MyNews em Brasília: Bastidores do julgamento de Bolsonaro e dos seus aliados Afonso e Maurício Rands / Foto: Reprodução Canal Mynews

MyNews em Brasília: Bastidores do julgamento de Bolsonaro e dos seus aliados

Afonso recebe o jornalista Maurício Rands para debate sobre o primeiro dia de julgamento

É uma terça-feira (25) de março de 2025 diferente no Brasil. Afinal, começou o julgamento da tentativa de golpe do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e de mais pessoas, antigas aliadas do militar: Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Almir Garnier Santos, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e Walter Braga Netto.

Desse modo, o MyNews manteve sua essência, fazendo a cobertura do julgamento diretamente de Brasília. O jornalista e apresentador Afonso Marangoni recebeu o comunicador Maurício Rands, e juntos debateram o julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

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MyNews debate defesa de Bolsonaro e ex-aliados no julgamento

“Nem é hipótese A, nem é hipótese B… Nem é para tentar intimidar, ele já intimida muito. Em segundo lugar, também não é uma demonstração de respeito à Corte, porque toda a trajetória dele, inclusive no exercício da Presidência da República, não foi propriamente de respeito às instituições e ao Poder Judiciário brasileiro. Acho que foi muito mais para sinalizar para o público dele, depois do fracasso do ato no Rio de Janeiro, em que convocou uma mobilização esperando um milhão de pessoas, mas compareceram 20 mil pedindo uma anistia que não faz o menor sentido. Então, acho que foi muito mais para sinalizar para o público.

E é interessante, né? Os demais acusados — são oito neste núcleo crucial cuja denúncia penal está sendo examinada hoje na Primeira Turma — não compareceram. Ele foi o único presente. Além dele, estavam lá seis deputados. E, por coincidência, né, Afonso, esses seis deputados foram primeiro conduzidos à Segunda Turma para assistir ao julgamento em um telão. Depois, solicitaram ao presidente da sessão da Primeira Turma, o ministro Cristiano Zanin, autorização para acompanharem o julgamento presencialmente”, disse Maurício.

“A gente sentia muitas vezes o Bolsonaro mais vermelho do que de costume, acho que um pouco irritado. Quando, por exemplo, alguns dos seus colegas que participaram da organização criminosa, segundo a Procuradoria, diziam: ‘Não, não temos nada a ver com isso.’ Parecia que ninguém tinha nada a ver com nada.

Na fala dos advogados, no exercício da retórica, parecia serem santos imaculados, defensores do Estado Democrático de Direito. Mas sabemos que as provas são muito fortes e demonstram que eles realmente queriam fechar o país, intervir no Supremo Tribunal Federal e, quem sabe, no Congresso. Queriam governar como entre 1964 e 1985.

Então, eu sentia muito isso. De um lado, os deputados, muitas vezes, pareciam não compreender o que estava sendo dito. Foi o que senti também. O filho dele mexia no celular, tentando se distrair, marcando presença, mas sem entender muito bem o que estava acontecendo.

E eu percebi em Bolsonaro alguns momentos de irritação, principalmente quando seus colegas de tentativa de golpe tentavam tirar o corpo fora, deixando a responsabilidade apenas para ele.

Queria também registrar algo que você comentou comigo: três intervenções de advogados se destacaram”, concluiu para o MyNews.

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