Cigarro para Bolsonaro, ministro atraente e risadas na plateia O advogado Demóstenes Torres, que faz a defesa do almirante Almir Garnier, durante sustentação oral no STF | Foto: Divulgação /STF PÉROLAS DO JULGAMENTO

Cigarro para Bolsonaro, ministro atraente e risadas na plateia

Primeiro dia de julgamento foi marcado por pérolas ditas por advogados dos diversos réus, na Primeira Turma da Corte

O primeiro dia de julgamento do núcleo principal da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) tem sua lista de casos à parte do mérito principal da ação penal, como as declarações dos advogados de defesa que atuaram na Primeira Turma da Corte. Teve advogado sugerindo nome para o tribunal, outro que se referiu a um ministro, Luiz Fux, como “atraente”, teve quem levou um “pito” de Cármen Lúcia e algumas manifestações que levaram ao riso a plateia.

Demóstenes Torres, defensor do almirante Garnier, usou a tribuna para fazer a defesa por uma hora de seu cliente para “causar”. O ex-senador disse que “levaria cigarro para Bolsonaro” na prisão, sem problema; foi dele também, a certa altura, afirmar que indicaria um jurista para o STF, o advogado Lênio Streck.

Leia Mais: Moraes: é de se lamentar nova tentativa de golpe de Estado

O advogado Cezar Bittencourt, defensor do tenente-coronel Mauro Cid, ao se referir a Luiz Fux, disse que gosta do jeito extrovertido dos cariocas e ao ministro como “sempre amoroso, simpático, atraente”. Flávio Dino, em tom de brincadeira, entrou na conversa: “Não quero menos que isso, doutor Cezar”.

Outro responsável pela defesa de Cid, o advogado Jair Pereira, ao citar áudios vazados à revista “Veja” de falas de Cid sobre Alexandre de Moraes, soltou essa: “Falam mal de Vossa Excelência, ministro Alexandre de Moraes. Mas o senhor está acostumado com isso”. Tirou risadas da plateia.

Leia Mais: Gonet reforça denúncia e chama tentativa de golpe de ‘panorama espantoso e tenebroso’

O “pito” de Cármen Lúcia foi no advogado do deputado federal Alexandre Ramagem, o defensor Paulo Renato Cintra, que criticou a urna eletrônica e disse que o voto no Brasil não é auditável.

“Para que não fique para quem assiste que não é auditável. Uma coisa é a eleição com o processo auditável, outra coisa é o voto impresso. Outra coisa é a auditabilidade. A auditoria tem início desde 1986 quando foi criado o processo eletrônico. Só para ficar claro”.

Clique neste link e seja membro do MyNews — ser inscrito é bom, mas ser membro é exclusivo!

Relacionados