Foto: divulgação
Governador fala por meio de nota 48 horas após a prisão do presidente da ALERJ
Nesta sexta-feira (05), o governador Cláudio Castro (PL) enfim se manifestou sobre a prisão de Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, detido na quarta-feira. Em nota publicada pelo Palácio Guanabara, Castro afirmou que mantém “confiança na condução técnica e imparcial do Supremo Tribunal Federal e da Polícia Federal”. A ordem de prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Bacellar é suspeito de vazar informações sigilosas de operações policiais contra o deputado TH Joias, expulso do MDB após a Justiça comprovar o elo dele com a facção Comando Vermelho no Rio de Janeiro. O presidente da Alerj teria avisado o aliado sobre a ação policial, o que permitiu a obstrução de provas.
O STF também determinou o afastamento de Bacellar da presidência da Alerj. Guilherme Delaroli, do PL — mesmo partido de Castro assumiu o comando da Casa. Já Bacellar é filiado ao União Brasil. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao deputado, em Botafogo, no Centro do Rio, além das cidades de Campos dos Goytacazes e Teresópolis.
“Acompanho os fatos ocorridos na quarta-feira (03/12) com a devida atenção institucional. Rodrigo Bacellar é chefe do Poder Legislativo do Rio de Janeiro e é necessário garantir o direito ao devido processo legal”, diz a nota do governador Cláudio Castro.
Na linha sucessória do governo estadual, como Castro não tem vice, Bacellar é quem assume o cargo em sua ausência. Em uma dessas ocasiões, o deputado colocou o governador em uma saia justa ao demitir Washington Reis, então secretário de Transportes do Rio.
“Acompanho os fatos, ocorridos no dia de ontem, com a devida atenção institucional. Rodrigo Bacellar é chefe do Poder Legislativo do Rio de Janeiro e é necessário garantir o direito ao devido processo legal. Mantenho a confiança na condução técnica e imparcial do Supremo Tribunal Federal e da Polícia Federal, responsáveis pela investigação. Todos os esclarecimentos solicitados pelo STF ao Executivo já foram respondidos, reafirmando nosso compromisso com a legalidade, a transparência e o pleno funcionamento das instituições.”
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