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BRASIL EM CRISE?
Confira como o Brasil deve passar o ano de 2025 com estabilidade e quais seus desafios para enfrentar problemas
O Brasil segue longe de alcançar o superávit primário necessário para estabilizar a relação entre dívida pública e PIB, um dos principais indicadores da saúde fiscal do país. Essa situação representa um risco para a economia, já que uma trajetória descontrolada da dívida pode elevar os custos de financiamento do governo, reduzir a confiança dos investidores e pressionar ainda mais as contas públicas.
Aliás, embora o relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI) destaque que a meta fiscal de 2024 foi cumprida nas margens de tolerância, o desafio fiscal persiste. A revisão do PIB pelo IBGE e a venda de reservas pelo Banco Central ajudaram a reduzir a dívida bruta para 76,1% do PIB em dezembro de 2024, abaixo da projeção anterior de 78%, mas essa melhora pontual não muda a preocupação com a sustentabilidade fiscal no médio e longo prazo.
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Contudo, para 2025, o cenário fiscal dependerá principalmente da gestão cotidiana do orçamento, já que não há medidas estruturais significativas previstas para aumentar a arrecadação ou reduzir despesas. A reforma na tributação da renda, que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, pretende ser fiscalmente neutra, compensando a perda de arrecadação com maior tributação sobre as faixas superiores de renda.
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Todavia, diante desse contexto, a atenção estará voltada para a capacidade do governo de equilibrar as contas públicas sem comprometer o crescimento econômico. A trajetória da dívida continuará sendo um ponto de preocupação para investidores e analistas, tornando 2025 um ano de desafios fiscais e incertezas sobre o futuro econômico do país.
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