Nem fascistas nem comunistas, mestres do corre movimentam cerca de meio milhão de reais na Paulista neste domingo.
Mais de meio milhão de reais trocaram de mãos na Avenida Paulista neste domingo. Nem fascistas nem comunistas, eles são os “mestres do corre”. Uma simulação bem conservadora revela: entre R$ 280 mil e R$ 560 mil reais em vendas. Esses são os números da economia da Avenida Paulista. O IMLE, com ajuda de IA, estimou uma densidade média de dois vendedores a cada 10 metros. Perguntei aos vendedores quanto cada um vendeu neste domingo.
Varia muito, uma média entre 500 reais e 1000 reais. Depois, projetamos, eu e o Gemini, os números por toda Paulista. Com seus quase 3 quilômetros de extensão, a Paulista se transformou em um verdadeiro centro comercial a céu aberto, o domingo abrigou impressionantes 560 comerciantes autônomos. Esses números altíssimos reforçam o poder da demanda e a agilidade dos vendedores em um cenário de grande fluxo. As manifestações ocorreram em todo país. Uma estimativa bem conservadora se levar em conta a cerveja por 15 reais. Ah, o IMLE é o Instituto Mara Luquet de Estatística.
Enquanto bandeiras ideológicas cobriam o asfalto, uma outra força se destacava. São esses “mestres do corre”. Gente que trabalha duro, na informalidade. Eles veem em eventos assim uma chance de ouro. Oportunidade de aumentar o faturamento diário.
Para eles, as cores políticas pouco importam. Nem fascistas nem comunistas. Sua preocupação é o pão de cada dia na mesa. A ironia? Governos de direita e esquerda dão pouca atenção a esta poderosa força econômica. Mas ela pulsa, e muito.
A criatividade e a capacidade de adaptação foram as moedas mais valiosas. Os “Mestres do Corre” não se limitaram ao básico, maximizando cada oportunidade:
Essa vibrante atividade econômica ressalta um ponto crucial: para muitos, as manifestações não são apenas sobre política, mas sobre a busca diária por sustento e, neste domingo, por um lucro significativo. Nem fascistas, nem comunistas, eles são os Mestres do Corre, sentencia um observador da cena. Essa frase encapsula a resiliência e a sagacidade de quem transforma aglomerações em oportunidades, driblando a burocracia e a imprevisibilidade para fazer a “grana girar” em um volume impressionante. Ou seja, criatividade e disposição para o trabalho o brasileiro tem, faltam políticas públicas eficientes que alimentem esta força econômica.
A Paulista, mais uma vez, provou ser um palco multifacetado: um cenário de discussões políticas, sim, mas também uma poderosa veia de negócios onde a inovação e a proatividade de centenas de brasileiros garantem o pão de cada dia e, neste caso, geram um volume considerável de riqueza circulante. É a economia de rua em sua forma mais pura e dinâmica, demonstrando que, independentemente do que se discute nos palanques, a vida e os negócios seguem seu próprio ritmo, encontrando caminhos para prosperar em meio ao burburinho da metrópole.