Parlamentar afirma que foi tratar a saúde na Europa e alega perseguição no Judiciário brasileiro
Condenada pelo STF, a deputada Carla Zambelli afirmou nesta terça-feira (3) que deixou o Brasil e foi para a Europa. A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Auriverde. Segundo a parlamentar, a viagem teve como objetivo tratar de problemas de saúde. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a sua prisão preventiva.
Apesar disso, Carla também disse ser alvo de “perseguição judicial”, após ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão.
“Estou fora do Brasil já faz alguns dias. Vim, a princípio, buscar um tratamento médico, e agora vou pedir para me afastar do cargo (…) Vou me basear na Europa, tenho cidadania europeia. Estou muito tranquila quanto a isso”, afirmou.
Ela também comentou a condenação: “Me cansei de ficar calada, me cansei de não atender meu público (…) Nosso país não tem condições de abarcar pessoas que querem falar tanto quanto eu”.
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Seu advogado afirmou que foi informado da viagem e reiterou que o motivo seria médico. No entanto, Carla também mencionou a intenção de se reunir com autoridades no continente europeu para denunciar o que chama de distorções da realidade brasileira. Com receio de perder o direito de usar suas redes sociais, ela pediu que as pessoas sigam o perfil de sua mãe, Rita.
Após o anúncio de que a deputada deixou o país, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), pediu ao Ministério Público Federal a decretação da prisão preventiva da deputada e a inclusão de seu nome de pessoas foragidas da Interpol.
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