Deputada propõe projeto para reforço policial em hospitais após série de invasões no Rio Foto: © Frame Hospital municial Pedro II

Deputada propõe projeto para reforço policial em hospitais após série de invasões no Rio

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Antes a ideia era da parlamentar Rejane que repassou a pauta para a deputada estadual Lilian Behring (PCdoB)

Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro viveu situações que chamaram bastante atenção, com criminosos invadindo hospitais para executar inimigos no mundo do crime. As unidades de saúde enfrentam momentos de instabilidade, afetando pacientes e acompanhantes que precisam de atendimento médico. A Upa de Costa Barros, na zona norte do município, está fechada devido à ousadia de bandidos após uma invasão. Previsão de reabertura no dia 27 de outubro.

Diante disso, a deputada federal Rejane (PCdoB) voltou a defender que todas as unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro tenham rondas policiais constantes, para impedir a atuação de criminosos.

“As pessoas não podem viver com medo nos postos e hospitais. Com a ronda policial na saúde, o Estado estará presente, garantindo que o SUS seja um espaço de paz, cuidado e respeito. É hora de proteger quem salva vidas”, disse a parlamentar.

Em Brasília, Rejane repassou a pauta para a deputada estadual Lilian Behring (PCdoB), que retomou o projeto na Alerj. Nos últimos meses, a Câmara do Rio de Janeiro vem debatendo inúmeros problemas de segurança pública, entre eles a CPI das câmeras e a chamada “gratificação faroeste”.

VEJA: Invasão de milicianos a hospital expõe disputa política e na segurança do Rio de Janeiro

Invasão ao Pedro II

Contudo, uma das invasões que mais chamou atenção foi a do Hospital Pedro II, em setembro. O alvo era Lucas Fernandes de Souza, de 31 anos, que havia dado entrada na unidade após ser atingido por cinco tiros. Apesar dos ferimentos, ele não corria risco de morte. Milicianos invadiram o hospital em busca dele, mas não o encontraram e deixaram o local logo em seguida. Já o caso de Costa Barros, dois pacientes foram agredidos e levados pelos traficantes, mas segundo informações foram soltos na sequência.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em 2025 as unidades médicas já foram afetadas mais de 500 vezes devido a episódios de medo e invasões de criminosos. Portanto, a situação gerou atrito entre Soranz e o secretário de Segurança do governo Cláudio Castro, Victor Santos. Os dois trocaram farpas na internet e fizeram diversas acusações públicas.

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