Democratização de planos de seguro e previdência social impõe desafios | Foto: Pixabay
Você sabia que existe um seguro de vida que não sobe de preço conforme você envelhece? Isso mesmo!
Enquanto os planos de saúde aumentam sua mensalidade a cada ano que passa — simplesmente porque você completou mais uma primavera — existe uma alternativa inteligente no mercado.
Imagine fazer um seguro de vida aos 25 anos e manter exatamente o valor base até os 60, 70 anos? Parece sonho, mas é realidade.
Esse produto é chamado de seguro de vida resgatável ou Whole Life (Vida Inteira).
Aqui não tem truque: você contrata um seguro de preço congelado, onde a única alteração no valor será pelo índice de inflação do período. Nada daquele aumento automático porque você mudou de faixa etária. Isso gera uma incrível previsibilidade de custos.
Outra vantagem é que o seu estado de saúde é congelado no momento da contratação do seguro, e mantido por todo o período do contrato. Mesmo que você desenvolva alguma doença com o passar dos anos, o que é absolutamente comum, você não precisa notificar à seguradora, ela não pode aumentar o preço, e nem cancelar o seu seguro. E se você tiver contratado a cobertura de doenças graves, ou renda por incapacidade temporária, poderá usufruir das coberturas normalmente. Muito mais segurança e previsibilidade nos momentos mais difíceis.
Do ponto de vista de planejamento sucessório patrimonial, a modalidade pode ser interessante. Isso porque o pagamento de seguros aos sucessores não entra no inventário e você pode ter um valor de cobertura específico para isso. Com a indenização paga-se os impostos, taxas e honorários advocatícios que variam entre 10% a até 20% do patrimônio. Isso evita muitas situações em que herdeiros recebem bens imóveis, mas simplesmente não têm dinheiro para pagar o inventário.
As necessidades vão se modificando ao longo do tempo, filhos que nascem e que depois de um tempo saem de casa, casamentos, divórcios, e assim a vida segue. Daqui a 20, 30 anos, se você estiver com a saúde em dia, com boa reserva financeira e avaliar que não precisa mais da mesma proteção, pode resgatar parte do valor que pagou ao longo do contrato ou utilizar para quitar ou amortizar a apólice.
Funciona assim: a cada parcela paga, parte do valor garante os riscos contratados, como morte, doenças graves ou invalidez. Outra parte forma uma reserva financeira, que pode ser utilizada para quitar a apólice. Ao longo do tempo, esse fundo cresce, já que novas contribuições são feitas. Após um período, é possível resgatar total ou parcialmente os valores desse fundo sem perder a proteção.
Não confunda: essa não é uma aplicação financeira para substituir sua carteira de investimentos, previdência privada ou suas reservas de emergência. A função principal continua sendo a proteção, mas de uma forma mais eficiente.
Sem dúvidas, é uma das formas mais inteligentes de fazer gestão de risco — você garante proteção ao longo da vida, com previsibilidade de custos, garantia do estado de saúde, estratégia de sucessão e ainda tem a possibilidade de ver parte desse dinheiro de volta.
É a proteção que respeita seu tempo de vida e seu bolso.
Cada caso é um caso, cada pessoa tem necessidades específicas de acordo com a profissão, momento de vida, estado de saúde etc. Por isso é importante ter o auxílio de um bom corretor de seguros ou planejador financeiro para te ajudar a fazer a melhor escolha. Mesmo que a vida humana tenha sua finitude, a proteção financeira bem planejada garante que os seus projetos e o seu legado sejam, sim, permanentes.
Nesta série, nosso objetivo é fornecer clareza e desmistificar temas como proteção pessoal, patrimonial e planejamento de aposentadoria. No próximo artigo falaremos sobre outros produtos de proteção que todo brasileiro deveria ter. Até lá!
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