Presidente cumpriu agenda no Pará com intenção de entregar obras relacionadas à COP 30, marcada para novembro
Nesta sexta-feira (03), o presidente Lula (PT) relatou que enfrentou um problema com uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) durante viagem ao Pará. Segundo informações, ele voltava de uma visita à Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, quando o incidente ocorreu.
Na semana, Lula esteve no Pará para inaugurar obras relacionadas à COP 30, marcada para novembro, em Belém.
“Ontem eu fui na matriz, fui agradecer à Nossa Senhora de Nazaré, porque aconteceu um outro problema comigo no avião”, contou o presidente em entrevista à TV Liberal.
De acordo com relatos, a falha aconteceu ainda em solo, antes da decolagem. Lula embarcaria em um avião modelo Casa C-105 da FAB para uma agenda em Breves, no arquipélago do Marajó. Apesar do contratempo, cumpriu toda a agenda. O C-105 é um avião bimotor fabricado pela Airbus, com capacidade para até 64 pessoas. É usado como aeronave de apoio e não faz parte da frota presidencial.
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“Eu fui pegar o avião para a ilha do Marajó e teve um problema no motor, um avião Casa da Força Aérea Brasileira (FAB). Eu só tinha que agradecer a Deus porque poderia ter acontecido no ar. Mas foi em terra, tivemos que descer do avião com medo que pegasse fogo”, relatou Lula.
Após o incidente, ele seguiu viagem em um modelo C-97 Brasília: “E aí nós fomos numa Brasília, num avião Brasília. Eu fui de noite agradecer à Nossa Senhora”, disse o petista.
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) informou que Lula trocou de aeronave por protocolo de segurança.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou trocar de aeronave antes de decolar de Belém (PA) com destino a Breves, no Arquipélago do Marajó, na manhã de quinta-feira, 2 de outubro. Inicialmente, o trajeto seria feito em um C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira (FAB), que não integra a frota presidencial, mas foi escolhido por ser adequado às condições da pista no município de destino. O avião é usado com frequência para transporte de tropas e cargas, além do deslocamento do presidente quando é necessário pousar em pistas curtas.
Ainda em solo, durante os procedimentos de acionamento dos motores, foi identificado um problema técnico-operacional na aeronave. Por precaução e seguindo protocolos de segurança, a FAB optou por utilizar uma aeronave reserva (sempre disponível nas missões presidenciais). O modelo utilizado foi um C-97 Brasília.
O voo ocorreu normalmente e o presidente cumpriu toda a agenda em Breves com segurança e sem alterações no roteiro.”