Arquivos justiça eleitoral - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/justica-eleitoral/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Mon, 06 Jan 2025 19:27:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Eleitores que não votaram no 2º turno têm até terça (7) para justificar https://canalmynews.com.br/noticias/eleitores-que-nao-votaram-no-2o-turno-tem-ate-terca-7-para-justificar/ Mon, 06 Jan 2025 19:27:58 +0000 https://localhost:8000/?p=49812 Justificativa de falta pode ser apresentada presencialmente em um cartório eleitoral, pelo aplicativo e-Título ou pelo site do Tribunal Superior Eleitoral

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O eleitor que não compareceu ao segundo turno das eleições municipais de 2024 precisa justificar a ausência até esta terça-feira (7). A justificativa de ausência é necessária somente para quem tem a obrigação de votar. No Brasil, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e facultativo para pessoas analfabetas, com idade entre 16 e 18 anos e maiores de 70 anos.

O prazo de 60 dias desde o segundo turno também vale para quem estava no próprio domicílio eleitoral e não votou por algum motivo justo.  Nesses casos, é necessário anexar a documentação que comprove o motivo da ausência à eleição para análise do juiz eleitoral responsável pela área daquele eleitor faltoso.

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Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela Justiça Eleitoral, para efeito de comparecimento.  Por isso, o eleitor deverá justificar separadamente o não comparecimento em cada um dos turnos. O prazo para justificar a falta no primeiro turno das eleições de 2024 sem implicação de multas foi encerrado em 5 de dezembro.

e-Título

A justificativa de falta pode ser apresentada presencialmente em um cartório eleitoral, pelo aplicativo e-Título, disponível para smartphones ou nos sites do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais eleitorais dos estados, os TREs.

Ao acessar o app, o eleitor que estiver com o título eleitoral regular ou mesmo suspenso deve clicar no link ‘Mais opções’, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência e preencher o formulário com os dados solicitados.

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O requerimento será transmitido para a zona eleitoral responsável pelo documento do eleitor para análise.  Por meio de um protocolo gerado, o cidadão poderá acompanhar o andamento da solicitação. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, a pessoa será notificada.

Na internet

Outro modo de justificar a ausência ao pleito é online, no site do TSE, na página eletrônica de Autoatendimento Eleitoral. É preciso informar os números do título eleitoral, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste). O internauta poderá acompanhar o andamento do pedido encaminhado à Justiça Eleitoral no mesmo endereço virtual.

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Os dados informados devem coincidir com os do cadastro eleitoral. Se o sistema não reconhecer os dados digitados, o eleitor deverá entrar em contato com a zona eleitoral responsável pelo título para esclarecimentos.

No cartório eleitoral

Se o eleitor preferir justificar a ausência ao pleito presencialmente, deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo ou enviá-lo pelo Correio à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título de eleitor.

Sanções

A ausência injustificada às urnas resulta em sanções ao eleitor que faltou às eleições municipais.

Entre elas, está o pagamento da multa imposta pela Justiça Eleitoral. A base de cálculo para aplicação das multas previstas na Resolução, salvo se prevista de forma diversa, será R$ 35,13.

De acordo com a resolução-TSE nº 23.659/2021, o cidadão que declarar estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa por ausência às urnas.

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Após 7 de janeiro, na página Quitação de Multas, os eleitores podem consultar seus débitos e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.

Além da multa, quem não compareceu à seção eleitoral no segundo turno do pleito de 2024 e não justificou a ausência ficará impedido de tirar o passaporte e a carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, inscrever-se em concurso público e tomar posse em cargo público, receber remuneração em função pública, entre outras restrições.

No caso de o eleitor ter feito o pedido de justificativa de ausência a um dos turnos da eleição municipal de 2024 e a motivação não ser aceita, o juiz eleitoral irá arbitrar o valor da multa.

Se o título estiver na situação de “cancelado”, devido a três ausências consecutivas injustificadas às eleições, além de pagar as multas devidas, é necessário solicitar uma revisão ou uma transferência de domicílio para regularizar a situação.

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Assista abaixo ao Segunda Chamada de sexta-feira (3):

 

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Caiado é condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político nas eleições municipais https://canalmynews.com.br/noticias/caiado-e-condenado-pela-justica-eleitoral-por-abuso-de-poder-politico-nas-eleicoes-municipais/ Wed, 11 Dec 2024 20:07:09 +0000 https://localhost:8000/?p=49280 Decisão, que também cassou o registro da chapa do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, não afeta o mandato atual do governador, que vai até 2026

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O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) tornou o governador do estado, Ronaldo Caiado, inelegível por oito anos por abuso de poder político nas eleições municipais de 2024. Na mesma sentença, a Justiça Eleitoral goiana cassou o registro da chapa do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, que foi apoiado por Caiado na disputa pelo comando da capital.

Os dois são filiados ao partido União Brasil. A medida não afeta o mandato atual de Caiado, que vai até 2026.

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A decisão de primeira instância é da juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, e ainda cabem recursos ao próprio TRE-GO, em segunda instância, e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como a sentença não possui execução imediata, Mabel e a vice-prefeita eleita, Cláudia Lira (Avante), conhecida como Coronel Cláudia, poderão ser diplomados e tomar posse, até que o processo esteja finalizado (transitado em julgado).

Para a magistrada, o governador Ronaldo Caiado utilizou o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, para promover eventos de campanha em apoio a Sandro Mabel. A denúncia foi apresentada pela coligação do candidato Fred Rodrigues (PL), derrotado no segundo turno das eleições. Os eventos aconteceram nos dias 7 e 9 de outubro, após o primeiro turno, e reuniram vereadores eleitos e lideranças políticas locais.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) também se manifestou favoravelmente à condenação.

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A defesa de Caiado confirmou que vai recorrer da decisão. Em nota, os advogados Alexandre Alencastro Veiga Hsiung e Anna Vitória Gomes Caiado consideraram incorreta a análise dos fatos e desproporcional a aplicação da pena de inelegibilidade.

“O evento apurado na ação, ocorrido na residência oficial do governador, teve como propósito homenagear os vereadores eleitos em Goiânia e iniciar uma relação institucional entre o Executivo estadual e o Legislativo municipal. Não houve, na ocasião, nenhum caráter eleitoral: não se pediu voto, não foram mencionadas eleições e não havia adereços de campanha”, diz a nota.

“A defesa, portanto, reafirma que não houve ilícito eleitoral, o qual, se tivesse ocorrido, ensejaria, no máximo, a aplicação de uma multa”, acrescentam os advogados de Caiado.

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Sandro Mabel também entrará com recurso. Em nota, a defesa reforçou que “não houve qualquer irregularidade na conduta apontada, tratando-se apenas de uma reunião política realizada na residência do governador, sem desvio de finalidade ou mesmo sem a gravidade que justifique o desfecho apresentado na sentença”.

Os advogados Dyogo Crosara, Talita Hayasaki e Wandir Allan argumentam que a análise da juíza se baseou em “premissas equivocadas” e que não condizem com a jurisprudência do TSE e do TRE goiano. “Ressaltamos que toda decisão judicial em matéria eleitoral deve ser pautada por uma análise objetiva da gravidade dos fatos, algo que não se evidencia no presente caso”, diz a nota.

Assista abaixo ao Segunda Chamada de quarta-feira (11):

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Veja três motivos que podem levar à impugnação da candidatura de Pablo Marçal https://canalmynews.com.br/opiniao/veja-tres-motivos-que-podem-levar-a-impugnacao-da-candidatura-de-pablo-marcal/ Wed, 28 Aug 2024 22:42:57 +0000 https://localhost:8000/?p=46183 Segundo professor de Direito Eleitoral, o influenciador digital precisa obter decisões favoráveis nos processos que correm contra ele na Justiça para continuar na disputa

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O influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) pode perder o direito de concorrer à Prefeitura de São Paulo, a depender do julgamento sobre as impugnações contra ele na Justiça Eleitoral, afirmou o professor de direito eleitoral Fernando Neisser, que participou do Segunda Chamada de terça-feira (27). Se essa possibilidade se concretizar, esta seria a terceira vez que o influenciador teria a candidatura barrada desde que entrou para a política, em 2022.

Naquele ano, mesmo sem nunca ter ocupado nenhum cargo político, tentou concorrer à Presidência da República, mas teve a candidatura barrada pelo próprio partido — à época, o Pros. Ainda em 2022 e pela mesma legenda, ele chegou a se eleger deputado federal, mas teve o registro cassado pela Justiça Eleitoral. Agora, em 2024, tem apresentado bom desempenho nas pesquisas de intenção de votos e já é um dos favoritos para o segundo turno.

Veja abaixo os três motivos citados por Neisser que poderiam levar à impugnação da candidatura de Marçal:

PRTB dividido por brigas internas

Durante a convenção partidária de 4 de agosto, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) oficializou o nome de Marçal na disputa pela prefeitura da capital de São Paulo. Porém, dias após o evento, o secretário-geral do partido, Marcos Andrade, apresentou uma ação à Justiça Eleitoral para barrar a candidatura. Segundo Andrade, a convenção violou o regime interno da legenda, pois não foi autorizada formalmente pelo diretório nacional da sigla.

Para Neisser, embora a questão possa prejudicar Marçal, o verdadeiro conflito no partido fundado por Levy Fidelix se trata, na verdade, de uma disputa interna da própria legenda. Para ele, caso o grupo liderado pela viúva de Fidelix consiga assumir o controle do partido, nada impede que a candidatura de Marçal seja retirada, visto que ele teve apoio de Leonardo Avalanche, atual presidente e líder do PRTB.

Suposto abuso de poder econômico

No último sábado (24), uma liminar do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a suspensão temporária dos perfis de Marçal. A decisão foi tomada após denúncia de contratação ilegal de pessoas para promover vídeos de campanha do influenciador digital, o que pode configurar abuso de poder econômico.
Vídeos que circulam no TikTok mostram Marçal afirmando que promovia uma espécie de competição entre seus seguidores, oferecendo uma recompensa monetária àqueles que mais engajassem os vídeos dele.

“É um campeonato no aplicativo onde você entra e aí você se cadastra, só que você tem que aprender a fazer corte. […] É assistir um pedaço do um vídeo, pegar uma mensagem, o corte pode ter quinze segundos, trinta, quarenta e cinco; quem tiver mais visualizações, eu pago em dinheiro”, explicou Marçal em uma das publicações. Em declaração à Justiça Federal, no início da semana passada, o candidato à Prefeitura de São Paulo negou às acusações.

Registro de candidatura

O estatuto interno do PRTB determina que os membros da comissão que escolhem os candidatos do partido precisam se filiar à sigla em até seis meses antes da convenção, mas a maioria da comissão provisória que aprovou Marçal por unanimidade não respeitou o prazo. “Isso foi questionado tanto por uma das candidatas [Tabata Amaral (PSB), quanto por filiados ao PRTB. E esse é mais um caso que pode levar ao indeferimento [da candidatura de Pablo Marçal]”, afirmou o professor de Direito Eleitoral Fernando Neisser.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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TSE inicia julgamento de três ações contra Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/tse-inicia-julgamento-de-tres-acoes-contra-bolsonaro/ Tue, 10 Oct 2023 11:51:35 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=40432 Tribunal julgará acusação de abuso eleitoral na campanha de 2022

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta terça-feira (10), três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral do ano passado.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que tentava a reeleição.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de uma reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde ele atacour o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Novas ações
Nas ações que vão hoje a julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa
Na defesa prévia enviada ao TSE, os advogados de Bolsonaro e Braga Netto afirmaram que não houve abuso de poder e que as transmissões não “ensejaram ganho competitivo”, por não terem sido veiculados símbolos oficiais, como o brasão da República. A defesa também declarou que a campanha usou redes sociais privadas e pessoais para realizar as lives.

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Nunes Marques assume vaga efetiva no TSE https://canalmynews.com.br/politica/nunes-marques-assume-vaga-efetiva-no-tse/ Thu, 18 May 2023 15:02:35 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=37777 Ele ficará com a cadeira que era ocupada por Ricardo Lewandowski

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O Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu na quarta-feira 17 o ministro Kassio Nunes Marques para a vaga de ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele assume a cadeira deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril deste ano.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte eleitoral, parabenizou o ministro pela eleição e lembrou que o colega já atuou na Justiça Eleitoral. “O ministro com certeza vai contribuir muito, como já vem contribuindo como ministro substituto, e, em especial, pela sua experiência de quatro anos no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí”, afirmou Moraes.

“Tenho visto nas últimas sessões o belo caminho que tem trilhado a Justiça Eleitoral no sentido de criar balizas sólidas, dando segurança jurídica à sociedade brasileira e àqueles que se propõem a ocupar cargos eletivos”, disse Nunes Marques.

Natural de Teresina, Nunes Marques é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal. Atuou como advogado e foi juiz do TRE do Piauí. Também foi desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília. Ele foi indicado ao Supremo em 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

TSE

O órgão máximo da Justiça Eleitoral é composto por sete ministros: três são originários do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são representantes da classe dos juristas – advogados com notável saber jurídico e idoneidade.

Cada ministro é eleito para um biênio e não pode ser reconduzido após dois biênios consecutivos. A rotatividade dos juízes no âmbito da Justiça Eleitoral visa manter o caráter apolítico dos tribunais, de modo a garantir a isonomia nas eleições.

O TSE tem como presidente e vice ministros do STF. Já a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE) é exercida por um ministro do STJ.

*Com informações do STF e do TSE

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Moraes faz discurso duro e diz que responsáveis por atos antidemocráticos serão punidos https://canalmynews.com.br/politica/moraes-faz-discurso-duro-e-diz-que-responsaveis-por-atos-antidemocraticos-serao-punidos/ Mon, 12 Dec 2022 20:23:36 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=34859 Na diplomação de Lula e Alckmin, presidente do TSE condenou ataques à democracia

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes afirmou, após a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que os responsáveis pelos movimentos de ataque à democracia serão responsabilizados. Moraes disse, ainda, que a cerimônia de diplomação representa o reconhecimento da lisura da eleições.

Durante discurso proferido na cerimônia de diplomação de Lula e Alckmin, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficiência ataques antidemocráticos contra o Estado de Direito e os “covardes ataques e violências pessoais aos seus membros”.

“A diplomação da chapa presidencial eleita consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direto e secreto.”

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O presidente do TSE também prometeu a responsabilização de “discursos de ódio e de desinformação” proferidos por grupos organizados.

“Já identificados, garanto que serão responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições”, concluiu.

A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023.

Assista à cerimônia completa:

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Eleições: Termina hoje prazo para eleitor justificar ausência no primeiro turno https://canalmynews.com.br/politica/eleicoes-termina-hoje-prazo-para-eleitor-justificar-ausencia-no-primeiro-turno/ Thu, 01 Dec 2022 14:49:55 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=34753 Quem não justificar terá dificuldade em solicitar documentos oficiais

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Hoje (1º) é o último dia para o eleitor que não votou no primeiro turno das eleições gerais, em 2 de outubro, justificar a ausência e, assim, ficar em situação regular com a Justiça Eleitoral.

Quem não justificar fica sem poder emitir o certificado de quitação eleitoral, o que gera transtornos como dificuldade na solicitação de documentos oficiais, por exemplo, como identidade ou passaporte, entre outras limitações. Isso ocorre porque o voto é obrigatório no Brasil, para quem tem entre 18 e 70 anos.

Para ficar quite com a Justiça Eleitoral é preciso ter votado em todas as eleições passadas ou justificado as ausências. O eleitor também não pode ter deixado de atender aos chamados para trabalhar como mesário. Caso esteja irregular, é necessário regularizar a situação por meio do pagamento de multas, por exemplo.

Como justificar
Cada turno de votação é contabilizado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. O prazo de justificativa é de 60 dias após o pleito. No caso do primeiro turno das eleições deste ano, a data cai nesta quinta-feira (1°).

Existem três formas de justificar a ausência às urnas: pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo um formulário de justificativa eleitoral.

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Cada justificativa é válida somente para o turno que o eleitor não compareceu. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência duas vezes – uma para cada turno.

Vale lembrar que quem justificar ausência no primeiro turno nesta quinta-feira também já pode realizar o procedimento caso tenha faltado ao segundo turno, em 30 de outubro, não sendo necessário aguardar o fim do prazo.

Além de preencher dados e dar o motivo para ter faltado à votação, é aconselhável anexar documentos que comprovem a justificativa, que em todo caso deve ser analisada por um juiz eleitoral, que pode aceitá-la ou não.

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Entenda o que é assédio eleitoral https://canalmynews.com.br/politica/entenda-o-que-e-assedio-eleitoral/ Mon, 24 Oct 2022 15:47:30 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=34396 Patrão não pode forçar empregado a votar em algum candidato

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O voto é secreto, pessoal e intransferível, diz a lei. A Constituição Brasileira, em seu Artigo 14, determina que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. Entretanto, o assédio eleitoral, presente sobretudo em empresas, existe e é tipificado em lei como crime.

Segundo o Artigo 300 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737, de 1965), é crime o servidor público valer-se de sua autoridade para coagir alguém a votar ou não votar em determinado candidato ou partido. A pena é de até seis meses de detenção, mais multa. Da mesma forma, é crime usar de violência ou ameaçar alguém, coagindo-o a votar em determinado candidato.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, criticou recentemente a prática criminosa que, segundo ele, tem ocorrido nas eleições deste ano. “Lamentavelmente, no século 21, retornamos a uma prática criminosa que é o assédio eleitoral, praticado por empregadores coagindo, ameaçando, prometendo benefícios para que seus funcionários votem ou deixem de votar em determinadas pessoas”, disse após uma sessão plenária.

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“Não é possível que ainda se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto. A Justiça Eleitoral tem um canal específico para que todos aqueles que queiram denunciar essa prática ilícita possam fazer com absoluta tranquilidade, garantindo o sigilo, para que possamos coibir essa prática nefasta”, acrescentou o presidente do TSE. As denúncias também podem ser feitas no site do Ministério Público do Trabalho .

O canal de denúncia dessa prática é o aplicativo para celular Pardal, disponível nas lojas virtuais appstore (para smartphones Android) e App Store (para smartphones da Apple). Ele permite o envio de denúncias com indícios de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral.

Benesses no dia da eleição
Outra forma criminosa de influenciar no voto de terceiros é a promoção de facilidades ou benesses no dia da eleição, com o fim de impedir, embaraçar ou fraudar o exercício do voto. Tipos de promoção comuns são o fornecimento gratuito de alimento ou até mesmo transporte. A pena para esse tipo de crime é reclusão de 4 a 6 anos e o pagamento de 200 a 300 dias-multa.

Essa prática, no entanto, não deve ser confundida com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que prefeituras e empresas de ônibus poderão oferecer transporte público gratuito no segundo turno das eleições, que será realizado no próximo dia 30.

Nesse caso, o transporte será fornecido pelos Executivos municipais, com autorização do STF, a fim de garantir o direito do voto, que é obrigatório, em um cenário no qual muitos eleitores não têm condições de pagar a passagem até o local de votação. Em muitos casos, a passagem é mais cara do que a multa pelo não comparecimento, cujo valor máximo é de R$ 3,51.

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Além de fiscalização, TSE anuncia medidas contra fake news nas redes sociais https://canalmynews.com.br/politica/alem-de-fiscalizacao-tse-anuncia-medidas-contra-fake-news-nas-redes-sociais/ Fri, 21 Oct 2022 17:33:28 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=34375 Na reta final antes do segundo turno, Tribunal intensifica combate à disseminação de informações falsas ou enganosas

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No Café do MyNews desta quinta-feira (20/10), o professor e cientista político Marco Antônio Teixeira, explicou que as campanhas que envolvem as redes sociais, muitas vezes, são descontextualizadas.

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Neste momento, com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tirar das redes sociais  notícias ou declarações ofensivas e mentirosas ao longo da  final da corrida presidencial, Marco Antônio Teixeira faz um alerta sobre a isenção na atuação do TSE. “É preciso cuidado para não favorecer um lado da campanha eleitoral.

Veja mais no Café do MyNews:

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Prazo para pedir 2ª via do título de eleitor termina na quinta (22) https://canalmynews.com.br/politica/prazo-para-pedir-2a-via-do-titulo-de-eleitor-termina-na-quinta-22/ Tue, 20 Sep 2022 15:21:59 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33842 Pedido deve ser feito no cartório eleitoral da zona onde tem cadastro

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O eleitor que perdeu o título eleitoral ou teve o documento extraviado tem até esta quinta-feira (22), 10 dias antes do primeiro turno do pleito, para solicitar a segunda via no cartório eleitoral da zona onde tem cadastro.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a emissão da segunda via do título o eleitor deve estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, não poderá ter débitos pendentes, como multas por ausência às urnas ou aos trabalhos eleitorais – como o de mesário –, ou ainda multas em razão de violação de dispositivos do Código Eleitoral.

Neste ano, o eleitor com situação regular na Justiça Eleitoral poderá imprimir o título diretamente na ferramenta Autoatendimento do Eleitor, no Portal do TSE na internet, no campo “Imprimir o título eleitoral”.

Documentos
O título eleitoral não é o único documento que dá direito à participação nas eleições. As pessoas aptas a votar podem se apresentar à mesa de votação com qualquer documento oficial com foto, como a carteira de identidade, a carteira de trabalho, a carteira de motorista ou o passaporte, por exemplo.

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Há ainda a opção de levar a versão digital do título eleitoral, o e-Título, que pode ser obtido gratuitamente por meio de aplicativo para dispositivos móveis nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

O e-Título também possibilita a apresentação de justificativa eleitoral e oferece uma série de serviços e informações, como a emissão das certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais; o acesso e a emissão de guia para o pagamento de multas; a consulta ao local de votação; e a inscrição como mesário voluntário, entre outros.

 

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Justiça Eleitoral recebe 10,8 mil denúncias de propaganda irregular https://canalmynews.com.br/politica/justica-eleitoral-recebe-108-mil-denuncias-de-propaganda-irregular/ Tue, 13 Sep 2022 22:12:36 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33695 Denúncias foram feitas pelo aplicativo Pardal

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que recebeu 10,8 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular em todo o país. Os indícios de irregularidades foram notificados entre 16 de agosto e ontem (12). 

As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite que o cidadão registre reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE).

O maior número de denúncias foi registrado em Pernambuco (1,5 mil), seguido por São Paulo (1,3 mil), Minas Gerais (1,1 mil) e Rio Grande do Sul (1 mil).

De acordo com os dados, foram recebidas 3,6 mil denúncias referentes a candidatos a deputado estadual, 3,4 mil a deputado federal, 1,4 mil a presidente e 738 a governador.

O aplicativo Pardal está disponível nas lojas virtuais App Store e Google Play ou por meio do site do TSE.

Pela plataforma, também é possível denunciar compra de votos, abuso de poder econômico e político, uso indevido da máquina pública e dos meios de comunicação durante a campanha.

Edição: Lílian Beraldo

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TSE restringe propaganda eleitoral com Michelle Bolsonaro https://canalmynews.com.br/politica/tse-restringe-propaganda-eleitoral-com-michelle-bolsonaro/ Fri, 02 Sep 2022 14:58:08 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33457 Decisão atende a pedido do MDB, que alega que aparição da primeira-dama em 100% do tempo viola legislação eleitoral

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A ministra Maria Clara Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu, na noite de ontem (1º), restringir o tempo de aparição da primeira-dama Michelle Bolsonaro na propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição.

A decisão atende a pedido do MDB, partido da candidata à Presidência Simone Tebet. A legenda abriu uma representação no TSE alegando que, em uma das inserções de TV, veiculada na TV Bandeirantes e na TV Cultura em 30 de agosto, a primeira-dama aparece em 100% do tempo, o que seria vedado pela legislação eleitoral.

Bucchianeri destacou que a Lei das Eleições permite a aparição de apoiadores em 25% do tempo nas inserções de rádio e TV. A exceção fica apenas para apresentadores ou interlocutores que emprestem sua voz e imagem, com a condição de que não tragam benefício claro ao candidato. “No caso, trata-se claramente de uma apoiadora de Bolsonaro”, entendeu a ministraMinistra Maria Clara Bucchianeri destacou, na decisão, que a Lei das Eleições permite a aparição de apoiadores em apenas 25% do tempo nas inserções de rádio e TV.

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Na decisão, Bucchianeri escreveu que “a utilização da imagem da primeira-dama Michelle Bolsonaro possui potencialidade de proporcionar inequívocos benefícios ao candidato representado, agregando-lhe valores inquestionáveis, de sorte que sua posição no material ora impugnado jamais poderia ser equiparada à de mera apresentadora, ou seja, de pessoa que se limita a emprestar sua voz e imagem, sem, no entanto, qualquer aptidão de transferência de prestígio ou atributos a um dos candidatos em disputa”.

A ministra determinou a suspensão da veiculação das peças publicitárias questionadas e fixou multa de R$ 10 mil para cada caso de eventual descumprimento da decisão.

A defesa da coligação Pelo Bem do Brasil, que apoia a candidatura de Jair Bolsonaro, argumentou que mudanças promovidas pela reforma eleitoral de 2015 relativizaram a ideia de apoiador, termo que seria aplicado somente a pessoas que concorram a algum cargo nas eleições, e não a indivíduos sequer filiados a partidos. A restrição da Lei das Eleições não poderia ser interpretada “como se fosse norma proibitiva destinada a engessar a propaganda eleitoral e comunicação política”, escreveram os advogados da campanha.

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