As catástrofes naturais e a importância do seguro residencial Foto: Canva

As catástrofes naturais e a importância do seguro residencial

Tamanho do texto:

Custo baixo, facilidade e tranquilidade para proteger o maior sonho dos brasileiros, a casa própria!

Depois de perguntar se todos estavam bem, eu questionei: ele tem seguro da casa e do consultório?

Esse foi um diálogo que tive com um amigo que estava ontem em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, auxiliando o irmão que teve a casa destruída pela passagem do tornado que devastou a cidade. A resposta foi: até tem seguro, mas a cobertura é insuficiente para cobrir todos os prejuízos.

Por uma terrível coincidência, alguns dias antes da COP30 — realizada em Belém, onde justamente se discute como a ação humana impacta o meio ambiente — uma catástrofe se abate sobre uma cidade, causando quase a sua total destruição material, além das perdas humanas.

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, entre 2013 e 2024, 95% dos municípios brasileiros já foram atingidos ao menos uma vez por algum tipo de desastre natural. Isso significa que 5.279 cidades foram afetadas, com prejuízos que somam R$ 732,2 bilhões. Cientistas afirmam que as mudanças climáticas podem gerar catástrofes naturais mais intensas e mais frequentes.

O que quero dizer com tudo isso?
Diante de eventos cada vez mais comuns e severos, a única opção que temos é estar preparados. Pasmem: apenas 17% das residências no Brasil possuem algum tipo de seguro. Esse número é menor do que a frota de veículos segurados, que gira em torno de 30% — e que já é considerada baixa.

Os seguros patrimoniais existem para proteger seus bens contra acidentes, catástrofes naturais ou roubos. Incêndio, danos elétricos (queda de raio ou oscilação de energia), vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de árvore, vidro quebrado, alagamento, vazamentos que atingem o vizinho ou roubo são algumas das coberturas previstas.

Aí você me diz: “Meu financiamento já tem seguro residencial, então não preciso contratar outro.”
Ledo engano.

O DFI (Danos Físicos ao Imóvel) é um seguro obrigatório que visa dar segurança à operação de crédito — e seu beneficiário principal é a instituição financeira. Ele cobre apenas a estrutura física em caso de incêndio, alagamento ou vendaval. Mas não cobre o que está dentro da residência: mobiliário, eletrodomésticos, reforma planejada, objetos de valor como joias e relógios, entre outros.

Já o seguro residencial é extremamente barato: custa uma fração do valor do imóvel e ainda inclui diversos serviços como chaveiro, eletricista, encanador, reparo de eletrodomésticos, instalação de prateleiras, dedetização, limpeza de caixa d’água e muitos outros — serviços que usamos no dia a dia e pelos quais normalmente pagamos caro.

Alguns seguros cobrem até equipamentos eletrônicos como laptops e celulares em uso fora da residência. É um produto abrangente e, considerando tudo o que entrega, bastante econômico.

Comparando com outros países: no Japão e nos Estados Unidos estima-se que 90% das residências são seguradas; na Zona do Euro, mais de 70%.
Uma hipótese plausível é que a frequência maior de desastres naturais nesses locais motive mais pessoas a contratarem seguros patrimoniais. No Japão, por exemplo, é possível contratar cobertura para terremotos; nos EUA, a temporada anual de furacões é esperada; e enchentes são comuns em vários países europeus.

Segundo pesquisas, a casa própria continua sendo o maior sonho do brasileiro. Mas tão importante quanto conquistar esse sonho é mantê-lo protegido.

Consulte um profissional da área para entender a melhor opção para você.

Compartilhar: