Cinco coisas que não te contaram sobre o INSS Foto: José Cruz/Agência Brasil Previdência

Cinco coisas que não te contaram sobre o INSS

A Previdência Social brasileira é um investimento de alto retorno: nenhum produto financeiro no mercado entrega tantos benefícios pelo mesmo valor

A Previdência Social brasileira é um ótimo investimento. Nenhum produto financeiro no mercado entrega tantos benefícios essenciais e segurança pelo valor que você paga. Ela te protege contra os maiores riscos da vida, de doenças graves à longevidade, com um custo baixíssimo. Aqui estão cinco coisas que não te contaram sobre o INSS e vão ajudar bastante no planejamento da sua aposentadoria. 

 

1. O INSS é obrigatório

 Todo trabalhador do setor privado é obrigado a contribuir para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), o popular INSS. A boa notícia é que este será um dos melhores investimentos da sua vida. A contribuição terá que ser proporcional a sua renda. Não esqueça que hoje Receita Federal e INSS trabalham juntos e se você trabalha e tem gastos acima do que declara terá problemas com a Receita.

2. O INSS é um super seguro, não apenas na aposentadoria

O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) não cobre só a previdência por tempo de contribuição. Ele oferece uma proteção ampla contra diversos riscos sociais. Os principais “seguros” embutidos na sua contribuição incluem:

  • Incapacidade temporária (antigo auxílio-doença): se você precisar se afastar do trabalho por motivo de saúde.
  • Salário-Maternidade (licença-gravidez): para mães e pais em casos específicos. Atenção: Para empregados, o valor do salário-maternidade pode ir além do teto do INSS, podendo chegar ao valor da sua remuneração total, desde que não ultrapasse o valor do salário de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
  • Incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez): Para quem fica permanentemente incapaz de trabalhar.
  • Longevidade: É a garantia de que o benefício será pago pelo resto da vida, não importa quantos anos você viva. Diferentemente das previdências complementares onde, se o dinheiro capitalizado acabar, o benefício cessa.

3. Contribuição tem limite e não gera “prejuízo”

Muitas pessoas acreditam que, se ganham um salário muito alto, contribuem muito e se aposentam por um valor bem menor, o que seria um mau negócio. Isso é uma falácia, por dois motivos:

  • Teto de contribuição: Ninguém contribui acima do teto do INSS (que hoje, arredondando, está em torno de R$ 8 mil). Se você ganha R$ 20 mil, contribui sobre os R$ 8 mil. 
  • Correção anual: O seu benefício é corrigido pela inflação anualmente, ou seja, seu poder de compra é garantido.

4. Possibilidade de aposentadoria em outros países

O Brasil tem acordos internacionais de previdência social com diversos países. Isso significa que, se você trabalhou e contribuiu no Brasil e depois resolveu morar em um país com o qual o Brasil tem acordo (como Portugal, Japão, Chile, e muitos outros), o tempo de contribuição em um país pode ser usado no outro para fins de aposentadoria. É uma grande vantagem para quem planeja viver ou trabalhar no exterior.

5. O Risco sistêmico: se o INSS quebrar, toda a economia quebrou e, portanto, os outros investimentos também sofrerão

A Previdência Social é o principal instrumento de distribuição de renda do país e atinge milhões de pessoas. Se o sistema previdenciário entrasse em colapso, o efeito cascata seria devastador. Por isso, todo o mercado e o governo acompanha com lupa as contas da previdência, o principal gasto do governo, e reformas são feitas para garantir a sustentabilidade. 

  • A perda de renda das famílias de aposentados e beneficiários levaria a uma queda brusca no consumo.
  • O aumento da pobreza e desigualdade seria inevitável.
  • A instabilidade social e a desconfiança nos sistemas do país levariam a uma crise econômica profunda, arrastando toda a economia para o buraco. Por isso, a manutenção e o equilíbrio do sistema são de interesse de todos.

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