Com nomes histórico, legenda poderá deixar de existir e MyNews debate destino
Um dos partidos mais importantes na redemocratização brasileira nos anos 1980 está próximo do fim. O PSDB, que abrigou nomes históricos como Fernando Henrique Cardoso — ex-ministro das Relações Exteriores, ministro da Fazenda e presidente do Brasil entre 1995 e 2002, eleito e reeleito —, vive um momento de apagamento.
O partido liderou o debate sobre o Plano Real em 1994, inicialmente criticado por opositores, mas que depois se consolidou como um sucesso. Seu último grande ato de destaque no cenário nacional foi a articulação pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Hoje, caiu no esquecimento e pode encerrar sua trajetória com a fusão com o Podemos.
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Em abril de 2025, o PSDB autorizou a fusão com o Podemos após uma grave crise interna. A legenda vinha perdendo filiados em série, incluindo grandes nomes da política nacional. O último a sair foi o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que chegou a ser uma das principais lideranças tucanas. Ele migrou para o PSD, de Gilberto Kassab.
Diante desse cenário, o MyNews promoveu um debate no programa Segunda Chamada sobre o fim do PSDB. Com apresentação de Afonso, o programa recebeu os jornalistas Adriana Vasconcelos, Matheus Leitão — escritor e colunista da Veja — e Gilmar Corrêa, editor do Misto Brasil.
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São Paulo, maior reduto tucano ao longo da história, deixou de representar o partido entre 2020 e 2022. Hoje, nem mesmo o maior estado do Brasil mantém vínculos fortes com o PSDB. No programa, os convidados discutiram a história da sigla, seu enfraquecimento ao longo dos anos e a fusão com o Podemos.