Kirk, aliado de Trump, era considerado uma aposta promissora da direita norte-americana por sua relação boa relação com a juventude estadunidense
O ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado, na quarta-feira (10), com um tiro no pescoço durante um evento em uma universidade no estado de Utah, nos Estados Unidos. Ele tinha 31 anos e deixou a esposa e dois filhos.
Kirk era considerado um aliado de confiança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e uma aposta promissora para o futuro do conservadorismo de direita nos EUA, principalmente por sua relação próxima com os jovens.
Em 2012, Kirk fundou a organização sem fins lucrativos Turning Point USA, voltada para promover ideais conservadores, como livre comércio e atuação limitada do governo, junto a estudantes universitários e do ensino médio. Frequentemente, a organização promovia debates ao ar livre em instituições de ensino por todo o país.
O ativista debatia com os estudantes sobre mudança climática, religião, política e questões de gênero. Era defensor da ampliação do porte de armas e se posicionava contra o aborto e pautas relacionadas à ideologia de gênero.
Após a confirmação da morte, Trump se manifestou em seu perfil oficial no Truth Social, lamentando o ataque e determinando que todas as bandeiras norte-americana fosse hasteadas a meio mastro até domingo (14). Segundo o republicano, “ninguém entendeu ou conquistou o coração da juventude estadunidense melhor que Charlie [Kirk]”.
Nesta quinta-feira (10), o FBI divulgou imagens de um rapaz usando boné, óculos escuros e blusa preta que está sendo considerado uma “pessoa de interesse”, ou seja, ainda não é considerado como suspeito, mas alguém que pode ter algum envolvimento com o caso. As autoridades também estão oferecendo U$ 100 mil (aproximadamente R$ 540 mil) por informações sobre o crime.