista

Na visão da jornalista, Ramagem era “aliado de primeira hora de Bolsonaro”. Em 2020, com a exoneração de Maurício Valeixo, o ex-presidente escolheu o delegado para assumir a diretoria-geral da Polícia Federal (PF), mas a nomeação foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que acusou o então presidente de tentar interferir na Polícia Federal.

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Ranielly lembrou que Alexandre Ramagem não é o primeiro aliado a produzir provas contra Jair Bolsonaro. Em julho de 2022, o tenente-coronel Mauro Sid gravou uma reunião ministerial que também deflagrou outra operação contra o ex-presidente. “Dentro do próprio governo [Bolsonaro] haviam os próprios delatores”, afirmou.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de terça-feira (16):

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Ramagem mal aparece em gravação porque sabia do tom ‘pouco republicano’ da reunião, diz jornalista https://canalmynews.com.br/opiniao/ramagem-mal-aparece-em-gravacao-porque-sabia-do-tom-pouco-republicano-da-reuniao-diz-jornalista/ Wed, 17 Jul 2024 20:04:42 +0000 https://localhost:8000/?p=44880 Para Fábio Matos, ex-diretor da Abin queria se resguardar porque sabia da ilegalidade de conversa em que se discutiu medidas para proteger Flávio Bolsonaro

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A voz do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL) mal aparece na conversa gravada entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Augusto Heleno e advogadas do senador Flávio Bolsonaro, porque ele sabia do tom “pouco republicano” da reunião e queria se proteger. Foi o que disse o jornalista especializado em política Fábio Matos ao Segunda Chamada de terça-feira (16). Para ele, o atual deputado federal agiu com cautela, mas todos sabiam que “estavam fazendo algo errado”.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a reunião, que ocorreu em 2020, foi gravada por Ramagem sem o conhecimento dos demais participantes. Segundo a corporação, o objetivo do encontro era debater medidas para proteger o filho do ex-presidente no caso das “rachadinhas”.

Leia mais: Moraes acertou ao retirar sigilo da investigação sobre Abin Paralela, diz cientista política

“É uma conversa que tem todos os indícios […] de uso de órgãos do aparato estatal para interesses privados”, afirmou Fábio Matos. “É uma suposta tentativa de blindagem do senador Flávio Bolsonaro utilizando a Agência Brasileira de Inteligência.”

O áudio foi encontrado durante a operação sobre a “Abin Paralela”, que investiga o uso do órgão para espionar opositores do governo Bolsonaro. Na última quinta-feira (11), o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo da gravação, pois entendeu que a divulgação parcial do conteúdo teria “potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas”.

Leia mais: Ramagem diz que tinha aval de Bolsonaro para realizar gravação

Após a repercussão, o ex-diretor da Abin se pronunciou nas redes sociais, alegando que Bolsonaro sabia da gravação e que o objetivo era registrar um suposto crime contra o ex-presidente. Na visão de Fábio Matos, a situação pode comprometer a pré-candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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Ramagem diz que tinha aval de Bolsonaro para realizar gravação https://canalmynews.com.br/noticias/ramagem-diz-que-tinha-aval-de-bolsonaro-para-realizar-gravacao/ Tue, 16 Jul 2024 17:45:46 +0000 https://localhost:8000/?p=44798 Segundo manifestação de Ramagem nas redes sociais, a gravação não era clandestina e o objetivo era registrar um crime contra o ex-presidente

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O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) disse nesta segunda-feira (15) que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia da gravação da conversa que consta na investigação da Polícia Federal (PF) sobre atuação ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), chamada “Abin Paralela”.

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do áudio, que foi apreendido no celular de Ramagem, ex-diretor da Abin durante o governo Bolsonaro, em uma das fases da investigação.

Na gravação, Ramagem, Bolsonaro e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno conversam com duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O diálogo ocorreu em agosto de 2020, quando elas buscavam medidas para tentar anular a investigação contra o parlamentar, que foi investigado por “rachadinha” no seu gabinete quando ele ocupou o cargo de deputado estadual. Em 2021, a investigação foi anulada pela Justiça.

Leia mais: PF diz que Abin atuou ilegalmente em favor de filhos de Bolsonaro

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Alexandre Ramagem afirmou que Bolsonaro tinha conhecimento de que a conversa seria gravada com objetivo de registrar um crime contra o ex-presidente.

“Essa gravação não foi clandestina. Havia o aval e o conhecimento do presidente. A gravação aconteceu porque veio uma informação de uma pessoa que viria na reunião, que teria contato com o governador do Rio à época [Wilson Witzel], que poderia vir com uma proposta nada republicana. A gravação seria para registrar um crime contra o presidente da República, só que isso não aconteceu. A gravação foi descartada!”, justificou.

Ramagem também afirmou que as advogadas de Flávio apresentaram “possíveis irregularidades” que estariam ocorrendo na parte da investigação que envolvia a Receita Federal e sugeriram a atuação do GSI. O ex-diretor declarou que foi contra a sugestão.

“Falei que a inteligência não tem como tratar de dados de sigilo bancário e fiscal, não haveria o resultado pretendido. A atuação do GSI seria prejudicial para o general Heleno, que não seria a via correta e não teria resultado. Ou seja, informando que o que deveria ser feito era cientificar a própria Receita para abertura de procedimento interno e administrativo, na forma legal, para qualquer desvio de conduta que possa estar acontecendo”, disse.

O ex-diretor também isentou Jair Bolsonaro da acusação de favorecer seu filho. “De toda a reunião, as advogadas devem ter falado 80% da reunião, contando os episódios. O presidente Bolsonaro pouco se manifestou. Quando o presidente se manifestou, sempre informou que não queria favorecimento”, completou.

Leia mais: Abin Paralela tinha objetivo de consumar um golpe de Estado, diz comentarista

Receio

Ao contrário da afirmação de Ramagem, Bolsonaro e o general Heleno demonstraram preocupação com o eventual vazamento da conversa que foi gravada.

Heleno: “Tem que alertar ele [chefe da Receita], ele tem que manter esse troço fechadíssimo. Pegar de gente de confiança dele”.

Em seguida, Jair Bolsonaro parece desconfiar que está sendo gravado e disse que não queria “favorecer ninguém”.

“Tá certo. E deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém está gravando alguma coisa, que não estamos procurando favorecimento de ninguém”, afirmou.

Witzel

No áudio, Bolsonaro citou Witzel e afirmou que o ex-governador do Rio teria pedido uma “vaga no Supremo” em troca de favorecimento para Flávio Bolsonaro.

“No ano passado, no meio do ano, encontrei com o Witzel, não tive notícia [inaudível], bem pequenininho o problema. Ele falou, resolve o caso do Flávio. Me dá uma vaga no Supremo”, disse.

Em nota, Witzel negou a conversa citada pelo ex-presidente.

“O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido, e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria, a nível local, o que hoje se está verificando que foi feito com a Abin e Polícia Federal”, declarou.

Defesas

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro diz que o áudio mostra apenas suas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal, com objetivo de prejudicar a ele e à sua família. “A partir dessas suspeitas, tomamos as medidas legais cabíveis. O próprio presidente Bolsonaro fala na gravação que não ‘tem jeitinho’ e diz que tudo deve ser apurado dentro da lei. E assim foi feito”, diz o senador

Procurado pela reportagem, advogado do general Augusto Heleno, Matheus Mayer, disse que não vai se manifestar sobre o assunto.

Assista:

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Veja como caso das joias pode prejudicar Bolsonaro https://canalmynews.com.br/opiniao/veja-como-caso-das-joias-pode-prejudicar-bolsonaro/ Thu, 11 Jul 2024 23:24:23 +0000 https://localhost:8000/?p=44664 Jornalista Marcio Forte elenca as possíveis penalidades que Bolsonaro pode enfrentar após o escândalo com as joias sauditas

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A investigação sobre o esquema do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias pode acarretar em quatro tipos de penalidades — pecuniária, penal, eleitoral e reputacional —, avaliou o jornalista Márcio Fortes durante participação no Não é bem assim desta quarta-feira (10).

A pena pecuniária se refere ao pagamento de multas, enquanto a penal está diretamente ligada à questão da prisão — que pode ser a condenação, a prisão preventiva ou a prisão temporária. “Na penalidade eleitoral formal, os tribunais regionais eleitorais e o TSE condenam as pessoas a não poderem ser candidatos”, explicou.

Na visão de Marcio Fortes, o impacto que a investigação e o indiciamento causam sobre a reputação de Bolsonaro é muito relevante. Isto é, diante das investigações que se acumulam, a imagem do ex-presidente é marcada cada vez mais por acusações, mesmo que ainda não haja qualquer condenação fora da esfera eleitoral. “Quem sofre uma busca e apreensão em casa, mesmo sem ter culpa de nada […] já [sofre também] uma condenação”, opinou, uma referência ao princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório.

Leia mais: Entenda o que diz a Polícia Federal sobre o esquema de Bolsonaro no caso das joias

A Polícia Federal entregou ao Ministério Publico, em 4 de julho, o relatório da investigação no caso das joias sauditas, indiciando o ex-presidente pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e peculato (que ocorre quando alguém se utiliza do cargo público para se apropriar ou desviar bens públicos).

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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PF diz que Abin atuou ilegalmente em favor de filhos de Bolsonaro https://canalmynews.com.br/noticias/pf-diz-que-abin-atuou-ilegalmente-em-favor-de-filhos-de-bolsonaro/ Thu, 11 Jul 2024 23:06:06 +0000 https://localhost:8000/?p=44651 Agência teria sido usada para favorecer Jair Renan e Flávio Bolsonaro

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A Polícia Federal (PF) aponta que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada durante o governo de Jair Bolsonaro para favorecer dois filhos do ex-presidente.

Segundo a corporação, agentes que participaram do monitoramento ilegal buscaram informações sobre investigações envolvendo Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A conclusão está no relatório da investigação chamada de Abin Paralela, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito que apura do caso.

De acordo com a PF, um policial federal que atuava na agência foi designado para espionar Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan em uma empresa de eventos. O filho do ex-presidente é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público.

No caso de Flávio Bolsonaro, as ações clandestinas de monitoramento ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Flávio quando ele ocupava do cargo de deputado estadual.

Segundo os investigadores, as buscas por informações sobre os auditores foi determinada pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin.

Leia mais:

Defesa

Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro disse que a divulgação do relatório de investigação foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

“Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, afirmou o senador.

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Agentes de Abin paralela sabiam sobre minuta de golpe, indica PF https://canalmynews.com.br/noticias/agentes-de-abin-paralela-sabiam-sobre-minuta-de-golpe-indica-pf/ Thu, 11 Jul 2024 23:00:49 +0000 https://localhost:8000/?p=44660 Documento é parte de outra investigação cujo alvo é Bolsonaro

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Ao menos dois dos investigados presos nesta quinta-feira (11) na Operação Última Milha tinham conhecimento sobre a existência de uma minuta de decreto para promover um golpe de Estado, que poderia ser assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

A Última Milha, tocada pela Polícia Federal (PF), apura uma suposta estrutura paralela de espionagem montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria como objetivo monitorar ilegalmente adversários pessoais e políticos do clã Bolsonaro.

A “minuta do golpe” é alvo de um outro inquérito, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores próximos. As duas investigações tramitam sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das bases da investigação sobre a Abin paralela são os diálogos mantidos entre o militar Giancarlo Gomes Rodrigues e seu superior, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet. Os dois eram os responsáveis por operar diretamente o programa First Mile, adquirido pela Abin e capaz de monitorar o posicionamento geográfico de aparelhos celulares sem ser detectado pelo sistema de telefonia.

A PF aponta que as buscas feitas no First Mile coincidem com as conversas trocadas entre os dois, que foram obtidas pelos investigadores. Em dado momento, destaca a PF, Bormevet pergunta a Giancarlo: “O Nosso PR imbrochável já assinou a porra do decreto?”. O militar responde: “Assinou nada. Tá foda essa espera, se é que vai ter alguma coisa”.

Para os investigadores, “as referências relacionadas ao rompimento democrático declaradas pelos policiais é circunstância relevante que indica no mínimo potencial conhecimento do planejamento das ações que culminaram na construção da minuta do decreto de intervenção”.

A observação foi feita no requerimento no qual a PF pediu a prisão preventiva dos dois investigados, bem como o compartilhamento de informações entre o inquérito da Abin paralela e o da minuta do golpe. Ambos os pedidos foram deferidos por Moraes.

Para a PF, os crimes supostamente cometidos na Abin “se situam no nexo causal dos delitos que culminaram na tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito”.

Esse foi um dos argumentos utilizados pela PF para pedir a prisão dos investigados. A autoridade policial alegou que a deflagração de uma nova fase da Última Milha poderia fazer com que os suspeitos buscassem destruir provas que ligassem as duas investigações.

Além de Bormevet e Giancarlo, outras duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, enquanto uma quinta segue foragida. De modo preliminar, a PF apontou o cometimento de crimes como pertencimento a organização criminosa, invasão de dispositivo informático alheio, interceptação clandestina de comunicações e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

  • Saiba mais:

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Bolsonaro descartou um dos presentes sauditas, revela jornalista https://canalmynews.com.br/noticias/bolsonaro-descartou-um-dos-presentes-sauditas-revela-jornalista/ Wed, 10 Jul 2024 19:48:04 +0000 https://localhost:8000/?p=44576 André Borges mostrou Bolsonaro não ficou com um presente oferecido por líderes sauditas

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Junto com o “kit ouro branco” estava um outro presente que Jair Bolsonaro não quis, afirmou com exclusividade ao MyNews o jornalista André Borges que, em conjunto com a jornalista Adriana Fernandes, revelou, em 2023, o escândalo das joias recebidas pelo ex-presidente. Durante participação no Segunda Chamada desta terça-feira (9), ele mostrou fotos de um kit com óleos e outras especiarias típicas da culinária árabe, que foi descartado após uma inspeção de segurança.

O relatório da análise à qual o kit foi submetido, concluiu que: “Em se tratando de alimentos, não é possível ser consumido, tendo em vista a incapacidade dos equipamentos de detecção de material biológico. E fica orientado pelo atestado técnico que todo tipo de alimento, sólido ou líquido, não cheguem ao destinatário”.

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Segundo André Borges, o kit descartado, e pouco conhecido, foi oferecido junto com o conjunto composto por um anel, abotoaduras, um rosário islâmico e um relógio da marca Rolex, de ouro branco.

Fazenda de Nelson Piquet como depósito

O Segunda Chamada também mostrou que a fazenda do ex-piloto Nelson Piquet, em Brasília, serviu de depósito para inúmeros presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período em que ele esteve à frente da Presidência da República. André Borges pontuou no meio das inúmeras “quinquilharias” e peças mais simples e simbólicas, não estavam as joias milionárias que foram levadas para serem comercializadas nos Estados Unidos.

O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a catalogar o acervo mantido na fazenda do ex-piloto de corrida depois que os primeiros depoimentos indicaram que as joias estariam lá. Mas, com o avanço da investigação e a juntada de novas provas, os envolvidos deram uma nova versão dos fatos. “Você tem o assessor de Bolsonaro, [Osmar] Crivelatti, dizendo: ‘sim, eu entreguei em mãos esse kit de joias que eu falei primeiro que estava no Piquet, mas agora eu refaço meu depoimento’”, reforçou André Borges.

Assista à integra do programa:

*Sob supervisão de Afonso Marangoni.

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Bolsonaro não deixou joias sauditas em fazenda de Nelson Piquet https://canalmynews.com.br/noticias/bolsonaro-nao-deixou-joias-sauditas-em-fazenda-de-nelson-piquet/ Wed, 10 Jul 2024 19:29:07 +0000 https://localhost:8000/?p=44574 Jornalista André Borges detalhou que a Polícia Federal esclareceu que na propriedade do ex-piloto de Fórmula 1 havia apenas objetos de menor valor

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A fazenda do ex-piloto Nelson Piquet, em Brasília, serviu de depósito para inúmeros presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período em que ele esteve à frente da Presidência da República. Durante o Segunda Chamada desta terça-feira (9), o jornalista André Borges pontuou no meio das inúmeras “quinquilharias” e peças mais simples e simbólicas, não estavam as joias milionárias que foram levadas para serem comercializadas nos Estados Unidos.

André Borges foi quem revelou, em conjunto com a jornalista Adriana Fernandes, o escândalo das joias recebidas por Bolsonaro em 2023 em uma série de reportagens no jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com ele, com a veiculação das primeiras matérias sobre os kits milionários, começou uma movimentação entre Mauro Cid, Frederick Wassef e Fábio Wajngarten para devolver as joias.

Leia mais: Milei não se atreveu a enfrentar Lula no Brasil, diz jornalista

O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a catalogar o acervo mantido na fazenda do ex-piloto de corrida depois que os primeiros depoimentos indicaram que as joias estariam lá. Mas, com o avanço da investigação e a juntada de novas provas, os envolvidos deram uma nova versão dos fatos. “Você tem o assessor de Bolsonaro, [Osmar] Crivelatti, dizendo: ‘sim, eu entreguei em mãos esse kit de joias que eu falei primeiro que estava no Piquet, mas agora eu refaço meu depoimento'”, reforçou André Borges.

O jornalista revelou que teve acesso, durante a primeira reportagem, à documentação do conjunto de itens masculinos da marca suíça Chopard composto por uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um relógio e um rosário árabe , que ficou popularmente conhecido como “kit rose”. Ele disse ao MyNews, em primeira mão, que, nesta documentação, há um registro de que o “kit rose” deveria ser encaminhado para a fazenda de Piquet junto com outras peças.

“Eles marcam o dia que deve ser enviado, não ia ser só esse pacote, ia ser enviado com outras coisas. […] Aí, por alguma razão, a pessoa [que receberia as joias na fazenda] não vai”, explicou André Borges, “tem até uma troca de e-mails que eu consegui na época: ‘Olha tá acabando o tempo, [o kit] precisa estar lá. Vamos enviar de novo'”. Para ele, existe a possibilidade do “kit rose” ter passado pela propriedade de Nelson Piquet antes de Bolsonaro ir para os Estados Unidos.

Assista à integra do programa:

*Sob supervisão de Afonso Marangoni.

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Moraes nega recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade https://canalmynews.com.br/noticias/moraes-nega-recurso-de-bolsonaro-contra-inelegibilidade/ Mon, 27 May 2024 02:01:56 +0000 https://localhost:8000/?p=43511 Ex-presidente foi condenado pelo TSE por abuso político e econômico

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a decisão da Corte Eleitoral que o tornou inelegível.

Ao negar, Moraes argumentou que o recurso não atende aos requisitos previstos em lei.

“Dessa forma, a controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário”, diz a decisão de sexta-feira (24), mas publicada neste domingo (26).

Entenda o caso

Moraes negou o recurso extraordinário referente à condenação, em outubro de 2023, de Bolsonaro e de seu vice na chapa, Walter Braga Netto, por abuso político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, para promover a candidatura.

Na ocasião, o TSE determinou a inelegibilidade de ambos por oito anos, contados a partir do pleito de 2022.

Foi a segunda condenação de Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos. Contudo, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes. O ex-presidente está impedido de participar das eleições até 2030.

Na primeira condenação, o ex-presidente foi condenado também pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.

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Defesa de Bolsonaro pede ao Supremo que passaporte seja devolvido https://canalmynews.com.br/politica/defesa-de-bolsonaro-pede-ao-supremo-que-passaporte-seja-devolvido/ Thu, 15 Feb 2024 03:32:49 +0000 https://localhost:8000/?p=42355 Apreensão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, por meio de sua defesa, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) devolva seu passaporte, que foi apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a existência de uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado no país.

Os advogados argumentam que a apreensão não preenche requisitos legais, por não ter sido demonstrado, segundo a defesa, risco real de fuga, por exemplo. Eles pedem que a retenção do passaporte seja substituída pela obrigação de pedir autorização para deixar o país por mais de sete dias.

No pedido, a defesa sustenta que Bolsonaro “desde o início do processo tem cooperado de maneira irrestrita com as autoridades, comparecendo pontualmente a todos os chamados e colaborando ativamente para o esclarecimento dos fatos”.

A apreensão do passaporte foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, a pedido da Polícia Federal e com aval da Procuradoria-Geral da República. Essa foi a única medida cautelar tendo Bolsonaro como alvo. Os demais investigados, incluindo militares de alta patente, também tiveram os passaportes apreendidos, bem como foram proibidos de se comunicar entre si.

A defesa do ex-presidente sustenta ainda que a retenção do passaporte viola o direito à locomoção e teria adquirido caráter de antecipação de pena. Para os advogados, Bolsonaro “está sendo tratado como culpado, não só por este Juízo como também pelos veículos de comunicação”.

Na petição, os advogados acrescentam que durante todo o ano de 2023 Bolsonaro precisou se ausentar do país apenas uma vez, para comparecer à posse do presidente argentino Javier Milei, e que avisou sobre a viagem ao Supremo com antecedência.

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STF retoma julgamento sobre política ambiental do governo Bolsonaro https://canalmynews.com.br/brasil/stf-retoma-julgamento-sobre-politica-ambiental-do-governo-bolsonaro/ Thu, 07 Dec 2023 09:44:12 +0000 https://localhost:8000/?p=41683 Ministros ouviram as sustentações orais das partes envolvidas. Julgamento será retomado hoje (7)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (6) o julgamento de ações que questionam a política ambiental adotada durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022). Estão em julgamento três ações protocoladas em 2020 pelos partidos PT, PSOL e Rede Sustentabilidade e entidades que atuam em defesa do meio ambiente.

Na sessão, os ministros ouviram as sustentações orais das partes envolvidas. O julgamento será retomado hoje (7).

As partes pedem que o Supremo reconheça o “estado de coisas inconstitucional” na área ambiental e determine que os governos federal, estadual e municipal tomem medidas de proteção ao meio ambiente no país, sobretudo contra queimadas criminosas e desmatamento ilegal nos biomas da Amazônia e do Pantanal.

As legendas e entidades também pedem que o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) seja executado de forma efetiva pelas autoridades ambientais, além do reconhecimento da omissão do governo Bolsonaro em coibir o desmatamento na região e a imposição de medidas judiciais de combate aos crimes ambientais

Julgamento
As ações começaram a ser julgadas em abril de 2022, quando a relatora, ministra Cármen Lúcia, votou pelo reconhecimento do chamado estado de coisas inconstitucional em matéria ambiental, ou seja, que as medidas tomadas pelo governo Bolsonaro em relação à matéria são inconstitucionais e justificam a intervenção do Judiciário.

A ministra também determinou que o governo federal formule, em 60 dias, um plano de execução efetivo de combate a crimes ambientais e de diminuição do desmatamento ilegal em terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia Legal.

Em seguida, o ministro André Mendonça pediu vista do processo, e o julgamento foi interrompido.

Sustentações
Na sessão desta tarde, o julgamento foi retomado com as sustentações orais das partes de envolvidas no processo.

O advogado da União, Leandro Peixoto Medeiros, disse que o atual governo tomou medidas de combate às queimadas e de proteção da Amazônia. Medeiros citou dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para demonstrar que houve redução de 49% do desmatamento da Amazônia Legal nos dez primeiros meses deste ano.

Segundo Medeiros, houve aumento de 260% nas ações de multas e embargos realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no primeiro semestre de 2023. “Os números são expressivos, em especial, em um ano marcado pelo fenômeno El Niño, com seca intensa na Região Norte”, afirmou.

O representante do PT, advogado Miguel Novaes, defendeu a continuidade das ações sobre a legalidade da política ambiental bolsonarista mesmo após a mudança de governo. “Por conta da distância no tempo entre o ajuizamento da ação e o julgamento, houve a perda de objeto de alguns dos pedidos, como o pedido para que o ministro do Meio Ambiente apresentasse questões orçamentárias específicas dos gastos com queimadas. Fica a questão constitucional a ser debatida”, completou.

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STF dá 48 horas para Meta entregar vídeo de Bolsonaro após 8/1 https://canalmynews.com.br/brasil/stf-da-48-horas-para-meta-entregar-video-de-bolsonaro-apos-8-1/ Wed, 06 Dec 2023 09:21:17 +0000 https://localhost:8000/?p=41629 Se a decisão for descumprida pela empresa Meta, controladora do Facebook, será aplicada multa diária de R$ 100 mil

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para o Facebook enviar à Corte um vídeo postado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em após os atos golpistas de 8 de janeiro.

Conforme despacho assinado nesta terça-feira (5), se a decisão for descumprida pela empresa Meta, controladora do Facebook, será aplicada multa diária de R$ 100 mil.

A decisão de Alexandre de Moraes foi motivada por um pedido feito ontem (4) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para obrigar a entrega do vídeo.

Segundo a PGR, Bolsonaro teria feito incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022.

No dia 13 de janeiro deste ano, Moraes incluiu o ex-presidente no inquérito que apura a autoria intelectual dos atos e determinou a preservação do vídeo.

Outro lado
Em petição encaminhada a Moraes em agosto, a empresa Meta informou que a publicação alvo de decisão judicial foi apagada por Bolsonaro pouco tempo depois de ter sido publicada, razão pela qual não haveria meios técnicos de cumprir a decisão judicial.

Na peça, os advogados da Meta escreveram que o vídeo “não está disponível nos servidores da empresa, impossibilitando o cumprimento da ordem.

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TSE começa a julgar ações contra Bolsonaro por abusos no 7 de setembro https://canalmynews.com.br/brasil/tse-comeca-a-julgar-acoes-contra-bolsonaro-por-abusos-no-7-de-setembro/ Tue, 24 Oct 2023 11:24:22 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40816 Sessões dos dias 26 e 31 deste mês também foram reservadas para o julgamento do caso

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar nesta terça-feira (24) três ações contra a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as comemorações de 7 de setembro de 2022. A sessão está prevista para começar às 19h. As sessões dos dias 26 e 31 deste mês também foram reservadas para o julgamento do caso.

Nas ações, o PDT e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) acusam Bolsonaro de utilizar as comemorações do Bicentenário da Independência para promover sua candidatura à reeleição nas eleições de outubro do ano passado.

Conforme a acusação, Bolsonaro usou o 7 de setembro para realizar atos de campanha, utilizando o palanque e a transmissão oficial da TV Brasil para conclamar apoiadores a votarem nele. Para o partido, o ex-presidente usou a “máquina pública em benefício próprio”.

Como punição pelos supostos atos de irregularidade, foram solicitadas ao TSE a condenação à inelegibilidade e aplicação de multa. A punição também pode atingir o general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez. Contudo, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes.

Em junho deste ano, o ex-presidente foi condenado pela Corte Eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro protagonizou uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde atacou o sistema eletrônico de votação. Braga Netto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Defesa
Na defesa prévia enviada ao TSE, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho defendeu que as ações devem ser julgadas improcedentes pelos ministros. Segundo a defesa, Bolsonaro não usou o palanque oficial para fazer campanha.

“Apenas após o encerramento da agenda oficial, com o término factual e jurídico do desfile, é que o primeiro investigado, já sem a faixa presidencial, se deslocou a pé na direção do público e discursou, na condição de candidato”, disse a defesa.

Na semana passada, o TSE rejeitou três ações na qual Jair Bolsonaro também era acusado de abuso poder político na campanha eleitoral de 2022.

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Bolsonaro é condenado a indenizar jornalistas por danos morais https://canalmynews.com.br/brasil/bolsonaro-e-condenado-a-indenizar-jornalistas-por-danos-morais/ Fri, 20 Oct 2023 11:30:18 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40731 Decisão foi promulgada pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo

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Transitou em julgado a decisão que condenou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, a pagar indenização coletiva a jornalistas por danos morais em R$ 50 mil.

A decisão foi promulgada pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O valor da multa será revertido ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos de São Paulo.

A ação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo alegou que Bolsonaro atacava sistematicamente a categoria de forma agressiva em seus pronunciamentos e na rede social.

O sindicato registrou 175 agressões de Bolsonaro contra a imprensa em 2020. A fonte é o relatório “Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil, da Federação Nacional dos Jornalistas.

O relatório apresenta exemplos, como os ataques homofóbicos, xingamentos, agressões às mulheres jornalistas durante entrevistas e até a ameaça de dar socos em um profissional.

Tentamos contato com a assessoria do ex-presidente Bolsonaro, mas não conseguimos contato até o fechamento dessa reportagem.

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TSE rejeita três ações contra Bolsonaro por abuso nas eleições https://canalmynews.com.br/politica/tse-rejeita-tres-acoes-contra-bolsonaro-por-abuso-nas-eleicoes/ Wed, 18 Oct 2023 10:08:11 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40640 Em junho, o ex-presidente foi condenado pela Corte Eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicaçã

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta terça-feira (17) três ações na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro era acusado de abuso poder político durante a campanha eleitoral de 2022.

No terceiro processo, as coligações do PT e PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno do pleito. Por maioria de votos, o tribunal entendeu que, apesar da conduta eleitoreira, a reunião não foi suficiente para caracterizar abuso de poder político.

Na sessão realizada na noite desta terça, o TSE também absolveu Bolsonaro em mais duas ações que tratam de lives realizadas durante as eleições.

O segundo processo julgado tratava de uma live realizada no dia 21 de agosto de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por Bolsonaro. A maioria dos ministros entendeu que, apesar da realização da live, a conduta do ex-presidente não teve gravidade suficiente para configurar abuso de poder político, porque uma liminar do TSE impediu a realização de novas transmissões nos mesmos moldes. O general Braga Netto, vice na chapa da Bolsonaro, também foi absolvido.

A Corte Eleitoral também absolveu Bolsonaro ao julgar a primeira ação contra o ex-presidente.

Durante o julgamento desta terça, os ministros começaram a discutir a liberação para que candidatos à reeleição nas eleições municipais de 2024 possam usar a estrutura das residências oficiais para transmissões, mas com regras, como fundo da live neutro, sem emprego de recursos e servidores públicos. Contudo, não houve consenso, e a discussão será retomada na sessão de quinta-feira (19).

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela Corte Eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro protagonizou uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde atacou o sistema eletrônico de votação. O general Braga Netto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro, mas também é alvo do novo julgamento.

Defesa
Na semana passada, no início do julgamento, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, representante de Bolsonaro, questionou a legalidade da análise conjunta das três ações e afirmou que a medida prejudica a defesa.

Sobre a realização das lives, o advogado afirmou que não foi usada a estrutura estatal. Segundo o defensor, as transmissões foram feitas por meio das redes privadas de Bolsonaro.

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TSE retoma julgamento de Bolsonaro por abuso de poder nas eleições https://canalmynews.com.br/politica/tse-retoma-julgamento-de-bolsonaro-por-abuso-de-poder-nas-eleicoes/ Tue, 17 Oct 2023 12:19:30 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40608 Ação questiona live de cunho eleitoral realizada no Alvorada

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira (17) o julgamento de três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral de 2022.

A análise do caso começou na semana passada, mas foi interrompida após a manifestação da defesa de Bolsonaro e do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu o arquivamento das ações contra o ex-presidente.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez. Contudo, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes.

Em junho, Bolsonaro foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro protagonizou uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde atacou o sistema eletrônico de votação. O general Braga Netto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro, mas também é alvo do novo julgamento.

Processos
No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa
No primeiro dia de julgamento, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, representante de Bolsonaro, questionou a legalidade do julgamento conjunto das três ações e afirmou que a medida prejudica a defesa.

Sobre a realização das lives, o advogado afirmou que não foi usada a estrutura estatal. Segundo o defensor, as transmissões foram feitas por meio das redes privadas de Bolsonaro.

“Essa reunião ocorreu na parte externa do palácio. Nas imagens, não aparece nenhum símbolo da República, não há simbolismo nenhum. Não aparece bandeira, brasão. Não houve ganhos eleitorais”, afirmou.

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TSE suspende julgamento de Bolsonaro por abuso de poder nas eleições https://canalmynews.com.br/sem-categoria/tse-suspende-julgamento-de-bolsonaro-por-abuso-de-poder-nas-eleicoes/ Wed, 11 Oct 2023 09:37:02 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40490 Ministério Público Eleitoral defendeu o arquivamento das ações

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira (10) o julgamento de três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral de 2022.

Nesta noite, o tribunal ouviu os advogados de defesa e acusação, além do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu o arquivamento das ações contra o ex-presidente. Em seguida, a sessão foi suspensa e será retomada na terça-feira (17), quando os ministros vão iniciar a votação.

Nas ações que estão em julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa
Durante o julgamento, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, representante de Bolsonaro, questionou a legalidade do julgamento conjunto das três ações e afirmou que a medida prejudica a defesa.

Sobre a realização das lives, o advogado afirmou que não foi usada a estrutura estatal. Segundo o defensor, as transmissões foram feitas por meio das redes privadas de Bolsonaro.

“Essa reunião ocorreu na parte externa do palácio. Nas imagens, não aparece nenhum símbolo da República, não há simbolismo nenhum. Não aparece bandeira, brasão. Não houve ganhos eleitorais”, afirmou.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu o arquivamento das ações. Para o vice- procurador eleitoral, Paulo Gonet Branco, as transmissões não foram capazes de causar impacto sobre a legitimidade do pleito.

“Na ação em que se pede a áspera perda da inelegibilidade se exige que se caracterize a gravidade do ato, em termos de impacto substancialmente negativo sobre a legitimidade do feito”, afirmou.

Inelegibilidade
Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro protagonizou uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde atacou o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

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TSE inicia julgamento de três ações contra Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/tse-inicia-julgamento-de-tres-acoes-contra-bolsonaro/ Tue, 10 Oct 2023 11:51:35 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40432 Tribunal julgará acusação de abuso eleitoral na campanha de 2022

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta terça-feira (10), três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral do ano passado.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que tentava a reeleição.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de uma reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde ele atacour o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Novas ações
Nas ações que vão hoje a julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa
Na defesa prévia enviada ao TSE, os advogados de Bolsonaro e Braga Netto afirmaram que não houve abuso de poder e que as transmissões não “ensejaram ganho competitivo”, por não terem sido veiculados símbolos oficiais, como o brasão da República. A defesa também declarou que a campanha usou redes sociais privadas e pessoais para realizar as lives.

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TSE multa Bolsonaro por impulsionamento ilegal contra campanha de Lula https://canalmynews.com.br/politica/tse-multa-bolsonaro-por-impulsionamento-ilegal-contra-campanha-de-lula/ Fri, 29 Sep 2023 13:11:43 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40126 Conteúdo foi retirado do ar durante as eleições por decisão liminar

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou nesta quinta-feira (28) o ex-presidente Jair Bolsonaro em R$ 10 mil por impulsionamento negativo na internet contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Na mesma decisão, o TSE multou em R$ 30 mil a campanha de Bolsonaro pelo mesmo motivo.

A decisão foi tomada de forma unânime após o julgamento definitivo de uma ação protocolada no ano passado pelos advogados da coligação de Lula.

De acordo com a acusação, foram usados dez anúncios em um site de busca para conduzir os usuários a uma página com conteúdo negativo, modalidade proibida pela legislação eleitoral.

Durante as eleições, o conteúdo foi retirado do ar por meio de uma decisão liminar proferida pelo TSE. Durante o julgamento, a defesa da coligação de Bolsonaro negou a acusação de impulsionamento ilegal e se manifestou contra a aplicação da multa.

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Pangaré de Tróia levado para o Planalto pelos generais abalou a imagem do Exército https://canalmynews.com.br/balaio-do-kotscho/pangare-de-troia-levado-para-o-planalto-pelos-generais-abalou-a-imagem-do-exercito/ Sat, 16 Sep 2023 16:50:08 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39739 A derrocada da confiança: Como Bolsonaro afetou a imagem das Forças Armadas no Brasil

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Obscuro suboficial do Exército reformado como capitão aos 33 anos, após responder a processos disciplinares, que depois passou a vida de parlamentar no fundão do baixo clero na Câmara, foi o Cavalo de Tróia escolhido pelo Alto Comando para a volta dos militares ao poder pelo voto direto, em 2018.

Não por acaso, “Cavalo” era o seu apelido nos quarteis, onde ameaçou jogar bombas para conseguir melhores soldos para os companheiros de farda.

Os oficiais do Alto Comando que o bancaram e prometeram controlar (aconteceu exatamente o contrário), logo descobririam que se tratava, na verdade, de um pangaré indomável, que queria derrubar as cercas da Constituição para assumir o poder absoluto, com o apoio dos militares, um golpe de Estado fracassado graças à barreira erguida pelo Supremo Tribunal Federal e da resistência da sociedade civil organizada, mas o estrago na imagem das Forças Armadas já estava precificado.

Recorro à figura do grande cavalo de madeira oco por dentro, que levou soldados gregos para derrotar os troianos no tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, para ilustrar o que aconteceu no Brasil nos quatro anos de Jair Bolsonaro, que arrastou os militares para o mar de lama do seu governo.

Na mais recente pesquisa Datafolha divulgada esta semana, apenas 34% dos brasileiros responderam ainda confiar nas Forças Armadas, o menor índice da série histórica. Mesmo assim, ainda é o maior entre as 10 instituições pesquisadas. Foi uma queda de 11 pontos percentuais desde a posse do capitão, em 2019.

Generais como Eduardo Villas Boas e Hamilton Mourão, que combateram a presidente eleita Dilma Rousseff, por temerem os resultados da Comissão da Verdade sobre os crimes da ditadura e simplesmente não aceitarem o PT no governo, não podiam imaginar que a grande derrocada na confiança da população viria justamente durante o governo paramilitar de um antigo companheiro de armas.

Outro dado da pesquisa mostra que a população não acredita na versão do Alto Comando de que apenas alguns “lobos solitários” fardados teriam participado do 8 de Janeiro, tentando preservar a instituição (até hoje, nenhum nome foi identificado no inquérito aberto pelo Exército).

Para 61% dos brasileiros, oficiais das Forças Armadas estiveram envolvidos em irregularidades no governo Bolsonaro, a principal razão do estrago causado na imagem da instituição.

Enquanto não for passada a limpo esta questão do papel dos militares nos preparativos em frente aos quartéis do Exército e no próprio dia dos atentados aos Três Poderes em Brasília, além do escândalo das joias das Arábias, continuará erodindo a imagem duramente recuperada na redemocratização do país, após 21 anos de regime militar, que os terroristas do 8 de Janeiro queriam ressuscitar.

Golpe Nunca Mais!: esta é a nova jurisprudência criada pelo STF na histórica semana que passou, quando foram condenados os primeiros réus a penas de até 17 anos de prisão, e enterrada de vez a grande farsa da Operação Lava Jato, com a anulação de provas imprestáveis.

Vida que segue.

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Eliziane pede acareação entre Bolsonaro e Mauro Cid https://canalmynews.com.br/politica/eliziane-pede-acareacao-entre-bolsonaro-e-mauro-cid/ Fri, 15 Sep 2023 20:00:03 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39706 No documento, Eliziane argumenta que um dos desdobramentos mais importantes alcançados pela CPMI foi a vinculação de Mauro Cid com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro

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A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), protocolou agora há pouco um pedido de acareação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente. O requerimento ainda precisa ser votado na comissão.

No documento, Eliziane argumenta que um dos desdobramentos mais importantes alcançados pela CPMI foi a vinculação de Mauro Cid com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ela pondera, no entanto, que essa vinculação não ocorreu por iniciativa dele mesmo, “mas no estrito cumprimento de ordens superiores, aparentemente antijurídicas”. Daí, acrescenta a senadora, a importância da acareação entre Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens.

Para Eliziane, a CPMI “precisa se debruçar sobre a verdade dos fatos atinentes à ajudância de ordens, sobretudo dentro do contexto recente de fechamento de um acordo de colaboração premiada entre a Polícia Federal e o Senhor Mauro Cid, já devidamente homologado pelo Supremo Tribunal Federal”.

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Bolsonaro passa por tratamento de refluxo e cirurgia de septo em SP https://canalmynews.com.br/politica/bolsonaro-passa-por-tratamento-de-refluxo-e-cirurgia-de-septo-em-sp/ Tue, 12 Sep 2023 19:00:25 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39554 Boletim médico diz que procedimentos ocorreram de forma satisfatória

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O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por dois procedimentos médicos nesta terça-feira (12), informa boletim do Hospital Vila Nova Star, na capital paulista. Ele foi internado ontem, no início da tarde. Bolsonaro já se encontra em recuperação no quarto. “As cirurgias transcorreram de forma satisfatória, sem intercorrências”, diz o texto.

De acordo com o hospital, ele foi submetido a uma endoscopia para tratamento de doença do refluxo gastroesofágico. Na sequência, Bolsonaro passou por cirurgia de desvio de septo (septoplastia), turbinectomia (cirurgia para redução do volume dos cornetos nasais) e uvulopalatofaringoplastia, também conhecida como cirurgia do ronco.

O boletim é assinado pelos gastroenterologistas Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo e Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, pelo otorrinolaringologista Sergio Salomão Abdala Carui e pelo diretor-geral da unidade Pedro Henrique Loretti.

As equipes responsáveis vão reavaliar o ex-presidente no fim do dia para novas informações.

No mês passado, Bolsonaro esteve no Hospital Vila Nova Star para passar por exames de rotina. No momento da internação, Fábio Wajngarten, assessor de imprensa, informou que os exames eram para avaliar a condição clínica do paciente, especialmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo.

Desde que sofreu o atentado, na campanha de 2018, Bolsonaro enfrentou ao menos sete internações cirúrgicas e de recuperação.

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Envolvido até os dentes, diz Lula sobre Bolsonaro e tentativa de golpe https://canalmynews.com.br/politica/envolvido-ate-os-dentes-diz-lula-sobre-bolsonaro-e-tentativa-de-golpe/ Mon, 11 Sep 2023 14:13:38 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=39506 Na Índia, presidente comentou acordo de delação premiada de Mauro Cid

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Ao comentar o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Bolsonaro estava “envolvido até os dentes” no que chamou de perspectiva de golpe de Estado.

“Acho que ele está altamente comprometido. A cada dia, vão aparecendo as coisas e, a cada dia, vamos ter certeza de que havia a perspectiva de golpe e que o ex-presidente estava envolvido nela até os dentes. É isso que vai ficar claro.”

Durante coletiva de imprensa em Nova Déli, na Índia, Lula evitou comentar detalhes do acordo de delação homologado no sábado (9) pelo Supremo Tribunal Federal. “Não sei o que está lá. Só sabe o delegado que ouviu e o coronel que prestou depoimento. O resto é especulação”.

“O tempo vai se encarregar. A única chance que ele [Bolsonaro] tinha de não participar disso era quando ele estava preocupado em vender as joias. Fora isso, ele é o responsável por parte das coisas ruins que aconteceram no nosso país.

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Lula entrega medalha a pesquisadores vetados por Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/lula-entrega-medalha-a-pesquisadores-vetados-por-bolsonaro/ Thu, 13 Jul 2023 14:37:38 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=38467 'Estamos reunidos aqui hoje para dizermos, em alto e bom som: chega de obscurantismo', disse o presidente da República

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O presidente Lula (PT) entregou na quarta-feira (12) a medalha da Ordem Nacional do Mérito Científico a dois cientistas que tiveram a honraria revogada pelo governo Bolsonaro em 2021: Marcus Vinícius Guimarães Lacerda e Adele Benzaken.

Lacerda, médico infectologista, foi responsável por um dos primeiros estudos que apontaram a ineficácia da cloroquina contra a covid-19. “É um resgate justo. A ciência do Brasil é forte, pujante e precisa ser conservada”, afirmou.

Leia mais: “Sucessão de Lira já contamina comportamento dos partidos”

A médica Adele Benzaken, era diretora do Departamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde quando foi demitida após a publicação de uma cartilha sobre prevenção de doenças destinada a homens trans.

“Esta cerimônia é um reencontro com a democracia, com o SUS pelo que lutamos tanto desde 1988, com os outros agraciados que foram solidários, mas, sobretudo, um reencontro com um Brasil plural, que é chave para conseguir controle das infecções”, destacou Adele.

Outros 21 cientistas que renunciaram à indicação em solidariedade também foram agraciados na cerimônia. Também foi retomado o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e assinado decreto que convoca a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Negacionismo e reparação histórica

Lula apontou ciência, tecnologia e inovação como estratégicas para o país vencer os desafios de crescimento econômico com sustentabilidade.

“Estamos reunidos aqui hoje para dizermos, em alto e bom som: chega de obscurantismo. Basta de negacionismo. Chega de jogar cientistas às fogueiras – não mais aquelas da Idade Média, mas as que a mentira e o discurso de ódio acenderam na Internet e em grupos radicais de nossa sociedade”, afirmou.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse que a solenidade se reveste de muitos significados. “É um ato de desagravo à ciência e de reparação histórica aos cientistas, professores, médicos, pesquisadores – brasileiras e brasileiros que foram injustamente perseguidos e ameaçados por um governo anti-ciência e anti-vida”.

A premiação foi um dos temas do Café do MyNews desta quinta-feira (13), assista abaixo:

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‘Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos EUA’, diz Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/nunca-me-foi-pedido-cartao-de-vacinacao-nos-eua-diz-bolsonaro-apos-ser-alvo-de-operacao-da-pf/ Wed, 03 May 2023 14:18:40 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=37412 Ex-presidente é um dos alvos da Polícia Federal, que cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa dele em uma ação que investiga adulteração em cartão de vacinação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Verine que investiga adulteração em cartões de vacinação, na manhã desta quarta-feira (3). A residência do ex-presidente foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão da ação da Polícia Federal. Os agentes também recolheram o celular de Bolsonaro.

“Nunca falei que tomei a vacina [de covid-19]. Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos EUA”, disse o ex-presidente ao deixar sua residência, acompanhado de seus advogados de defesa.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

Leia também:
Polícia Federal prende Mauro Cid e faz busca e apreensão na casa de Bolsonaro

Entre os seis detidos nesta manhã desta quarta está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor.

Por meio de nota, a corporação informou que também está sendo feita análise do material apreendido durante as buscas e a realização de oitivas de pessoas que detenham informações sobre o caso.

“As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários”, destacou a PF.

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Polícia Federal prende Mauro Cid e faz busca e apreensão na casa de Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/ex-assessor-de-jair-bolsonaro-e-preso-em-operacao-pf-cumpre-mandado-de-busca-e-apreensao-na-casa-do-ex-presidente/ Wed, 03 May 2023 11:45:08 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=37402 Entre os crimes pelos quais Bolsonaro pode responder, está associação criminosa e fraude

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

Entre os seis detidos na manhã de hoje está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor. A Polícia Federal também cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, para identificar se houve fraude no cartão de vacinação do ex-presidente e de sua filha caçula. Entre os crimes pelos quais Bolsonaro pode responder, está associação criminosa e fraude.

Por meio de nota, a corporação informou que também está sendo feita análise do material apreendido durante as buscas e a realização de oitivas de pessoas que detenham informações sobre o caso.

“As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários”, destacou a PF.

“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa”, completou.

Ainda conforme a corporação, o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19”.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação das chamadas milícias digitais, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Os fatos investigados configuram crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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Em depoimento à PF, Bolsonaro diz que post com fake news foi acidental https://canalmynews.com.br/politica/em-depoimento-a-pf-bolsonaro-diz-que-post-com-fake-news-foi-acidental/ Thu, 27 Apr 2023 12:17:59 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=37321 Ex-presidente depôs sobre atos golpistas do dia 8 de janeiro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (26), conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. De acordo com a defesa de Bolsonaro, a postagem feita por ele com mentiras sobre o sistema eleitoral foi “acidental”.

O post levantou suspeitas do envolvimento do ex-presidente com os atos golpistas que resultaram na invasão e na destruição das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Advogado de defesa de Bolsonaro, Fábio Wajngarten disse que o ex-presidente respondeu a todas as perguntas feitas no depoimento de hoje, e que teria, inclusive, repudiado os ataques do dia 8 de janeiro. “As eleições de 2022 são página virada para ele, que condena os atos em Brasília”.

A publicação de fake news em uma rede social pelo ex-presidente foi acidental, segundo os advogados, após Bolsonaro tentar salvar o vídeo contendo informações falsas com críticas ao sistema eleitoral brasileiro e com questionamentos sobre o resultado das eleições.

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Na avaliação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a referida postagem pode indicar ligação entre Bolsonaro e os atos golpistas, motivo pelo qual foi determinado à PF que o interrogasse.

Joias
Perguntados sobre o caso das joias e dos presentes dados ao ex-presidente pelo governo da Arábia Saudita – e guardados na casa do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet – os advogados negaram qualquer irregularidade. Com relação aos kits de joias, a defesa disse que, nem Bolsonaro, nem a esposa, Michele, sabiam de sua existência.

“Eles só souberam disso 14 meses depois [da entrada dos kits no país]”, afirmou o advogado Fábio Wajngarten no momento em que Bolsonaro já deixava o prédio da PF.

“O acervo se encontra temporariamente armazenado na fazenda do Nelson Piquet porque o presidente não tinha [na época] nem casa. Depois, ele [o kit com joias] seria remetido a outro lugar, para armazenamento adequado”, acrescentou.

Ainda segundo o advogado de defesa, o pedido – para que as joias apreendidas pela Receita fossem entregues a representantes do governo – foi feito “uma única vez ao ajudante de ordens, a fim de evitar um vexame internacional, de um presente dado ao presidente do Brasil ir a leilão”, disse Wajngarten.

Ele acrescentou não ver motivos para a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro ser intimada pelos investigadores.

Segundo o outro advogado de defesa de Bolsonaro, Daniel Tesser, os kits com as joias foram recebidos pela comitiva brasileira em outubro de 2022. O conjunto apreendido foi o feminino, contendo um colar, um par de brincos, um anel, um relógio de pulso e um pedestal no formato de um cavalo. “Até então não se sabia o que havia ali”, disse Tesser.

O kit feminino estava na mochila do então chefe do escritório de representação do Ministério de Minas e Energia (MME) no Rio de Janeiro, o militar Marcos André Soeiro. Já o masculino (e outros presentes) estava na mala de mão do ex-ministro do MME Bento Albuquerque, e foi liberado.

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TSE nega pedido para tirar sigilo de investigação contra Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/tse-nega-pedido-para-tirar-sigilo-de-investigacao-contra-bolsonaro/ Fri, 14 Apr 2023 15:07:36 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=37051 Processo discute encontro de ex-presidente com embaixadores, em 2022

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O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta quinta-feira (13) negar pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para retirar o sigilo da investigação que pode torná-lo inelegível.

O pedido foi feito após os advogados se queixarem da divulgação do parecer no qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a inelegibilidade de Bolsonaro. A solicitação ocorreu no âmbito do processo que discute a legalidade do encontro do ex-presidente com embaixadores para criticar o sistema eletrônico de votação, em 2022.

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Na decisão, o ministro disse que o sigilo das peças processuais é necessário para proteger as provas e que a própria defesa pode divulgar as informações que achar necessárias.

“Considerando-se que os sujeitos processuais foram relembrados, no despacho anterior, que é dever de todos preservar as informações sigilosas transcritas ou avaliadas nas referidas peças, conclui-se que os próprios investigados, se assim entenderem, poderão adotar as providências para assegurar que a divulgação pública de suas alegações finais observe essa diretriz, seja por meio de tarjamento ou de outra providência suficiente para a finalidade consignada no despacho”, decidiu.

O despacho foi proferido na ação de investigação na qual o PDT contesta a legalidade da reunião com embaixadores. O processo está na fase de alegações finais, a última antes do julgamento, que pode ocorrer no primeiro semestre deste ano.

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