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O mercado imobiliário brasileiro entra em 2026 como protagonista entre as opções de investimento, destacando-se por sua rentabilidade, resiliência e solidez em comparação com outros mercados, mesmo diante de desafios macroeconômicos como juros altos e crédito restrito.
Enquanto setores mais voláteis oscilam conforme o humor econômico, os imóveis seguem sendo ativos tangíveis, historicamente valorizados, que oferecem proteção patrimonial e consistente retornos no médio e no longo prazo.
As perspectivas positivas para 2026 seguem o bom desempenho do setor em 2025, com vendas aquecidas, previsão de contínua valorização dos ativos e consolidação de novas áreas. Segmentos de médio e alto padrão em capitais e bairros consolidados ultrapassaram valorização de 12% ao ano. Se esse percentual se soma à alta média de 8% dos valores de aluguel, o comprador de imóveis alcança ganhos de 20% em 2025 – resultado superior à grande maioria das opções de investimentos neste ano. Portanto, o imóvel comprova-se mais uma vez, como alternativa sólida frente à volatilidade dos ativos financeiros tradicionais, mesmo em um contexto de alta taxas de juros. É em regiões que estão em transformação que os olhares dos investidores se voltam frente ao potencial superior de valorização futura.
A previsão de cortes graduais na taxa Selic a partir de 2026 reforça a tendência que favorece tanto compradores quanto investidores: os financiamentos devem ficar mais acessíveis, e a atratividade dos imóveis em aluguel aumenta em relação à renda fixa, sinalizando para um ciclo de expansão e confiança renovada entre agentes do mercado. O setor é também impulsionado por programas habitacionais com ampliação de público-alvo e inovação tecnológica, o que mantém a demanda aquecida e cria ambiente fértil para lançamentos e valorização consistente dos ativos.
Construtoras apostam em eficiência, sustentabilidade e digitalização, respondendo às novas exigências do consumidor e ampliando o potencial de rentabilidade dos empreendimentos, além de facilitar o acesso ao crédito e à moradia de qualidade. Fundos Imobiliários (FIIs) também ganham destaque, democratizando o investimento em imóveis de alto padrão e oferecendo rendimento estável e diversificação de portfólio, mesmo em cenário macroeconômico desafiador.
O setor é reconhecido como motor estratégico do desenvolvimento econômico por sua capacidade de gerar empregos, estimular inovação e contribuir para soluções de déficit habitacional. Em um país que ainda carece de mais de seis milhões de unidades habitacionais, imóveis permanecem como porto seguro diante das crises cíclicas e vetor de prosperidade para investidores.
Esses números evidenciam dois movimentos simultâneos: por um lado, o aumento do valor investido por operação, com maior concentração em produtos de maior padrão e melhor localização; por outro, a continuidade do crescimento no volume total de unidades vendidas, o que sustenta empregos, renda e arrecadação.
Em suma, mesmo em meio a ajustes pontuais, o mercado imobiliário demonstra uma capacidade inabalável de adaptação e crescimento impulsionado pelo tíquete mais alto e pelo interesse de investidores. Ele se consolida como um ativo tangível de segurança que oferece rendimento estável contra a incerteza macroeconômica.
Esse potencial de valorização se manifesta em regiões que são vetores de expansão e desenvolvimento planejado. É justamente nesses territórios estratégicos que o concreto se transforma em cidade, qualidade de vida e oportunidade de investimento – e é assim que fazemos na Porte, há quase 40 anos, com foco em transformar a região Leste de São Paulo com uma visão de futuro e de impacto para investidores e para a comunidade local.
Igor Melro, diretor comercial da Porte S.A.