COE é opção para investidor mesclar renda fixa e variável. Foto: Reprodução (MyNews)
Previdência complemenar
A diferença robusta a favor das EFPC reflete a gestão com taxas mais baixas de administração e um foco estratégico em investimentos de longo prazo.
Os Fundos de Pensão, ou Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), consolidara-se como a opção mais rentável na previdência brasileira. Em dez anos o capital investido acumula um ganho de 171,5%. Nos últimos dez anos, o segmento aberto de previdência complementar alcançou um retorno médio de 128,7%. O retorno superou a previdência privada aberta em 42,8 pontos percentuais ao longo de dez anos (2016 a junho de 2025). A diferença robusta a favor das EFPC reflete a gestão com taxas mais baixas de administração e um foco estratégico em investimentos de longo prazo.
Essa disparidade coloca o sistema fechado em destaque, conforme detalhado no Relatório Gerencial de Previdência Complementar (RGPC) do Ministério da Previdência Social.
A superioridade das EFPC se deve a fatores estruturais que lhes conferem uma vantagem estratégica:
A alocação de ativos das EFPC continua demonstrando uma clara preferência por Títulos Públicos Federais, que formam a espinha dorsal de suas carteiras de investimento.
A distribuição desses ativos revela uma concentração estratégica:
Com a performance superior, o segmento fechado contribui para que o patrimônio total da previdência complementar no Brasil atinja R$ 3,11 trilhões, o equivalente a 25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Além disso, o setor reforça sua importância social ao pagar cerca de R$ 98,5 bilhões em benefícios no último ano e demonstra solidez financeira com um superávit acumulado de R$ 24,9 bilhões.