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Na megaoperação da última terça-feira (28) foram foram apreendidos 93 fuzis, de um total de 120 armas retiradas de circulação pela polícia
A megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão completou uma semana, e seus efeitos, números e dúvidas seguem na cabeça dos cariocas, da polícia e das autoridades em geral. O governador Cláudio Castro e o Governo do Rio afirmam que “entre 800 e mil fuzis estão nas mãos dos traficantes das regiões onde ocorreram os conflitos” que deixaram 121 mortos e um rastro de insegurança pela zona norte carioca.
Ao todo, a operação resultou na apreensão de cerca de 93 fuzis, de um total de 120 armas retiradas de circulação pela polícia. No primeiro encontro do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado, o governo definiu como prioridade uma articulação nacional para impedir a entrada de fuzis no estado — tema recorrente entre especialistas em segurança pública e moradores de comunidades, já que essas armas não entram pelos locais dos conflitos.
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O Governo do Rio alega que o Comando Vermelho utiliza “equipamentos semelhantes aos usados em guerras” e afirma que a facção segue em expansão por todo o estado, principalmente na região Sudoeste. Todos os secretários de Castro classificam os envolvidos como narcotraficantes e repetem isso em entrevistas e posicionamentos. Segundo eles, tratam-se de “narcoterroristas com armamento e treinamento de guerrilha”, que usam “armas de longo alcance e alto poder de destruição, como fuzis ponto 30 e ponto 50, drones equipados com artefatos explosivos, minas terrestres e granadas”.
Há quase uma semana, a Polícia Civil divulgou um novo número de armas apreendidas. As autoridades contabilizavam 118 armas, mas uma recontagem incluiu dois fuzis apresentados em outras delegacias e elevou o total para 93. As equipes também apreenderam 26 pistolas, um revólver, explosivos, munições, drogas e equipamentos militares.
Entre os 93 fuzis, alguns são considerados “fantasmas” pela polícia. São imitações de armamentos originais produzidas clandestinamente.
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