Pesquisa BTG: melhora na avaliação do governo não impacta no voto

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11), encomendada pelo BTG Pactual e produzida pelo FSB Pesquisa mostra que as melhoras na avaliação de governo e na percepção sobre a inflação ainda não têm grande impacto no voto.

Apesar de uma melhora na avaliação do governo federal (o ótimo/bom subiu de 29% para 32% e o ruim/péssimo caiu de 50% para 47%) e da expressiva redução do número de eleitores que apostam em novas altas de preços (de 65% para 54%), o cenário eleitoral permanece praticamente estável.

O ex-presidente Lula voltou a oscilar para baixo, mas dentro do limite da margem de erro (de 43% para 41%), enquanto o presidente Jair Bolsonaro também oscilou negativamente, de 33% para 32%. Com isso, a diferença entre os dois, que chegou a 14pp no final de maio, diminuiu para 12pp em meados de junho, para 10pp há semanas e agora está em duas 9pp.

Na simulação de 2º turno, tudo também estável: Lula oscilou de 52% para 53% e Bolsonaro permaneceu em 37%. Os dois também não tiveram grandes mudanças em seus percentuais de rejeição: o ex-presidente permaneceu com 44% dos eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto a rejeição ao atual presidente oscilou de 57% para 58%.

A pesquisa investigou também os hábitos de informação dos eleitores. Quem vota em Lula dá mais importância para o que vê na TV e ouve em conversas com amigos e familiares, enquanto os eleitores de Bolsonaro dão mais valor aos amigos e familiares e às redes sociais. Subiu de 53% para 67% o total de eleitores que têm recebido conteúdos sobre os presidenciáveis no WhatsApp.

Veja a pesquisa completa neste link.