Além do brilho: Os 5 pilares inegociáveis para avaliar seu parceiro financeiro Imagem gerada por IA Investimentos

Além do brilho: Os 5 pilares inegociáveis para avaliar seu parceiro financeiro

Confira os passos para ser bem sucedido

Quando o assunto é dinheiro, quem é o seu oráculo? Com quem você se aconselha na hora de tomar decisões que podem moldar seu futuro financeiro? A escolha de um parceiro para seus investimentos é uma das mais importantes, e não pode ser feita ao acaso. Com o mercado cada vez mais complexo e cheio de “gurus”, saber filtrar quem realmente pode te guiar é crucial.  Um aliado para seus investimentos precisa ir além do brilho e entregar cinco pilares inegociáveis. Aqui estão eles:

1. Experiência e “rodagem”: o valor da vivência

Por mais brilhante que um profissional possa parecer no papel ou nas redes sociais, a experiência é insubstituível. Ele precisa ter “estrada” e “rodagem”. Quem não tem vivência em diferentes cenários econômicos simplesmente não saberá o que esperar dos inevitáveis momentos de crise, nem como será a reação dos clientes sob pressão. Por mais inteligente que seja, se não tem vivência, não saberá lidar com a realidade do mercado.

  • O que perguntar: Há quanto tempo você atua no mercado? Quais crises econômicas você já atravessou junto aos seus clientes? Como se saiu? Quais foram suas perdas?

2. Longevidade dos relacionamentos: ciclos de vida e economia

Um bom indicador da qualidade do trabalho e da confiança gerada é a média de tempo de relacionamento com a sua base de clientes. Para realmente ter pego ciclos de vida (como a compra da casa ou a aposentadoria) e ciclos da economia (alta e baixa de juros, crises), o profissional deve ter um bom número de clientes com quem se relaciona há pelo menos 10 anos. Avalie a média de tempo de relacionamento com seus 20 ou 30 principais clientes.

  • O que perguntar: Qual a média de tempo de relacionamento com seus principais clientes? Quais momentos da vida deles você esteve presente? Desemprego? Casamento? Filhos?

3. Profundidade da participação: o nível de confiança

Qual é o seu nível de participação na decisão de patrimônio dos clientes? E, mais importante, qual a profundidade de informação que seus clientes abrem para você? Um parceiro de investimentos de verdade é alguém que conhece suas metas de vida, seus medos e seus sonhos. Ele não lida apenas com números, mas com o seu projeto de vida. Se o cliente só compartilha a ponta do iceberg, a parceria é superficial e o aconselhamento será incompleto.

  • O que perguntar: Em que medida o senhor participa da tomada de decisão patrimonial dos seus clientes? Venda ou compra de imóvel? Investimentos em negócios próprios?

4. Formação e qualificação: a base do conhecimento

O conhecimento técnico é a espinha dorsal de qualquer profissional sério. Verifique as certificações, estudos, cursos e formação acadêmica do seu potencial parceiro. Certificações como a CFP® (Certified Financial Planner) ou as emitidas pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) atestam um nível de qualificação e adesão a padrões éticos e técnicos.

  • O que perguntar: Quais são as suas principais certificações e qualificações? Qual é a sua formação?

5. Transparência na remuneração: quem está pagando a conta?

A transparência sobre a remuneração é o ponto de maior atenção, pois lida diretamente com o conflito de interesse. Você precisa saber quem está pagando pelo serviço e qual é o modelo adotado. Não importa o modelo, o importante é a sua clareza sobre ele.

  • Se ele recebe remuneração fixa paga por você: E sua carteira está concentrada em CDBs de bancos de primeira linha, vamos combinar que você não precisa de alta remuneração e o custo do profissional pode ser alto demais.
  • Se ele ganha o variável sobre o sucesso de sua carteira: Atenção. Ele pode correr riscos para os quais você não está preparado apenas para tentar maximizar os próprios ganhos. Se você ganha acima do mercado, ele abocanha uma parte, o que é justo. Mas lembre-se: quem correu o risco foi você e, se houver perdas, o prejuízo é só seu.
  • Se a remuneração é um percentual sobre os produtos que vende para você: Há um conflito de interesse que pode ser dirimido com a transparência. Afinal, sempre que ele lhe indicar um produto, você irá questionar as razões, garantindo que o produto é o melhor para você, e não o mais rentável para ele.

O importante é a clareza: Não importa o modelo, você deve entender perfeitamente o incentivo financeiro do seu parceiro.

Cuidado com nomes da moda

 

Hoje, esse profissional que cuida do seu dinheiro tem os mais diversos nomes: são gerentes, consultores, agentes autônomos de investimento (AAIs) e até influencers. Neste caso o principal atributo para “orientar” investidores é fazer sucesso nas redes sociais. Nenhum problema, se ele preenche os cinco requisitos acima.

Seja criterioso. A sua paz de espírito financeira é o seu maior ativo.

Ficar milionário não é uma tarefa simples e talvez você não fique rico nunca. Mas poderá prosperar e desfrutar muito o dinheiro de seu trabalho se cuidar bem dele. Uma regra que nunca falha: dinheiro não aceita desaforo.

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