Enquanto a Rússia e a China seguirem apoiando a Venezuela economicamente, atual governo terá força para se manter na liderança
por Camilla Lucena* em 13/08/24 18:34
Foto: Reprodução/MyNews
Nem mesmo a anistia dos Estados Unidos seria capaz de tirar o presidente Nicolás Maduro do poder, afirmou a cientista política Maria de Carli durante participação no Segunda Chamada de segunda-feira (12), acrescentando que ele já tinha deixado claro que não pretendia deixar a presidência antes mesmo do resultado da eleição. Para ela, enquanto a Rússia e a China seguirem apoiando a Venezuela economicamente, o atual governo terá força para se manter na liderança.
No último domingo (11), o The Wall Street Journal publicou informações sobre o andamento de uma possível negociação de anistia entre Maduro e a Casa Branca. Segundo fontes ouvidas do jornal americano, ele teria que deixar o poder antes de janeiro de 2025, quando termina o mandato. Em contrapartida, os EUA perdoariam o presidente venezuelano e seus principais aliados em acusações criminais feitas pelo Departamento de Justiça americano.
Nos primeiros meses de 2020, os EUA acusaram Maduro de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, e determinaram recompensa de US$ 15 milhões (R$ 81,8 milhões) por informações que pudessem levar à prisão do presidente venezuelano. Maduro negou as acusações.
Na visão da cientista política Maria de Carli, Maduro está cumprindo o que prometeu quando fez ameaça de “banho de sangue” caso não fosse reeleito. Ela alerta que, em dez dias, houve mais prisões do que em cinco meses de manifestações, também contra o governo de Maduro, em 2017. Para a cientista política, “isso significa que ele não está nada disposto a largar o poder”.
*Sob supervisão de Sofia Pilagallo
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